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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Confiança do comércio diminui no trimestre até janeiro, aponta FGV



A confiança dos empresários do setor comercial caiu em janeiro, mas em ritmo menor já que o setor tem uma avaliação mais positiva com relação à atividade no futuro próximo, de acordo com a Sondagem do Comércio, da Fundação Getulio Vargas (FGV). "De forma geral, o resultado da pesquisa sinaliza um ritmo de atividade moderado para o setor ao início de 2014, sustentado por expectativas mais otimistas em relação aos meses seguintes", diz a FGV, em nota.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 1,6% no trimestre encerrado em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, no melhor resultado desde fevereiro de 2013, quando recuou 0,9%, na mesma base de comparação. No trimestre encerrado em dezembro, a queda havia sido de 3%.

O resultado foi determinado pela melhora da confiança do comércio atacadista, que representa ao redor de um terço do total. No trimestre terminado em janeiro, o indicador internanual trimestral desse segmento subiu 0,2%, após queda de 5% em dezembro. No varejo tradicional, a evolução também foi favorável no conceito restrito, que exclui automóveis e materiais de construção, em que a taxa de variação passou de uma queda de 1,8% para recuo de 1,5%. Já a evolução da taxa do varejo ampliado foi desfavorável, indo de baixa de 1,9% para decréscimo 2,6%, nas mesmas bases de comparação.

A melhora dos resultados foi influenciada principalmente pelas expectativas em relação aos meses seguintes, diz a FGV. A taxa de variação interanual trimestral do Índice de Expectativas (IE) do comércio saiu de queda de 0,4% em dezembro para avanço de 1,4% em janeiro.

A variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual saiu de recuo de 6,4% em dezembro para declínio de 5,5% em janeiro. Na média do trimestre findo em janeiro, 22,8% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 18,8% como fraca. No mesmo período de 2012, estes percentuais haviam sido de 25,4% e 15,3%, respectivamente.

Fonte: UOL Economia

Serasa: Abertura de empresas cresce 8,8% em 2013, maioria em serviços



O número de novas empresas abertas no país cresceu 8,8% no ano passado, de acordo com dados da Serasa Experian. A maior parte é de microempreendedores do setor de serviços.

A Serasa apura a quantidade de pessoas jurídicas registradas nas juntas comerciais de todos os Estados, assim como os CNPJs consultados pela primeira vez em sua base de dados. Em 2013, foram criadas 1.840.187 novas empresas no Brasil, frente a 1.690.760 em 2012. 

Apenas em dezembro, surgiram 96.221 novas empresas no país, o que representou uma queda de 33,2% em relação a novembro, mas um aumento de 6% sobre dezembro de 2012. O recuo na base mensal decorre da sazonalidade do período. As festas de fim de ano acabam inibindo a abertura de novos negócios, segundo a Serasa.

Do total de empresas abertas no ano passado, 1.254.117, ou 68,2% do total, eram de microempreendedores individuais (MEIs), 219.560 (11,9 %) de empresas individuais, 259.630 (14,1% do total) e sociedades limitadas e 106.880 (5,8% do total) de empresas de outras naturezas jurídicas. 

As MEIs vêm registrando aumento crescente desde o início da série histórica do indicador da Serasa. Em apenas quatro anos, passaram de pouco menos da metade do total de novos empreendimentos (49%, em 2010) para mais de dois terços deste total (68,2% em 2013).

O Sudeste registrou o maior número de empresas abertas de janeiro a dezembro de 2013, com 50,6% do total, seguido pelo Nordeste (18,4%). Sul (16,2%), Centro-Oeste, (9,4%) e Norte (5,4%).

Em comparação com o mesmo período do ano passado, a região Nordeste apresentou o maior aumento no nascimento de empresas (alta de 9,8%), seguida de Sudeste (+9,2%), Centro-Oeste (+8,5%), Sul (+7,8%) e Norte (+5,2%).

O setor de serviços continua atraindo a maior quantidade de novas empresas, com 57,2% do total. Em seguida, empresas comerciais, com 32,9% do total e indústrias (8,1%).

Ao longo destes últimos quatro anos, tem crescido a participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no país. Esta participação aumentou 4,1 pontos percentuais entre 2010 (53,1% do total) e 2013 (57,2% do total).

Por outro lado, a participação do setor comercial de empresas que surgem no país tem recuado nestes últimos anos (de 35,6% em 2012 para 32,9% em 2013), ao passo que a participação das novas empresas industriais vem se mantendo estável, variando pouco - de 8,5% em 2010 para 8,1% em 2013.

Fonte: Valor ONLINE

Bolsa inteligente impede usuário de gastar em excesso



Você é do tipo de pessoa que gasta demais durante as compras e não consegue se controlar com o cartão de crédito? Foi pensando nesses consumidores que o site creditcardfinder .com. au criou a iBag , uma bolsa inteligente que controla os gastos do usuário.
De acordo com o site Engadget, funciona assim: o dispositivo alerta quando a pessoa se aproxima de áreas consideradas "zona de perigo", como, a proximidade de vitrines das marcas mais usadas ou que já estão no extrato do cartão.
Assim que se aproxima de uma dessas zonas de perigo, uma luz de LED vermelha acende na bolsa acionada por um chip, que é equipado com GPS. Caso o consumidor decida ignorar o aviso, a bolsa manda uma mensagem de texto para o cônjuge ou amigo de confiança do consumidor para alertar sobre o possível gasto.
Mas, se nada disso impedir a pessoa que realizar a compra, o dispositivo conta com um sistema que tranca o zíper da bolsa, podendo ser aberta somente quando se afastar da zona de perigo.
Apesar de ser somente uma campanha publicitária com o objetivo de alertar sobre os perigos das dívidas feitas sem planejamento com cartões de crédito, os criadores estão procurando investidores para transformar a ideia em realidade.
Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Recolhimento do FGTS de empregados domésticos pode ser feito pela internet



A Caixa Econômica Federal disponibilizou um novo serviço eletrônico para trabalhadores domésticos. A ferramenta gera eletronicamente o Guia de Recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia Tempo de Serviço).
No preenchimento da guia, o empregador informa o Cadastro Específico do INSS (CEI) e os dados cadastrais dos trabalhadores. O documento sai com código de barras, pronto para recolhimento em qualquer canal disponível pela rede bancária. O acesso ao novo serviço pode ser realizado pelo endereço www.esocial.gov.br, bastando selecionar a opção Guia FGTS, disponível no lado esquerda da página.
"A ferramenta foi elaborada atendendo sugestões recebidas dos usuários. Ela tem um preenchimento simplificado e intuitivo, de modo a obter facilmente a emissão de guia de recolhimento do FGTS", explica o gerente nacional de FGTS da Caixa, Henrique José Santana.
Recolhimento em atraso
A Caixa explica ainda que o portal calcula o valor do depósito, inclusive para recolhimento em atraso, e gera a guia do FGTS com código de barras. Outra facilidade é que pós o primeiro recolhimento, as informações serão armazenadas no sistema, o que possibilita a geração das próxima guias mensais com a inclusão da inscrição CEI do empregador doméstico e a validação dos dados demonstrados pelo aplicativo.
Atualmente, mais de 170 mil empregados domésticos recebem depósitos mensais em suas contas do FGTS, por liberalidade dos seus empregadores. No ano de 2013, foram registrados aproximadamente R$ 145 milhões em recolhimentos do FGTS a trabalhadores domésticos. "A expectativa da CAIXA é que, com essas novas facilidades, esse número possa aumentar gradativamente", comenta Santana.
Cartilha
Para orientar os empregadores domésticos, quanto à melhor navegação e preenchimento dos dados do novo serviço, o banco elaborou e disponibilizou uma cartilha eletrônica no site www.caixa.gov.br , opção Downloads (FGTS – Empregador Doméstico). Nessa cartilha (tutorial), foram inseridas, inclusive, informações de como o empregador doméstico pode obter uma inscrição CEI.

Fonte: InfoMoney


CNC eleva previsão de vendas do varejo em 2014



A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou para cima sua projeção de aumento no volume de vendas do comércio varejista em 2014. Agora, a entidade vê possibilidade de aumento entre 6% para 6,5%. Antes, estimava um teto de 6%.

A CNC também elevou levemente a projeção de aumento no volume de vendas para 2013, de 4,5% para 4,7%, em relação a ano anterior. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve divulgar o desempenho fechado do setor para o ano passado somente em fevereiro. Em 2012, o aumento nas vendas do varejo foi de 8,4%.

Embora as perspectivas da entidade para o ano de 2014 sejam otimistas, a CNC apurou humor negativo entre os empresários do setor no começo do ano, devido a fatores sazonais. É o que mostrou o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec), divulgado hoje, e que mostrou retração de 2,4% em janeiro, em comparação com dezembro do ano passado; e recuo de 2,3% em relação a janeiro de 2013 - sendo que essa última taxa negativa foi a sexta mensal consecutiva, nessa comparação. 

Para a CNC, o desempenho ruim pode ser interpretado como "uma reação natural à desaceleração típica do comércio no início do ano". Historicamente, o último trimestre de cada ano costuma ser mais aquecido devido às vendas de Natal, o que consequentemente influencia um desaquecimento no primeiro mês de cada ano, no seto.

Mas para o economista da CNC e responsável pelo Icec, Fábio Bentes, os dados mais recentes da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE mostram que esse humor negativo não deve continuar. Bentes lembrou que, após crescer apenas 3% na primeira metade de 2013, de julho a novembro, o volume de vendas medido pela PMC reagiu e passou a crescer 5,8% ante o mesmo período.

Ou seja: o ritmo de aumento de vendas no comércio varejista se fortaleceu até novembro do ano passado. "O cenário de janeiro foi influenciado por fatores sazonais, que não devem persistir", afirmou. 

O economista fez uma ressalva. Embora as vendas do varejo esse ano devam ser melhores do que as de 2013, o setor não deve atingir o patamar de aumento de vendas observado há dois anos. Isso porque, além de ausência de estímulos fiscais para consumo - como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis em 2012 -, a inflação segue elevada.

"Enquanto a economia não reagir de forma mais robusta, o comércio varejista não vai voltar a mostrar desempenho como o registrado em 2012", disse. 

Fonte: Valor ONLINE

Com inflação alta, rendimento real do trabalhador tem menor avanço desde 2005



Corroído pela inflação e sem o impacto positivo de um reajuste expressivo do salário mínimo, o rendimento médio dos trabalhadores das maiores metrópoles do país registrou em 2013 o menor crescimento desde 2005.
A renda real -já descontada a inflação– subiu 1,8%, abaixo dos 4,1% de 2012, segundo o IBGE. Em 2005, o aumento havia sido de 1,5%.
Apesar do "bom resultado da taxa de desocupação, o crescimento do rendimento médio real habitual já dá sinais de esgotamento", de acordo com a Rosenberg & Associados.
A perda de ritmo está ligada à elevação da inflação, que fechou o ano passado num patamar mais elevado do que em 2012.
O IPCA, índice oficial de inflação do país, ficou em 5,91% em 2013, superior à taxa de 5,84% de 2012.
Segundo Adriana Araújo, técnica do IBGE, a inflação mais elevada teve "impacto" na evolução do rendimento em 2013, que não cresceu com o mesmo vigor dos anos anteriores.
Outro fator, diz, é que com a desaceleração da oferta de vagas no ano passado –a ocupação cresceu apenas 0,7%– os trabalhadores perderam "poder de barganha" para negociar reajustes em melhores condições.
A tendência de desaceleração da renda se intensificou no final do ano passado.
De novembro para dezembro, houve queda de 0,7% na renda. Já na comparação com dezembro de 2012, o rendimento cresceu 3,2%.
Para a LCA, porém, a "perda de fôlego" da inflação acumulada em 12 meses a partir de julho de 2013 "contribuiu para estancar o movimento de perda real" dos salários.
Diante de mercado de trabalho enfraquecido e no qual a renda e o emprego cresceram pouco, menos recursos foram injetados na economia.
Tal fenômeno fica claro com o menor crescimento da massa salarial em 2013 –de 2,6%.
Apesar da freada em 2013, a renda segue como um dos destaques do mercado de trabalho na última década, com expansão real de 29,3% entre 2003 e 2013, segundo o IBGE.
DESIGUALDADE
Ainda que tenha registrado avanço, o rendimento continua a ser um dos focos da desigualdade do mercado de trabalho das grandes metrópoles. As mulheres, por exemplo, tinham uma remuneração que correspondia a 73,5% da renda dos homens.
Esse percentual era de 70,8% em 2003, ou seja, havia uma diferença ainda maior.
No que tange à cor, a distância era ainda mais marcante. Os pretos e pardos tinham um rendimento que representava apenas 57,4% da remuneração dos brancos. Em 2003, esse percentual era de 48,4%.
Fonte: Folha.com

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Gigante da internet busca profissionais que falem português



O Google está com três vagas abertas a profissionais quem fala português em Dublin, na Irlanda.
Os postos são para gerente de comunidade, analista de qualidade de produto e assistente legal.
Os critérios para as vagas podem ser vistos na página de empregos da empresa.
Além disso, o Google está convocando alunos que estão no último ano de qualquer curso superior para o seu programa de estágio.
Estudantes de qualquer lugar do Brasil podem se candidatar a uma das 30 vagas de estágio no escritório do Google em São Paulo.
As inscrições vão até o dia 9 de fevereiro, mas o estágio mesmo só começa no segundo semestre.
"Nosso estágio tem seis meses e acontece no segundo semestre do ano. A gente quer pessoas no último semestre porque elas não têm grandes vínculos com a universidade. E, por isso, podemos buscar estudantes do Brasil inteiro para vir estagiar", explica Daniel Borges, gerente de contratação de jovens para a América Latina.
Ele dá dicas para quem pensa em se inscrever: não estão tão interessados só em bons alunos de escolas renomadas, mas, também, em pessoas que se "engajaram" em projetos, que já tiveram alguma história de empreendimento.
O publicitário Gustavo Moreira, 22, foi parte da turma de estagiários de 2012. Quando acabaram os seis meses dele em São Paulo, ele se candidatou a uma vaga em Dublin e foi selecionado.
Ele ainda era estagiário quando pleiteou a vaga. Ele diz que, pelo fato de no Brasil ser comum fazer estágio no fim da faculdade, suas chances aumentaram
"No Brasil estuda-se e trabalha-se ao mesmo tempo. Aqui na Europa estuda-se em tempo integral para depois trabalhar. E eu podia dizer que já trabalhava antes de concluir a faculdade."
A empresa não revela o valor da remuneração e nem o histórico de concorrência.

Fonte: Folha.com

Juros futuros disparam, em meio a temor de maior aperto monetário



Em vez da calma esperada por alguns, a decisão do banco central da Turquia de elevar a taxa de juro trouxe mais nervosismo ao mercado local. A leitura é que a decisão da Turquia evidencia o quão errados estavam os níveis de preço e o quão intensa tem de ser a dose do remédio necessária nessa situação. No caso do Brasil, que tem algumas características comuns, ainda que menos intensas, cresce o receio de que uma ação também mais firme - leia-se, um aperto monetário maior - tenha de ser adotada. 

"O banco central aqui saiu na frente e fez mais do que o mercado esperava. Mas o que o mercado teme é que possa ser necessária uma correção maior", diz um operador.

A alta de juros na Turquia é uma tentativa de corrigir um quadro negativo que, em certa medida, guarda semelhanças com a situação brasileira. O BC turco fez um corte de juros considerado excessivo em 2012, levando a taxa básica ao menor nível da história. Embora a inflação esteja alta - acima de 7% -, o governo resistia a autorizar um aperto monetário. Foi forçado a ceder com a pressão sobre o câmbio, diante do nível de vulnerabilidade externa.

Elevar a taxa de juro para 12%, na visão de muita gente no mercado, não é suficiente para resolver os problemas da Turquia. Essa leitura é que assusta os investidores no Brasil. Embora ninguém defenda que os riscos do Brasil sejam do mesmo tamanho, a natureza dos problemas é a mesma. Por isso, na dúvida, o mercado aposta em juros mais altos.

Os Depósitos Interfinanceiros (DIs) foram nesta manhã a máximas inéditas. O DI janeiro/2017 se aproximou da marca de 13% logo na abertura e, há pouco, era negociado a 12,89%. 

Fonte: Valor ONLINE

Turista dribla alta do IOF em gasto no exterior



Depois de o governo encarecer as compras com cartão de viagem pré-pago e com cartão de débito no exterior, os turistas brasileiros buscam alternativas menos convencionais para driblar o custo adicional nos gastos em moeda estrangeira. A abertura de uma conta corrente em outro País e o uso de cartões pré-pagos de empresas com sede no exterior são algumas das opções encontradas.
Na próxima viagem para os Estados Unidos, em abril, o servidor público Bruno Felipe de Andrade pretende comprar a moeda americana no Brasil e levar em espécie para o exterior. Lá, ele comprará um cartão pré-pago de uma empresa daquele país e carregará com os dólares levados do Brasil.
"Acredito que a vantagem é pagar o IOF (imposto sobre operações financeiras) de 0,38% da compra do dólar em papel, bem como a segurança de não ter que ficar circulando com grande quantidade de dinheiro vivo", afirmou Andrade, que vive em Curitiba. Se ele levasse um cartão pré-pago adquirido no Brasil, o imposto seria de 6,38%. Para a compra de moeda em espécie, o IOF é de 0,38%.
Em 2013, antes da alta do imposto, Andrade já havia viajado aos EUA. Naquela ocasião, a maioria dos seus gastos foi em cartão pré-pago levado do Brasil. Agora, essa opção está mais cara. Há um mês, em pleno período de férias, o governo federal aumentou de 0,38% para 6,38% as compras com cartão de débito no exterior, cheques de viagem (traveller checks) e saques de moeda estrangeira.
Crédito
O site Melhores Destinos, que foi criado em 2007 para dar informações sobre viagens e hoje tem mais de 2 milhões de seguidores, levantou as alternativas buscadas pelos turistas para driblar a alta do IOF. Segundo o fundador da página, Leonardo Marques, uma das principais opções é a abertura de conta no exterior.
O leitor Felipe Carnot relatou ao site que abriu há mais de um ano uma conta no Banco do Brasil Américas, que tem sede em Miami e faz parte do grupo do BB. Desde então, ele fez quatro viagens internacionais e não precisou mais comprar dólares e euros em espécie ou tampouco recarregar cartões pré-pagos. Ele transfere pela internet, da conta brasileira para a estrangeira, o dólar com cotação comercial e com IOF de 0,38%.
Segundo o BB, nesse tipo de conta o consumidor tem direito a um cartão de débito e não paga tarifa de manutenção se tiver saldos médios mensais acima de US$ 1 mil. O banco tem hoje 1 milhão de clientes em unidades no exterior. A maior parte deles, entretanto, é de argentinos no Banco Patagonia (controlado pelo BB na Argentina) e de brasileiros que vivem no Japão e em Portugal.
O professor da FGV Patrick Behr, especialista em finanças, afirma que não existe fórmula para decidir como levar dinheiro ao exterior. O fator mais importante a ser considerado, segundo ele, é o tempo que o turista ficará fora do País e a frequência com a qual ele viaja. Para o professor, a opção de abrir uma conta no exterior só vale a pena para quem vai ficar fora do Brasil por mais de três meses.
"Para quem viaja em um mês de férias não é viável abrir conta em outro país. Será muito trabalho", afirmou. Segundo os cálculos dele, para um gasto de US$ 1 mil, a economia seria de apenas de US$ 30 ou US$ 40.
Além disso, ele destaca que a administração de uma conta no exterior exige que a informação seja declarada no Imposto de Renda, o que representa trabalho adicional. Se o brasileiro concluir que vale a pena abrir conta no exterior, Behr sugere que pesquise as opções nos bancos internacionais para comparar taxas.
Para Pedro Henrique Mello, engenheiro brasileiro que se mudou para a França para trabalhar numa petroleira europeia, o ideal é não fazer nem mesmo o câmbio em espécie no Brasil. "Eu indico a quem vem me visitar que traga reais para trocar por euros aqui." No mesmo dia, segundo ele, 1 euro custava R$ 3,278 em uma casa de câmbio na França e R$ 3,303 no Brasil. "A desvantagem é que, se o turista não conhecer o lugar, pode parar numa zona muito turística e pagar mais caro", ponderou. 
Fonte: O Estado de São Paulo

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Tentativas de fraude chegam a 2,2 milhões em 2013, diz Serasa



Um levantamento realizado pela Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (28), revelou que no ano passado foram registradas 2,2 milhões de tentativas de fraude contra o consumidor em 2013.
No ano passado foram registradas 2.204.158 tentativas de fraude conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes – Consumidor.  
Isso representa uma tentativa de fraude a cada 14,5 segundos no país. Trata-se de recorde histórico registrado pelo indicador, que apresentou alta de 3,04% em comparação a 2012, em que foram registrados 2,1 milhões de tentativas.

Telefonia é o setor que mais sofreu fraudes

Entre os setores, os dados indicam que Telefonia respondeu pelo maior número de registros em 2013, com 951.360, 43,16% do total de tentativas de fraude registradas no ano.
Já o setor de serviços, que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.), teve 55.535 registros, equivalente a 29,85% do total. Em relação a 2012, houve queda de 11,85%.
O setor bancário é o terceiro do ranking de registros em 2013, com 399.393 tentativas, 18,12% do total. O setor observou alta de 1,89% em relação aos registros de 2012.  Já o segmento varejo registrou 160.698 tentativas de fraude contra o consumidor, 7,29% das investidas contra o consumidor em 2013.

Cadastros pela internet aumentam chance de sofrer golpes

A Serasa Experian explica ainda que é comum que as pessoas forneçam seus dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites.  Além disso, os golpistas costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.
Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão:
§  Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a "conta" para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
§  Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
§  Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
§  Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a "conta" para a vítima. Neste caso, toda a "cadeia" de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
§  Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a "conta" para a vítima.
§  Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de 'fachada' para a aplicação de golpes no mercado.

Fonte: InfoMoney


Oito em cada dez brasileiros não sabem controlar as próprias contas



O consumidor médio brasileiro gasta mais do que ganha, não guarda dinheiro e muito menos planeja o futuro, conforme indica pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

De acordo com o levantamento, oito em cada dez entrevistados (81%) têm pouco ou nenhum conhecimento sobre como fazer o controle das despesas pessoais. Realizado em todas as capitais brasileiras, o estudo foi realizado em todas as capitais brasileiras com o objetivo de identificar como os consumidores enxergam a própria relação com o dinheiro.

Somente 18% dos entrevistados têm conhecimento total sobre o fluxo de receitas e despesas no orçamento pessoal. A maioria (71%) conhece parcialmente as suas finanças e 10% têm baixo ou nenhum conhecimento.

Nesse sentido, não há diferença significativa entre os estratos sociais. Entre os que têm renda domiciliar de até R$ 1.330, o conhecimento pleno sobre as finanças é de 16%. Apenas 15% dos que ganham entre R$ 1.331 e R$ 3.140 apresentam total conhecimento sobre as próprias contas e entre os que ganham acima de R$ 3.141, o percentual sobe um pouco mais para 23%.

Para a economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, os dados reforçam a ideia de que a educação financeira está ligada ao comportamento e não necessariamente à renda. "É uma questão de hábito. Mais dinheiro no bolso nem sempre significa melhor comportamento financeiro, incluindo pagamento de contas, uso do crédito e hábito de compras", explica.

Mais de um quarto (28%) dos entrevistados não utiliza um método organizado e faz o controle financeiro apenas "de cabeça". Quando indagados sobre as dificuldades que enfrentam na hora de fazer o planejamento das contas, a maior parte dos consumidores alegou que a falta de disciplina para registrar todos os gastos (39%) é o principal empecilho.

Mais de um terço (36%) admitiram não saber o valor exato das contas que terá de pagar no mês seguinte. Já em relação aos gastos extras, a maioria (57%) afirmou não saber com precisão o quanto terão de desembolsar no próximo mês.

Como consequência direta da falta de conhecimento sobre as próprias despesas, 36% dos entrevistados afirmaram ter deixado de pagar ou ter pago com atraso alguma conta nos últimos 12 meses. Faturas de cartão de crédito (31%) e despesas fixas, como água, luz e telefone (28%) se destacam como os principais compromissos que não foram pagos em dia.

Cheque especial

Quatro em cada dez (38%) brasileiros que possuem conta corrente em banco admitem ter entrado pelo menos uma vez no cheque especial nos últimos 12 meses - para 30%, foram mais de duas vezes. O mesmo se repete entre os têm cartão de crédito. Pelo menos 40% deles já deixaram de pagar a fatura integral no último ano, sendo que 26% são reincidentes e atrasaram mais de duas vezes ao menos.

Mais da metade dos entrevistados (51%) que possuem conta em banco fecharam o último mês no vermelho ou no "zero a zero" (sem saldo negativo e nem positivo).

A pesquisa indica forte correlação entre consciência a respeito das próprias finanças e situação bancária dos entrevistados. Apenas 9% dos que têm total conhecimento de suas despesas afirmaram estar com saldo negativo, enquanto que o percentual sobe para 17% entre os que têm conhecimento parcial e 31% para os que não possuem qualquer conhecimento sobre as finanças pessoais.

Imediatismo

Seis em cada dez (56%) entrevistados chegaram ao fim do último mês sem ter conseguido poupar nenhum centavo. Na avaliação dos especialistas do SPC Brasil, a constatação é reflexo da "cultura do imediatismo" que conduz o pensamento de boa parte dos consumidores. De cada dez entrevistados, pelo menos quatro (36%) admitem que costumam adquirir produtos mesmo não tendo condições de gastar, ainda que eventualmente.

Do universo de entrevistados, 30% reconhecem ter comprado, nos últimos três meses, algum bem que fez com que excedessem seu limite financeiro. Nesse quesito, os itens líderes de parcelamento são as roupas e calçados (63%), eletrônicos (58%) e eletrodomésticos (44%).

"De modo geral, o que prevalece é se a parcela cabe ou não no bolso, ao invés de pensar em quantos meses ele deveria economizar para comprar o produto à vista", diz a economista.

Em uma situação de dificuldade, como perda de emprego ou problemas de saúde, 20% dos entrevistados admitem que não conseguiriam se manter financeiramente nem por um mês. E outros 37% não se sustentariam por um período superior a três meses.

A pesquisa entrevistou 656 consumidores em todas as capitais brasileiras. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais e a margem de confiança é de 95%.

Fonte: Valor ONLINE

Maioria dos profissionais faz outras coisas durante reuniões



Em reunião ou em conferência com alguém? Há uma grande chance de essa pessoa estar fazendo outra coisa ao mesmo tempo. Segundo uma pesquisa da empresa de serviços de computação em nuvem FuzeBox, boa parte dos profissionais usa o tempo que passa nessas atividades para fazer outras tarefas, como checar o e-mail ou trabalhar em outros projetos.

De acordo com o levantamento com mais de dois mil profissionais americanos, 92% fazem outras atividades durante reuniões de trabalho, ao vivo ou a distância, sendo que 41% dizem que o fazem com bastante frequência. As "distrações" mais comuns são checar o e-mail (69%), trabalhar em projetos não-relacionados (49%) e comer (44%).

O meio de comunicação interfere na popularidade desse comportamento. Mais da metade (56%) se desdobra em mais de uma tarefa durante conferências telefônicas. Já em conversas ao vivo, esse número cai para 16%. Videoconferências, por sua vez, parecem prender a atenção dos profissionais com mais frequência, com apenas 4% admitindo fazer outras atividades durante a conversa e 63% dizendo passar mais tempo se preparando para uma videconferência do que para uma reunião. Mais da metade (57%) também diz que usaria esse último tipo de comunicação com mais frequência se tivesse a opção.
Fonte: UOL Economia

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

INSS inicia pagamentos de benefícios de até um mínimo nesta segunda-feira



O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começa a pagar nesta segunda-feira (27) os benefícios de quem ganha até um salário mínimo.
Os primeiros a receber são os segurados com cartão de pagamento com final 1. Na próxima terça-feira (28) recebem os segurados com cartão final 2 e assim sucessivamente, desconsiderado o final de semana.
Calendário
O pagamento de quem ganha acima de um salário mínimo começa no dia 3 de fevereiro, quando recebem os segurados com cartão de pagamento final 1 e 6.
Veja abaixo o calendário detalhado para os pagamentos dos benefícios:
Final do Benefício
Data do Pagamento
1
27/01
2
28/01
3
29/01
4
30/01
5
31/01
6
03/02
7
04/02
8
05/02
9
06/02
0
07/02
Até 1 salário mínimo

Final do Benefício
Data do Pagamento
Fonte: Previdência Social
1 e 6
03/02
2 e 7
04/02
3 e 8
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4 e 9
06/02
5 e 0
07/02
Acima de 1 salário mínimo


Cuidados especiais
Na época do pagamento dos benefícios, aposentados e pensionistas devem tomar cuidados especiais. Para aqueles que pensam que os golpes só acontecem quando estão na fila dos bancos, é preciso mais atenção.
Isso porque os golpistas já utilizam telefonemas e até visitas às casas dos beneficiários para conseguir o dinheiro. Para que as pessoas não caiam em armadilhas, o INSS dá algumas orientações.
Cartão
O cartão da aposentadoria é a garantia de que o aposentado ou pensionista receberá o benefício. Por isso, o cuidado com o plástico deve ser extremo e a senha deve ser a mais segura e menos óbvia possível, para que você não a esqueça e ninguém consiga decifrá-la.
Caso ocorra a perda ou o roubo do cartão, avise imediatamente o INSS, o banco responsável e a polícia. Lembre-se também de solicitar seu cancelamento imediato.
Terceiros
Como existem segurados que não têm condições de ir à agência bancária para sacar o dinheiro, o mais indicado é escolher apenas uma pessoa de extrema confiança.
Para não correr o risco de cair em golpes, nunca aceite ajuda ou oferta de vantagem de terceiros, mesmo que estas pareçam atrativas. Caso tenha dúvidas, vá até uma agência do INSS.
Abordagem
Muito cuidado. Algumas pessoas se passam por servidores do INSS e oferecem ajuda para requerer um benefício ou conseguir reajuste. Por isso, é preciso estar atento ao ser abordado por qualquer pessoa, até mesmo para uma conversa.
Como alguns golpes acontecem nas filas dos bancos e agências do INSS, o beneficiário deve evitar conversar com estranhos e ir sozinho sacar o dinheiro. Caso seja abordado por alguém em sua casa ou nas agências, denuncie.
Fonte: InfoMoney