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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Taxa de juros média do cheque especial ultrapassa 9%, diz Procon-SP

SÃO PAULO - As taxas de juros ao consumidor subiram novamente em julho, constatou o Procon-SP. Com a terceira alta consecutiva, a taxa média cobrada por bancos para o cheque especial, por exemplo, chega a 9,06% ao mês, após acréscimo de 0,16 ponto percentual em julho.




Três instituições financeiras elevaram a taxa de juros para essa modalidade: Banco do Brasil (de 7,69% para 7,75%); Bradesco (de 8,30% para 8,36%); e Itaú Unibanco (de 8,59% para 8,65%).



No caso do empréstimo pessoal, a taxa média dos bancos pesquisados está em 5,42% ao mês, com acréscimo de 0,14 ponto percentual. Três instituições foram responsáveis pelo aumento: Banco do Brasil (de 4,68% para 5,28%); Bradesco (de 5,40% para 5,46%); e HSBC (de 4,83% para 4,87%).



O Procon-SP considera que o processo de elevação da taxa básica de juros já mostra reflexos no custo do crédito para o consumidor final. O Comitê de Política Monetária (Copom) iniciou sua trajetória de aperto monetário em abril, reiterada na reunião de junho.



Hoje, os conselheiros do Banco Central (BC) se encontram novamente para deliberar sobre a Selic, que está atualmente em 10,25% ao ano. As apostas dos economistas ouvidos pelo Valor divergem entre a continuidade de alta a passos de 0,75 ponto porcentual, e uma elevação mais branda, de 0,50 ponto.



De acordo com dados do BC, o cheque especial tem perdido adeptos. Mas para o Procon-SP, isso é motivo de alerta, pois os clientes têm migrado para uma opção ainda mais cara, o cartão de crédito. "Se a tomada de crédito for realmente inadiável, o recomendável é procurar informações sobre as alternativas mais baratas como, por exemplo, o empréstimo pessoal, na modalidade crédito consignado", recomenda a instituição.



A pesquisa do Procon-SP foi realizada em 5 de julho, e levou em conta as taxas praticadas por Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú Unibanco, Real, Safra e Santander para um contrato de 12 meses. Os dados coletados referem-se a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais.



Fonte: Valor Econômico

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