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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Mulheres no comando trazem mais lucratividade aos negócios



Ao mesmo tempo em que as notícias destacam o fato de as mulheres ainda serem minoria no comando das empresas, um estudo recente mostra que elas trazem mais resultado aos negócios quando estão na posição de liderança.
Vários estudos têm tentado entender como a mulher executiva se diferencia do homem à frente dos negócios. E alguns vão além. Mostram que as mulheres são mais efetivas que os seus pares masculinos quando presidem uma empresa.
Essa foi a conclusão de um grupo de pesquisadores liderados por Mario Daniele Amore da Bocconi University em Milão. Eles estudaram milhares de empresas familiares na Itália que tiveram sua lucratividade aumentada quando o CEO foi substituído por uma mulher.
E o resultado não para por aí. O efeito do aumento da lucratividade fica ainda mais pronunciado quando a proporção de mulheres na diretoria aumenta.
De maneira geral, quando há mais mulheres na diretoria de uma empresa liderada por uma mulher a lucratividade dessa empresa aumenta.
Segundo os pesquisadores, a presença de mais mulheres como diretoras faz com que uma mulher na posição de comando se sinta mais confortável, melhorando e facilitando a troca de informação.
Trocando em miúdos, parece que o Clube do Bolinha, ao ser trocado pelo Clube da Luluzinha, não deixa saudades para os que querem resultados nas empresas.
Pesquisas com resultados similares continuam a surgir todos os dias, o que enfatiza o quanto a mulher encontra-se não só inserida no mundo dos gestores de alto desempenho, como já se mostra até mais eficiente.
Algo similar tem ocorrido no Brasil, apesar de não haver pesquisas tão completas e densas sobre o tema, quando se observam as mulheres empreendedoras. Não é à toa que elas estão se destacando.
Além de conhecimento de gestão, parecem possuir uma habilidade de relacionamento que em muitos casos os homens praticam apenas mecanicamente, ou seja, não é algo intuitivo do homem.
Alguns homens já decidiram até voltar-se para uma vida mais frugal e deixar nas mãos da mulher empreendedora a liderança do caminho do casal, invertendo um processo que era impensável no passado recente.
Mas ainda há muito que aprender com esses resultados e com as tendências comportamentais do mundo contemporâneo. Por outro lado, é uma vitória feminina em um jogo super competitivo. Parabéns a elas!

Fonte: UOL Economia

Confiança do setor de serviços muda de direção e cai em março



O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 0,4% em março, invertendo a direção tomada um mês antes, quando subiu 0,2%. De 12 atividades pesquisadas, sete tiveram redução da confiança no período.

"O resultado dá continuidade à tendência de estabilização do índice em patamar historicamente baixo, iniciada em agosto passado, e reflete a percepção de ritmo de atividade ainda fraco pelo setor", avalia a instituição em nota. 

Ambos os componentes do índice de confiança apresentaram queda em março. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,5%, interrompendo uma sequência de quatro meses em elevação. O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, declinou pelo terceiro mês consecutivo, registrando agora baixa de 0,4%.

O recuo do ISA foi determinado pelo quesito Situação Atual dos Negócios, que cedeu 3,0% frente a fevereiro. A proporção de empresas avaliando a situação dos negócios como boa passou de 25,9% para 23,9% entre fevereiro e março, enquanto a parcela das que a consideram ruim aumentou de 15,7% para 17% no mesmo período. O quesito Volume de Demanda Atual, por sua vez, avançou 2,5%, com aumento da proporção de empresas que avaliam o nível de demanda atual como forte de 15% a 15,5% e queda na parcela das que o consideram fraco, de 21,3% para 19,5%.

A queda do IE em março também resultou de movimentos em sentidos contrários de seus componentes. Houve aumento do otimismo das empresas em relação à demanda prevista nos três meses seguintes e diminuição em relação à tendência dos negócios nos seis meses seguintes. A proporção de empresas prevendo aumento da demanda subiu de 39,4% para 40,3%, enquanto a parcela daquelas prevendo demanda menor passou de 8,8% para 8,5%. A proporção de empresas esperando tendência dos negócios melhor recuou de 41,3% para 39,2% e das que esperam piora ficou praticamente estável, ao passar de 6,4% para 6,5%.

"O resultado da Sondagem em março reafirma um momento de avaliação pouco favorável das empresas sobre o nível de atividade neste início de ano. Na média dos primeiros três meses, a confiança está no mesmo nível do quarto trimestre de 2013 e os índices de situação atual e expectativas seguem abaixo de sua média histórica, sinalizando um quadro de ritmo moderado na atividade do setor", destaca a FGV.

Fonte: UOL Notícias

Analistas preveem alta de 0,25 ponto na Selic esta semana, para 11%



Os analistas de mercado esperam um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa Selic nesta semana, quando se reúne o Comitê de Política Monetária (Copom). Atualmente, o juro básico da economia está em 10,75%.

Segundo o boletim Focus, do Banco Central, que apura estimativas entre cerca de cem instituições, a mediana das estimativas de mercado para a taxa Selic em abril é de 11%. A decisão sai na quarta-feira.

O mercado vê mais um aumento de 0,25 ponto percentual em maio. A Selic seria mantida em 11,25% até o fim do ano, para subir a 12% no fim de 2015, segundo as expectativas expressas no Focus.

Fonte: Valor ONLINE

sexta-feira, 28 de março de 2014

Inadimplência de empresas cai 14% em fevereiro e sobe 7,6% em um ano



A inadimplência das empresas cresceu 7,6% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou a Serasa Experian nesta sexta-feira (28). É a sexta alta seguida neste tipo de comparação.
Segundo a Serasa, o resultado indica maior dificuldade das companhias em honrar seus compromissos.
Na comparação com janeiro deste ano, a inadimplência de fevereiro caiu 14,8%, refletindo o menor número de dias úteis no mês, disse a Serasa.
No bimestre, o aumento da inadimplência entre empresas foi de 9,4% ante igual etapa de 2013, justificado por economistas da Serasa pela combinação entre baixo dinamismo da economia e custo financeiro mais alto, na esteira das sucessivas elevações das taxas de juros.
As dívidas das empresas com bancos registraram alta de 21,6% na comparação com fevereiro de 2013, e os títulos protestados cresceram 11,5% na mesma base de comparação.
As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadoras de serviços) ficaram praticamente estáveis no mês, enquanto os cheques sem fundos cresceram 3,5% ante fevereiro de 2013, segundo dados da Serasa Experian.
Fonte: UOL Notícias

Startup promete reduzir metade dos gastos mensais com seu carro; veja como



Comprar um carro não significa apenas aposentar seus dias de transporte público. Com o conforto de ter seu próprio veículo, vem os custos para mantê-lo. De acordo com um estudo da revista britânica The Economist, São Paulo é a segunda cidade mais cara para ter um carro, atrás apenas de Xangai.
Se por um lado o transporte público é deficiente, manter um carro pode pesar no orçamento mensal - o que torna a decisão de adquiri-lo um verdadeiro desafio. Olhando para este cenário, uma startup brasileira pretende acabar com esta lacuna e facilitar (e muito) a vida destes motoristas.
A Autdoor é a primeira empresa brasileira que traz uma proposta de reduzir custos de manter um carro próprio através da publicidade no vidro traseiro do veículo. O negócio consiste em intermediar as relações entre donos de carros e anunciantes, fazendo com que interessados em anunciar encontrem pessoas dispostas a ceder um espaço no veículo para propaganda.
A ideia surgiu do dilema enfrentado pelo próprio fundador, Gabriel de Aquino Alves, e dos co-fundadores Andre Martins Gonzag, Johnattan Furtado, Luis Felipe Gubert e William Cordeiro. "A Autdoor foi feita primeiramente para resolver um problema meu", conta. "Eu queria comprar um carro e tive que colocar na ponta do lápis quanto sairia e descobri que, para se ter um carro, no mínimo, você tem que gastar R$ 600 por mês e isso é muito dinheiro."
Ainda cursando a faculdade de Administração, Alves afirmou que não poderia comprometer quase metade da sua renda apenas para manter seu carro e pensou em como diminuir esse gasto. "Ao mesmo tempo, tinha na UFSC [Universidade Federal de Santa Catarina] uma disciplina chamada Empreendedorismo e lá existia um concurso de planos de negócios", lembrou.
Na disciplina, os estudantes estruturaram um projeto que pretendia resolver problemas de custo alto de ter carro no Brasil através da propaganda. "Recebemos ótimos feedbacks de investidores que estavam avaliando os planos de negócios."
Meses depois, o grupo resolveu colocar o plano em prática e lançou, no dia 8 de janeiro, a Autdoor. Através dela, o motorista pode diminuir seus gastos mensais em até 50%. "Dependendo do contrato, o dono pode ganhar R$ 150 por mês", garante.
Como funciona?
Os interessados em tornar o carro em um outdoor precisam se cadastrar pelo site www.autdoor.com.br, responder um questionário sobre o tipo de veículo, onde mora e onde estuda ou trabalha. A startup fica responsável por encontrar empresas interessadas em anunciar e indicar para o dono do carro um local onde será instalado no vidro traseiro uma película com a campanha publicitária. "A película não danifica o carro e é one-way vision, ou seja, quem está fora do carro vê a propaganda, mas quem está dentro vê perfeitamente o lado de fora", acrescentou Gabriel.
Após isso, os parceiros continuam com sua rotina enquanto dura a campanha, que tem contrato de 30 a 60 dias. Passado o período, a Autdoor comunica o consumidor sobre o local para desinstalar a peça publicitária, sem qualquer custo adicional. "O responsável pelo carro recebe seu dinheiro por ter veiculado a propaganda."
Segundo Alves, a Autoor não tem nenhuma restrição de carro, nem da quilometragem percorrida por dia. "Naturalmente, a pessoa que roda mais quilômetros por dia tem mais chances de ser chamada para campanhas. Mas não exigimos que faça uma rota pré-programa. A ideia é deixar o parceiro à vontade."
O valor pago para o dono do carro dependerá parcialmente do percurso feito diariamente, do ano do carro e do tamanho da propaganda. A Autdoor lucra com uma porcentagem, na intermediação. "Queremos aumentar essa remuneração, mas a partir de nosso estudo de mercado, R$ 150 é um valor condizente na atual situação."
Atualmente, a empresa já tem mais de 203 pessoas cadastradas e está em negociação com quatro grandes empresas. "O boca a boca também tem ajudado. Em um dia normal, registramos uma média de dez cadastros", conta.
Alves conta que os planos da Autdoor é fortalecer a marca em Santa Catarina e faturar R$ 300 mil já no próximo ano. "Também estamos planejando expandir o negócio para o resto do Brasil", finaliza.
Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 27 de março de 2014

Conheça as razões para ser um microempreendedor individual



O microempreendedor individual ou simplesmente MEI é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. É necessário faturar no máximo até R$ 60 mil por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular.
Quais as razões para ser um MEI? Será que vale a pena? Vamos citar vários pontos que responde essas perguntas. Seja no âmbito social, previdenciário, financeiro, econômico ou tributário.
O MEI está isento dos tributos federais –IR (Imposto de Renda), contribuições para o PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Financiamento da Seguridade Social), CSLL (sobre o Lucro Líquido) e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
Assim, pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 37,20 (comércio ou indústria), R$ 41,20 (prestação de serviços) ou R$ 42,20 (comércio e serviços).
São valores destinados à Previdência Social e ao ICMS ou ISS. É a partir daí que começa uma série de vantagens ao microempreendedor individual. Vamos a alguns deles.
• Previdência Social
Cobertura previdenciária para o empreendedor e sua família (pensão, aposentadoria por idade após carência, auxilio doença, acidentes e salário-maternidade, dentre outras).
• Acesso a serviços bancários
O microempreendedor terá condições de obter crédito junto aos bancos, principalmente aos bancos públicos, com redução de tarifas e taxas de juros.
• Isenção de taxas na abertura da empresa
O processo de formalização de abertura da empresa é gratuito. Isenção de taxas de registro e concessão de alvará. Procure um contador.
• Menos burocracia
Para se manter formal deve entregar ao fisco uma única declaração por ano sobre o faturamento. É a chamada DASN-Simei cujo prazo de entrega vai até o dia 30/05/2014. Após este prazo há multa de R$ 50,00.
• Compras em conjunto
A lei faculta a união de empreendedores individuais. É permitida a união para compras em conjunto através da formação de consórcio. Isso permitirá preços e condições de pagamentos mais vantajosos.
• Redução da carga tributária
O valor mensal do imposto é fixo. Diferente das demais empresas que são tributadas por outros regimes, como por exemplo, o lucro real e o presumido ou arbitrado que pagam os impostos individualmente.
Para finalizar, embora pudesse citar outros benefícios, não poderia deixar de falar do benefício mais importante do microempreendedor individual que é o resgate da cidadania. Ela não tem preço. Ser formal é também ser cidadão.
Fonte: UOL Economia

Taxa de desemprego se situa em 5,1% em fevereiro, mostra IBGE



A taxa de desemprego subiu em fevereiro para 5,1% da população economicamente ativa (PEA) em seis das principais regiões metropolitanas brasileiras, após marcar 4,8% em janeiro. Os dados constam de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O desemprego registrado no mês passado é o menor para meses de fevereiro desde o início da série histórica, em 2002.

O indicador de desocupação ficou em linha com a média de 5,1% apurada pelo Valor Data junto a 20 consultorias e instituições financeiras. O intervalo das projeções era de 4,9% a 5,3%. 

A população desocupada aumentou 6,9% em relação a janeiro, para 1,243 milhão. No comparativo com fevereiro de 2013, porém, houve recuo de 8,3%. No caso do contingente de ocupados, de 23 milhões, houve estabilidade ante o primeiro mês deste ano e em relação a fevereiro do calendário anterior

O levantamento do IBGE trouxe ainda que o rendimento médio real habitual ficou em R$ 2.015,60 em fevereiro, o que representou avanço de 0,8% sobre janeiro e alta 3,1% na comparação com fevereiro de 2013. 

A pesquisa abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Fonte: Valor ONLINE

Banco Central prevê crescimento econômico de 2% em 2014



A economia do Brasil deve crescer 2% neste ano, segundo uma previsão divulgada nesta quinta-feira pelo Banco Central, que se mostra mais pessimista que o governo, cujos cálculos mais recentes fixaram a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,5%.

O cálculo do Banco Central figura em seu relatório trimestral de inflação e supera as previsões do mercado financeiro, cuja expectativa de alta do PIB, anunciada na última semana, é de 1,7% para 2014.

O relatório do Banco Central indicou que, em 2014, a expansão do PIB se apoiará totalmente na demanda interna, já que o setor externo deve apresentar uma contribuição nula ao PIB.

Segundo estes cálculos, o consumo das famílias subirá 2%, apoiado nas baixas taxas de desemprego e nas "melhorias reais dos salários moderados".

O consumo do governo crescerá 2,1% e o investimento se desacelerará até 1,0%, em parte pela comparação estatística com o último trimestre de 2013, quando registrou uma ampla expansão. Em 2013, a economia brasileira registrou um crescimento de 2,3%, segundo dados oficiais. 

Fonte: UOL Notícias

quarta-feira, 26 de março de 2014

Confiança do consumidor interrompe 3 meses de queda ao avançar 0,1% em março, diz FGV



O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas registrou ligeiro avanço de 0,1 por cento em março na comparação com fevereiro, interrompendo três meses de quedas, informou a FGV nesta quarta-feira.
O ICC passou a 107,2 pontos, ante 107,1 pontos em fevereiro, quando houve queda de 1,7 por cento.
O resultado deveu-se ao Índice da Situação Atual (ISA), que subiu 1,3 por cento, passando para 113,8 pontos em março.
Mas em relação ao futuro o pessimismo se mantém, já que o Índice de Expectativas recuou 0,5 por cento, a 104,0 pontos, marcando a quarta queda seguida e atingindo o nível mais baixo desde maio de 2011 (103,9).
O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação econômica futura caiu para 98,4 pontos, o menor nível desde março de 2009 (95,9), de acordo com a FGV.
Fonte: REUTERS


Agência que rebaixou País é contratada pelo governo



Alvo da ira de parlamentares petistas e ministros de Dilma Rousseff por ter rebaixado a nota de crédito do Brasil nesta segunda-feira, 24, a agência de classificação de risco Standard & Poor's é, curiosamente, contratada pelo próprio governo brasileiro para fazer essa análise.
Atacada por tomar "decisão injusta", "avaliação inconsistente" e "fazer política", a S&P Financial Services mantém contrato de US$ 275 mil com a Secretaria do Tesouro Nacional, segundo o portal do Ministério da Fazenda.
Na contramão dos mais exaltados na defesa das contas do governo Dilma, a STN diz em seu site que os contratos com as agências servem para dar "opinião independente" sobre o risco de crédito (rating) da dívida do País.
Outras duas importantes agências internacionais de análise de risco, a Fitch Ratings e a Moody's Investor Service, também são contratadas pelo governo. Até aqui livres da fúria "anti-rating", ambas ainda não publicaram a revisão da nota de crédito do Brasil, o que deve ocorrer até junho.
Até o fim de 2014, o trabalho dessas empresas estrangeiras custará US$ 807 mil aos cofres públicos, mostram extratos de contratos publicados no Diário Oficial da União. O criticado rating emitido pelas agências ajuda, segundo explica a STN, a avaliar a "capacidade e a disposição de um País em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida".
Escalas
O último contrato entre com a S&P, dispensado de licitação por alegada "inviabilidade de competição", e com validade de um ano, foi assinado em 4 de dezembro de 2013. Sob a chancela da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), a S&P presta "serviços de classificação de risco de crédito e emissões públicas" em escalas nacional e global para os títulos brasileiros.
A renovação com a Fitch, no valor de US$ 232 mil, foi firmada em 29 de novembro do ano passado. A Moody's assinou contrato em 1º de outubro por US$ 300 mil.
A despeito das acusações, parte do governo parece levar a sério a opinião das agências. Na página da STN, estão listadas todas as avaliações feitas pelas três agências contratadas desde novembro de 1986 para a dívida de longo prazo do Brasil. Estão lá as 21 elevações das notas de crédito, inclusive a última, feita pela S&P em 17 de novembro de 2011, sob a gestão Dilma Rousseff.

Fonte: Estadão

BC: ganho dos bancos e juros sobem em fevereiro; inadimplência fica estável



Os ganhos dos bancos e a taxa de juros cobrada pelas instituições financeiras subiram de janeiro para fevereiro, enquanto a inadimplência manteve-se estável. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Banco Central.
A inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres ficou em 4,8% em fevereiro, mesmo nível visto em janeiro. Considerando os recursos totais, incluindo o crédito direcionado, a inadimplência também ficou inalterada, em 3%.
No período, o spread bancário (que é a diferença entre os juros pagos pelos bancos e o que eles cobram dos clientes)no segmento de recursos livres foi de 19,7 pontos percentuais, acima dos 18,9 pontos percentuais vistos em janeiro. No crédito total, esse ganho dos bancos subiu 0,4 ponto percentual, a 12,2 pontos em fevereiro.
A taxa média de juros no segmento de recursos livres fechou fevereiro em 31,5%, superior aos 30,7% em janeiro. No crédito total, os juros ficaram em 20,9%, alta de 0,2 ponto.
O BC informou ainda que o estoque total de crédito no Brasil subiu 0,6% em fevereiro ante janeiro, chegando a R$ 2,733 trilhões, ou 55,8% do Produto Interno Bruto (PIB).
Na semana passada, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que a tendência para 2014 é de crescimento moderado do crédito, com projeção de alta de 13%, ante 14,6% verificado em 2013.
Fonte: UOL Economia

terça-feira, 25 de março de 2014

Consumidor ficou suscetível à fraude a cada 15,8 segundos em fevereiro



No mês de fevereiro, mais de 152,9 mil tentativas de fraude conhecida como roubo de identidade foram registradas pela Serasa Experian. O número representa uma investida contra o consumidor a cada 15,8 segundos no País.
Na comparação com o mesmo mês de 2013, houve uma alta de 3,2%. Já em relação a janeiro, a Serasa observou crescimento de 5,9%.
Entre os setores, telefonia respondeu por 57.055 registros, totalizando 37,3% do total de tentativas de fraude realizadas no último fevereiro. Apesar de ser o setor com o maior número de investidas, ele apresentou queda de 41,3% nos registros em relação a fevereiro do ano anterior. O setor de serviços teve 48.464 investidas, o bancário ficou com 31.524 e o varejo, 12.596 mil tentativas de fraude. Os demais segmentos registraram um total de 2,1% de investidas.
Ainda de acordo com a entidade, as principais tentativas dos golpistas são na emissão de cartões de crédito, no financiamento no varejo, compra de celulares e abertura de contas no banco, utilizando a identificação roubada do consumidor.
Para se prevenir das investidas, a Serasa recomenda ao consumidor não fornecer dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a segurança dos sites, assim como não deixar tais documentos com desconhecidos.
Fonte: InfoMoney

Para analistas, rebaixamento de nota do Brasil é sinal amarelo



O rebaixamento da nota de crédito soberano do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's não deve ter grande impacto econômico imediato, já que era esperado por parte do mercado, mas aumenta a pressão sobre o governo para que melhore a gestão fiscal, dizem analistas consultados pela BBC Brasil.

"Acendeu o sinal amarelo", disse à BBC Brasil o analista Christopher Garman, diretor para mercados emergentes do Eurasia Group.

"O medo de perder o grau de investimento deve impactar na maneira como o governo gerencia sua política macroeconômica", afirma.

Para Otto Nogami, professor de economia do Insper, a decisão pega o Brasil em um momento crítico, de dependência elevada em relação ao capital estrangeiro e baixo desempenho da balança comercial no ano passado, que teve o pior saldo desde 2000.

"Agora mais do que nunca a pressão para que o governo ande na linha aumenta de maneira significativa, principalmente em ano eleitoral", disse Nogami à BBC Brasil.

De acordo Garman, a grande dúvida é sobre o que vai acontecer após as eleições.

"A decisão da Standard & Poor's de rebaixar o Brasil antes da eleição acaba aumentando a probabilidade de que, depois do pleito, um eventual segundo governo de Dilma Rousseff venha a fazer um ajuste um pouco mais construtivo e amigável ao mercado", avalia.

Críticas

As agências de classificação de risco já foram criticadas por não terem alertado sobre os riscos da crise econômica mundial, em 2008. Na época, elas atribuíram boas notas para operações de vendas de hipotecas imobiliárias nos Estados Unidos que acabaram afundando bancos e investidores.

Ao justificar a decisão de rebaixar, na segunda-feira, a nota do Brasil de BBB para BBB-, a menor classificação do grau de investimento, a Standard & Poor's disse que "os sinais enviados pelo governo quanto às suas políticas ainda não são claros, gerando implicações negativas para as suas contas fiscais e para a credibilidade de sua política econômica".

"O rebaixamento reflete a combinação da deterioração fiscal, a perspectiva de que a execução fiscal continuará fraca diante de um baixo crescimento nos próximos anos, de uma capacidade reduzida para ajustar suas políticas antes das eleições presidenciais e do ligeiro enfraquecimento das contas externas do Brasil", afirmou a agência.

A perspectiva do ranking foi modificada de negativa para estável - indicativo de que não deve ocorrer novo rebaixamento nos próximos meses e, segundo a agência, reflexo dos "pontos fortes das instituições brasileiras e do balanço do país, tanto externo quanto interno, apesar da recente deterioração política".

A notícia não surpreendeu o mercado. Em junho do ano passado, a agência já havia sinalizado que poderia rebaixar a nota do Brasil, diante do aumento das despesas e do crescimento fraco.

Há duas semanas, representantes da Standard & Poor's vieram ao país coletar informações sobre a situação econômica e foram recebidos pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"Era de alguma maneira uma nota esperada por alguns analistas, exatamente pelo fato de alguns indicadores macroeconômicos terem se deteriorado nos últimos meses", afirma Nogami.

Ao saber da decisão, porém, o Ministério da Fazenda divulgou nota oficial em que considera a redução "inconsistente com as condições da economia brasileira" e "contraditória com a solidez e os fundamentos do país".

Investidores

O grau de investimento significa que um país é seguro para investidores e considerado bom pagador de seus compromissos.

O Brasil conquistou o grau de investimento em 2008. No final de 2011, a Standard & Poor's subiu a classificação do Brasil de BBB- para BBB, um degrau acima dentro do grau de investimento.

As agências Fitch e Moody's também conferiram ao Brasil o grau de investimento.

Agora, com anota BBB-, o país está no limite. Um eventual novo rebaixamento significaria a perda desse grau na avaliação da Standard & Poor's.

Uma eventual perda do grau de investimento traria diversos impactos negativos à economia, como maior custo de captação de recursos, depreciação do câmbio, redução do fluxo de investimentos para o Brasil e dificuldades para controlar com a inflação.

Mas analistas afirmam que não há sinalização de que as agências pretendam retirar essa classificação do Brasil no curto prazo.

"A Moody's está dando sinais de que não deve rebaixar a nota. O mesmo com a Fitch", observa Garman.

"No curto prazo, acho que o governo não vai fazer grandes mudanças antes da eleição a respeito desse rebaixamento porque sabe que não vai perder o grau de investimento antes da eleição", afirma.

Fonte: BBC Brasil     

Arrecadação federal soma R$83,137 bi em fevereiro, diz Receita Federal



A arrecadação federal somou 83,137 bilhões de reais em fevereiro, recorde para esses meses mas abaixo do esperado pelos analistas, refletindo o impacto elevado de desonerações e forte queda em tributos vinculados ao lucro das empresas.
Em fevereiro, a receita com impostos e contribuições teve alta real de 3,44 por cento sobre um ano antes, informou a Receita Federal nesta terça-feira.
Pesquisa Reuters feita com analistas do mercado mostrou que a mediana das expectativas era de que a arrecadação somaria 86 bilhões de reais no mês passado.
Pesou negativamente no mês as renúncias de receitas de 8,7 bilhões de reais decorrentes de desonerações tributárias e a redução de 29,7 por cento na arrecadação conjunta do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) relativa à estimativa mensal de ganhos das empresas.
No dois primeiros meses do ano, o recolhimento de tributos soma 206,804 bilhões de reais, com alta real de 1,91 por cento em comparação a igual período de 2013.
As contas públicas estão sendo acompanhadas com lupa neste ano, diante do esforço do governo em melhorar a confiança dos agentes econômicos, abalada nos últimos anos pela condução da política fiscal.
O governo já ajustou a meta de superávit primário --economia para pagamento de juros da dívida-- deste ano a 99 bilhões de reais, equivalente a 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor público consolidado.
Para dar conta de suas despesas, elevadas em 4 bilhões de reais neste ano por conta dos gastos com o setor energético via Tesouro, o governo decidiu que fará aumentos de tributos e reabrirá o Refis (refinanciamento de dívidas tributárias) para empresas com tributos vencidos em 2013 e não pagos.
Na segunda-feira a agência de classificação de risco Standard & Poor's cortou o rating soberano do Brasil, citando a deterioração das contas públicas, em um revés para a presidente Dilma Rousseff, que vai tentar a reeleição e cujos esforços para gerar maior crescimento levaram a uma deterioração das finanças do país.
Fonte: REUTERS

segunda-feira, 24 de março de 2014

As 7 coisas que você precisa saber para o dia que ganhar na loteria



O sonho de 99,9% dos brasileiros é ganhar na Mega Sena. Uma fortuna, derepente, entra na sua vida e resolve todos os seus problemas financeiros. Embora apenas a minoria da minoria ganhe na loteria, não custa nada alimentar o sonho: e imaginar tudo que pode ser feito com essa quantia é um exercício prazeroso. 
Embora, há sete coisas que precisam ser levadas em conta caso você realmente ganhe a loteria para que seu sonho não morra na praia.  Confira: 
1) Proteja seu bilhete
Ganhou? A primeira coisa é garantir que o bilhete não desapareça. Assinale o seu CPF direto no bilhete e pegue o caminho mais fácil até a agência da Caixa mais próxima. Vá de táxi. Não vai arriscar ser assaltado no caminho e perder seus milhões?
2) Tenha a assessoria necessária
Se você ganhou, provavelmente terá que pensar no que vai fazer. Um grupo de três pessoas podem colaborar bastante: um advogado, sua primeira ligação, um contador e um planejador financeiro. Além de questões ligadas à tributos, é muito comum ter brigas judiciais com colegas de trabalhos que participaram, ou não, de bolões. 
3) Mantenha-se no anonimato
Ao ganhar, o ideal é ficar quieto. Não conte para muitas pessoas e evite todos os "amigos" que, ao descobrirem que você ganhou uma fortuna, aparecem para lhe pedir dinheiro. Não ostentar no início é primordial para manter isso. 
4) Evite a gastança desenfreada
A primeira coisa que você provavelmente fará é trocar o carro e pegar um esportivo caro. Trocar de casa e comprar uma mansão. Resista a esse primeiro gasto e respire até a adrenalina passar. Você não vai precisar de metade do que você quer comprar logo de cara. 
5) Não estrague a sua sorte
Dar dinheiro para amigos e família é o começo da perdição. Muita gente perde tudo depois de ganhar na Mega-Sena, então quanto mais dinheiro você der para os outros, maiores suas chances de se juntar a eles. Ajude quem você quiser ajudar, mas tenha bom senso. 
6) Tenha um orçamento
Após colocar seu dinheiro para render, tente alcançar um orçamento que lhe permita gastar apenas o excedente. Assim, você acaba acumulando dinheiro, ao invés de gastá-lo. Aproveite: o prazer de gastar dinheiro diminui com o tempo, mas o prazer de tê-lo, não. 
7) Proteja sua fortuna
No Brasil, impostos são elevadíssimos e a inflação, idem. Se não há um plano para proteger a fortuna, é muito possível que ela se esgote em pouco tempo. A quantidade de milionários ganhadores da Mega-Sena que quebram no Brasil é muito alta, então, tome cuidado.

Fonte: InfoMoney

Mercado eleva projeções para inflação e juros em 2014



As expectativas do mercado para a inflação se deterioraram de forma expressiva, mostra o boletim Focus, do Banco Central (BC), que apura semanalmente projeções entre cerca de cem instituições. Acompanhando esse movimento, também subiu a expectativa para a taxa básica de juros.

O boletim mostra que a mediana das estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014 saiu de 6,11% para 6,28% de aumento, um nível que, se alcançado, está muito próximo do teto do intervalo da meta de inflação a ser perseguida pelo BC. A meta varia de 2,5% a 6,5%, com centro em 4,5%.

Ao mesmo tempo, a mediana das expectativas para a Selic subiu de 11% para 11,25% ao fim deste ano. Os analistas veem ainda a taxa básica de juro em 12% ao fim de 2015, projeção que ficou inalterada com relação àquela apresentada anteriormente. Atualmente, o juro básico está em 10,75%.

Já os analistas Top 5 - aqueles que mais acertam as projeções - veem um cenário inflacionário pior. A mediana de médio prazo de suas estimativas para o avanço do IPCA em 2014 saltou de 5,99% para 6,57%, uma taxa, portanto, acima do teto da meta. Para 2015, a projeção saiu de 5,78% para 6%.

Esses analistas não alteraram suas expectativas para a Selic, que estão mais altas que a média do mercado. Eles veem a taxa básica de juro em 11,75% ao fim deste ano e em 12% ao fim do próximo.

O Focus de hoje mostra que a projeção para o IPCA de março deu um salto, de 0,62% para 0,83% de alta.

Fonte: UOL Economia

IPC-S tem alta de 0,83% na terceira medição de março



Após acelerar por três semanas consecutivas, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) registrou leve desaceleração na terceira quadrissemana de março, graças a uma taxa menor no grupo transportes. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador subiu 0,83% na terceira prévia do mês, após marcar 0,84% na medição anterior.

Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram taxas mais baixas. A maior contribuição partiu do grupo Transportes, que saiu de 0,90% na segunda leitura de março para 0,78% na terceira, refletindo ao comportamento do item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de 1,45% para 0,95% de alta.

Também houve abrandamento no ritmo de avanço em Habitação (0,65% para 0,63%), Comunicação (0,26% para 0,13%) e Despesas diversas (0,39% para 0,33%).

A inflação do grupo Alimentação cedeu ligeiramente, de 1,59% para 1,58% no período, por conta principalmente das frutas, que saíram de alta de 4,21% para 1,84%. Outros alimentos também contribuíram para esse movimento, como preparados e congelados de aves (-1,69% para -3,35%) e frango em pedaços (-2,12% para -2,53%). Em contrapartida, tomate (42,56% para 44,43%), batata inglesa (27,40% para 36,69%) e alface (20,40% para 19,49%) estiveram entre os itens que mais influenciaram para a alta do IPC-S na terceira prévia do mês. 

Dois grupos registraram taxas mais altas: Educação, leitura e recreação (0,35% para 0,63%) e Saúde e cuidados pessoais (0,46% para 0,50%). Na primeira classe de despesa, a FGV destaca o comportamento do item passagem aérea (-7,75% para 2,93%) e, na segunda, protetores para a pele (-1,98% para -0,04%).

Vestuário repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, de 0,36% de aumento As principais influências partiram dos itens sapato feminino (-0,70% para 1,09%) e roupas masculinas (1,27% para 0,85%).

O IPC-S mede a inflação semana a semana em sete capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Be lo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Brasília.

Fonte: Valor ONLINE

sexta-feira, 21 de março de 2014

Veja os 4 erros mais comuns que os lojistas cometem ao montar uma vitrine



A vitrine diz muito sobre o estilo da loja e os produtos que ela comercializa. Por isso, segundo especialistas, ela é uma peça estratégica para o lojista despertar a atenção do consumidor por seus produtos.
É comum, no entanto, o espaço não explorar todo o seu potencial para atrair novos clientes e fidelizar antigos consumidores, de acordo com Mário Rodrigues, treinador de vendas e diretor do IBVendas (Instituto Brasileiro de Vendas). 
Rodrigues afirma que é preciso usar a vitrine de maneira inteligente para atrair o público-alvo, fornecendo informações sobre o estilo, a faixa média de preço dos produtos e as tendências do mercado. 
 Veja abaixo os quatro erros mais cometidos pelos lojistas, listados pelo especialista:

1. Desorganização

Uma vitrine desorganizada não desperta interesse e nem atrai o cliente em potencial, segundo Rodrigues. "Por ser uma amostra do interior da loja, quando não passa organização, transmite uma imagem negativa aos compradores, que fatalmente buscam a solução na loja ao lado."

2. Falta de estratégia na montagem

Muitos lojistas ainda não entenderam que o cliente tem cada vez menos tempo para fazer compras, e deixam de utilizar a vitrine para mostrar o que realmente é interessante para o estabelecimento.
"Colocar o que há de melhor e mais atrativo e o que o lojista realmente quer que o consumidor compre é uma estratégia básica, que deve sempre ser adotada."

3. Oferecer o que não tem

A vitrine deve expor os produtos condizentes tanto com o que existe no interior da loja quanto com o que o público-alvo procura. Não adianta oferecer na vitrine uma peça que o cliente não encontra ao entrar na loja ou que não tenha um valor acessível ao cliente que frequenta o estabelecimento.
Este tipo de ação, segundo Rodrigues, frustra o comprador e ocasiona o efeito inverso ao desejado.

4. Fora das tendências

Lojas que não entendem as tendências passam uma imagem de desatualizadas ou antiquadas. Rodrigues diz que os estabelecimentos devem ter o estilo de seu público porque o que mais lhe agradar o levará a olhar para a vitrine.
"Todo vendedor deve entender que a vitrine tem de ser a fotografia do sonho de consumo do cliente, tem de despertar o desejo pela compra em um curtíssimo tempo", diz.
Fonte: UOL Notícias

IPC-15 avança para 0,73% em março e tem alta de 2,11% no 1º trimestre



O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,73% em março, após aumentar 0,70% em fevereiro. Com o resultado, o indicador, que é uma prévia da inflação oficial, acumulou alta de 2,11% nos três primeiros meses do ano e de 5,90% em 12 meses. Em março de 2013, o IPCA-15 tinha avançado 0,49%.

O resultado de março, porém, ficou abaixo da média das projeções de 20 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, de 0,76%, mas dentro do intervalo das estimativas, de 0,69% a 0,84%.

A inflação de março foi pressionada pelo grupo Alimentação e bebidas, que avançou de 0,52% em fevereiro para 1,11% e teve impacto de 0,27 ponto percentual, sendo portanto responsável por 37% da alta do IPCA-15 do mês.

Outra influência relevante foi a de Transporte, que passou de queda de 0,09% no segundo mês do ano para alta 1,22% em março, com impacto de 0,23 ponto. Juntos, alimentos e transportes somaram 0,50 ponto, sendo responsáveis por 68% do índice do mês.

A pesquisa de março mostrou que vários alimentos chegaram ao consumidor com preços mais altos do que no mês anterior, especialmente o tomate (28,53%), a batata-inglesa (14,59%), as hortaliças (12,72%), os ovos (3,07%) e as frutas (2,05%).

Em Transporte, destacaram-se o movimento das tarifas aéreas (-20,36% em fevereiro para 27,08% em março), das tarifas de ônibus urbano (0,38% para 1,51%) e a mudança no preço do etanol (0,28% para 3,89%). A alta de 27,08% nas tarifas aéreas levou esse item à liderança no ranking dos principais impactos no IPCA-15 do mês, detendo 0,11 ponto percentual. No caso dos ônibus urbanos, refletiu a variação de 7,14% apropriada no Rio de Janeiro em decorrência do reajuste de 9,00% em vigor desde 8 de fevereiro. Quanto ao etanol, a alta de 3,89% teve reflexo sobre a gasolina, que foi para 0,26% após a queda de 0,02% em fevereiro.

Além dos alimentos e dos transportes, Artigos de vestuário também apresentaram aceleração na taxa de um mês para o outro, saindo de queda de 0,68% para alta de 0,19%.

Os demais grupos registraram inflação mais baixa entre fevereiro e março: habitação (0,64% para 0,44%), artigos de residência (1,17% para 0,60%), saúde e cuidados pessoais (0,75% para 0,46%), despesas pessoais (1,19% para 0,78%), e educação (6,05% para 0,53%). Comunicação partiu de elevação de 0,17% para recuo 0,66%. 

Fonte: Valor ONLINE

Plano de saúde: exigir documento de cartório para provar união estável é ilegal



Alguns planos de saúde têm obrigado o titular a fazer um documento em cartório declarando a união estável, tendo com isso um custo aproximado de R$ 300, dependendo de cada Estado. Para a Proteste, a exigência de um documento de cartório com a finalidade de se provar a união é abusiva e ilegal. 
S e o casal opta pelo casamento civil, basta mostrar a certidão. Mas na união estável você deve provar a relação, mostrando que tem uma convivência duradoura, pública e contínua, com pessoa do sexo oposto ou de mesmo sexo e o objetivo de constituir família.
De acordo com a associação dos consumidores, cada operadora pode definir a forma como vai exigir a comprovação da união. Todavia, caso o plano dificulte muito ou negue a inclusão, o consumidor deve ingressar com uma ação na Justiça, na qual o juiz reconhecerá a união e, até mesmo, mandará o plano efetuar a inclusão. "Infelizmente, muitas vezes é necessário recorrer ao Judiciário", afirma a associação.
União consesuais aumentam
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre o ano 2000 e 2010, houve um aumento expressivo das uniões consensuais, a chamada união estável.
A sociedade e o mercado tiveram que se adaptar a essa transformação, como os planos de saúde. Tanto é que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou uma súmula Normativa nº 12, na qual deixa claro que "entende-se por companheiro de beneficiário titular de plano privado de assistência à saúde pessoa do sexo oposto ou do mesmo sexo".
A agência reguladora apenas se alinhou ao que já está previsto pela Constituição Federal e pelo Código Civil e indica que os companheiros terão, na qualidade de dependente, os mesmos direitos que teriam se fossem casados e poderão ser cadastrados no plano. Contudo, antes de aceitar a solicitação para inclusão de dependente, a operadora do plano de saúde tem o direito de exigir provas da existência de vínculo entre o titular e o dependente.