O
faturamento do comércio virtual brasileiro cresceu 24% no primeiro semestre de
2013 em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 12,74 bilhões.
Nos primeiros seis meses de 2012, o setor havia crescido 21%.
A
empresa e-bit, responsável pela pesquisa, prevê que o setor tenha receita de R$
28 bilhões neste ano, alta de 25% na comparação com 2012.
Pedro
Guasti, diretor-geral da e-bit, credita o resultado principalmente à chegada de
novos consumidores virtuais. No primeiro semestre, 3,98 milhões de pessoas
fizeram a primeira compra virtual.
Trata-se
de uma adesão menor que a registrada no mesmo período do ano passado, quando
4,64 milhões de pessoas fizeram a nova compra, mas, de acordo com o executivo,
isso indica amadurecimento do setor. "A entrada vai continuar crescendo,
mas não a um ritmo tão forte", diz.
Hoje,
a e-bit calcula que o comércio on-line represente de 3,5% a 4% do varejo como
um todo. Nos Estados Unidos, esse índice é de 8%.
Na
média, o brasileiro gastou R$ 359,49 em cada compra on-line, um aumento de 4%
em relação a 2012.
ROUPA VIRTUAL
Pela
primeira vez, a categoria moda e acessórios liderou o ranking das compras
feitas pela web, sendo responsável por 13,7% dos pedidos no período --em 2007,
esse grupo de pedidos ocupava apenas a 26ª posição.
"Nos
últimos anos, tivemos investimentos muito fortes e estruturados no setor, com o
nascimento de grandes lojas como Netshoes e Dafiti. E também nasceu um mercado
novo, com blogueiras de moda e clubes de compra, que oferecem produtos a preços
acessíveis", diz Guasti.
Em
segundo lugar ficou a categoria eletrodomésticos (12,3%), seguida por
cosméticos, perfumaria, cuidados pessoais e saúde (12,2%) e informática (9%).
Fonte: Folha.com
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