A
inflação da cesta de produtos e serviços mais consumidos pelas famílias de
menor renda, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1),
subiu 0,56% em novembro, de 0,46% em outubro, informa a Fundação Getulio Vargas
(FGV) nesta sexta-feira (12).
No mesmo período do ano passado, a alta foi de 0,65%. Alimentos,
conta de luz e aluguel foram os itens que mais pesaram no orçamento dessas
famílias.
Com o resultado, o indicador acumula alta de 5,56% no ano, e de
6,15% nos últimos 12 meses.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice
registraram taxas mais altas: alimentação (0,43% para 0,76%), habitação (0,55%
para 0,76%), educação, leitura e recreação (0,38% para 1,00%) e despesas
diversas (0,13% para 0,20%).
Esses grupos foram especialmente influenciados por hortaliças e
legumes (0,93% para 13,04%), tarifa de eletricidade residencial (-0,22% para
2,81%), passagem aérea (-8,18% para 20,61%) e alimentos para animais domésticos
(0,38% para 1,24%), respectivamente.
Em contrapartida, saúde e cuidados pessoais (0,57% para 0,22%),
vestuário (0,96% para 0,41%), transportes (0,12% para 0,08%) e comunicação
(0,31% para 0,27%) desaceleraram.
Nessas classes de despesa, destacaram-se os itens: artigos de
higiene e cuidado pessoal (0,87% para -0,19%), roupas (0,91% para 0,22%),
tarifa de ônibus urbano (0,05% para -0,48%) e tarifa de telefone residencial
(0,11% para 0,00%), respectivamente.
O IPC-C1 mede a inflação das famílias com renda até 2,5 salários
mínimos (R$ 1.810 mensais) e em novembro ficou abaixo da inflação geral, medida
pelo IPC-BR, que subiu 0,65%. Na comparação do acumulado em 12 meses, o IPC-C1
também foi menor que o IPC-BR, que subiu 6,81%.
Pesos individuais
Individualmente, os itens que mais contribuíram para elevar a
inflação das famílias de menor renda foram batata-inglesa, que saiu de queda de
4,37% para disparar 58% no mês passado. A conta de luz, que teve queda de 0,22%
em outubro, subiu 2,81% em novembro. Aluguel foi de alta de 0,66% para alta de
0,92%, gasolina (0,07% para 1,98%) e paleta (2,14% para 9,23%) completam a
lista de maiores pressões.
Fonte:
Valor ONLINE
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