A Entidade...

Minha foto
A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Redes sociais mudam a dinâmica da busca de empregos




O paulista Marcus Aurélio Kouyomdjian trabalhava em uma concessionária de veículos quando seu perfil profissional, postado na rede social LinkedIn, chamou a atenção de uma grande loja de produtos veterinários.

Ele não estava procurando emprego na época, "mas quando veio o convite para o processo seletivo, pensei: Vou ver o que acontece", conta à BBC Brasil.

Marcus Aurélio acabou aceitando o novo emprego. E recomendou a seu filho mais velho, Pedro, que também levasse seu currículo às redes sociais. Pedro, um engenheiro de 25 anos, tampouco pensava em mudar de emprego, mas recebeu uma proposta interessante e acabou aceitando uma vaga como coordenador de obras.

As redes sociais estão trazendo mudanças às dinâmicas de busca de empregos, tanto para profissionais como os Kouyomdjian quanto para empregadoras, apontam especialistas ouvidos pela BBC Brasil.

Para começar, o contato entre Marcus Aurélio e Pedro e as empresas que os contrataram só ocorreu graças às redes sociais. Nos EUA, esse fenômeno foi batizado de "procurar emprego passivamente" ("passive job seeking") - ou seja, alguém que não estava ativamente atrás de um novo trabalho pode acabar aceitando uma oferta atraente que tenha a ver com seu perfil e seus interesses.

"As redes sociais quebraram paradigmas (no processo) de contratações", diz à BBC Brasil Milton Beck, diretor de soluções de talento da rede social profissional LinkedIn, que tem 13 milhões de usuários no Brasil e 238 milhões no mundo. A rede usa algoritmos para cruzar pré-requisitos de vagas disponíveis como perfil dos profissionais cadastrados, de acordo com sua experiência e características postadas online.

Segundo Beck, 70% dos usuários não estão no LinkedIn em busca de empregos, mas sim para manter-se visíveis, fazer contatos e participar de grupos de interesse.

"Eles já estão empregados, mas se surgir uma oportunidade de crescimento profissional, estão abertos a conversas. Antes das redes sociais, essas pessoas não estavam acessíveis em grande escala para as empresas que buscam contratá-los."

Rapidez e padronização

Outra mudança, diz Marcelo Miguel Raffaelli Filho, diretor da consultoria Great Place to Work, é que "a informação de vagas disponíveis e de candidatos interessados fica mais rápida": torna-se possível filtrar candidatos por formação acadêmica ou cidade onde mora, por exemplo.

"A padronização dos currículos também facilita a comparação dos candidatos; e temos mais qualidade e quantidade de informações disponíveis sobre eles, como cursos, conquistas profissionais e habilidades que muitas vezes não estão no CV impresso. É uma via de mão dupla: o candidato passa a ter (acesso) a mais conteúdo sobre as empresas", agrega Raffaelli.

E não é só no LinkedIn. Algumas empresas e recrutadoras buscam informações dos candidatos em outras redes, como Facebook, Google+ e Twitter, ou criam páginas de carreiras no Facebook como um ponto de contato com potenciais novos funcionários.

Um levantamento de abril do grupo Society for Human Resource Management, nos EUA, mostrou que 77% das empresas pesquisadas relataram usar cada vez mais as redes sociais para recrutar funcionários.

Dicas

Como, então, aproveitar o potencial da rede para melhorar sua exposição e seus contatos profissionais? Veja o que sugerem especialistas consultados pela BBC Brasil:

Manter o perfil atualizado e com o máximo de informações relevantes. "É bom ser detalhado - isso ajuda headhunters a identificar bons candidatos em potencial", diz Giuliana Tranquilini Hadade, da empresa de recrutamento GNext.

No caso do LinkedIn, "quanto mais detalhado o perfil, melhor será entendido pelos algoritmos, que poderão fazer o melhor cruzamento entre o perfil e as vagas adequadas", diz Beck. "E o perfil não é apenas um currículo: permite detalhar resultados obtidos em trabalhos anteriores, anexar vídeos, apresentações ou palestras feitos pelo profissional e mesmo grupos de interesse e causas que ele defende."

Beck também sugere ilustrar o perfil com uma foto - de ar profissional, é claro. "A foto torna as pessoas mais tangíveis, o que aumenta sua possibilidade de se conectar com outras."

Limite seus contatos a quem te interessa. Para Beck, não adianta usar redes profissionais para seguir um grande número de pessoas e empresas indiscriminadamente. "Siga empresas e grupos que te interessam e pessoas que você conhece. Caso contrário, vai se desviar (de seus objetivos)", diz.

Segundo Raffaelli, da Great Place to Work, isso significa também se relacionar com empresas que você admira e com as quais se identifica - essa aproximação pode, em algum momento, se converter em oportunidades profissionais.

Prepare-se para a entrevista. Para Hadade, as redes sociais não substituem o contato cara a cara. "A rede social é um filtro inicial. Mas a entrevista permite conhecer o candidato e seus valores", diz ela.

Bom senso, sempre. Muitas empresas de RH dizem que se limitam às redes sociais profissionais e ficam longe de redes de caráter mais pessoal, como o Facebook, quando o assunto é avaliar seus candidatos. "Respeitamos a privacidade dos candidatos", diz Raffaelli, da Great Place to Work. Outras usam Facebook e Twitter para conhecer melhor as pessoas que querem recrutar.

Seja como for, é importante lembrar que o que postamos online pode ser acessado por empregadores em potencial, diz Hadade. "Hoje, o que colocamos na internet é como uma tatuagem, que nos acompanha pela vida. É bom ser verdadeiro e transparente, mas também ter bom senso quanto a o que pode te prejudicar profissionalmente."

Fonte: UOL Notícias

 


Entenda como é feito o cálculo do PIB




O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante certo período. Isso inclui do pãozinho até o apartamento de luxo.

O índice só considera os bens e serviços finais, de modo a não calcular a mesma coisa duas vezes. A matéria-prima usada na fabricação não é levada em conta. No caso de um pão, a farinha de trigo usada não entra na contabilidade.

Um carro de 2012, por exemplo, não é computado no PIB de 2013, pois o valor do bem já foi incluído no cálculo daquele outro ano.

O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB é o consumo da população. Quanto mais as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Se o consumo é menor, o PIB cai.

O consumo depende dos salários e dos juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos juros nas prestações, o consumo é maior e o PIB cresce. Com salário baixo e juro alto, o gasto pessoal cai e o PIB também. Por isso os juros atrapalham o crescimento do país.

Os investimentos das empresas também influenciam no PIB. Se as empresas crescem, compram máquinas, expandem atividades, contratam trabalhadores, elas movimentam a economia. Os juros altos também atrapalham aqui: os empresários não gastam tanto se tiverem de pagar muito pelos empréstimos para investir.

Os gastos do governo são outro fator que impulsiona o PIB. Quando faz obras, como a construção de uma estrada, são contratados operários e é gasto material de construção, o que ele eleva a produção geral da economia.

As exportações também fazem o PIB crescer, pois mais dinheiro entra no país e é gasto em investimentos e consumo.

Fonte: InfoMoney


Economia brasileira cresce 1,5% no segundo trimestre




A economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre do ano em comparação com o primeiro e 3,3% em relação ao mesmo período de 2012, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os números demonstram uma recuperação frente ao primeiro trimestre, quando a produção do país cresceu apenas 0,6% em relação aos três meses anteriores e 1,9% ante o primeiro trimestre de 2012.

Fonte: UOL Notícias


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Confiança do consumidor tem ligeira melhora em agosto, diz CNI




O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) subiu 0,3% entre julho e agosto, atingindo 110,3 pontos neste mês ante 110 pontos no mês anterior, informou nesta quinta-feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Apesar de leve a entidade diz que o consumidor "mostra-se pouco confiante". Na comparação com agosto do ano passado, houve queda de 2,7%.

Há três meses, o indicador oscila em torno de 110 pontos.

O indicador é calculado a partir de seis componentes de expectativa: inflação, emprego, situação financeira, endividamento, renda pessoal e compra de produtos de alto valor. Entre eles, quatro tiveram queda em relação a julho. Os outros dois apresentaram alta na mesma comparação.

O índice relacionado ao endividamento ultrapassou o da inflação e se tornou a maior preocupação do consumidor ao cair 2,6%, de 105,8 pontos para 103,1 pontos. Esse indicador se refere aos três meses anteriores.

Para o gerente executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, "a confiança baixa e o aumento do endividamento indicam que o consumidor será mais cauteloso" no futuro.

Embora o cenário ainda seja de baixa confiança, houve uma melhora com relação a expectativa de inflação. Na comparação de agosto com julho esse indicador cresceu 7,2%, resultado que demonstra uma menor preocupação com a evolução dos preços nos próximos seis meses. No entanto, a avaliação em 12 meses mostra queda de 3,7% e, dessa maneira, mantém o sinal de alerta para a trajetória futura da inflação.

Em terceiro lugar vem a preocupação com a renda pessoal também nos próximos seis meses, que caiu 3,3% chegando a 108,4 pontos em agosto ante 112,1 pontos em julho.

Já o indicador que mede a situação financeira nos últimos três meses aparece em quarto lugar nas preocupações do consumidor em agosto, chegando a 109 pontos em agosto ante 109,8 pontos em julho, uma queda de 0,7%.

A expectativa em relação a aquisição de bens de maior valor caiu 0,3%, chegando a 113,8 pontos neste mês. Esse indicador apontava 114,1 pontos em julho.

Por fim, a menor preocupação do consumidor é com o desemprego. O indicador subiu 5,4% saindo de 115,9 pontos em julho para 122,2 pontos em agosto.

O Inec é elaborado pela CNI em parceria com o Ibope e ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 11 e 14 de julho.

Fonte: Valor ONLINE

 

 


Governo prevê salário mínimo em R$ 722,90 para 2014




O salário mínimo previsto pelo governo para 2014 é de R$ 722,90. O valor, divulgado nesta quinta-feira (29) pela ministra Miriam Belchior (Planejamento), consta no o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2014, que prevê as receitas e despesas do governo federal no ano que vem.

Caso esse número se confirme, haverá um aumento de 6,6% sobre o salário mínimo deste ano, que é de R$ 678. O valor, porém, ainda pode mudar.

A regra atual aplicada pelo governo estabelece que o salário mínimo deve ser reajustado pela soma do crescimento da economia de dois anos antes mais a inflação do ano anterior, medida pelo INPC, um dos índices de preços do IBGE. Como a inflação de 2013 só será conhecida em janeiro do próximo ano, o governo usa projeções de inflação para fazer o cálculo.

Apesar da inflação continuar alta neste ano, o reajuste do salário mínimo em 2014 será menor que o de anos anteriores porque o crescimento de 2011 foi baixo, de apenas 0,9%.

O restante do conteúdo do projeto de lei orçamentária será divulgado em breve pelos ministros Miriam Belchior (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda).

Fonte: Folha.com


Economia brasileira deve crescer 4% em 2014, prevê governo




O governo prevê que o crescimento da economia no ano que vem será de 4%. A projeção, que serve de base para o governo prever quanto será sua receita em 2014, é mais otimista que a do mercado, que espera uma expansão do PIB (Produto Interno Bruto) de apenas 2,4%, segundo levantamento semanal do Banco Central.

Para este ano, o ministro Guido Mantega (Fazenda) reviu na semana passada sua projeção de crescimento de 3% para 2,5%. Assim, o número ficou mais próximo da projeção mediana do mercado, que hoje está em 2,2%, após sucessivas reduções.

Com a expectativa de uma aceleração do crescimento no ano que vem, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2014 prevê receita primária de R$ 958,5 bilhões em 2014, o que significa 10% de alta sobre a receita esperada para 2013 (R$ 872 bilhões). A expectativa é que as despesas primárias cresçam ainda mais, 12,6%, de R$ 578,7 bilhões para R$ 656,5 bilhões. Os números excluem os dados da previdência, cujo deficit deve ser reduzido de R$ 36,2 bilhões para R$ 31,2 bilhões, segundo as projeções da PLOA e o a revisão mais recente do orçamento de 2013, divulgada em julho.

Para o ano que vem, a meta de economia do setor público para pagamento de juros (superavit primário) é de R$ 167,4 bilhões, o que equivaleria a 3,2% do PIB. No entanto, o projeto de lei prevê a possibilidade de abater R$ 58 bilhões dessa meta, o que levaria essa economia para 2,1% do PIB.

A meta deste ano do governo já foi reduzida de 3,1% do PIB para 2,3% do PIB. O mercado, porém, é cético e prevê superavit primário de 1,7% do PIB neste ano de 1,4% do PIB em 2014.

Fonte: Folha.com


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Crescimento de vídeos on-line obriga indústria da TV a se adaptar




Depois de revolucionar a imprensa, a internet provoca impacto na televisão, forçando esta indústria a se adaptar ao crescimento dos 'tablets' e dos vídeos on-line para manter a audiência e os anunciantes.

"A brecha entre o que os consumidores querem e a forma como a indústria (da TV) o proporciona cresceu tanto que a indústria agora tem que começar a tomar medidas", disse à AFP Jim Nail, analista da Forrester Research.

Viacom, Time Warner, Disney, 21 Century Fox, CBS: os resultados do segundo trimestre dos principais grupos de comunicação dos Estados Unidos confirmaram que os canais a cabo continuam sendo suas principais fontes de renda.

No entanto, pela primeira vez este ano, os adultos americanos passarão mais tempo na internet do que vendo televisão, quase cinco horas por dia em média, contra quatro horas e meia, respectivamente, previu a empresa especializada eMarketer em um estudo publicado este mês.

Os dois meios de comunicação às vezes são usados juntos e o vídeo representa apenas uma parte do conteúdo consumido na web, acrescenta o estudo.

No entanto, um grupo como o Netflix, que oferece filmes e séries em catálogo na internet, em streaming sem download, se consolida cada vez mais. A fórmula é muito popular entre as crianças, amantes dos desenhos animados nos 'tablets', e pelos fãs de séries de TV, que podem assistir aos episódios em sequência.

O gigante da internet Google acaba de lançar um adaptador, o Chromecast, para transferir a uma emissora conteúdos de vídeo em streaming. E segundo boatos recorrentes, os grupos Apple e Intel preparam serviços de televisão on-line.

"A TV sempre será vista de forma linear, ao vivo, para a final do (campeonato de futebol americano) Superbowl ou acontecimentos da atualidade, mas o vídeo de entretenimento (filmes, séries) evoluirá para um modelo por demanda", avaliou Nail.


Fonte: UOL Notícias


Brasil pode economizar R$ 1,1 tri até 2050 com energias renováveis, diz Greenpeace




O Brasil pode ter três vezes mais fontes renováveis em energia elétrica, e 47% mais em matrizes energéticas como um todo, se modificar sua política de investimentos em energia até 2050. Os dados estão em relatório do Greenpeace, ONG que defende causas ambientais.

Com o atual planejamento do governo, o Brasil chegará em 2050 com 54,4% da energia consumida sendo produzida em hidrelétricas, 23% via gás natural, 7,6% com sistema eólico e 4,3% via biomassa. Já no cenário sugerido pela ONG, o país pode chegar a 2050 com 39,6% da energia produzida por hidrelétricas, 21,1% com sistema eólico, 13,4% com energia solar, 7,2% via biomassa e apenas 6,5% via gás natural.

Nesse cenário, fontes como o carvão e óleo combustível deixariam de ser utilizadas.

Nas contas do Greenpeace, a mudança de matriz, com maior participação da energia eólica e solar, elevaria os investimentos em R$ 690 bilhões, mas economizaria R$ 1,1 trilhão em gastos com combustível para abastecer as termelétricas, sobretudo, nesse período.

GOVERNO

Ricardo Baitelo, coordenador de clima e energia da Greenpeace Brasil, vai apresentar o relatório nos próximos dias ao Ministério de Minas e Energia e à EPE (Empresa de Pesquisa Energética). Segundo ele, o governo ainda não tem dimensão do cenário de demanda energética até 2050. Seu planejamento para em 2030.

O governo prepara um pacote de leilões de concessões energéticas para os próximos anos. Biomassa, eólicas e pequenas centrais hidrelétricas, todas vislumbradas pelo Greenpeace como alternativas, estão inclusas.

A ONG também está em contato com associações que reúnem empresas de energia eólica, como a Abeólica, e de painéis solares, para pleitear mais espaço nas concessões.

Segundo a EPE, até 2020, o Brasil terá 1.400 megawatts (MW) instalados de energia solar. A expectativa do Greenpeace é de 2.800 MW.

"O governo quer trazer mais térmicas para a matriz. Mas isso é a solução para quem não fez a lição de casa", afirma Baitelo.

Com reservatórios abaixo do esperado no ano passado, o governo aumentou o uso da matriz termelétrica, com o intuito de evitar um desabastecimento. Para baixar o custo, o governo quer oficializar essa matriz através dos leilões.

O principal argumento da ONG para defender esse tipo de matriz é que, apesar de exigir investimento maiores, se iniciados agora, em 2030 sua produção será mais barata do que se for mantido o modelo atual, baseado em hidrelétricas e com complementação das termelétricas.

PEQUENAS HIDRELÉTRICAS E BIOMASSA

A ONG se opõe a obras como Belo Monte, grandes usinas hidrelétricas que apenas nos períodos de cheia atingem seu pico de produção de energia. Mas apoia as pequenas centrais, que reduzem os danos ao entorno. Outra fonte benéfica ao meio ambiente é a biomassa.

A EPE afirmou que vai abrir espaço para esse tipo de energia nos próximos leilões, mas Baitelo afirma que as condições não são tão vantajosas quanto as de outras matrizes. "São duas indústrias que estão se sucateando, e que estavam em um bom nível de desenvolvimento há quatro anos", afirma ele.

Segundo Baitelo, falta a elas as mesmas isenções de impostos concedidas ao setor de energia eólica.

Fonte: Folha.com


Percentual de famílias endividadas cai em agosto, aponta CNC

A fatia de famílias endividadas caiu na passagem de julho para agosto, informou nesta terça-feira a Pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Nessa base de comparação, o percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro recuou de 65,2% para 63,1%. Em relação a agosto do ano passado, houve alta de pouco mais de 3 pontos percentuais, já que o indicador se encontrava aos 59,8%.

Para as famílias que ganham até dez salários mínimos, o percentual com dívidas alcançou 64,8% em agosto de 2013, ante 66,4% no mês anterior, e 61,1% em agosto de 2012. Para aquelas com renda acima de dez salários mínimos, o percentual de endividados passou de 58,9%, em julho, para 54,7% em agosto. Em agosto de 2012, eram 53,6%.

As dívidas ou contas em atraso passaram de 22,4% em julho para 21,8% em agosto. Apesar da queda, esse percentual está acima do observado em agosto de 2012, quando era de 21,3%.

O grupo de famílias que não terão condições de pagar as dívidas caiu tanto na comparação mensal quanto na interanual. Em julho, 7,4% das famílias estavam nessa condição, recuando para 7% em agosto. De acordo com a CNC, em agosto de 2012, o indicador estava em 7,1%.
Fonte: Valor ONLINE

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

STJ decidirá nesta semana sobre cobranças de tarifas de financiamento




O Superior Tribunal de Justiça julgará nesta semana o processo referente à TAC (Tarifa de Abertura de Crédito) e à TEC (Tarifa de Emissão de Carnês) que são cobradas dos consumidores quando eles fazem um financiamento e pagam por meio de boleto bancário.

Desde maio, a ministra do STJ Isabel Gallotti determinou a suspensão do trâmite de todos as ações relacionadas ao assunto em qualquer instância, fase e juízo, até que ocorresse o julgamento, que está agendado para quarta-feira (28).

A Fundação Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) participará do julgamento para que a decisão seja favorável ao consumidor. Segundo o órgão, mais de 285 mil ações em todo o País, que envolvem um valor estimado de cerca de R$ 533 milhões, aguardam a definição sobre a legalidade da cobrança dessas tarifas.

Manifestações
O Idec e o Procon-SP pedem para que os consumidores enviem suas manifestações ao STJ para que decida pela ilegalidade destas tarifas. "Esta é a última chance para nos mobilizarmos contra a abusividade dessa cobrança, já que o próprio Banco Central se posicionou no processo contrário a cobrança da TAC e da TEC, que são consideradas ilegais desde abril de 2008", afirma a advogada do Idec Mariana Alves Tornero.


Levantamentos realizados pelo Procon-SP, a partir das reclamações apresentadas pelos consumidores e informações disponíveis nos sites das financeiras, revelam que a TAC varia entre R$ 700 e 5 mil, para as transações que envolvem a aquisição de bens, especialmente veículos.

O Procon explica que a tarifa de cadastro ou de abertura de crédito, está incorporada ao modelo de negócio dos bancos, sendo hoje obrigatória para viabilizar os financiamentos. No entanto, a cobrança não é referente a um serviço prestado ao consumidor, mas à instituição bancária, para que ela tenha assegurada decisão do empréstimo.

"Esse é um custo inerente à concessão do crédito. O consumidor já arca com altos juros e não pode estar em desvantagem excessiva, finaliza Tornero.

Fonte: InfoMoney


Mercado projeta inflação e juros mais altos em 2013




Analistas do mercado financeiro revisaram para cima suas estimativas para o dólar, para a inflação e, por consequência, as apostas para a taxa básica de juros brasileira. Ao mesmo tempo, as projeções para a atividade econômica voltaram a cair.

O Boletim Focus, do Banco Central (BC), que compila estimativas de cerca de cem instituições, mostra que, na esteira da alta da moeda americana nos últimos dias, a mediana das estimativas para o dólar ao fim de 2013 saiu de R$ 2,30 para R$ 2,32.

Consta do relatório que a mediana para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2013 saiu de 5,74% para 5,80%. Para 2014, passou de 5,80% para 5,84% de avanço. Em 12 meses, a previsão saiu de 5,97% para 6,08% de aumento. Na contramão, a projeção para a alta do IPCA em agosto foi de 0,29% para 0,26%.

Inflação mais salgada pode induzir os juros para cima - depois de ficar estável por sete semanas, a aposta para a taxa Selic ao fim deste ano foi ampliada de 9,25% para 9,50%. Os analistas veem o juro nesse patamar até o fim de 2014.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) informa sua decisão sobre Selic, que atualmente está em 8,50% ao ano. Espera-se aumento de 0,50 ponto percentual.

Enquanto veem inflação e juros maiores, os analistas estimam uma economia menos ativa. A mediana das projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi alterada de 2,21% para 2,20% em 2013 e de 2,50% para 2,40% em 2014.

Quanto à produção industrial, a expectativa é de um avanço de 2,11% neste ano, em vez de 2,09%, e de 2,90% em 2014, no lugar de 3%.

Top 5

Os analistas top 5 - aqueles que mais acertam as previsões - estimam agora IPCA de 5,57% em 2013, ante 5,47% na semana anterior. A estimativa para 2014 seguiu em 5,80%. Para a Selic, a aposta para este ano continuou em 9,75%, mas para 2014 saiu de 9,75% para 10,0%.

Fonte: Valor ONLINE

 


Inadimplência das empresas cresce 2,9% em julho, diz Serasa Experian




A inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 2,9% em julho, ante junho, de acordo com levantamento da Serasa Experian.

Na comparação com o mesmo período em 2012, houve aumento de 4,6%. No acumulado do ano, a elevação é de 1,8%.

A situação das empresas contrasta com a dos consumidores, que caiu 3,5% no mesmo mês de julho, de acordo com a Serasa. O aumento da inadimplência das empresas reflete a baixa atividade econômica, a valorização do dólar, que aumenta o endividamento das empresas comprometidas nessa divisa, e o aumento dos juros, avalia a Serasa.

Nos primeiros sete meses do ano, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram valor médio de R$ 812,24, aumento de 4,7% ante igual período de 2012.

As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram nos sete primeiros meses de 2012 valor médio de R$ 5.074,30, queda de 4,0%. Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado de janeiro a julho foi de R$ 2.042,98, com elevação de 5,3% sobre igual acumulado de 2012.

Por fim, os cheques sem fundos tiveram, nos sete primeiros meses de 2012, valor médio de R$ 2.492,12, representando um aumento de 13,2% quando comparado com o primeiro semestre do ano anterior.

Fonte: Folha.com


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Confiança do consumidor se recupera e cresce 4,4% em agosto




Depois de apresentar duas quedas consecutivas, a confiança do consumidor apresentou alta de 4,4% em agosto, na comparação com julho, atingindo 113,1 pontos no oitavo mês do ano.

De acordo com os dados do ICC (Índice de Confiança do Consumidor), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e divulgado nesta sexta-feira (23), a percepção do consumidor em relação ao momento presente foi o que mais impactou o índice no mês.

Componentes
O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a economia atual avançou 17,4%. Entre julho e agosto, a proporção de pessoas avaliando a situação atual da economia como boa subiu de 14,9% para 17,4%, enquanto a dos que a julgam ruim caiu de 47,1% para 37,8%. Neste sentido, o ISA (Índice de Situação Atual) teve avanço de 7,3%, saindo de 109,2 para 117,2 no período.


Já as expectativas em relação à situação econômica geral nos seis meses seguintes avançaram 7,5% no oitavo mês do ano, com a proporção de consumidores que projetam melhora passando de 27,9% para 29,8%; e a dos que preveem piora diminuindo de 24,5% para 18,6%. Neste caso, o IE (Índice de Expectativa) variou 3,5%, de 106,7 para 110,4 pontos.

Sobre a pesquisa
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada com base em uma amostra em mais de 2 mil domicílios, em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para este mês foi feita entre os dias 01 e 20 de agosto.


Fonte: InfoMoney

 

 


Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 9,018 bilhões em julho




O déficit brasileiro em transações correntes com o exterior ficou em US$ 9,018 bilhões em julho, acima dos US$ 4,9 bilhões projetados pelo Banco Central (BC) para o mês. O déficit foi puxado sobretudo pelo resultado negativo na balança comercial.

Houve avanço em relação ao mês anterior (US$ 3,953 bilhões) e ante julho de 2012 (US$ 3,746 bilhões).

Os números foram anunciados nesta sexta-feira pelo Departamento Econômico do Banco Central (Depec/BC) e correspondem à diferença entre despesas e receitas internacionais do país com comércio, serviços, transferências de renda e transferências unilaterais.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano o déficit é de US$ 52,472 bilhões. Medido em 12 meses, o rombo nas transações correntes externas subiu fortemente de junho para julho deste ano, de US$ 72,441 bilhões para US$ 77,713 bilhões, saindo de 3,17% para 3,39% do Produto Interno Bruto estimado pelo BC para os respectivos períodos.

O Investimento Estrangeiro Direto (IED), embora expressivo, não foi suficiente para financiar integralmente as despesas líquidas do país com transações correntes, nem em 12 meses até julho, nem nos sete primeiros meses de 2013. Nesses períodos, o fluxo desse tipo de capital, considerado o de melhor qualidade, somou US$ 62,343 bilhões e US$ 35,239 bilhões, respectivamente.

Fonte: Valor ONLINE


Brasileiros gastam US$ 2,214 bilhões nas viagens ao exterior em julho




Os turistas brasileiros aumentaram os gastos no exterior na passagem de junho para julho. Os desembolsos dos brasileiros lá fora somaram US$ 2,214 bilhões no mês, ante US$ 1,928 bilhão em junho. Em julho, o dólar subiu 2,24%. O resultado do mês ficou próximo do recorde histórico de US$ 2,293 bilhões registrado em janeiro de 2013. Em julho do ano passado o gasto foi de US$ 2,010 bilhões.

No acumulado de 2013 até julho, os brasileiros gastaram no exterior US$ 14,542 bilhões, o maior valor já registrado. No mesmo período do ano passado, esses gastos alcançaram US$ 12,712 bilhões.

Já os turistas estrangeiros deixaram no Brasil em junho US$ 539 milhões, soma inferior ao que gastaram no mesmo período do ano passado (US$ 546 milhões).

A diferença entre o dispêndio dos turistas brasileiros no exterior e o dos estrangeiros no Brasil é uma saída líquida de US$ 1,674 bilhão em julho, ante US$ 1,464 bilhão em igual período de 2012. No ano, o resultado líquido é negativo em US$ 10,523 bilhões.

Para o acumulado deste ano, a autoridade monetária espera uma saída de US$ 16,7 bilhões por esse canal (dado revisado de US$ 16,3 bilhões). Em 2012, a conta viagens ficou negativa em US$ 15,588 bilhões.

Fonte: Valor ONLINE


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Receita vai fechar cerco a sites estrangeiros




As companhias estrangeiras de internet que operam no Brasil terão de pagar mais imposto. A pedido do governo, as agências reguladoras Anatel (telecomunicações) e Ancine (cinema) terão quatro meses para desenvolver um modelo de tributação e notificar empresas como Google, Facebook, Apple e Netflix.

Segundo a Folha apurou com integrantes da área econômica, a expectativa é que a mudança na tributação comece no início de 2014.

O ministro Paulo Bernardo (Comunicações), que já havia defendido isonomia tributária desse tipo de atividade em relação às empresas de TV por assinatura, encomendou às agências um modelo de tributação. O formato será então remetido à Receita Federal, encarregada da cobrança.

Para implantar a mudança, não é necessária nova lei, basta instruir os órgãos federais e notificar as empresas.

Ele argumenta que empresas como Google, Facebook, Apple e Netflix vendem serviços e publicidade no país, mas fazem parte da cobrança no exterior, deixando de recolher tributos.

Segundo o ministro, 25% do preço de um pacote de TV por assinatura, por exemplo, corresponde a impostos.

"Olhando isoladamente, o modelo de negócios é uma belezura. Mas quem está aqui instalado pergunta: por que eu pago imposto e ele não?", questionou Bernardo.

"Suponha dois supermercados na esquina, um paga imposto e o outro não. Esse que paga vai quebrar. O desequilíbrio é brutal. As atividades são semelhantes e têm de ser tratadas igualmente."

Bernardo evitou fazer estimativas sobre o aumento da arrecadação com a medida antes de as agências definirem como será o recolhimento e quais impostos incidirão. Também não quis dar prazo para o início da cobrança.

A maior parte das empresas de internet mantém escritórios no Brasil. O ministro, porém, afirmou que as vendas com cartão de crédito internacional não são tributadas. Ele citou como exemplo a compra de um exemplar de jornal na loja eletrônica da Apple, cujo pagamento é feito diretamente em dólares.

CONTEÚDO

O ministro indicou que também será avaliada a exigência de conteúdo nacional, hoje feita às empresas de TV por assinatura. Google, Apple e Netflix, segundo ele, oferecem serviços similares.

"As empresas aqui têm de fazer rede ou satélite para transmitir e têm de cumprir a lei aqui do ponto de vista de impostos e também de conteúdo, porque agora nós exigimos conteúdo nacional. Temos de discutir isso; no mínimo, equiparar", afirmou o ministro.

OUTRO LADO

Procurado pela Folha, o Google refutou as afirmações de Paulo Bernardo. Por meio de nota, a empresa afirmou que recolhe "todos os impostos que são devidos no Brasil, assim como em todos os outros países" nos quais opera.

Segundo a empresa, foram recolhidos mais de R$ 540 milhões em tributos às "diversas esferas do governo brasileiro" em 2012.

O Google, que tem um centro de engenharia em Minas Gerais e um escritório executivo em São Paulo, afirmou ainda que emprega mais de 600 pessoas no país e já investiu "centenas de milhões de dólares" em operação brasileira.

O Facebook disse pagar todos os impostos exigidos por lei.

Apple e Netflix não quiseram se pronunciar.

Fonte: Folha.com


Taxa de desemprego desacelera e vai a 5,6% em julho, diz IBGE




A taxa de desemprego desacelerou e foi a 5,6% em julho, abaixo da registrada no mês anterior (6%). Apesar disso, foi superior à taxa de julho de 2012 (5,4%).

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Após uma sequência de altas, foi a primeira desaceleração da taxa de desemprego no ano. Com o resultado de julho, ela volta ao patamar registrado em fevereiro, também de 5,6%.

O resultado foi inferior às estimativas dos analistas, que projetavam taxa de 5,8% no mês, e contrastam com os números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. O Caged apontou geração de apenas 41.463 vagas em julho, quase um terço das registradas no mês anterior, junho.

Enquanto o Caged mostra o balanço dos empregos formais criados e fechados de acordo com o registro em carteira, o IBGE acusa o total de desocupados com base em pesquisas realizadas nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

O descolamento entre os dados do Caged e a pesquisa IBGE fica ainda mais evidente porque justamente foi nas regiões metropolitanas onde o Ministério do Trabalho registrou fechamento de vagas. Em julho, o saldo das nove regiões medidas por essa pesquisa foi de 11.058 postos fechados de trabalho fechados.

Foi a primeira vez desde 2003 que o Caged registrou em um mês de julho fechamento de vagas formais nas nove regiões metropolitanas do país.

Na pesquisa do IBGE, a população desocupada chegou a 1,4 milhão de pessoas nas seis regiões metropolitanas analisadas, estável em relação a junho e julho de 2012.

Já a população ocupada atingiu 23,1 milhões de pessoas, também estável em relação a junho e com alta de 1,5% ante julho de 2012, o que representou elevação de 339 mil ocupados no intervalo de 12 meses.

Fonte: Folha.com


Com inflação elevada, renda média dos trabalhadores tem quinta queda consecutiva




Com a inflação em patamar elevado, a renda média dos trabalhadores teve a quinta queda consecutiva em julho, informou nesta quinta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O rendimento em julho ficou em R$ 1.848,40, 0,9% abaixo do registrado em junho.

"Há uma influência da inflação e da perda no poder de compra [dos trabalhadores] por outros motivos, como correções [menores] e reduções de salários", afirma Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE.

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial da inflação, acumula alta de 6,27% nos 12 meses encerrados em julho, próximo do teto da meta do governo (6,5%).

Já no confronto entre junho e o mesmo mês de 2012 houve elevação de 1,5%. Apesar de haver crescimento nesse caso, ainda assim o resultado foi considerado modesto por analistas.

"Este evidente enfraquecimento dos ganhos reais vem sendo observado desde dezembro de 2012", afirmaram em relatórios os especialistas da consultoria LCA.

SINAL DE MODERAÇÃO

Além de um rendimento menor, outra demonstração da perda de força do mercado de trabalho foi a mudança na taxa de desemprego na comparação anual.

Pela segunda vez consecutiva, a taxa ficou menor nesse tipo de confronto: em junho de 2013 foi de 5,6%, enquanto no mesmo mês de 2012 estava em 5,4%. Estatisticamente, o IBGE considera que, apesar da queda numérica, o resultado é estável.

Para a LCA, é "mais um sinal de moderação no mercado de trabalho".

O aumento ante o mesmo mês do ano anterior ocorreu em maio pela primeira vez desde outubro de 2009, interrompendo uma sequência de quase quatro anos de redução contínua do desemprego.

CAGED

Já na passagem de junho para julho, a taxa de desemprego caiu de 6% para 5,6%. A queda foi puxada especialmente pelo resultado de São Paulo --a taxa passou de 6,6% para 5,8%. Nessa região metropolitana, a população desocupada caiu 12,2% entre junho e julho.

Essa queda da taxa na comparação mensal mostra um descolamento entre a pesquisa do IBGE e a do Ministério do Trabalho. O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mede quantos trabalhadores assalariados foram admitidos e quantos foram desligados, sendo que o saldo é o resultado de admissões menos demissões.

Ontem, o ministério divulgou que pela primeira vez desde 2003, o mês de julho registrou fechamento de vagas com carteira assinada nas regiões metropolitanas. O saldo ficou negativo em 11.058 postos nas nove regiões metropolitanas avaliadas.

Sobre as diferenças no resultado, o coordenador afirmou que "teoricamente as pesquisas tendem a se aproximar", mas isso não ocorre em todos os meses porque há diferenças nas metodologias e nas regiões pesquisadas.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

O levantamento do IBGE é feito por meio de um levantamento amostral, por meio de entrevistas com a população, o que inclui trabalhadores formais e informais. Já o ministério utiliza dados informados pelas empresas apenas de registros formais.

Fonte: Folha.com


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Faturamento do comércio on-line cresce 24% no semestre




O faturamento do comércio virtual brasileiro cresceu 24% no primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 12,74 bilhões. Nos primeiros seis meses de 2012, o setor havia crescido 21%.

A empresa e-bit, responsável pela pesquisa, prevê que o setor tenha receita de R$ 28 bilhões neste ano, alta de 25% na comparação com 2012.

Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit, credita o resultado principalmente à chegada de novos consumidores virtuais. No primeiro semestre, 3,98 milhões de pessoas fizeram a primeira compra virtual.

Trata-se de uma adesão menor que a registrada no mesmo período do ano passado, quando 4,64 milhões de pessoas fizeram a nova compra, mas, de acordo com o executivo, isso indica amadurecimento do setor. "A entrada vai continuar crescendo, mas não a um ritmo tão forte", diz.

Hoje, a e-bit calcula que o comércio on-line represente de 3,5% a 4% do varejo como um todo. Nos Estados Unidos, esse índice é de 8%.

Na média, o brasileiro gastou R$ 359,49 em cada compra on-line, um aumento de 4% em relação a 2012.

ROUPA VIRTUAL

Pela primeira vez, a categoria moda e acessórios liderou o ranking das compras feitas pela web, sendo responsável por 13,7% dos pedidos no período --em 2007, esse grupo de pedidos ocupava apenas a 26ª posição.

"Nos últimos anos, tivemos investimentos muito fortes e estruturados no setor, com o nascimento de grandes lojas como Netshoes e Dafiti. E também nasceu um mercado novo, com blogueiras de moda e clubes de compra, que oferecem produtos a preços acessíveis", diz Guasti.

Em segundo lugar ficou a categoria eletrodomésticos (12,3%), seguida por cosméticos, perfumaria, cuidados pessoais e saúde (12,2%) e informática (9%).

Fonte: Folha.com


Não dá para entender estratégia tributária do governo, dizem especialistas




A política de desonerações feitas pelo governo federal parece não ter uma direção, afirmam os especialistas que participaram de um debate sobre reforma tributária realizado na noite de ontem pela Folha.

Para José Roberto Afonso, pesquisador da FGV (Fundação Getulio Vargas), Bernard Appy, diretor da consultoria LCA e ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, e Joaquim Levy, diretor-superintendente da Bradesco Asset Management, guerra fiscal entre Estados também é um problema atual que precisa ser enfrentado.

O debate foi mediado por Valdo Cruz, repórter especial da Folha.

Os participantes se mostraram bastante críticos à atual política de desonerações do governo. "Não dá para saber qual é a estratégia do governo. Talvez eles saibam, mas não contaram para ninguém", disse Afonso.

Appy também criticou o movimento. "O governo gastou boa parte do espaço fiscal que tinha para desonerar a folha de pagamento. Seria melhor ter usado isso para viabilizar uma reforma do ICMS. Agora não temos mais espaço fiscal para eventuais perdas de arrecadação", disse.

"Eu preferiria ter reduzido a carga [da folha de pagamento] em dez anos de 20% para 10% de maneira geral do que ficar escolhendo setor. Do jeito que fizeram, você cria uma fila de gente pedindo. Empresas eficientes que criaram tecnologia são penalizadas, porque têm menos empregados."

Levy concordou. "Ao mudar a base da folha de pagamento para o faturamento, você precisa ficar ajustando a alíquota para cada setor, e pode até errar e acabar aumentando o custo de alguns. Em tributação, você não pode improvisar."

Fonte: Folha.com


Justiça proíbe Caixa de debitar empréstimo atrasado da conta do cliente




Decisão do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) proíbe a Caixa Econômica Federal de debitar da conta corrente de clientes valores para compensar empréstimos ou financiamentos em atraso.

A ação foi movida pelo Ministério Público Federal e envolve uma cláusula incluída pela Caixa em contratos prevendo a retenção de valores dos clientes inadimplentes.

A proibição vale para contratos firmados com a Caixa, mas exclui empréstimos consignados de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). De acordo com o TRF, esses clientes poderão ter os valores descontados em folha, até o limite de 30% do benefício previdenciário (o mesmo imposto pelo regulamento desses empréstimos).

Pela decisão, a Caixa terá que devolver, em dobro e corrigidos, os valores que reteve de clientes em contratos firmados nos últimos dez anos. A decisão vale para todo o país.

Caso descumpra a decisão, o banco será multado em R$ 20 mil por dia.

OUTRO LADO

Em nota, a Caixa afirma que o débito em conta questionado na decisão foi negociado com o cliente e amparou a contratação do empréstimo.

O banco informou que já recorreu e que aguarda a decisão final do Judiciário.

Fonte: Folha.com


terça-feira, 20 de agosto de 2013

MasterCard lança 1º cartão pré-pago para pagamento de salário




Com o objetivo de abocanhar mais de 50% dos brasileiros que ainda recebem seus salários em papel moeda, a MasterCard lançou, em parceria com a UNIK, o primeiro cartão pré-pago de salário do Brasil. O novo meio de pagamento promete mais segurança em comparação ao uso do dinheiro e cheque, e simplifica a gestão da folha de pagamento, além de reduzir custos para as empresas.

O cartão permite realizar compras e pagamentos em estabelecimentos que aceitam a bandeira MasterCard no Brasil, além de recarga de celular e saques em toda a rede Banco 24 Horas de caixas eletrônicos. Ele também oferece benefícios aos profissionais, como o programa "Remédio com Desconto", que dá descontos de até 60% na compra de medicamentos em seis mil farmácias de todo o Brasil.

O cartão ainda pretende atender às necessidades de pequenas, médias e grandes empresas. A UNIK oferece uma plataforma on-line de gerenciamento de contratação e operação dos pagamentos, permitindo redução no tempo e custo para a emissão de cheques, emissão de ordem de pagamentos, saques e transferências e pagamento de funcionários remotos, por exemplo.

No caso das grandes empresas, o novo cartão poderá atender a demanda de gestão de temporários e colaboradores de alta rotatividade. "Em mercados desenvolvidos como Estados Unidos e Europa, os cartões pré-pagos para pagamento de salários já são muito populares pelas vantagens oferecidas a empresas de todos os tamanhos e acredito que no Brasil o mesmo vai acontecer rapidamente. Com isso, esperamos superar a marca de 1 milhão de cartões salário emitidos", afirmou o presidente da UNIK, José Roberto Kracochansky.

Segundo o vice-presidente de novos negócios da MasterCard, Alexandre Magnani, o mercado brasileiro de cartões pré-pagos deve registrar um salto nos próximos anos e movimentar US$ 65 bilhões em 2017.

Fonte: InfoMoney

 


Criação de vagas com carteira assinada perde fôlego em julho, diz ministério




O Ministério do Trabalho informou que o número de novos empregos gerados com carteira de trabalho apresentou retração no mês de julho.

De acordo com o ministro da pasta, Manoel Dias, a avaliação mensal do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) indica que houve uma "perda de dinamismo" no mercado.

Os dados oficiais devem ser divulgados pelo ministério até esta quarta-feira (21).

HISTÓRICO

No mês de junho, o país criou 124 mil empregos com carteira assinada, crescimento de 3% frente ao registrado no mesmo mês do ano passado.

No acumulado do primeiro semestre, o saldo mostrou que o ritmo de geração de vagas vem caindo frente anos anteriores.

Foram 826 mil postos de trabalho até junho, o pior desempenho para o período desde 2009, quando o país ainda se recuperava dos efeitos da crise financeira mundial.

Diante do novo ritmo, a equipe técnica do ministério refez suas contas e baixou a meta de geração de postos de trabalho no ano de 1,7 milhão para 1,4 milhão.

DESEMPREGO MEDIDO PELO IBGE

Ainda no mês de junho, o IBGE revelou que a taxa de desemprego ficou em 6%. Para o instituto, o resultado foi "frustrante", pois, segundo explicou Cimar Azeredo Pereira, coordenador do IBGE, espera-se no mês de junho uma melhora de cenário, com abertura de vagas após a dispensa de temporários no começo do ano.

O dados de desemprego do IBGE mostram o volume de brasileiros desempregados, considerando tanto a atividade formal quanto a informal. Já os dados do Caged revelam apenas o movimento da criação de empregos formais, ou seja, aqueles com carteira assinada.

Fonte: Folha.com