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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Dilma define em decreto salário mínimo de R$ 788 a partir de janeiro



A presidente Dilma Rousseff definiu o valor de R$ 788 para o salário mínimo a partir de janeiro de 2015 em decreto publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (30).
A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional havia definido um salário mínimo de R$ 790 a partir de janeiro do próximo ano ao aprovar o relatório final da Lei Orçamentária para 2015.
O texto, no entanto, ainda precisa ser aprovado pelo plenário do Congresso Nacional, que reúne deputados e senadores, o que só acontecerá ano que vem.
Atualmente o valor do salário mínimo é de R$ 724.
Fonte: UOL Economia

Confiança de empresários no setor de serviços sobe 1,3% em dezembro



O ICS (Índice de Confiança de Serviços) subiu 1,3% em dezembro na comparação com novembro, com melhora principalmente das avaliações sobre o momento atual, informou a FGV (Fundação Getúlio Vargas) nesta terça-feira (30).
O índice mede a avaliação dos empresários do setor de serviços  sobre a situação do setor e a tendência dos negócios.
Neste mês, o indicador foi a 101,1 pontos, contra 99,8 pontos em novembro, quando havia recuado 2,1%. Em outubro, o indicador havia registrado o primeiro resultado mensal positivo no ano.
Segundo a FGV, o ISA-S (Índice da Situação Atual) registrou ganho de 2,5% em dezembro sobre novembro, após ter recuado 3,8% anteriormente, chegando a 78,2 pontos.
Já o IE-S (Índice de Expectativas) subiu 0,6% em dezembro, após queda de 1,1% no mês anterior, indo a 124 pontos.
"A persistência da inflação elevada e a fragilidade das condições econômicas têm reflexos negativos na percepção das empresas, atuando simultaneamente nas avaliações do momento atual e das expectativas. Apesar disso, os sinais recentes de suavização da queda e o patamar baixo do indicador abrem espaço à estabilização da curva de confiança ao longo dos próximos meses", avalia o consultor da FGV/IBRE Silvio Sales em nota.
Fonte: REUTERS

Governo divulga programação de gastos de estatais para 2015



O governo publicou nesta terça-feira, 30, no Diário Oficial da União (DOU) decreto que aprova o Programa de Dispêndios Globais (PDG) para 2015 das empresas estatais federais. O PDG é um conjunto de informações econômico-financeiras das estatais, com previsões de gastos com investimentos, amortizações de operações de crédito, operações internas e externas e dados sobre receitas previstas para o exercício.
De acordo com programa, o volume total de receitas previstas para a Petrobras em 2015 soma R$ 399,7 bilhões e para a Eletrobrás, R$ 22,5 bilhões. Em 2014, Petrobras e Eletrobrás contaram, respectivamente, com receitas de R$ 401 bilhões e R$ 27 bilhões. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá no ano que vem receitas de R$ 139 bilhões - menos que os R$ 187 bilhões de 2014. Para o Banco do Brasil, estão programadas receitas de R$ 264,8 bilhões e para a Infraero, de R$ 5,1 bilhões, valores semelhantes aos do ano passado. A Caixa tem previsão de R$ 211 bilhões em receitas em 2015 ante os R$ 218,8 bilhões de 2014.
O decreto determina que as estatais deverão encaminhar, em 60 dias, ao Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento o detalhamento mensal do PDG para 2015, tomando por base, no que diz respeito a investimentos, os valores previstos no Projeto da Lei Orçamentária Anual para 2015. Até 16 de outubro do ano que vem, as empresas poderão enviar ao mesmo departamento propostas de reprogramação do PDG para 2015, desde que justificadas as principais alterações pleiteadas.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O maior desafio das grandes empresas para continuarem no topo



Empreender, geralmente, é considerado como um sinônimo de ação típica de pequenas empresas, mas a cada dia fica mais claro que o grande desafio das grandes corporações é voltar a praticar o empreendedorismo de suas origens ou, senão, morrerão.
Isso porque o ato de empreender é o que leva as empresas a inovar. Não basta ter grandes ideias, se os executores das mesmas não forem empreendedores. O empreendedor interno é o agente de mudança e que deve estar na linha de frente das grandes empresas.
Para os que ainda duvidam desta necessidade, basta analisar os resultados de um estudo realizado por Richard Foster, da consultoria Innosight.
Ao analisar a média de vida das 500 maiores empresas na lista da Standard and Poor"s (S&P 500), constata-se que a mesma caiu drasticamente nos últimos 70 anos.
Segundo Dominic Barton, da consultoria McKinsey & Company, a média de vida dessas empresas era algo em torno de 90 anos nos anos 1930 e agora está em torno de 18 anos.
Para complementar, cerca de 75% das empresas listadas atualmente na S&P 500 deixarão a prestigiosa lista em 2027. Trata-se de uma taxa de renovação extremamente alta.
Isso mostra que os desafios de hoje são muito diferentes do que ocorria no passado recente, quando as grandes empresas focavam em executar bem o que conheciam e dominavam. Os mercados eram mais previsíveis, e a velocidade de crescimento, mais controlada.
Atualmente, a necessidade de inovar decorre da necessidade de entrar em mercados ainda desconhecidos e para os quais não há regras ou modelos de negócio comprovadamente eficazes.
Entrar no desconhecido demanda assumir riscos. O desafio dos gigantes hoje é atuar com o mesmo espírito empreendedor de suas origens, renovando o ciclo de crescimento. Para isso, não basta destinar recursos para inovação.
Mais importante que dinheiro e processos que estimulem a inovação é fomentar o empreendedorismo nas pessoas, estimulando aqueles com espírito empreendedor para colocar em prática suas ideias e vontade de crescer.
Muitos funcionários não se encaixam neste grupo, mas, para aqueles que querem empreender no mundo corporativo, o momento é dos mais propícios, pois cada vez fica mais claro para empresas de todos os setores que sua perenidade depende de pessoas empreendedoras.
Se você sonha com o empreendedorismo do próprio negócio e hoje trabalha em uma média ou grande empresa, talvez valha a pena colocar em prática seu ímpeto empreendedor no seu local de trabalho antes de pedir a conta e montar a sua própria empresa.
Essa estratégia pode ser muito adequada para você, sua empresa atual, e para o seu eventual próprio negócio no futuro.
Fonte: UOL Notícias

IGP-M desacelera em dezembro e sobe 3,69% em 2014, menor taxa em 5 anos



O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,62 por cento em dezembro, um pouco abaixo do esperado e após avançar 0,98 por cento em novembro, por conta da desaceleração na alta dos preços do atacado.
Com isso, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, o indicador fechou o ano com inflação de 3,69 por cento, a menor desde 2009, quando houve queda de 1,72 por cento.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta mensal de 0,69 por cento.
Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) -que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral- desacelerou a alta a 0,63 por cento neste mês, após 1,26 por cento em novembro. No ano, subiu 2,13 por cento.
Os preços dos produtos agropecuários, que compõem o IPA, avançaram 1,23 por cento em dezembro, após alta de 2,98 por cento no mês anterior.
Diante de sinais de mais pressão sobre a inflação, o Banco Central iniciou no final de outubro novo ciclo de aperto monetário, que já levou a Selic ao atual patamar de 11,75 por cento ao ano e já indicou que mais elevações estão por vir na taxa básica de juros. [nL1N0U70Z8]
Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no IGP-M, avançou 0,76 por cento neste mês, frente à alta de 0,53 por cento em novembro.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,25 por cento em dezembro, contra 0,30 por cento no mês anterior.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
Fonte: REUTERS

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Índice de Confiança do Consumidor sobe 0,9% em dezembro, aponta FGV



Após cair 6,1% em novembro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 0,9% de novembro a dezembro, passando de 95,3 pontos para 96,2 pontos, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo a fundação, apesar da evolução favorável na margem, o índice continua em "nível extremamente baixo em termos históricos", e também com tendência de queda quando observado em médias móveis trimestrais, detalhou a fundação em comunicado.

Entre os sub-indicadores que compõem o ICC, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 0,2%, no mesmo período, para 128,8 pontos. Mas o bom comportamento do indicador total foi impulsionado pela evolução favorável do Índic e de Expectativas (IE), que avançou 2,2% de novembro para dezembro, atingindo 108,3 pontos. 

A maior contribuição para o IE positivo foi dada pelo tópico otimismo com a situação econômica local nos seis meses seguintes, com alta de 9,5%, para 92,5 pontos, revertendo parte da forte queda observada no mês anterior. Em contrapartida, porém, do indicador de ímpeto de compra de bens duráveis caiu 5,7% no mesmo período, atingindo 72,8 pontos - o menor desde fevereiro de 2009 (71,4 pontos).

Em nota, a economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) Tabi Thuler Santos informou que o aumento da confiança do consumidor em dezembro está relacionado à melhora nas expectativas sobre a situação econômica. Porém, explicou ela, uma alta pontual, agora observada no indicador de dezembro, não compensa inteiramente a tendência de aprofundamento do pessimismo observada nos meses anteriores, salientou ela. 

Assim, a técnica concluiu que, de maneira geral em dezembro, os resultados mostram que as famílias continuam cautelosas em relação ao orçamento doméstico.


Fonte: Valor ONLINE

IPC-S desacelera para 0,76% na 3ª quadrissemana de dezembro



O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve uma pequena oscilação para baixo na passagem da segunda para a terceira quadrissemana de dezembro, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPC-S avançou 0,76% nas quatro semanas encerradas em 22 de dezembro, ante alta de 0,77% no levantamento anterior. Em novembro, o IPC-S encerrou o mês com alta de 0,65%.

A principal contribuição veio do grupo alimentação, que passou de 0,89% na segunda quadrissemana para 0,85% na terceira, com destaque para ao tomate, que passou acentuou sua queda de 1,91% para 3,41%. 

Além de alimentação, três dos outros seis grupos acompanhados pelo indicador tiveram desaceleração: saúde e cuidados pessoais (de 0,56% para 0,52%); educação, leitura e recreação (1,28% para 1,19%) e vestuário (0,64% para 0,62%). 

O grupo habitação ficou estável, com variação de 0,80%, com utensílios diversos ajudando para a aceleração, de um lado (passou de queda de 0,99% para queda de 0,49%) e, por outro, variações menores na tarifa de eletricidade residencial (3,76% para 3,24%).

Os grupos de transportes (0,69% para 0,73%), comunicação (0,51% para 0,58%) e despesas diversas (0,19% para 0,21%) tiveram aceleração na variação de preços no período. 

Além da tarifa de energia, a FGV destacou entre as principais altas da terceira quadrissemana as passagens aéreas (21,6%), o aluguel (0,89%) e a gasolina (1,16%). Do lado negativo, além do tomate, ajudaram o leite (-5,13%) e a tarifa de ônibus urbano (-0,36%).


Fonte: Valor ONLINE

BC reforça política monetária apertada ao piorar cenário de inflação



O Banco Central reforçou nesta terça-feira que a política monetária continuará apertada por algum tempo, ao piorar seus cenários de inflação para este e o próximo ano e ver que em 2016 ela ainda deverá ficar acima do centro da meta oficial.
Ao mesmo tempo, o BC reduziu sua perspectiva de expansão da economia brasileira, não enxergando recuperação mais consistente no curto prazo.
Segundo o Relatório Trimestral de Inflação do BC divulgado nesta manhã, a inflação medida pelo IPCA subirá 6,4 por cento neste ano pelo cenário de referência, acima dos 6,3 por cento previstos anteriormente.
Para 2015, o BC vê agora alta de 6,1 por cento do IPCA, sobre estimativa anterior de 5,8 por cento. Em 2016, os preços devem subir 5 por cento.
A meta de inflação é de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos. O indicador tem permanecido acima do teto em 12 meses, como em novembro, quando atingiu 6,56 por cento.
"Ele (BC) deu o tom um pouco mais agressivo para política monetária", avaliou a economista e sócia da consultoria Tendências, Alessandra Ribeiro, que vê que a taxa básica de juros subindo a 12,50 por cento, acima dos 12,25 por cento que ela esperava até então.
Para conter a inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC deu início a um novo ciclo de aperto monetário em outubro, quando elevou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 11,25 por cento ao ano. No começo de dezembro, o Copom acelerou o aperto, aumentando o juro em 0,50 ponto, para 11,75 por cento.
No relatório de inflação, o BC destacou que, "em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação... persistam no horizonte relevante para a política monetária".
"Nesse sentido, o comitê irá fazer o que for necessário para que no próximo ano a inflação entre em longo período de declínio, que a levará à meta de 4,5 por cento em 2016", acrescentou a autoridade monetária.
No relatório, o BC informou ainda que "não descarta" a inflação no curto prazo subindo mais e que deve permanecer elevada em 2015, mas também vê que no próximo ano ela entrará "em longo período de declínio".
O presidente do BC, Alexandre Tombini, já afirmou que a inflação no país atingirá seu pico no primeiro trimestre de 2015. Segundo ele, o cenário mais provável é de que a inflação inicie processo de declínio no segundo trimestre do ano que vem e retorne à trajetória de convergência ao centro da meta até o fim de 2016.
No cenário de referência do relatório de inflação, o BC considerou o dólar constante a 2,55 reais e a Selic no patamar atual de 11,75 por cento.
Ainda no cenário de referência, a probabilidade estimada pelo BC de a inflação ultrapassar o limite superior do intervalo de tolerância da meta se situa em torno de 37 por cento em 2015, acima dos 31 por cento no documento anterior, e de 15 por cento em 2016.
Fonte: REUTERS

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Taxa de desemprego no Brasil surpreende e sobe a 4,8% em novembro, diz IBGE



O desemprego no Brasil subiu a 4,8 por cento em novembro, acima do esperado devido à maior procura por vagas, porém com a renda média do trabalhador crescendo sobre o mês anterior.
A taxa de novembro segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou 0,1 ponto percentual acima da vista em outubro, e interrompeu série de quedas na taxa para o mês que vinha desde 2007.
O resultado superou a mediana das expectativas em pesquisa da Reuters de 4,4 por cento, mas ficou abaixo da taxa mais alta do ano, de 5,1 por cento vista em fevereiro.
Em novembro, a população desocupada, que são as pessoas sem trabalhar mas à procura de uma oportunidade, avançou 4,4 por cento na comparação mensal, atingindo 1,192 milhão de pessoas. Já a população ocupada cresceu 0,5 por cento sobre outubro, chegando a 23,383 milhões de pessoas.
O IBGE também informou que a renda média real subiu 0,7 por cento em novembro sobre outubro e avançou 2,7 por cento sobre um ano antes, a 2.148,50 reais.
Embora a taxa de desemprego permaneça em níveis historicamente baixos, o cenário econômico brasileiro fraco somado à inflação elevada e à alta dos juros tem provocado perda de ímpeto do mercado de trabalho.
O Brasil teve em novembro a pior abertura de vagas formais de trabalho para o mês, apenas 8.381 postos, de acordo com números do Ministério do Trabalho, com elevadas demissões na construção civil, indústria e agricultura e menor oferta de vagas no setor serviços.
Pelos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, cujo objetivo é que substitua a PME, a taxa de desemprego ficou estável em 6,8 por cento no terceiro trimestre, com queda no emprego com carteira assinada no setor privado.
Para o próximo ano, a tendência é que o Brasil experimente uma reversão da queda do desemprego e da tendência de ganhos reais de salários, a não ser que haja uma mudança nas expectativas dos empresários.
Fonte: UOL Notícias

Carga tributária no Brasil é recorde em 2013 e chega a 35,95% do PIB



A carga tributária bateu novo recorde no Brasil chegando a 35,95% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2013. Os cálculos são da Receita Federal e foram divulgados nesta sexta-feira (19). Em 2012, a carga tributária brasileira atingiu 35,86 % do PIB. Pelos números da Receita, o Produto Interno Bruto (PIB) totalizou R$ 4,844 trilhões no ano passado, com os brasileiros desembolsando R$ 1,741 trilhão para pagar os impostos.
A carga tributária da União respondeu por 68,92% da arrecadação total, contra 69,06% em 2012. Os estados responderam por 25,29% ante os 24,44% do ano anterior e os municípios responderam por 5,79% (5,77% em 2012). As desonerações utilizadas pelo governo para enfrentar a crise, em 2013, superaram em R$ 31,3 bilhões os valores de 2012, passando para R$ 77,7 bilhões.
Pelos dados da Receita Federal, em comparação aos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o Brasil está em 13º lugar em termos da carga tributária. Perde para a Dinamarca (48%), França (45,3%), Itália (44,4%), Suécia (44,3%), Finlândia (44,1%), Áustria (43,2%), Noruega (42,2%), Hungria (38,9%), Luxemburgo (37,8%), Alemanha (37,6%), Eslovênia (37,4%) e Islândia (37,2%). Na América do Sul, o Brasil perde apenas para a Argentina, com 37,3%.
A Receita alerta que as comparações entre países devem ser feitas com cuidado, pois algumas espécies tributárias existentes em um país podem não existir em outros.
Enquanto a carga tributária bruta manteve-se praticamente estável, informou a Receita, houve redução da carga tributária líquida de 0,2 ponto percentual (de 20,01 % para 19,81% do PIB). A carga líquida é definida como o valor da totalidade dos impostos, taxas e contribuições arrecadadas pelo governo, deduzido dos subsídios ao setor privado e das transferências previdenciárias e assistenciais, efetuadas pelo governo às famílias e às instituições privadas sem fins lucrativos.
Fonte: Agência Brasil

Brasil tem déficit em conta corrente recorde em novembro, de US$9,3 bi



O Brasil registrou déficit em transações correntes de 9,333 bilhões de dólares no mês passado, recorde para novembro, influenciado pela balança comercial e remessas de lucros e dividendos ao exterior, rombo que não foi coberto pelos investimentos produtivos.
No acumulado em 12 meses encerrados no mês passado, o déficit em conta corrente do país ficou em 4,05 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o mais alto desde dezembro de 2001 (4,19 por cento), informou o Banco Central nesta sexta-feira.
O déficit em conta corrente em novembro veio acima das projeções de economistas consultados pela Reuters, que previam saldo negativo de 8,6 bilhões de dólares, e do próprio BC, de 8 bilhões de dólares.
O rombo na conta corrente no mês passado não foi compensado integralmente pelo Investimento Estrangeiro Direto (IED) que, no período, somou 4,644 bilhões de dólares, um pouco acima das expectativas apuradas pela pesquisa Reuters, de 4,5 bilhões de dólares.
O déficit nas transações correntes --que abrangem a importação e a exportação de bens e serviços e as transações unilaterais do Brasil com o exterior-- foi impactado pelas remessas líquidas de lucros e dividendos, que somaram 2,704 bilhões de dólares em novembro, ante 2,842 bilhões de dólares em igual mês do ano passado.
Também continuou pesando a balança comercial, com déficit de 2,351 bilhões de dólares, depois de ter mostrado superávit de quase 1,8 bilhão de dólares um ano antes. O comércio exterior tem sido afetado, entre outros, pela queda nos preços de commodities com peso importante na pauta das exportações brasileiras.
Fonte: REUTERS

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Segunda parcela do 13º salário cai nesta 6ª; o que fazer com o dinheiro?



A segunda e última parcela do 13º salário para os trabalhadores com carteira assinada tem de ser paga até esta sexta-feira (19). Especialistas recomendam dar prioridade para quitar ou reduzir dívidas, depois fazer algumas compras de Natal e ainda tentar poupar um pouco. 
Para Thiago Alvarez, do GuiaBolso.com, "a prioridade deve ser quitar dívidas ou pelo menos reduzi-las".
Reinaldo Domingos, presidente da Dsop Educação Financeira, diz que, na renegociação de dívidas, o ideal é que os juros não passem de 2,5% ao mês.
Os especialistas também recomendam reservar uma parte do 13º para as despesas de início de ano, como IPTU, IPVA e material escolar.
A pessoa também pode poupar uma parte afirma o coordenador do curso de Ciências Contábeis da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo), Wagner Pagliato.
Quem paga Imposto de Renda pode usar o dinheiro para aumentar a restituição ou diminuir o imposto a pagar, investindo num plano de previdência privada do tipo PGBL.
A primeira parcela foi paga em 28 de novembro. Pela lei, a segunda tem de ser paga até 20 de dezembro, mas, como é sábado, o pagamento será na sexta, último dia útil antes do limite.
Livre-se das dívidas
É melhor liquidar dívidas ou, ao menos, reduzir seu valor. Não existe investimento que supere os juros cobrados principalmente no cartão de crédito e no cheque especial. Se renegociar a dívida, os juros cobrados não devem ultrapassar 2,5% ao mês
Engorde a poupança
O valor do abono pode ser utilizado também para aplicação financeira. Nesse caso, deve-se observar o prazo e a necessidade do investimento. A escolha pode recair na caderneta de poupança, renda fixa e até mesmo renda variável, dependendo da estratégia de investimentos
Pague menos imposto, ganhe mais restituição
Quem paga Imposto de Renda e declara pelo modelo completo pode aplicar uma parte do 13º salário em um plano de previdência privada PGBL. Isso permite aumentar o valor da restituição ou reduzir o imposto a pagar (o limite da dedução é de 12% dos rendimentos tributáveis)
Compre à vista no Natal
Parte do 13º salário também pode ser utilizada na compra dos presentes de final de ano, pois, com dinheiro na mão, é sempre mais fácil negociar descontos nos preços dos produtos
Despesas do início do ano
Janeiro é um mês com muitas despesas. Além das contas a pagar do Natal, começam a chegar os impostos: IPTU, IPVA, há gastos com material e uniforme escolar. Convém aplicar uma parte do 13º salário na poupança para ajudar nas contas do início do ano
Faça sua reserva de emergência
Os especialistas recomendam que todas as pessoas devem ter uma reserva financeira de emergência no valor de seis meses de despesas, em média. O 13º salário pode ser usado para iniciar ou complementar essa reserva

Fonte: UOL Economia

Pesquisa: 71% das empresas não pretendem contratar no 1º tri de 2015



Os empregadores preveem um ritmo modesto de contratações no primeiro trimestre de 2015, de acordo com pesquisa realizada pelo Manpower Group Brasil com 851 empresas. Apenas 16% disseram que esperam aumentar a oferta de vagas, enquanto 10% preveem diminuir. Outros 71% vão manter suas equipes com o mesmo número de empregados.

As intenções de contratações são um pouco melhores que as apuradas para o quarto trimestre deste ano, quando 14% estimavam aumentá-las, 9% diminuí-las e 77% manteriam seus quadros estáveis.

A diferença entre a porcentagem dos participantes que preveem aumento nas contratações e a dos que preveem uma diminuição, chamada de expectativa líquida de emprego, ficou positiva em 8% para o primeiro trimestr e do ano que vem, feitos os ajustes sazonais, segundo a pesquisa. O percentual é igual ao quarto trimestre deste ano. Dessa forma, a expectativa líquida de emprego interrompeu uma queda de 12 trimestres consecutivos, diz a Manpower.

Setorialmente, as maiores intenções de contratações são relatadas no setor de Serviços, onde a expectativa líquida de emprego está em 22%. A expectativa também é positiva nos segmentos de administração pública e educação (18%), e de finanças, seguros e imobiliário (16%). No comércio, o resultado é positivo em 13%

Fonte: Valor ONLINE

Mais de um quarto dos brasileiros teme não poder comprar alimentos



Mais de um quarto da população brasileira em 2013 vivia em domicílios com algum grau de insegurança alimentar, por falta de recursos. É o que mostra o suplemento de Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2013) divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nestas residências, os moradores tinham alguma preocupação com a possibilidade de faltar recursos para adquirir alimentos.

O suplemento foi realizado pelo IBGE em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A pesquisa classifica os domicílios em quatro categorias: segurança alimentar, insegurança alimen tar leve, insegurança alimentar moderada e insegurança alimentar grave. O instituto divulgou, ainda, dados reponderados de edições anteriores do suplemento (2004 e 2009).

No levantamento, o instituto apurou que, no ano passado, existiam 65,3 milhões de domicílios particulares no Brasil. Nesse universo, 50,5 milhões, ou 77,4% do total, estavam classificados com grau de segurança alimentar, ou seja, sem nenhum tipo de restrição para compra de alimentos. Esse percentual foi maior do que o observado nos anos de 2004 (65,1%) e 2009 (69,8%). Nestes domicílios em 2013 moravam 149,4 milhões de pessoas.

Entretanto, os 14,7 milhões restantes, ou 22,6% do total, mostraram algum grau de insegurança alimentar em 2013. Nesse domicílios, viviam cerca de 52 milhões de pessoas ? ou seja, mais de um quarto da população estimada pelo IBGE, que atualmente gira em torno de 203 milhões. Desse universo de pessoas que admitiram algum tipo de insegurança alimentar, 7,2 milhões corriam risco de passar fome, sendo residentes em domicílios com insegurança alimentar grave, no ano passado.

O levantamento apurou ainda as ações tomadas nos domicílios com algum grau de insegurança alimentar para contornar o problema. Do total de residências que admitiu essa restrição, 43,3% comprou "fiado", ou a crédito, os alimentos; 27,8% pediram comida emprestada a parentes, vizinhos e/ou amigos; 7,2% deixaram de comprar alimentos supérfluos; 5% pediram dinheiro emprestado; 3,5% comeram menos carnes; 3,3% receberam alimentos da comunidade, vizinhos, parentes e amigos; 2,8% prestaram pequenos serviços a parentes e amigos em troca de comida; e 7,1% tomaram outras atividades não delineadas na pesquisa.

O ato de comprar comida a crédito, ação mais lembrada entre os domicílios com algum tipo de restrição de alimento, foi mais forte entre as residências com esse problema nas regiões Nordeste (53,8% do total de domicílios naquela localidade com insegurança alimentar) e Norte (50,2%) e Centro-Oeste (37,3%), sendo menos frequente nas regiões Sul (26,7%); e Sudeste (24,3%).
Fonte: UOL Notícias

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Juros do cheque especial chegam a quase 13% ao mês, mostra Procon



O cheque especial é um dos créditos mais caros do mercado, e novamente está mais salgado para o consumidor, segundo pesquisa feita pela Fundação Procon-SP no estado paulista. Conforme o levantamento, apurado junto a sete bancos, a taxa média do cheque especial subiu para 10,15% ao mês, contra 10% mensais em novembro, o que representa uma elevação de 0,15 ponto percentual. A maior taxa é verificada no banco Santander, em que os juros do cheque especial chegam a 12,99% ao mês.

Do total de bancos pesquisados, quatro aumentaram a taxa desse crédito. Enquanto isso, no empréstimo pessoal, duas instituições elevaram a taxa, sendo que em um dos bancos pesquisados houve redução, e nos demais os índices se mantiveram iguais aos apurados no mês anterior.

No caso do cheque especial, a maior alta nos juros foi encontrada na Caixa Econômica Federal, que alterou a taxa de 6,33% para 7,03% ao mês, aumento de 11,06 pontos percentuais em relação à taxa de novembro. O HSBC registrou variação positiva de 2,50%; Banco do Brasil, 0,22%; e Bradesco, 0,21%. Os demais bancos registraram as mesmas taxas do mês anterior.

Segundo levantamento feito pelo Valor, a partir de dados do Banco Central (BC), as taxas do cheque especial variam de 1,45% a 12,64% ao mês. No ano, os juros ultrapassam 300%. Para se ter uma ideia, uma dívida de R$ 1.000 custará R$ 1.126,34 ao fim de quase quatro meses. Em outras modalidades, como crédito pessoal e crédito consignado, o débito não supera R$ 1.100. O cheque especial só ganha, em custo total, do rotativo do cartão de crédito, situação em que é feito o pagamento mínimo da fatura e a dívida é rolada por meses.

Empréstimo pessoal

A taxa média no crédito pessoal foi de 5,85% ao mês, queda de 0,16 ponto percentual em relação a novembro, quando a taxa apurada foi de 6,01% mensais. A maior alta de juros, assim como no cheque especial, foi verificada na Caixa, que subiu sua taxa de 3,75% para 3,91% ao mês. Outro banco que elevou o índice foi o Itaú, com variação positiva de 0,48%. A única queda constatada foi no Bradesco, alteração de 7,76% para 6,45% ao mês, variação negativa de 16,88% em relação à taxa de novembro. Nos demais bancos, a taxa permaneceu a mesma.

A recomendação do Procon para este fim de ano é evitar novos empréstimos, tendo em vista o aumento sucessivo dos juros. "Os consumidores devem também evitar a utilização do limite do cheque especial e o rotativo do cartão de crédito, programando seus gastos na exata medida do seu orçamento. E aos que tiverem possibilidade de quitar os tributos de início do ano como IPTU e IPVA, que o façam à vista, uma vez que os descontos costumam se apresentar bem vantajosos, diminuindo o comprometimento da renda nos meses seguintes", orienta o órgão de defesa ao consumidor.

Fonte: UOL Economia

Um em cada cinco jovens não estuda nem trabalha, diz IBGE



Quase dez milhões de jovens brasileiros, com idade entre 15 e 29 anos, não estudam nem trabalham. É quase a população de Portugal ou três vezes o número de habitantes do Uruguai. A constatação foi feita pela pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2014, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .

De acordo com os cálculos do IBGE, existem 49 milhões de brasileiros com idade entre 15 a 29 anos. Assim, um de cada cinco jovens está no grupo que especialistas chamam de "nem-nem", que não estão na escola nem empregados. O IBGE pondera que, desse contingente, 26,3% estão em busca de emprego.

Entre as cinco grandes regiões brasileiras, o Sudeste tem o maior índice de jovens que não trabalham nem estudam com 37,9%, seguido pelo Nordeste, com 35,2%. No Norte, o indicador fica em 10,6%, sendo 9,6% e 6,7% no Sul e Centro-Oeste do país, respectivamente.

Segundo o IBGE, 69% dos nem-nem eram mulheres. Dos jovens que não estudam nem trabalham, 63% são pretos ou pardos, ao passo que 48% têm ao menos um filho. O instituto destacou que os jovens que não trabalhavam nem estudavam apresentaram 8,6 anos de estudo, em média. "Os nem-nem no Brasil têm um perfil: a maioria é mulher, mãe, do Norte e Nordeste, com nível de escolaridade mais baixo", afirmou Cintia Simões, pesquisadora do IBGE.

Desemprego

Os jovens são a parcela da população mais afetada pelo desemprego no país, segundo os dados do IBGE. A taxa de desemprego entre quem tem de 16 a 24 anos ficou em 14,8% em 2013. Entre os que têm entre 25 e 39 anos, o indicador ficou em 6,2%, caindo para 3,7% entre aqueles com 40 a 49 anos de idade. Na população com 50 anos ou mais, o desemprego é de 2,3%. Apesar de ainda alto, o desemprego na população mais jovem caiu fortemente nos últimos anos, já que em 2004 a taxa era de 17,9%.

A SIS utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013, Censo Demográfico 2010, a Projeção da População do Brasil por sexo e idade 2013, do IBGE, além de bases de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Saúde. 

Fonte: UOL Notícias

Parcela dos 10% mais ricos concentra 42% da renda do país, diz IBGE



As pessoas com os 10% com a menor renda per capita do país detinham apenas 1,2% da renda total no ano passado, apontou a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2014, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por outro lado, o instituto computou que os 10% mais ricos da população concentraram durante todo o período analisado 41,7% da totalidade da renda per capita. O IBGE salientou que numa sociedade perfeitamente igualitária, cada décimo das pessoas com renda deteriam 10% da soma dos rendimentos do país.

De acordo com o IBGE, entre 2000 e 2010 o país teve crescimento econômico médio acima das duas décadas anteriores, devido à "conjuntura internacional favorável (boom de matérias primas, benéfico à economia exportadora brasileira), fortalecimento do mercado interno, crescimento da renda média da população, incentivos ao consumo das famílias e expansão do crédito".

Além disso, o IBGE acrescentou que a redução da desigualdade se explica em parte pelo crescimento econômico observado e também por um conjunto de políticas e conjunturas, como a valorização do salário mínimo (reajustado nos últimos anos em patamares acima da inflação real observada), programas de transferências de renda, e também uma "evolução favorável" do rendimento do trabalho, devido à crescente formalização e maior capacidade de barganha dos trabalhadores para ganhos salariais, sobretudo até a crise de 2008-2009.

Em 2013, entre os 10% mais pobres, 76% eram pretos ou pardos e 24%, brancos. Em 2004, eram 72,8% de pretos ou pardos e 26,9% de brancos nesse grupo. Já no 1% com maiores rendimentos o quadro se inverte. Em 2013, 14,6% dos mais ricos eram pretos ou pardos, contra 83,6% de brancos. Em 2004, esse 1% era composto por ainda menos pretos ou pardos, com 12,5% de participação.

Programas sociais

A dependência dos brasileiros mais pobres de recursos oriundos de outras fontes ? como transferências de programas sociais, aplicações financeiras, rendimentos de alugueis, bônus ? aumentou entre 2004 e 2013. O levantamento apontou que esse tipo de renda, em 2004, representava 20,3% e passou para 37,5%, em 2013, do rendimento mensal familiar per capita das famílias com até 1/4 de salário mínimo.

Para essas famílias, a participação do trabalho em seu rendimento caiu de 73,6% para 57%, entre 2004 e 2013. No mesmo período, a renda com aposentadoria e pensão recuou de 6,1% para 5,5%.

Entre as famílias com rendimento per capita de 1/4 a 1/2 salário mínimo, o peso de outras fontes também cresceu, passando de 10% para 12,5%, ao passo que o de aposentadoria e pensão subiu um ponto percentual nesse período, para 14,7%. O rendimento com trabalho para essas famílias recuou, entre 2004 e 2013, de 76,3% e 72,9%. 

Por outro lado, o rendimento mensal familiar per capita das famílias brasileiras oriundo do trabalh o, em média, cresceu entre 2004 e 2013, de 76,4% para 77,2%, enquanto a renda com a aposentadoria e pensão subiu de 18,1% e 18,3%. No mesmo período, a renda das famílias brasileiras de outras fontes recuou de 5,5% para 4,5%.

"Esse crescimento das outras fontes modificou a composição por origem, mas não ocorreu em substituição da renda do trabalho, que cresceu no período. Com dados das Pnad, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas de 15 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, cresceu 42,1% entre 2004 e 2013", afirmam os técnicos do IBGE.

A SIS utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013, Censo Demográfico 2010, a Projeção da População do Brasil por sexo e idade 2013, do IBGE, além de bases de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Saúde.

Fonte: Valor ONLINE

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Receita do setor de serviços sobe 5,2% em outubro, diz IBGE

A receita do setor de serviços registrou crescimento nominal de 5,2% em outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado, alta inferior à de setembro, de 6,4%, informou, nesta terça-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). De janeiro a outubro, a receita dos serviços cresce 6,5% sobre o mesmo período em 2013 e, em 12 meses, acumula alta de 6,8%.

Em outubro, os serviços prestados às famílias registraram crescimento de 6,8%; os serviços de informação e comunicação, de 2,1%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, de 11,3%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 3,1%; e outros serviços, de 11,5%.

Regionalmente, no mês de outubro, os maiores aumentos de receita ocorreram no Ceará (13,4%), no Distrito Federal (12,0%) e na Paraíba (11,0%). As menores taxas positivas de crescimento foram registradas em Mato Grosso do Sul (0,9%), Pernambuco (1,4%) e Minas Gerais (1,7%). Nos Estados do Amapá (-6,3%), Roraima (-4,7%), Sergipe (-4,5%) e Mato Grosso (-1,2%) a receita do setor foi negativa.

A PMS abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imó veis onde moram).


Fonte: UOL Economia

Inadimplência de empresas no Brasil cai 3,3% em novembro, diz Serasa




A inadimplência entre as empresas brasileiras recuou 3,3 por cento em novembro ante igual mês do ano passado, e teve queda de 5,3 por cento em relação a outubro, informou nesta terça-feira a Serasa Experian.
Ja no acumulado do ano até novembro, no entanto, a inadimplência entre as companhias no país cresceu 6,1 por cento ante igual período de 2013.
Economistas da Serasa afirmaram em nota à imprensa que a queda da inadimplência entre empresas em novembro ante outubro reflete tanto a menor quantidade de dias úteis quanto a entrada da primeira parcela do 13o salário na economia, que melhora o fluxo de pagamentos de consumidores e companhias.
No detalhamento por tipo de dívida, a inadimplência em cheques registrou a maior queda, recuando 12,1 em novembro ante outubro, seguida por títulos protestados, que tiveram baixa de 6,7 por cento.
A inadimplência de dívidas não bancárias caiu 3,4 por cento na mesma base de comparação, enquanto as dívidas junto a bancos tiveram variação negativa de 1,9 por cento, de acordo com dados da Serasa.
Fonte: REUTERS

Menos empresas planejam investir em 2015, aponta sondagem da FGV



A proporção de empresas que elevou os investimentos neste ano caiu em relação a 2013, enquanto aumentou de forma significativa a fatia daquelas que reduziram os aportes, de acordo com pesquisa feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgada nesta terça-feira. Quanto a 2015, o levantamento mostra um setor privado cauteloso, com queda na intenção de investimento das empresas.

Ao todo, foram consultadas 3866 companhias: 545 do setor de construção, 824 na indústria de transformação, 957 no comércio e 1540 no setor de serviços, ao longo do bimestre outubro-novembro. Pela primeira vez, são divulgados resultados de outros setores produtivos, além do tradicional segmento industrial.

Na indústria de transformação, 38% das empresas informaram ter aumentado seus investimentos e 31% diminuíram os aportes. Em 2013, esses percentuais foram de 40% e 25%, respectivamente.

No setor de serviços, houve movimento semelhante: 36% das empresas informaram aumento nos investimentos em relação a 2013, e 15%, redução, para percentuais de 41% e 10% no ano passado na comparação com 2012.

No comércio foi registrado o maior percentual de empresas indicando aumento nos investimentos em 2014 (42%) e o menor percentual de empresas informando redução (12%), mas ambos são números piores que os de 2013, de 49% e 6%.

O pior resultado setorial foi o da construção. Nele, 26% das empresas perceberam aumento dos investimentos em relação ao ano passado, ante 33% em 2013; e 24% diminuição, fatia maior que a de 17% no ano anterior.

Futuro

Enquanto isso, o fraco desempenho econômico atual e as incertezas em relação a 2015 se refletem nas previsões das empresas para a realização de investimentos no ano que vem. Entre as empresas industriais, 41% programam ampliação dos investimentos, contra 47% que previam o mesmo no 4º trimestre do ano passado. A parcela das que projetam diminuição de investimentos ficou praticamente estável, ao passar de 19% para 18% no mesmo período.

Em serviços, 45% projetam aumentar os investimentos produtivos no próximo ano, número inferior aos 48% que projetavam o mesmo no ano anterior. O percentual de empresas que projetam diminuição de investimentos também variou ligeiramente, ao subir de 7% para 8%, nas projeções para 2014 e 2015, respectivamente.

Assim como nas avaliações sobre o ano de 2014, o comércio também lidera a intenção de investimentos para 2015, com 52% das empresas prevendo aumento de investimentos e 8% reportando a intenção de reduzi-los. Ainda assim, a perda de ímpeto é relevante: ao final de 2013, 63% projetavam ampliar e apenas 3% das empresas comerciais previam redução em 2014.

No setor da construção, 34% projetam aumento dos investimentos em 2015, uma redução de mais de 10 pontos percentuais em relação aos 45% registrados nas previsões feitas ao final do ano passado. As empresas que planejam diminuir os investimentos em 2015 totalizam 21%; no ano passado eram de apenas 11% do total.

Neste quarto trimestre, as empresas também foram consultadas sobre o grau de certeza com que projetam seus planos de investimentos para 2015. No setor industrial, 45% das empresas estão certas em relação ao programa de investimentos para o ano seguinte enquanto 17% reportam incerteza.

Os resultados do comércio são próximos aos da indústria: o percentual de empresas que avaliam como certa a realização do plano de investimentos ficou em 40%, contra 20% das que o classificam como incerto. No setor de serviços, há ainda mais indefinição: 27% das empresas estão certas e 26% indicam incerteza. Já na construção, ocorre o maior grau de incerteza: neste setor, o percentual de empresas que consideram o plano de investimentos para o ano que vem como certo, é inferior ao das que o julgam incerto (29%).
Fonte: Valor ONLINE

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Receita deposita hoje pagamento do último lote de restituição do IR



A Receita Federal deposita hoje o pagamento do sétimo e último lote de restituições do Imposto de Renda de 2014 (ano-base 2013). O pagamento é feito na agência bancária indicada pelo contribuinte ao fazer a declaração. 
O valor da restituição é corrigido pela Selic (taxa básica de juros), mas, após cair na conta, não recebe nenhuma atualização.
O lote inclui restituições de 1.427.609 contribuintes, totalizando mais de R$ 1,6 bilhão.
Para saber se teve a restituição liberada, o contribuinte pode acessar o site da Receita Federal (http://zip.net/bsn4Jn) ou ligar para o Receitafone, no número 146.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá pedi-lo por meio da Internet.
Caso o valor não seja depositado na conta, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, pelos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Fonte: Valor ONLINE

O tipo de música ambiente pode ser favorável às vendas



Muitos estabelecimentos comerciais têm o hábito de tentar descontrair o potencial comprador, inclusive oferecendo música ambiente. Isso não é novidade para ninguém. Mas o tipo de música que se ouve nesses lugares pode influenciar nas vendas.
Isso foi o que constatou uma equipe de pesquisadores liderada por Shan Feng, da William Paterson University. Em um experimento, grupos de pessoas que estavam tentando poupar dinheiro, ou economizar nas compras, foram expostas a duas situações distintas.
Em uma delas, a música ambiente era mais calma e clássica, proporcionando certo alívio e permitindo, em contrapartida, mais propensão a fazer cálculos matemáticos. Com isso, os participantes pensaram duas vezes antes de efetuar a compra.
Na outra situação, os participantes da pesquisa foram expostos a músicas mais agitadas e de ritmo rápido. O efeito foi o contrário, fazendo com que os participantes evitassem fazer cálculos matemáticos.
Analisando os resultados de maneira pragmática, os estabelecimentos comerciais podem capitalizar sobre a estratégia do tipo de música que oferecem em seu ambiente. Isso pode induzir os compradores a tentar comprar mais rapidamente sem uma análise racional apurada.
Por outro lado, não é todo cliente que se sente confortável em ambientes agitados e, com isso, antes mesmo de entrar no ambiente ou estabelecimento com música de ritmo mais acelerado ele pode desistir de tentar comprar.
Intuitivamente e talvez por costume, muitos estabelecimentos já fazem isso há anos. Mas é mais comum encontrar estabelecimentos comerciais com música agitada voltada aos jovens. Este é o estereótipo do setor.
O empreendedor do comércio tem buscado usar de todas as ferramentas estratégicas disponíveis para vender mais. E em momentos como o atual, em que o crescimento econômico do país está patinando, talvez caiba pensar em como usar o achado da pesquisa a seu favor.
A dica é não exagerar na dose, pois se o seu público cativo for de maioria que não gosta nem de entrar em estabelecimentos de música agitada, a estratégia pode ser desastrosa.
Já para o consumidor a dica é pensar que há (ou pode haver) uma estratégia deliberada do estabelecimento em relação à música ambiente.
Naturalmente, não será todo mundo que pensará nisso no ato de comprar, mas se uma simples lembrança acontecer, isso pode bloquear o efeito da música.
E você, como tem sido a sua atitude em ambientes com música ambiente? Já havia analisado sua reação, propensão ou tendência de evitar comprar dependendo do que está tocando no estabelecimento comercial? Cabe prestar atenção na sua próxima compra!
Fonte: UOL Notícias