A Entidade...

Minha foto
A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Índice da CNI mostra queda da confiança do consumidor em abril



A confiança do consumidor continua em queda, como mostra o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado hoje (28) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o Inec, em abril, foram registrados 112 pontos, com queda na confiança de 2,2% ante o resultado de março (114,5 pontos) e de 0,5% na comparação com o mesmo período de 2010 (112,6 pontos). O recuo é o maior na comparação mensal desde abril de 2010 e o sexto consecutivo, informou a CNI.


O Inec mostrou ainda maior preocupação do consumidor com a inflação. Neste item, houve recuo de 9,4% na comparação com o mês anterior e de 11,6% ante abril de 2010. Ou seja, queda 111,12 para 100,8 pontos de março para abril. Em abril de 2010, o números de pontos registrados foi 114.

O consumidor também se preocupa com sua renda no futuro: 111,3 pontos em abril, com queda de 4,1% ante o mês anterior. Por outro lado, em comparação com abril do ano passado (112,6 pontos), houve melhora de 1,7%. Quanto ao endividamento (105,8 pontos), houve recuo de 3,3% ante março de 2011 e de 1,8% em relação a abril do ano passado (106,6 pontos).

Quanto ao desemprego, a CNI constatou que os consumidores estão mais pessimistas do que no levantamento anterior. O Inec ficou em 129,4 pontos em abril, com recuo de 2,6% na comparação com março. Em relação a abril de 2010 (124,8 pontos), no entanto, houve aumento de 3,6%.

Os consumidores também mostraram-se mais otimistas quanto às compras de maior valor. Em abril, foram registrados 112,3 pontos e, em março, 111,1 pontos, com crescimento de 1%. Na comparação com abril do passado, porém, houve recuo de 0,4%. (Agência Brasil)

Fonte: Canal Executivo

Brasil tem 96 homens para cada 100 mulheres, aponta Censo



Na última década, a população brasileira ficou com um homem a menos para cada grupo de 100 mulheres. É o que mostra o Censo de 2010, divulgado nesta sexta-feira.


De acordo com o levantamento, o país passou a ter 96 homens para 100 mulheres. Em 2000, eram 97 homens para 100 mulheres --pelo dado estatístico, chamado 'razão de sexo', eram 96,9.

A razão de sexo calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é a proporção de homens e mulheres em uma população, sendo que número menor que 100 indica mais mulheres e maior que 100, mais homens.

A região Norte é a única que apresenta em sua composição populacional o número de homens superior ao de mulheres.

O Rio de Janeiro é o Estado com menor população masculina em relação à feminina: são 91 homens para 100 mulheres (razão de sexo de 91,2).

Ainda de acordo como Censo 2010, todos os Estados, exceto o Amazonas, tiveram queda do número de homens em relação ao de mulheres. Mesmo assim, o aumento da razão de sexo no Amazonas foi pequeno: o número passou de 101,2 para 101,3.

CENSO

Foram contratados em 2010 mais de 190 mil recenseadores para visitar os mais de 5.5000 municípios brasileiros. Ao todo, foram visitados 67,5 milhões de domicílios no período de 1º de agosto a 31 de outubro. Outras 899 mil residências foram consideradas fechadas.

De acordo com o IBGE, neste ano, foi feito pela primeira vez uma estimação dos moradores de domicílios fechados. Em 2000, do total de 54,3 milhões de domicílios, 45 milhões eram ocupados e 528 mil fechados.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Internet e redes sociais são preferidas na busca de informações sobre carreiras



Na busca por informações de carreira e por empregos, a internet e as redes sociais são as mídias mais usadas. A avaliação consta em uma pesquisa da empresa especializada em recrutamento de executivos Michael Page, que contou com mais de 500 respostas de diferentes faixas etárias.


O diretor de Marketing do grupo Michael Page para América Latina, Sergio Sabino, lembra que a pesquisa identifica uma tendência verificada em vários segmentos da economia – a informatização e a busca por informação com interatividade e de forma prática. “A grande surpresa mesmo é que essas ferramentas predominam entre todas as faixas etárias, o que mostra que mesmo os profissionais com idade acima dos 35 anos se adaptaram à nova cultura digital”, explica Sabino.

Pesquisa

Na faixa etária entre 19 e 25 anos, os sites têm 32% e as redes sociais 31% das lembranças na pergunta “Quais mídias você utiliza para se informar sobre sua carreira?”. A TV fica com 2% e as revistas, com 21%.

Entre os ouvidos com idade entre 26 e 30 anos, redes sociais e internet continuam com fatias acima de 30% das respostas. Já entre os que têm de 31 a 35 anos, as revistas ganham um pouco de espaço quando o assunto é informação sobre carreira: chegaram a 24% das respostas. Mesmo assim, sites e redes sociais ocupam mais de 30% das lembranças.

O grande destaque mesmo é a avaliação entre pessoas com idade de 36 a 40 anos, em que sites e redes sociais alcançaram nada menos de 39% das respostas (cada item). Mesmo entre os profissionais com mais de 40 anos, redes sociais e sites lideram, mas aí com um percentual mais baixo (menos de 25% das lembranças cada).

Veículos

A avaliação de Sabino é que as redes sociais e os sites, embora cada vez mais usados, não determinarão o fim de outras mídias como fonte de informação sobre o assunto.

“Todos os veículos de informação estão reinventando seus papéis. A mídia impressa, por exemplo, ainda tem um papel muito forte na oferta de informações mais elaboradas, que demandem um aprofundamento maior. Há espaço para todos veículos com diferentes propostas”, defende Sabino.

Fonte: InfoMoney

Governo poderá conceder 75 mil bolsas de estudos no exterior até 2014



O Governo pretende conceder cerca de 75 mil bolsas de estudos no exterior para estudantes brasileiros até 2014, conforme discurso realizado pela presidente Dilma Rousseff na última terça-feira (26).


Conforme publicado pela Agência Brasil, em sua fala, Dilma ainda solicitou o apoio de empresários, visando enviar até o final de seu mandato 100 mil estudantes ao exterior. Formação de mão de obra mais qualificada é uma das principais preocupações da presidente.

Diante de uma plateia formada em sua maioria por empresários, na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Dilma fez o seguinte apelo: “queria fazer um convite e um desafio aos senhores: eu acredito que o setor privado pode comparecer com uma ajuda aos estudantes brasileiros e ao Brasil, de forma que nos permita chegar a 100 mil bolsas em 2014".

Mão de obra

Segundo a presidente, o problema quanto à mão de obra no País só existe porque os investimentos em grandes obras voltaram a ocorrer no Brasil. Por isso, a deficiência é vista por Dilma como um “bom problema”.

A mão de obra qualificada foi considerado um dos desafios que o atual governo precisa enfrentar para manter o crescimento econômico doméstico. Apesar de não ter se aprofundado no assunto, Dilma afirmou que nos próximos dias será lançado um programa destinado à formação profissionalizante, o Pronatec.

Fonte: InfoMoney

terça-feira, 26 de abril de 2011

iPad 2 deve chegar ao varejo brasileiro a partir de junho



O iPad 2 pode chegar ao Brasil em junho. Segundo executivos do varejo ouvidos pela Folha, se não houver atraso na importação, os aparelhos devem ser liberados pelas autoridades alfandegárias em maio para chegar ao varejo no mês seguinte.


A expectativa do lote inicial de importação é de 20 mil aparelhos para o Brasil.

No entanto, os lojistas trabalham com a hipótese de atraso na liberação da importação, o que poderia estender o prazo até agosto.

Normalmente a Apple não divulga com muita antecedência o lançamento --como no iPad 1, informado duas semanas antes aos varejistas.

Procurada, a Apple não confirma a data de chegada do iPad 2.

CONFIGURAÇÕES

O aparelho traz melhorias no hardware: tem 8,8 mm (é mais fino do que o iPhone 4), possui câmeras frontal e traseira, além de chip de dois núcleos A5, cuja velocidade é duas vezes maior que o anterior, além de ser nove vezes mais rápido no desempenho gráfico. O iPad 2 pesa pouco mais de 500 g e terá o novo sistema operacional iOS 4.3.

O novo tablet também terá capacidade de exibição de vídeos em alta definição (1080p). Para ter isso no dispositivo, o usuário deve adquirir um acessório para adaptar o iPad 2 no padrão HDMI.

Quem esperava uma resolução de tela melhor, no entanto, se decepcionou: 1.024 x 768 pixels, a mesma do modelo antecessor. A possível melhoria era uma das apostas do mercado, paralelamente ao lançamento da Retina Display, função que melhora olimpicamente a resolução do iPhone 4.

Já há especificações sobre o produto na loja virtual da Apple, cujo endereço é www.apple.com/ipad. O lançamento ocorre no dia 11 de março, nos Estados Unidos.

Os preços se mantêm os mesmos que o do modelo antecessor: de US$ 499 a US$ 829 nos EUA, dependendo do modelo optado (se com 3G e/ou Wi-Fi e da capacidade de armazenamento, que varia entre 8 Gbytes e 64 Gbytes). O iPad 2 está disponível nas cores branca e preta.

A companhia também apresentou novas capas em cinco novas cores para iPad. Em plástico poliuretano ou em couro, elas variam entre US$ 39 e US$ 69.

Fonte: Folha.com

Brasil supera países do G-20 em empreendedorismo, aponta Sebrae



O Brasil ganhou destaque no cenário do empreendedorismo mundial em 2010. Ranking global divulgado nesta terça-feira mostra o país à frente de membros do G-20.


Segundo os dados da pesquisa, 21,1 milhões brasileiros exerceram atividade empreendedora no ano passado, com negócios de até três anos e meio de atividade. O número representou uma Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA) de 17,5% da população adulta (18 a 64 anos).

A taxa ultrapassou a China (14,4%) e foi superior aos 17 membros do G-20 que participaram da pesquisa no ano passado. A Índia não participou do levantamento em 2010. Os EUA tiveram um índice de 7,6%.

Do percentual total de empreendedores no país, 5,9% estão em estágio inicial, que considera empreendimentos desde a fase de planejamento até meses de atividade, chamados de nascentes, e 11,7% são os negócios novos com mais de três meses até três anos e meio.

"A participação expressiva dos negócios novos mostra que a grande maioria dos empreendimentos no Brasil está conseguindo superar os primeiros três meses e se manter no mercado, o que é muito positivo", afirma Luiz Barretto, presidente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que responde pelos dados sobre o Brasil.

Em sua 11º edição, a pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor) é coordenada pela Associação Global de Pesquisa em Empreendedorismo (Gera, na sigla em inglês), dirigida por universidades internacionais, como a London Business School, na Inglaterra, além de representantes dos países participantes do estudo. Mais de 180 mil países, dos 60 países participantes, responderam à pesquisa em 2010.

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A maior parte dos jovens brasileiros possui celular pré-pago, diz pesquisa



A maior parte dos jovens brasileiros, com idade entre 15 e 24 anos, que possui celular, tem um aparelho pré-pago, segundo revela pesquisa realizada pela Nielsen, intitulada “Global Youth Mobile Usage”.


De acordo com o levantamento, os celulares pré-pagos atingem a marca de 90% entre os brasileiros desta faixa etária que possuem um aparelho. O número é 13 pontos percentuais maior do que o verificado entre as pessoas com mais de 25 anos, cuja taxa é de 77%.

A pesquisa da Nielsen foi feita em dez países (Rússia, Índia, Brasil, China, Itália, Alemanha, Reino Unido, Espanha e Estados Unidos), sendo que no Brasil foram realizadas 5 mil entrevistas presenciais em dez cidades.

Outros países

O percentual de jovens que possuem aparelhos pré-pagos no Brasil é um dos maiores entre os países pesquisados, ficando atrás somente da taxa verificada na Índia (97%) e Rússia (99%).

Na China, o percentual apurado foi de 85%, enquanto na Itália e na Alemanha os índices encontrados foram de, respectivamente, 58% e 7%.

Reino Unido (41%), Espanha (40%) e Estados Unidos (24%) apresentaram taxas inferiores a 50%.

Fonte: InfoMoney

Com indústria e Copa, turismo de negócios supera o de lazer



Com a expansão de indústrias como as petrolífera e siderúrgica e a proximidade da Copa e da Olimpíada, o turismo no Rio de Janeiro bate recordes e tem novo perfil.


Embora ainda seja forte, o turismo de lazer perdeu terreno para o de negócios. Hóspedes a trabalho já representam a maioria e são responsáveis por 65% da ocupação nos hotéis da cidade em 2011.

Na década passada, a situação era bem diferente. O turismo de negócios respondia por até 30% dos visitantes, e as viagens a passeio dominavam o cenário turístico.

"Havia décadas vinha sendo feito um trabalho para mudar isso. Foi uma ação de longo prazo, com investimentos em centros de convenções e quartos para receber executivos", diz Alfredo Lopes, presidente da ABIH-Rio (associação dos hotéis).

Com a rede hoteleira preparada, faltava o incremento dos negócios. Copa e Olimpíada são a cereja do bolo, mas os ingredientes principais são os setores petrolífero, siderúrgico e metalmecânico. Ainda que muitos projetos novos estejam no interior, gera reflexos na capital.

"É um processo duradouro, não é algo pontual. Há um boom de investimentos, e ainda teremos esses grandes eventos esportivos", observa Tatiana Costa, diretora de vendas do Marina Hotéis.

A rede hoteleira do Rio vive o melhor momento em 30 anos, ressalta Lopes. A ocupação média em 2011 gira em torno de 75%. O Carnaval em março estendeu a alta temporada. Na Semana Santa, a ocupação média chegaria a 94%, segundo a ABIH-RJ.

As projeções para o restante do ano são otimistas. O calendário de eventos tem diversas feiras e congressos.

No mês que vem, a apresentação de Paul McCartney deve aumentar o movimento. Em julho, o sorteio das eliminatórias para a Copa-14 vai trazer movimento. Em setembro, o Rock in Rio já esgotou as reservas em alguns hotéis.

Para alguns empresários do setor, a cidade não terá baixa temporada. O período de junho a agosto -quando, em média, 55% dos quartos ficam ocupados- deve ter movimento recorde.

"É exagero dizer que não haverá baixa temporada. Mas será um movimento muito bom para o período", diz Alban Dutemple, gerente do Sofitel Copacabana.

Dutemple ainda diz que a desvalorização do dólar ajudou a reduzir o chamado turismo clássico e que o Rio é uma cidade cara. Com o real apreciado, os custos para os turistas ficam ainda maiores.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 20 de abril de 2011

'Caipirinha alemã' fatura com estilo de vida brasileiro



A tradicional cervejaria alemã Veltins, fundada em 1824, investiu cerca de 500 mil euros (R$ 1,1 milhão) para criar uma bebida engarrafada com "gosto de caipirinha" --e, até o fim do ano, despejará outros 6 milhões de euros (R$ 13,8 milhões) para promovê-la no mercado alemão.


Batizado de Bayão, o produto é uma combinação de vinho de frutas e refrigerante com aroma que imita o sabor do drinque brasileiro. Uma embalagem com quatro garrafas de 275 ml sai por 4,99 euros (cerca de R$ 11,50). O teor alcoólico é de 5,4%, próximo ao de uma cerveja.

Ulrich Biene, porta-voz da Veltins, explica que a decisão de criar a bebida --a primeira que não contém cerveja já lançada pela empresa-- foi tomada depois que pesquisas de mercado mostraram que o "estilo de vida" brasileiro faz sucesso entre os alemães com idade entre 20 e 30 anos.

"Esse mundo de vivências dos brasileiros, marcado pelo sol, pelas praias e pelo Carnaval, é algo que tem um apelo emocional bastante positivo na Alemanha e na maioria dos países europeus", diz Biene.

O produto foi lançado em fevereiro e pode ser encontrado em mais de 20 mil pontos de venda em cidades alemãs. Apenas nas últimas semanas, porém, começou a forte divulgação: pôsteres e outdoors em pontos turísticos, como a praça Alexanderplatz em Berlim, e em estações de metrô.

O comercial feito para a TV foi gravado no Rio e mostra o modelo e DJ Jesus Luz animando uma festa à beira-mar. "Feel Brazil, Go Bayão" (Sinta o Brasil, vá de Bayão) é o slogan.

Fonte: Folha.com

Preço das diárias para a Copa de 2014 preocupa agentes estrangeiros de turismo



O alto preço das diárias dos hotéis no Brasil, em especial no Rio de Janeiro, a oferta de ingressos para os jogos com antecedência e a segurança dos torcedores foram as principais preocupações de agentes internacionais de turismo em visita ao País.




Durante a Brite 2011, evento que reúne profissionais do turismo em parâmetros globais, os representantes brasileiros tiveram de responder a questionamentos gerais, como o feito por uma agente inglesa de turismo, que indagou sobre o que o Brasil, sobretudo o Rio, estavam fazendo para evitar o aumento das diárias dos hotéis.



Em resposta, o sub-secretário de Estado de Esporte e Lazer, Nilo Sérgio Félix, afirmou que os preços estavam elevados devido ao forte aumento da demanda, mas garantiu que o governo e a iniciativa privada estão trabalhando para garantir a oferta de novas acomodações de modo a equilibrar o mercado.



Sobre esse aspecto, uma operadora de Angola destacou os problemas vividos na África do Sul durante a Copa do ano passado. Ela lembrou que, com a demora da entrega de novos hotéis e alojamentos, muitos agentes negociaram pacotes antecipados a preços altos.

Gargalos

O diretor de Produtos e Destinos da Embratur, Marco Antônio Lomanto, reafirmou o compromisso do Brasil para com os eventos esportivos, e garantiu que até 2014 serão oferecidos mais 45 mil quartos na rede hoteleira só no Rio de Janeiro. Segundo ele, esta oferta deve se elevar em até 70 mil em 2017, com a maioria dos novos empreendimentos entrando em oferta para uso na Olimpíada de 2016.



Outro ponto debatido no evento foi referente à segurança dos turistas estrangeiros. Lomanto e a gerente de eventos da sub-secretaria de Estado de Esporte e Lazer, Roberta Guimarães, reforçaram a política adotada no Pronasci (Programa Nacional de Segurança e Cidadania), que inclui a pacificação das favelas por meio das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras). A ideia é aplicar o programa em todo o País.



Fonte: UOL Economia

terça-feira, 19 de abril de 2011

Pesquisa: contratações crescerão e desenvolvimento de talentos mudará em 2011



Um em cada quatro profissionais de Recursos Humanos aposta que 2011 será um ano de recuperação, marcado pelo aumento das contratações e de novas iniciativas de desenvolvimento de talentos. A conclusão consta em uma pesquisa da consultoria especializada em gestão de talentos e carreira Right Management, que ouviu associados em seus escritórios em mais de 50 países.


A avaliação é que, como resultado de medidas que foram tomadas nos últimos três anos, muitas organizações reestruturaram suas operações e se consideram prontas para seguir em um cenário de crescimento neste ano.

De acordo com a consultoria, o crescimento será influenciado por quatro tendências principais: o desenvolvimento da força de trabalho, o bem-estar como prioridade por meio do uso da tecnologia, a capacitação de pessoas, além do trabalho virtual e novas formas de construir confiança.

Desenvolvimento da força de trabalho

Segundo a pesquisa, 84% dos empregados consideram aceitar novas oportunidades de emprego em um cenário de melhora da economia. Esse número era de 60% na pesquisa realizada em 2009.

A pesquisa também aponta que os funcionários estão mais insatisfeitos e infelizes no trabalho. Três em cada quatro relataram que trabalham mais de quarenta horas semanais, com frequência. Quase 20% dizem que raramente confia nos seus gerentes para as melhores decisões e 57% confiam ocasionalmente

Uma das formas de resolver esse problema, segundo a pesquisa, é fornecer aos profissionais oportunidades no desenvolvimento da carreira, valorizando os indivíduos e mostrando essa valorização de cada um dentro do sucesso da organização.

Para a diretora de Desenvolvimento da Right Management Brasil, Márcia Palmeira, no Brasil, essa realidade é ainda mais presente. “Temos percebido o movimento das empresas no sentido de integrar as pessoas na estratégia do negócio, compartilhar projetos e inseri-las nos projetos das corporações, isso em todos níveis hierárquicos. O mercado brasileiro está muito aquecido e quando falamos de estar satisfeito, temos que pensar que os profissionais devem estar engajados com a empresa e com a sua própria atividade”, analisa.

Para que a empresa alcance o grau desejado desse engajamento, Márcia acredita que os funcionários devem entender a contribuição que eles estão dando para o futuro da corporação. “O ponto mais importante é que exista essa identificação da contribuição dada na empresa, os valores pessoais linkados com os valores da corporação e que o profissional vislumbre possibilidades de crescimento, não apenas salarial, mas de carreira”, explica Márcia.

Capacitação de pessoas

De acordo com o levantamento, 56% de funcionários, gerentes ou superiores já foram abordados para discutir oportunidades de trabalho por outras empresas. A avaliação da pesquisa é que, para acelerar o crescimento, as organizações tentarão preencher as lacunas de talentos com remunerações seletivas - trazendo vantagens especiais para talentos do mercado.

“O que deve ser pensado é que capacitação não é uma ação instantânea. A preparação deve ser pensada com o olhar voltado para o futuro, uma estratégia de longo prazo, formando os profissionais já pensando no papel que eles terão na organização daqui a algum tempo”, orienta Márcia.

A consultora lembra que mesmo que a capacitação e formação de talentos dentro das companhias seja um processo oneroso, ainda é muito mais eficiente e acessível do que ter que buscar esses profissionais qualificados no mercado de trabalho posteriormente. Claro que também é mais trabalhoso, porque é necessário conhecer as competências e anseios de cada um dos profissionais da equipe, mas compensa”, analisa a diretora de desenvolvimento da Right Management Brasil.

Bem-estar como prioridade por meio do uso da tecnologia

Segundo o levantamento, funcionários de 25 a 35 anos são os mais abordados por outras empresas. A análise da Right é que vencer essa competição por talentos demandará atender diferentes necessidades e expectativas de uma força de trabalho cada vez mais diversificada.

“É inevitável falarmos da geração Y nesse contexto. As pessoas que nasceram nesse mundo virtual têm outras formas de comunicação, e precisamos nos habituar a essa realidade. Para isso, é importante transformar a tecnologia existente em benefícios para os próprios profissionais, em questões como sua rotina e sua satisfação com a atividade”, alerta Márcia.

A análise da Right é que os profissionais buscam flexibilidade em relação a como, quando e onde trabalham, além de oportunidades relevantes no avanço de suas carreiras. A análise é que uma força de trabalho saudável e feliz tem melhor desempenho dentro da organização.

Trabalho virtual e novas formas de construir confiança

Setenta e cinco por cento dos funcionários relatam que algumas atividades de sua empresa já são realizadas virtualmente, e 45% preveem um aumento dessas tarefas em 2011. A conclusão da pesquisa é que as inovações tecnológicas já estão oferecendo uma nova realidade em muitos locais de trabalho.

“Já temos previsões que em algumas regiões de São Paulo, o deslocamento deve se tornar praticamente inviável daqui a três anos. A questão da flexibilidade, do trabalho através da internet e da comunicação virtual já está presente na realidade. Além do custo envolvido no deslocamento, existe uma questão de satisfação pessoal. É um processo inevitável”, avalia Márcia.

Fonte: IG Notícias

Consumidores não notam a diferença entre vinhos mais baratos e os caros



De acordo com uma pesquisa feita na Escócia, os consumidores têm dificuldades de perceber diferenças no gosto de um vinho barato e de outro caro. O experimento foi realizado com mais de 400 pessoas que degustaram às escuras bebidas durante o Festival Internacional de Ciência e o acerto ficou na casa dos 50%.




"Os resultados são notáveis", afirmou o psicólogo da Universidade de Hertfordshire, Richard Wiseman. "Nestes tempos de dificuldade financeira a mensagem é clara: os vinhos baratos que nós testamos têm o mesmo sabor que seus semelhantes mais caros".



As bebidas mais em conta custavam menos do que 5 libras (R$ 12,85)*, enquanto que os que tinham preço mais elevado custavam entre 10 e 30 libras (R$ 25,70 e R$ 77,11)*. Os pesquisadores ofereceram vinhos tintos e brancos de vários países, incluindo Sauvignon, Blanc, La Rioja, Claret e Champagne.



"É normal as pessoas não identificarem a diferença", salienta o sommelier da Grand Cru Importadora, Fabiano Aurélio. Ele explica que a Escócia, assim como o Brasil, não é um país com tradição de produzir vinhos. Por isso, os moradores não desenvolvem uma cultura de degustar e aprimorar o paladar. "É uma questão de educação no mundo do vinho", diz.



O consumo de vinhos mais caros – existem garrafas que custam mais da R$ 1.000 – tem a ver com o gosto do consumidor e também com o bolso, lembra Aurélio. Afinal, não são todas as pessoas que estão dispostas a gastar muito dinheiro com a bebida, até porque, não percebem suas vantagens.



A experiência de um vinho mais caro

Mas, o que eleva o preço de um vinho? De acordo com Aurélio, existem diversos fatores: a tradição, o local onde é feito, a quantidade do mesmo vinho, o prestígio do produtor, a seleção rigorosa das uvas, o melhor vinhedo, o tipo de barrica etc. Ele explica que os vinhos mais caros costumam ser mais concentrados, com corpo maior e aroma mais intenso.



Por exemplo, o consumidor leigo que adquire aqui no Brasil um vinho mais barato do Novo Mundo (Chile, Argentina ou Austrália), por cerca R$ 30, terá uma "experiência mais ligeira e sem muitas pretensões", caracteriza Aurélio.



Porém, se essa mesma pessoa resolve comprar um vinho da mesma vinícula, mas que custa R$ 200, ela vai encontrar uma bebida mais "difícil de entender". "O consumidor não está preparado para tomar e vai gostar mais do outro vinho, o mais simples", explica o sommelier.



É a mesma coisa que acontece com dois vinhos produzidos no sul da França. O Côte-Rôtie é uma bebida mais tradicional, muito aromática e difícil de entender. Já o Côtes-du-Rhône é mais fácil, leve e o consumidor leigo tende a gostar mais.



Degustando um vinho mais em conta

Aurélio lembra que o Brasil possui uma diversidade enorme de produtos no mercado, por ser um dos maiores importadores de vinho do mundo. E com essa variedade, os preços ficam mais em conta.



Assim, a aquisição de uma bebida que custa entre R$ 30 e R$ 80 oferecerá uma ótima experiência ao consumidor. "Você encontra produtos interessantes, que se aproximam de bons vinhos que custam mais de R$ 200", aponta.



Outra vantagem do País ser importador de vinho é que a variedade permite ao consumidor conhecer muito, pois facilmente ele encontra uma carta com produtos de diferentes lugares. Não é o que acontece em Bordeaux, na França, onde eles são produtores da bebida e o vinho mais encontrado é o do tipo Bordeaux. "Por termos variedade, dá para aprender muito", incita Aurélio.



* Os valores foram convertidos de acordo com as cotações de sexta-feira, 14 de abril

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Juros do cheque especial têm maior taxa desde 2003, diz Procon-SP



As taxas médias de empréstimo pessoal e cheque especial voltaram subir em abril, de acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Procon-SP. Os juros médios para cheque especial chegaram a 9,35% ao mês, ante 9,31% em março, registrando a maior taxa desde junho de 2003 (9,43%). No empréstimo pessoal, a taxa dos bancos pesquisados foi de 5,49% ao mês, superior a do mês de março (5,42%) e a maior desde junho de 2009, quando registrava 5,52%.


Tomando-se como base as taxas médias de dezembro de 2010, o levantamento detectou que a taxa média do empréstimo pessoal aumentou 0,22 ponto percentual e a do cheque especial teve um acréscimo de 0,23 ponto percentual.

O levantamento, feito por técnicos da Fundação Procon-SP no dia 05 de abril, envolveu as seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

Das sete instituições pesquisadas, quatro elevaram suas taxas de empréstimo pessoal e três elevaram suas taxas de cheque especial, em relação ao mês passado.

Os coletados referem-se a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, independente do canal de contratação, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.

Os analistas do Procon-SP alertam que as taxas de juros estão em ascensão e que, em função disso, os empréstimos só devem ser tomados em caso de necessidade para que "não se transformem em armadilha para quem já está com o orçamento apertado".

Fonte: G1

Brasileiros já pagaram R$ 400 bilhões em impostos este ano, diz ACSP


‘Impostômetro’ alcançou a marca às 11h17 desta sexta-feira.


Em 2010, marca foi alcançada só dez dias depois.


Fonte: G1

quarta-feira, 13 de abril de 2011

TSE informa que eleitores devem regularizar título até amanhã



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que os eleitores que não compareceram às urnas e nem justificaram a ausência nas últimas três eleições precisam comparecer ao cartório eleitoral até amanhã para não perderem o título de eleitor.


Levantamento realizado pelo TSE revelou que 1.426.846 brasileiros correm o risco de ser excluídos dos cadastros da Justiça Eleitoral. Nos últimos meses, 46.282 eleitores procuraram os cartórios para regularizar suas situações.



A maioria dos faltosos, segundo o tribunal, está concentrada na faixa etária dos 25 aos 34 anos (531.410), sendo os homens os mais ausentes (849.179). O TSE observou que é possível que muitos eleitores que ainda não justificaram tenham falecido.



Ao contabilizar as faltas, a Justiça Eleitoral considera o primeiro e o segundo turno de um mesmo pleito, além de eleições municipais, suplementares e referendos.



Os eleitores que não regularizarem a situação poderão ser impedidos de obter carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público, participar em concorrência pública ou administrativa e ter certos tipos de empréstimos.



Também ficarão impedidos de renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda, obter certidão de quitação eleitoral, além de documento perante repartições diplomáticas.

Fonte: Valor Online

Ataques na internet aumentam 93% em um ano


O volume de ataques perpetrados na internet cresceu 93% em 2010 quando comparado com o ano anterior, segundo informou o relatório anual da empresa Symantec nesta quarta-feira.


O documento indica ainda que uma das protagonistas desse crescimento é a ameaça por intermédio das URLs curtas (cuja função é diminuir o tamanho de um determinado link), geralmente disseminadas em redes sociais como o serviço de microblogs Twitter. A Symantec disse que, durante um trimestre de observação em 2010, 65% dos links com teor malicioso eram URLs curtas.

A medição da empresa aponta que o mês mais arriscado da internet em 2010 foi setembro, cujo número de ataques chegou próximo aos 40 milhões diários. As oscilações mensais variam de acordo com os eventos e acontecimentos de um determinado mês --golpes comumente vêm transfigurados em falsas notícias sobre a morte de uma celebridade ou uma tragédia natural, por exemplo.

A Symantec também detectou 286 milhões de ameaças virtuais distintas na internet em 2010. A maioria delas são códigos maliciosos executáveis, que consistiram em autocriação de cópias de si mesmo ou infecção de arquivos executáveis.

Ainda de acordo com a companhia, foram 260 mil identidades expostas de clientes, em média, por vazamento de dados no mundo.

Outro dado trazido à tona pela companhia foi o aumento de 161% de vulnerabilidades em sistemas --foram 6.253 no ano passado.

Fonte: Folha.com

Demanda das empresas por crédito cresce 1,6% no 1º trimestre



A demanda das empresas por crédito cresceu 1,4% em março ante fevereiro. Com esse resultado, houve expansão de 1,6% no acumulado do primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.


Apesar do acréscimo, essa foi a menor taxa de expansão dos últimos cinco trimestres, revelando que as empresas estão se preparando para um cenário de menor crescimento econômico a partir dos próximos meses, observam os economistas da Serasa.

O avanço no primeiro trimestre foi determinado pelo crescimento de 1,8% registrado pelas micro e pequenas empresas. Houve recuo nas médias (2,2%) e nas grandes (0,4%).

Na análise por setor, as empresas de serviços lideraram o crescimento da demanda, com alta de 3,9%. O setor comercial apresentou incremento de 0,3% sobre os três primeiros meses de 2010 e o industrial, ainda sob os efeitos do câmbio valorizado, registrou queda de 0,3%.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 12 de abril de 2011

Depois de conquistar turismo doméstico, classe C quer viajar para o exterior



Os emergentes devem ser os principais responsáveis pelo aumento de 16% nas viagens domésticas esperado para este ano pelo Ministério do Turismo. Para a classe C, viajar pelo Brasil já não é mais novidade. Tanto é que 52% da nova classe média brasileira almeja voos mais altos, para o exterior.




Estudo do instituto Data Popular, especializado em classes emergentes, mostra que o acesso ao crédito e o aumento da renda possibilitaram a esses brasileiros colocarem a viagem internacional na cesta de turismo. “Com a quebra da barreira da viagem aérea, o emergente planeja conhecer novos países”, afirmou o instituto no estudo.



Entre os brasileiros das classes A e B, 37% estão planejando fazer alguma viagem para o exterior. Esse planejamento também atinge a baixa renda, pois 11% daqueles que pertencem às classes D e E têm o mesmo projeto.



Considerando os brasileiros de todas as faixas de renda, cerca de 5,6 milhões de pessoas com idade acima de 16 anos devem viajar para o exterior somente neste ano.



Barreiras

Se a viagem aérea é uma barreira que foi quebrada, a cultural ainda pode impedir a viagem dos emergentes para outros países. O estudo mostra que o “abismo cultural” é quebrado através das agências de viagens que fornecem meios para facilitar a viagem dos emergentes, principalmente com guias turísticos em tempo integral. Com eles, “o emergente se arrisca mais”.



Ainda que tenham essa facilidade disponível, os turistas da classe C temem ser enganados. Por isso, eles buscam meios para aprender novas línguas. “Mas este processo ainda está aquém de suprir de imediato esta nova carência”, afirmou o instituto.



Segundo a pesquisa, o não entendimento de línguas estrangeiras é uma barreira para a classe C se sentir confortável em viagens internacionais. Somente 29% desse segmento da população entende inglês e apenas 14% espanhol.



Despesas crescem

Os emergentes já representam 34% dos consumidores de viagens e em 2010 movimentaram R$ 13 bilhões. Entre 2002 e 2010, as despesas com viagens da classe C cresceram 242% - percentual bem acima da média dos gastos dos brasileiros de todas as faixas de renda entre 2002 e 2010, que ficou em 82%. Ao todo, os brasileiros gastaram R$ 38,2 bilhões no ano passado com viagens. Em 2002, o valor somava R$ 20,9 bilhões.

Fonte: UOL Notícias

Para economista, a internet faz o governo assumir que mente



“O mesmo governo que mente, dá a informação que mentiu”, disse o economista Raul Velloso, na manhã desta terça-feira (12), durante o XXIV Fórum da Liberdade, realizado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs). Ele se referia a um dado publicado em um espaço de transparência de um site do governo que não condizia com o discurso dos políticos.

Diferente do que era dito, o Orçamento da União teria aumentado as despesas, e não o contrário. “Pelo menos no Piauí, onde eu nasci, isso não se chama redução”, brincou ele em relação aos números apresentados na tela. Velloso participou, ao lado do também economista Rodrigo Constantino, do painel Tecnologia e Democracia: O Governo Nu.

Para Constantino, que escreve sobre o assunto para diversos jornais do País, a internet fomenta uma cyberutopia. “Tweets não derrubam governos. Pessoas derrubam. Levar a liberdade pela internet é uma crença ingênua”, argumenta. Ele chegou a dizer que o universo digital colocaria em xeque essa realidade. “Antigamente era muito difícil vigiar uma pessoa. Com o Facebook e Twitter, a internet facilitou a vida dos inimigos da liberdade”, concluiu.

O Fórum da Liberdade começou ontem e termina no fim da tarde desta terça-feira. O último painel é Uma nova democracia digital.
Fonte: Jornal do Comércio

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Maior aquisição de bens duráveis faz setor de seguros crescer 14,1% em 2010



A maior aquisição de bens duráveis pela população, devido ao bom momento econômico com estabilidade monetária, controle da inflação e maior acesso ao crédito fez com que o faturamento das empresas de seguros atingisse R$ 70,3 bilhões em 2010, segundo revela estudo realizado pelo Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo).




De acordo com o levantamento, a quantia é 14,1% maior do que o faturamento apurado em 2009, sendo que, no ano passado, descontando o Dpvat, o montante apurado pelas empresas de seguros foi de R$ 64,5 bilhões, 14,8% superior ao ano anterior.



“Como resultado desse bom cenário econômico e da maior aquisição de bens, as pessoas passam a se preocupar mais em proteger seu patrimônio e assegurar o futuro de sua família. A isso se soma também a competência, a eficiência e o profissionalismo do setor”, avalia o presidente do Sincor-SP, Mário Sérgio de Almeida Santos.



Ramos

Mais uma vez, aponta a pesquisa, o seguro de automóvel foi o ramo com maior faturamento: R$ 20,1 bilhões (descontado o Dpvat), um crescimento de 15,3% sobre 2009. Considerando o seguro obrigatório, o faturamento do setor em 2010 ultrapassou os R$ 25,8 bilhões, crescendo 13,4% em comparação ao ano imediatamente anterior.



O ramo pessoas, descontando o VGBL, teve faturamento de R$ 15,7 bilhões, crescendo 14,6% entre 2009 e 2010. Já o segmento de Saúde apresentou receita de R$ 14 bilhões no ano passado, aproximadamente, 15% a mais do que em 2009.



Empresas

De modo geral, desconsiderando o VGBL, a Bradesco Seguros lidera o mercado, respondendo por 19,4% do setor; e com faturamento de R$ 12,4 bilhões.



Com participação 12,8% e faturamento de R$ 8,3 bilhões, o Banco do Brasil-Mapfre, no ano passado, assumiu o segundo lugar no ranking de principais empresas do mercado de seguros, ultrapassando a Sulamérica, que ficou em terceiro lugar com R$ 8,1 bilhões em faturamento e 12,6% de participação.



A Porto Seguro, cujo faturamento foi e R$ 7,4 bilhões, aparece em seguida, sendo que a participação da empresa no mercado ficou em 11,5%.c

Fonte: InfoMoney

Risco de inflação sobe no Brasil e na América Latina, diz FMI



Os riscos de inflação estão crescendo na América Latina com exceção do México, onde a alta dos preços é baixa e a expansão econômica deve ultrapassar a do Brasil neste ano, disse o FMI (Fundo Monetário Internacional) nesta segunda-feira.


A inflação na América Latina e no Caribe deve acelerar de 6% em 2010 para 6,7% neste ano, antes de diminuir novamente em 2012, disse o FMI no relatório Perspectiva Econômica Mundial.

"As condições geralmente esperançosas estão associadas a uma inflação crescente na América do Sul e Central. Por outro lado, o México não está enfrentando pressão de superaquecimento desta vez", avaliou o credor internacional.

As pressões inflacionárias na região de forte crescimento serão parcialmente ancoradas pelo México, onde a inflação anual deve cair de 4,2% em 2010 para 3,6% em 2011 e 3,1% em 2012, acrescentou o FMI.

Impulsionada pela alta das commodities, a pressão inflacionária deve aumentar em muitas das economias sul-americanas neste ano. Paraguai, Bolívia e Chile devem ver uma alta considerável na taxa anual de inflação, segundo projeções do Fundo.

Bancos centrais da América do Sul têm elevado as taxas de juros nos últimos meses para combater as crescentes pressões de preços, com a taxa básica de juros brasileira em 11,75%.

Como resultado, muitas economias devem desacelerar.

O crescimento na região da América Latina e do Caribe cairá de pouco mais de 6% em 2010 para cerca de 4,75% neste ano e 4,25% no ano que vem, disse o FMI.

"A perspectiva para exportadores de commodities é geralmente positiva. Há sinais, porém, de um potencial superaquecimento, e os ingressos de capital têm causado tensão na formulação de política monetária", disse o FMI.

"Por exemplo, o crescimento real de crédito no Brasil e na Colômbia está aumentando de 10 a 20% ao ano, de acordo com os dados mais recentes. Além disso, o crédito per capita no Brasil quase dobrou nos últimos cinco anos."

Fonte: DA REUTERS

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Empresário: saiba quais são os principais erros aos cortar custos dentro das empresas



São vários os motivos que levam uma empresa a revisar seu custo. Os mais comuns são a situação econômica do País, do setor ou até mesmo problemas de gestão empresarial. Antes de tomar decisões precipitadas é necessário avaliar o que realmente deve ser reduzido.


O primeiro passo é saber diferenciar o que é custo do que é investimento. É o que aconselha professor de Estratégia Financeira da FGV (Fundação Getulio Vargas), Ricardo Teixeira.

“Além do presente, é fundamental pensar no futuro da empresa. Às vezes um corte de despesa pode impactar futuramente e todo empresário pensa em perpetuar a sua empresa”, acrescenta.

Já o coordenador da pós-graduação de Finanças do Ibmec, Aquiles Rocha de Farias, declara que o controle de custo deve ser monitorado todos os dias pelos empresários. “Se você não tem controle sobre os custos o seu lucro é menor. O custo tem de ser monitorado para se adequar a atividade da empresa”, diz.

Principais erros

Se o empresário não fez a “lição de casa”, ele terá de fazer algumas reduções dentro da empresa. Acreditando que resolverá a situação, muitos fazem cortes em errados, que afetam:

 Qualidade: fazer corte de custo em etapas que possam afetar a qualidade do serviço ou produto oferecido é prejudicial para os negócios. Apesar de resolver o problema momentaneamente, a ação pode não agradar o mercado e impactar na receita da empresa;

 Marketing e publicidade: reduzir as despesas com ações de publicidade e propaganda também refletirão no lucro da empresa. Estas ações são importantes para manter a receita da empresa, quando o mercado está em crescimento. Já quando o mercado está em retração, estas medidas ajudam a não deixar as vendas caírem ainda mais;

 Funcionários: cortar funcionários pode gerar mais despesas, já que a legislação trabalhista é onerosa para o empregador. Além disso, se for necessário contratar outro profissional, o empreendedor terá outros custos com o processo de seleção. Nesta ocasião, é importante fazer as contas e analisar realmente se é preciso fazer o remanejamento da equipe;

 Investimento: cortar os projetos de investimentos pode não ser considerado tão grave, mas esta redução não pode ser em propostas que afetarão a atividade da empresa no futuro.

O que cortar

Como cada empresa deve ser avaliada individualmente, o empresário tem de pensar nas atividades que aumentam as suas despesas. Muitas vezes, a redução pode ser simples, como a renegociação dos planos de telefonia e internet. “Vale fazer um plano que seja compatível com a empresa. Muitas empresas pagam a mais pelos minutos adicionais”, diz Farias.

Outra dica dada pelo especialista é reavaliar os custos financeiros. Os bancos têm diferentes taxas de juros e financiamento. Procure aquele que seja melhor para o seu negócio.

Fonte: UOL Notícias

Páscoa e Dia das Mães são oportunidades para ingresso no mercado de trabalho



A Páscoa e o Dia das Mães, além de importantes datas para o comércio varejista brasileiro, podem ser traduzidos como períodos determinantes para os profissionais que procuram se inserir no mercado de trabalho. Comércio e indústria são os principais celeiros dessas oportunidades.


“Esta é uma boa oportunidade para quem busca o primeiro emprego ou uma chance para se recolocar no mercado de trabalho”, afirma a psicóloga e headhunter da empresa de recursos humanos Global Network, Rossana Ercole. Embora atue como temporário, o profissional deve se comportar como efetivo.

“Respeitar todas as regras, seguir as normas de boa convivência, respeitar as diferenças e ter um bom relacionamento com todos os colegas é fundamental. Ter um bom comportamento e superar metas já é um bom começo para angariar uma vaga permanente”, pontua.

É bom também ter cautela e não cometer exageros. Sugerir novas ideias para a empresa, por exemplo, pode ser visto positivamente desde que não seja feito de maneira arrogante. “O profissional temporário jamais pode querer mudar algum processo da empresa sem saber a razão pela qual ele funciona daquela maneira. As sugestões podem e devem ser dadas, desde que sirvam para enriquecer o trabalho e não entrem em conflito com a cultura organizacional”, explica.

Comportamento

Rossana orienta para que o profissional evite qualquer situação desagradável no período em que estiver na empresa. É importante contornar imprevistos da melhor maneira possível.

“Se houver algum incidente e o funcionário temporário chegar atrasado ou faltar, é preciso uma justificativa pertinente para ele não perder as chances de ser efetivado futuramente. O superior deve ser avisado o mais rápido possível e, ao chegar à empresa, o colaborador deve expor a situação pessoalmente e dizer que irá se esforçar para que isto não aconteça novamente”, recomenda.

A oportunidade, por mais que teoricamente seja breve, jamais deve ser vista como um bico. Basicamente, é a porta de entrada no mercado de trabalho para quem quer uma vaga.

“O empregador dá preferência a pessoas que já conhecem a cultura organizacional e que se mostraram interessadas, comprometidas e deram bons resultados no período de contrato temporário. Mesmo que o profissional não seja efetivado naquele momento, ele pode ser chamado mais tarde, por isso o foco não deve ser a efetivação imediata e sim as oportunidades que surgirão no futuro”, finaliza.

Fonte: InfoMoney

Governo não tem intenção de aumentar preço de barril de petróleo, diz ministro



O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, descartou a possibilidade de o governo aumentar o preço do barril do petróleo fornecido pela Petrobras às refinarias. Tal medida impactaria, mesmo que indiretamente, no preço da gasolina ao consumidor.


Embora tenha pontuado o compromisso do governo quanto à estabilidade do preço do combustível, Lobão admitiu que o reajuste para cima no preço do barril "será inevitável se o custo do barril subir muito acima do patamar atual" internacionalmente.

Além de Lobão, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a presidenta Dilma Rousseff querem que a gasolina seja vendida a preços mais baixos. O valor atual, que a população considera alto, "se deve ao funcionamento do mercado", disse.

“Um dos impactos que estão pressionando o preço, além da exploração dos postos de combustível, é o preço alto do etanol, em vista da queda na produção da cana-de-açúcar e da priorização que os produtores estão dando para a fabricação de açúcar”, explica o ministro.

Mercado

Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, Lobão afirmou que a estatal está há oito anos sem reajustar o preço do barril e destacou que, há dois anos, a Petrobras baixou o preço do petróleo fornecido às refinarias, ao invés de aumentar.

De acordo com informações da Agência Brasil, o ministro disse que o plano da empresa era, há muitos anos, só reajustar o preço do petróleo quando ele ultrapassasse US$ 105 e "no entanto, o valor continua estável mesmo na situação atual", em que o preço do barril está mais alto. Lobão espera que o preço do petróleo no mercado internacional vá se estabilizar, a partir do equilíbrio da produção na Arábia Saudita, que está sendo esperado.

"A intenção do governo é que a Petrobras passe a tratar o etanol como combustível, cuidando do aumento de sua produção", argumentou. A fixação anual de um percentual de produção de álcool combustível e de cana-de-açúcar, de acordo com estimativa da safra, teria que ser fixado por meio de lei, disse Lobão. A maioria das usinas que processa a cana foi financiada com estímulo do governo, por isso os produtores têm de trabalhar pelo equilíbrio da situação.

Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Otimismo dos brasileiros em relação à situação econômica do País fica estável



O otimismo das famílias brasileiras com relação à situação socioeconômica do País se manteve estável em março, na comparação com fevereiro.


Segundo revela o IEF (Índice de Expectativas das Famílias), divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o otimismo dos brasileiros alcançou 65,3 pontos no terceiro mês do ano. No confronto com janeiro, quando o indicador registrou seu maior nível da série, a confiança dos brasileiros com a situação econômica do País registrou queda de 2,8%.

Os brasileiros também seguem otimistas com relação ao futuro da economia do País. Em março, o estudo apontou alta no nível de otimismo: 62,8% dos brasileiros acreditam em melhora nos próximos 12 meses. E os brasileiros de maior renda seguem como os mais otimistas.

Renda e região

Entre aqueles com ganhos de quatro a cinco salários mínimos, 69,71% acreditam em melhora; 68,64% daqueles que recebem de cinco a dez salários mínimos e 63,64% daqueles com ganhos acima de dez mínimos têm a mesma percepção.

Os que recebem de dois a quatro mínimos também esperam melhora nos próximos 12 meses (67,18%), ao passo que 59,86% dos que ganham de um a dois mínimos e 53,57% daqueles com ganhos de até um mínimo pensam o mesmo.

Entre as regiões, o maior grau de otimismo foi registrado no Centro-Oeste: 83,51% das famílias esperam melhora na economia do País nos próximos 12 meses. Na região Sudeste, o otimismo atingiu 67,73% das famílias, seguida por Nordeste (59,34%), Norte (57%) e Sul (47,93%).

Otimismo para os próximos cinco anos

O Ipea também mensurou o otimismo das famílias para os próximos cinco anos e constatou que 58,9% acreditam que a economia do País passará por melhores momentos no período. O maior grau de otimismo encontra-se nas famílias que vivem no Centro-Oeste, onde 83,2% das famílias esperam melhora no período.

Já as famílias que vivem na região Norte foram as que apresentaram o menor nível de otimismo, com 41,3% delas acreditando em melhora nos próximos cinco anos. No Nordeste, 62,8% esperam melhora, no Sudeste o percentual alcança os 56,5% e no Sul, os 55,1%.

Piores momentos

No geral, 24,49% das famílias acreditam que o País passará por piores momentos na economia nos próximos 12 meses. Entre as regiões, o pessimismo é maior no Nordeste, atingindo 30,89%.

Considerando as expectativas para os próximos cinco anos, 17,9% dos brasileiros estão descrentes. O maior grau de pessimismo também está na região Nordeste, onde 25,4% das famílias acreditam em piores momentos para o País.

Fonte: Valor Online

Consumo: número de consultas ao SPC sobe 6,87% em março



O número de consultas para compras a prazo e pagamentos com cheque apresentou alta de 6,87% em março, na comparação com fevereiro, segundo revelam dados do SPC Brasil, divulgados pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) nesta quinta-feira (7).


No confronto com o mesmo mês do ano anterior, por sua vez, o número de consultas caiu 5,17%.

Motivos

De acordo com os pesquisadores, o aumento na comparação mensal pode ser explicado pelo acréscimo de 6,42% no salário mínimo, o que deve injetar R$ 36,7 bilhões na economia.

Além disso, diz a CNDL, em março ocorrem grandes liquidações, com a reposição das novas coleções outono/inverno, o que impactou o resultado do mês passado.

Já no que diz respeito ao confronto anual, o recuo deve-se ao ciclo de aperto monetário, com o aumento da taxa de juros, que vem exercendo pressão negativa no custo do crédito e consequente desaceleração no ritmo de vendas.

Homens e mulheres

Em março, do total de consultas, 54,15% foram realizadas por mulheres e o restante, por homens. As consultas para uma parcela, de valor médio de R$ 787,54, representaram 84,54% do total.

Já as consultas de duas parcelas, com valor médio de R$ 549,73, representaram 6,33% do total das consultas. Consultas para três parcelas, de valor médio de R$ 390,44, representaram 4,97% do total.

Fonte: InfoMoney

Petrobras reajustará a gasolina se petróleo seguir acima de US$ 110, diz Citi



O Citigroup acredita que são altas as chances da Petrobras (PETR3,PETR4) elevar o preço dos combustíveis no segundo semestre, mas apenas se a cotação do petróleo se estabilizar ao redor de US$ 110 por barril.


"Em nossa visão, isso iria aumentar subjetivamente a confiança em um novo patamar do barril Brent e mitigaria qualquer impacto significativo acerca do aumento do preço do diesel na inflação ao longo do tempo", afirmam Pedro Medeiros e Fernando Valle, que estimam um reajuste entre 10% e 11% para reestabelecer o equilíbrio.

O reajuste é defendido por Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras, como forma de compensar a valorização do petróleo. A dupla de analistas reonhecec que o preços da gasolina e do diesel no Brasil encontram-se em desconto de 19% e 14,5%, respectivamente, em relação ao mercado internacional.

Crescimento exige importação

Apesar da empresa ser parcialmente imune ao cenário externo, uma vez que controla quase que integralmente o processo de extração e distribuição, a valorização da commodity produz de fato um efeito negativo, uma vez que a empresa se vê obrigada a fazer importações para garantir a demanda do País em desenvolvimento e ao mesmo tempo compensar problemas de fornecimento com o etanol.

"Para se ter uma idéia, a companhia apresentou planos de importar 1,5 milhões de barris de gasolina em abril, apenas para constituir estoque", lembra a dupla do Citi.

Mantega discorda de Gabrielli

Por outro lado, o Ministro Guido Mantega, que também ocupa a presidência do conselho de administração da Petro, rechaça um reajuste nos combustíveis por temer reflexos na inflação.

"Não estou preocupado com alta da gasolina, porque não há alta da gasolina e não está prevista. A gasolina não vai subir", afirmou o ministro, segundo a Agência Câmara.

Cide como proteção à inflação

Entretanto, Medeiros e Valle lembram que um reajuste nos preços dos combustíveis por parte da Petro não resultaria necessariamente em um aumento no valor pago pelo consumidor na bomba, uma vez que o Governo tem a margem da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) com um instrumento tributário para controlar a volatilidade dos combustíveis para o consumidor.

Ou seja, caso haja a necessidade de reajuste da Petro na refinaria, o Governo poderá compensar através de uma redução da Cide na composição final do preço da gasolina - a exemplo do que tem feito nos últimos cinco anos.

Ajuste fiscal não seria afetado

Mas a redução da Cide não contraria o ajuste fiscal que o Governo vem encampando? A dupla do Citi acredita que não, e justifica que o imposto representa uma parcela muito pequena da arrecadação federal e tem destinação fixa à manutenção e investimentos em rodovias, além de 60% da receita ser dividida entre estados e municípios.

Fonte: UOL Notícias

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Empreendedores individuais já geraram quase 20 mil empregos com carteira



Os empreendedores individuais – profissionais que empreendem um negócio com faturamento de até R$ 36 mil por ano cadastrados em programa do governo federal - já geraram quase 20 mil empregos com carteira assinada. O dado consta da radiografia desse público, apresentada nesta quarta (6) pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa).


Segundo o levantamento, até 15 de março deste ano, dos mais de um milhão de empreendedores individuais cadastrados, 19.750 contrataram empregados com carteira assinada.

Outro dado mostra que 6.283 destes empreendedores já ultrapassaram o teto de R$ 36 mil por ano, se transformando em microempresa (cuja configuração prevê faturamento de até R$ 240 mil anuais).

Áreas

Os vendedores de roupas e cabeleireiros lideram o número de formalizações, mas a lista também é integrada por atividades como donos de bares e lanchonetes, costureiras, pedreiros, eletricistas, pintores de parede, donos de minimercados e mercearias, serviços ambulantes de alimentação, serviços de reparação e manutenção de computadores e periféricos, fornecedores de alimentos entregues em domicílio, vendedores de cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal.

Segundo o levantamento, a maioria dos empreendedores individuais está localizada em São Paulo (20,71%). Em seguida vem o Rio de Janeiro (com 13,04%), Minas Gerais (9,73%), Bahia (9,32%), Rio Grande do Sul (5,56%) e Paraná (5,27%).

Segundo a radiografia, há empreendedores individuais formalizados de outros 99 países, além do Brasil. Os bolivianos reúnem 646 registros. A lista conta também com argentinos, chilenos, portugueses, chineses, italianos, angolanos, libaneses, alemães e japoneses.

Idade

Na análise por idade, o levantamento mostra que as formalizações abrangem desde empreendedores de 16 a 70 anos. A maioria está na faixa entre 31 e 40 anos, e depois, entre 21 e 30 anos.

No recorte por estado, aquele com maior índice de empreendedores entre 16 a 17 anos é Santa Catarina, com 0,24%. No grupo de 18 a 20 anos, lidera o Acre, com 4,54%. Já o estado com o maior índice acima de 70 anos é o Rio de Janeiro, com 0,49%.

Gênero

Os homens são maioria no gênero dos empreendedores individuais: 55%. Um dos estados destaque nesta questão é o Piuaí, onde metade dos empreendedores individuais é composta por mulheres. No Acre, Roraima e Sergipe elas são 49%. Nos estados de Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo e Maranhão as mulheres ficam com 48% da participação. Já na análise que leva em conta as capitais, as mulheres estão na frente em Teresina (PI), com 52,80% dos registros; São Luiz (MA), com 52,57%; e Aracaju (SE), com 51,29%.

Em outras capitais, os homens superam as mulheres com índices acima de 50%. As maiores diferenças foram registradas em Recife (PE), onde os homens são 59,86%, e em Florianópolis (SC), na qual representam 59,62%. Os homens são maioria em todas as regiões do País, sendo o maior índice registrado no Centro-Oeste, com 55,53%, e o menor, no Sudeste, com 54,44%.

Domicílio

Mais de 70% dos empreendedores individuais exercem a atividade em domicílio. Em todas as regiões, o índice dos que trabalham em domicílio supera os 70%, com exceção do Sudeste, que tem percentual de 66,65%. O maior índice é registrado na região Norte, com 77,68% atuando em casa. Quanto à forma de atuação, o levantamento mostra que 58,09% atuam em estabelecimento fixo; 20,32% no serviço porta a porta, postos móveis ou ambulantes; 8,52% trabalham em local fixo, mas fora da loja; 6,75% atuam com internet; 3,18% com televendas; 2,16% com Correios; e 0,94% com máquinas automáticas.

Segundo o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, os dados mostram que o programa está atendendo ao seu público-alvo e está contribuindo para fortalecer o crescimento dessas atividades, a exemplo da migração para a microempresa. Ele também acrescenta que as informações poderão orientar políticas específicas para os empreendedores individuais.

“O fato de que mais de 70% dos empreendedores exercem a atividade em domicílio pode contribuir para a definição de políticas públicas que facilitem o licenciamento de empreendimentos domiciliares”, destaca Quick.

Fonte: InfoMoney

Sonegação fiscal pode render até cinco anos de reclusão



Previsto na Lei 8.137/90, o crime de sonegação fiscal, além de multa, pode render até cinco anos de reclusão, segundo informa a consultora empresarial do Gabinete Jurídico – Consultoria Empresarial e Treinamento, Elaine Rodrigues.


“Quando se deixa de pagar impostos, toda a população é prejudicada, pois o governo deixa de fazer investimentos, o que atrapalha o crescimento do País (…) O dinheiro que deixa de ser arrecadado poderia ser usado para hospitais mais equipados ou até para a compra de remédios. Mas o sonegador, além de prejudicar a população, principalmente a mais necessitada, ainda aproveita desse dinheiro, que é depositado em paraísos fiscais ou usado na lavagem de dinheiro, para financiar outras atividades criminosas”, diz.

Sem punição

Ainda de acordo com Elaine, o pagamento dos impostos em qualquer fase do processo extingue a punição.

Em outras palavras, se as quantias em débitos forem quitadas, com juros, correção monetária e multa, o sonegador não sofre nenhuma outra penalidade.

IR 2011

Para a declaração do IRPF 2011 (Imposto de Renda Pessoa Física), a Receita Federal espera receber 24 milhões de declarações até o dia 29 de abril.

De acordo com a Receita, até às 15h da última terça-feira (5), 6,1 milhões de declarações haviam sido entregues, o equivalente a 25,41% do total esperado. A multa para quem atrasar ou não enviar o documento tem o valor mínimo de R$ 165,74.

São obrigadas a prestar contas com o “Leão”, entre outros casos, as pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 22.487,25 em 2010.

Fonte: InfoMoney

terça-feira, 5 de abril de 2011

Brasileiro trabalha uma hora a mais para comprar cesta básica em março



Com a queda nos preços dos produtos da cesta básica verificada em apenas três das 17 capitais analisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em março, subiu em mais de uma hora o tempo de trabalho necessário para comprar o conjunto de alimentos.


Enquanto em fevereiro o trabalhador brasileiro precisava de 95 horas e 09 minutos, em média, para adquirir produtos essenciais, no mês de março, a jornada exigida passou para 96 horas e 13 minutos.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta terça-feira (5). Em março de 2010, a mesma cesta exigia 94 horas e 38 minutos de trabalho.

Cesta exige mais tempo de trabalho em SP

No mês passado, São Paulo foi a capital onde as pessoas mais precisaram trabalhar para comprar a cesta básica: 108 horas e 01 minuto, cerca de uma hora e meia a mais do que no mês anterior. Em seguida aparecem Porto Alegre (105 horas e 25 minutos) e Rio de Janeiro (104 horas e 52 minutos).

As capitais onde as pessoas tiveram de trabalhar menos, na comparação com as demais cidades, no mês passado, foram Aracaju (77horas e 39 minutos), João Pessoa (82 horas e 19 minutos) e Recife (84 horas e 41 minutos).

Fonte: UOL Notícias

Subway aposta em comida saudável e classe C para ser a maior em fast food do País



Ultrapassar o número de lojas da mais famosa rede de fast food do mundo em território brasileiro. É com esse expressivo desafio que a rede de lanchonetes Subway avança o ano, esperando fechar 2011 com até 800 unidades no Brasil. Atualmente, a rede conta com pelo menos 584 lojas. A proposta do “monte você mesmo seu sanduíche”, ideia inovadora que diferenciou a rede das tradicionais marcas de hambúrgueres e pizzas existentes no mercado, já coloca a marca em 150 cidades de 23 estados brasileiros.


Atualmente, a Subway já é a terceira rede em unidades no País, tendo a sua frente o Bob's e o próprio McDonalds. “Mas isso é porque nessa contabilidade entram os quiosques, aqueles de sorvete”, lembra a gerente nacional da Subway no Brasil, Roberta Damasceno, acrescentando que, se o critério fosse aplicado estritamente às lojas, a rede de sanduíches já seria a segunda no ranking brasileiro. Trata-se de um grande resultado, ainda mais para uma rede que chegou em território brasileiro apenas em 1994.

No mundo, a Subway já ultrapassou o McDonald's em número de restaurantes. São quase 34 mil contra cerca de 33 mil do concorrente, de acordo com números de 2010. Para Roberta, esse crescimento está associado à cultura da alimentação saudável. “Tem dois fatores diretamente ligados a esse crescimento. Um é a crescente aceitação dos nossos sanduíches, mais leves, onde você pode personalizar o sabor e o fato de não termos fritura também. O outro é o sistema de pontos de venda, que alcançam pontos como postos de gasolina e até mercados”, destaca a executiva.

Saudável

Construir uma cultura de busca por alimentação saudável não é simples, e requer um trabalho bastante longo. “Investimos mais de R$ 7,5 milhões em campanhas publicitárias, para que as pessoas experimentem o produto. Como se trata de um ambiente limpo, um lanche rápido e com possibilidade de escolha do próprio consumidor, acreditamos que o índice de quem experimenta e volta outras vezes é altíssimo”, explica Roberta.

Além disso, o aquecimento econômico e a mudança de postura na gestão das lojas da Subway também foram determinantes para que a marca chegasse ao atual patamar. Até 2005, a política da empresa era de lojas grandes em pontos muito nobres, o que inviabilizava o investimento de muitos empreendedores. A partir deste ano, novos sistemas de logística foram instalados e os horários de funcionamento também foram flexibilizados.

Hoje, o investimento médio para instalar uma franquia da Subway é de aproximadamente R$ 350 mil, mas esse custo é variável, e pode ser ainda menor. “Com espaços de 35m2 já é possível instalar uma franquia. Além disso, percebemos que aumentaram significativamente, de uns tempos para cá, as linhas de crédito para franquias, sendo que com até 60% desse investimento já é possível iniciar um negócio”, opina Roberta.

Classe C

Com a expansão, a Subway, que no passado teve seu reconhecimento respaldado, sobretudo nas classes A e B, passou a estar acessível também para as classes C e D, novos protagonistas do consumo no Brasil. “Para facilitar o acesso e associar a marca também a um preço mais acessível, criamos o sanduíche do dia, com preços de R$ 4,95 justamente para fidelizar novos públicos”, relata a gerente nacional da Subway.

O preço inferior ao praticado por outras redes de fast food tem como objetivo justamente divulgar a marca. "E está dando certo, já há consumidores que pedem pelo 'sanduíche do dia'", exalta, orgulhosa, Roberta.

Inovação

Mesmo em fase de expansão, a marca não descuida da necessidade de se atualizar. Lançou recentemente um sabor novo de sanduíche, o frango defumado com cream cheese. Também está testando a aceitação dos Wraps (espécie de sanduíche mais leve que o habitual) em unidades do Rio de Janeiro.

De olho em outro campo, a rede estuda operacionalizar a venda de sucos, a combinação considerada perfeita para a venda com os sanduíches. “Estamos estudando essa possibilidade, mas é complexo viabilizar isso operacionalmente, além do espaço físico demandando, vender suco mudaria o formato da operação, talvez até obrigando a contratação de mais pessoas. Na Subway da Costa Rica já se faz isso (vende suco), então estamos analisando com critério as possibilidades existentes”, explica Roberta.

Gestão

Para simplificar os custos da empresa, um operador logístico faz todas as compras de todos os insumos, e posteriormente distribui para as lojas. “Como somos compradores de grande quantidade, conseguimos negociar um preço bem melhor”, analisa Roberta.

Há outro custo do qual a Subway não conseguiu se esquivar, no entanto. “Há um turn over muito grande de funcionários. Combatemos esse problema com um grande foco em treinamento, capacitação, e temos até uma universidade on-line, mas ainda temos dificuldade com essa situação”, relata a gerente nacional da marca.

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Empregador não pode exigir propaganda no uniforme do profissional



A rede de varejo Ricardo Eletro terá de pagar R$ 5 mil a um ex-funcionário por uso de marcas e produtos de fornecedores em uniforme sem a autorização do profissional. A decisão foi tomada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho).


O ministro e relator da Terceira Turma, Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, considerou que a utilização de uniformes com o logotipo dos produtos comercializados pela empresa, sem a concordância do trabalhador, viola o direito de imagem, conforme estabelecido pelo Código Civil. A decisão dividiu a opinião de especialistas do Direito do Trabalho.

Para a advogada trabalhista do escritório Bornholdt Advogados, Aline Mattos dos Reis, a decisão do TST está correta, já que, segundo ela, nesta situação, há violação da imagem do profissional. Além disso, ela acrescenta que “a propaganda não faz parte do trabalho deste profissional”.

Já o advogado do escritório Arruda Alvim e Thereza Alvim Advocacia e Consultoria Jurídica, Daniel Granado, não se diz a favor da medida do TST, mas explica que o Tribunal costuma se posicionar desta maneira em assuntos parecidos. “O TST é rígido em situações que envolvem a vestimenta dos empregados”, esclarece.

A Ricardo Eletro, em nota, declarou que a “respeito da sentença emitida sexta-feira pelo Tribunal Superior do Trabalho da 3ª Região (TRT/MG), a empresa aguarda a divulgação do acórdão para tomar as medidas cabíveis”.

Previsto em contrato

Para evitar situações como esta, o especialista afirma que o empregador tem de estar atento. A indicação é que a empresa use os logos e marcas com o consentimento do profissional. Este consentimento não pode ser somente verbal, é necessário estar previsto em contrato. Outra maneira seria o colaborador receber por autorizar a exposição da marca em seu uniforme.

Sobre os uniformes

Em relação à exigência do uso de uniforme, vale destacar que a empresa pode estabelecer que seu funcionário o utilize. Segundo Granado, a previsão do uso do uniforme deve ser adotada por meio de contrato de trabalho. Dessa maneira, o empregador evita problemas que podem surgir futuramente.

“Digo isso considerando que em todas as ações ajuizadas contra as empresas, um dos principais argumentos utilizados pelos tribunais foi o de que não havia essa previsão nos contratos de trabalho”, diz o especialista.

Granado explica ainda que um dos motivos da utilização do uniforme é “para padronizar a identificação do funcionário em relação ao consumidor”

A advogada Aline acrescenta ainda que a obrigatoriedade pode ser motivo de segurança, já que o uniforme, em alguns setores, faz parte do equipamentos de segurança, conhecido como EPI (Equipamento de Proteção Individual). “O empregador pode exigir a utilização do uniforme, mas não pode exigir a utilização da propaganda”, finaliza.

Fonte: InfoMoney

Financiamento de imóvel com recurso da poupança cresce 72% em um ano



Em fevereiro, foram emprestados R$ 5,14 bilhões de recursos da poupança para financiamentos imobiliários, uma alta de 72% frente ao mesmo período do ano passado e de 10,5% em relação a janeiro deste ano.


Desta forma, o saldo de financiamentos dos últimos 12 meses atingiu R$ 60,1 bilhões, uma alta de 66% em relação aos 12 meses finalizados em fevereiro de 2010, segundo os dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Unidades financiadas

O número de unidades financiadas em fevereiro somou 35 mil. Em comparação com fevereiro de 2010, houve crescimento de 41%. Em relação a janeiro, quando 33 mil unidades foram financiadas, houve alta de 6%.

Em 12 meses, foram financiados 442 mil imóveis, resultado 40% superior ao dos 12 meses anteriores. Este resultado, segundo a Abecip, se deve aos bons resultados de 2010 e ao início positivo de 2011.

Captação líquida

Em fevereiro, a captação líquida da poupança (depósitos menos saques) foi negativa em R$ 362 milhões, sendo que já havia sido negativa em no mês anterior, em R$ 200 milhões.

“Historicamente, janeiro e fevereiro apresentam captação líquida negativa ou baixa, porque os poupadores estão sujeitos ao pagamento de IPTU, IPVA, matrículas escolares etc (...) Outro ponto que pode influenciar a captação da poupança, não apenas no início de cada ano, é a elevação das taxas de juros, abrindo espaço para a migração de ativos para outras modalidades de aplicação”, diz a Abecip.

O saldo das contas de poupança atingiu a marca de R$ 302 bilhões em fevereiro e superou em 17% o saldo do segundo mês do ano passado.

Fonte: UOL Notícias