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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O que o empreendedor precisa saber sobre o processo de vendas




Não há como falar de empreendedorismo sem abordar vendas. No entanto, parece que ainda se precisa destrinchar melhor o processo de vendas e dar parâmetros que ajudem o empreendedor a ser mais eficaz.

Há de separar dois tipos de processos de vendas. Se minha empresa, marca, produto, serviço ou site são novos e desconhecidos, então, nesse momento o empreendedor tem que comunicar, informar, envolver, até mesmo gerar emoção.

Ou terá de quebrar barreiras permitindo a experiência, o contato por meio de demos ou degustação. Necessita criar consciência sobre, despertar o interesse, o envolvimento, o desejo e até a emoção no seu público-alvo.

Este é o papel desta etapa do processo de vendas: promover a interação com os seus clientes potenciais.

Portanto, o empreendedor precisa definir muito bem que tipo de interação precisa gerar, para que segmentos ou grupos vai direcionar sua comunicação.

E também escolher por quais pontos de contato vai fazê-lo: direto, indireto, pessoal ou não, por meio de mídias (quais?), mídias digitais, ponto de venda, evento.

A venda – o processo de transação – vai ser uma decorrência da primeira etapa do processo: seu possível cliente precisa ter sido informado, tocado, envolvido, emocionado para que seu interesse se transforme em comportamento, em ação.

De que maneiras e por quais meios, você, empreendedor, e seu negócio, podem contatar seus clientes? Quais são os possíveis pontos de contato com eles? Qual é o tipo de experiência e o grau de influência de cada um?

Exemplo: um folheto explicativo pode até informar melhor do que um vendedor. Mas, qual deles envolve mais? Qual gera mais emoção?

O uso de rede social pode ser mais barato e rápido, mas como vai fazer para que sua informação apareça, se sobressaia entre as demais?

Pode ser que precise gerar curiosidade e, consequentemente, fluxo, se conseguir ser referenciado em um blog de um formador de opinião, ou em uma matéria em mídia impressa que atinja o público pretendido.

Como as pessoas recebem uma enxurrada de mail-marketing ou estímulos de vendas digitalmente, por incrível que pareça, já temos testemunhado até o uso de "old ways" – formas de comunicação atualmente consideradas velhas – como o rádio ou até mesmo um velho quadro negro – como meios de atingir o público-alvo.

O que você, empreendedor tem de saber é quais os hábitos, quais os costumes de seus potenciais clientes: onde eles circulam, onde se aglomeram, que lugares eles frequentam, que meios de comunicação mais utilizam, quais são suas preferências.

Por vezes uns poucos outdoors bem posicionados são suficientes para gerar o resultado pretendido. Ou, uma ação de comunicação mais direta na saída ou entrada de locais mais frequentados por seu público: escolas, faculdades.

Ou, uma ação direcionada para aquelas pessoas que vão ser as formadoras de opinião e que mais influenciarão a aquisição: exemplo são os cabeleireiros, ou as mulheres que vão influenciar a decisão dos maridos.

Assim, você, empreendedor, necessita fazer seu trabalho de casa: definir qual seu objetivo, qual etapa do processo de vendas precisa enfatizar – se é mais a interação ou a transação–, qual o perfil, hábitos, interesses, desejos de seu público-alvo, quais os melhores pontos de contato para chegar até eles e qual o poder de influência de cada um.

E, sem conhecer isso, não conseguirá vender! E, não existe empreendimento de sucesso sem sucesso nas vendas!

Fonte: UOL Notícias


Poupança ainda paga mais que renda fixa com juro básico em 8% ao ano




Com o juro básico em 8% ao ano, a poupança continua mais atraente que a maioria dos fundos de renda fixa, considerando o ganho líquido mensal, que desconta taxas cobradas e impostos.

É o que mostra levantamento da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

Na comparação, a caderneta se revela uma boa alternativa mesmo após a mudança de regras que reduziu a rentabilidade de aplicações feitas a partir de 4/5/2012.

Por essa norma, todos os novos depósitos efetuados na caderneta de poupança renderão 70% da Selic mais TR (Taxa Referencial) sempre que o juro básico for menor ou igual a 8,5% ao ano.

Segundo a Anefac, a nova poupança, com rentabilidade de 0,45% ao mês, ganha de todos os fundos de renda fixa com taxa de administração a partir de 2% ao ano, independentemente do prazo para resgate dos recursos.

Já para os fundos que cobram 1,5% ao ano de taxa, a poupança nova só perde quando o resgate pode ser feito a partir de dois anos.

Os fundos com taxa de administração de 1% só compensam com resgate após seis meses. Somente produtos que cobram 0,50% ao ano --normalmente, em aplicações acima de R$ 50 mil-- sempre vencem da poupança.

Considerando a poupança antiga (que rende 0,5% ao mês mais TR, ou 6,17% ao ano mais TR), que contempla aplicações anteriores a 4/5/2012, a caderneta só perde para os fundos com taxa de administração de 0,50% ao ano e resgate acima de dois anos.

Fonte: Folha.com


Brasil cai cinco posições em ranking de competitividade mundial




O Brasil perdeu espaço no cenário competitivo internacional, de acordo com o Índice de Competitividade Mundial 2013, divulgado nesta quinta-feira pelo International Institute for Management Development (IMD).

O país passou para a 51ª posição, cinco abaixo do 46º lugar ocupado no ranking do ano passado. O ranking tem 60 países.

"Estávamos esperando o Brasil numa posição bem melhor", disse o diretor do IMD World Competitiveness Center, Stephane Garelli. Na sua visão, o grande problema do país é "muito consumo e pouca produção".

Já de acordo com o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, que coordena o levantamento no Brasil, um dos únicos pontos em que o país ganhou competitividade foi a atração de investimentos.

No entanto, segundo ele, o principal problema é transformar este aporte em produtos e serviços de maior valor agregado. Além disso, problemas em educação e infraestrutura e a necessidade de reformas como a tributária também prejudicam a competitividade do Brasil.

A pesquisa avalia as condições de competitividade de 60 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e pesquisa de opinião realizada com executivos.

"O Brasil precisa ter um senso de direção e um bom plano de investimento e persegui-lo", adicionou Garelli.

Brics têm resultados distintos

Além do Brasil, Índia e África do Sul também caíram no ranking, enquanto China e Rússia subiram. Para o IMD, as economias emergentes em geral ainda estão altamente dependentes da recuperação global, que parece estar atrasada.

Segundo a pesquisa, os Estados Unidos permaneceram no primeiro lugar em 2013, graças a uma melhora do setor financeiro, uma abundância de inovação tecnológica e companhias de sucesso.

China e Japão também estão melhorando sua competitividade, segundo o levamentamento.

Na Europa, Suíça, Suécia e Alemanha são consideradas as nações mais competitivas, cujo sucesso se baseia na manufatura orientada para exportação, economias diversificadas, pequenas e médias empresas fortes e disciplina fiscal.

"Como no ano passado, o resto da Europa está pesadamente constrangida por programas de austeridade que estão atrasando a recuperação e colocando em causa a oportunidade das medidas propostas", disse o IMD.

Fonte: UOL Notícias


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Análise: Consumo e serviços, motores do crescimento, mostram sinais de esgotamento




Os dados do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre de 2013 mostraram uma economia bem mais fraca do que apontavam tanto o termômetro do governo como os modelos da maioria dos analistas, dos mais otimistas aos bem cautelosos.

O que se esperava de pior, como desempenho ruim do combalido setor industrial, foi confirmado. O que se esperava de melhor, como recuperação dos investimentos, veio em dose menor do que a prevista.

A dupla forte "consumo das famílias" e "pujante setor de serviços", importante motor do crescimento no segundo mandato do governo Lula, mostrou sinais de esgotamento.

A agropecuária foi a única surpresa positiva. Cresceu mais do que o forte resultado já esperado, mas a tendência agora é de desaceleração no resto do ano.

A combinação dessas tendências foi que não houve aceleração da atividade econômica.

O PIB cresceu modestos 0,6% em relação ao período entre setembro e dezembro do ano passado, mesmo resultado registrado no último trimestre de 2012.

O resultado preocupa?

Sim, por uma série de razões que, por enquanto, são apenas hipóteses, mas que devem ter acendido uma luz vermelha no painel de controle do governo (que provavelmente já estava amarela).

A estagnação do consumo das famílias pode indicar que o poder de compra começa a ser corroído pela persistente inflação alta.

JUROS

Isso poderia ser motivo para o Banco Central elevar os juros em dosagem mais alta (o mercado vinha apostando em 0,5 ponto percentual, contra elevação de 0,25 na última reunião de abril).

Mas juros mais altos normalmente levam à desaceleração da atividade.

O dilema da autoridade monetária, que já era grande, ganhou agora proporção ainda maior.

Combater a inflação com mais vigor e sacrificar ainda mais o crescimento no curto prazo ou correr o risco de que os preços não caiam o suficiente para ajudar na recuperação do consumo?

Para piorar, a divulgação do PIB coincidiu com o dia em que o BC precisa anunciar sua decisão sobre os juros.

O tempo para reflexão não será longo e quase certamente o resultado causou surpresa entre os diretores do BC, já que o indicador da instituição que mede o ritmo da atividade econômica apontava para expansão próxima a 1% no primeiro trimestre.

O IBC-BR já tinha falhado por margem na mensuração do PIB do terceiro trimestre de 2012 e agora, certamente, sua metodologia será alvo de nova rodada de questionamentos.

O investimento, que era a grande esperança de que a retomada econômica se sustentasse, se recuperou de fato, mas em magnitude menor do que a esperada por economistas.

Analistas já vinham dizendo que o crescimento da economia pós-2013 dependeria da retomada de um ritmo sustentável do investimento.

Com o resultado do PIB do primeiro trimestre, existe o risco de que a confiança dos empresários, já em nível baixo, custe ainda mais para se recuperar ou - o que seria extremamente ruim - piore ainda mais.

Analistas hoje pela manhã previam o anúncio rápido pelo governo de novas rodadas de medidas para tentar injetar adrenalina na economia.

Resta saber se o momento é para correria ou reflexão.

Fonte: Folha.com

 

 


Brasileiro trabalha até amanhã só para pagar impostos, diz instituto




O contribuinte brasileiro trabalhará até amanhã só para pagar impostos. Segundo cálculos do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), o brasileiro médio pagará de impostos neste ano o equivalente ao que ganhará durante 150 dias de trabalho (de 1º de janeiro até amanhã, 30 de maio).

A conta inclui todos os tributos –impostos, taxas e contribuições cobrados pelo governo federal, Estados e municípios. São itens como Imposto de Renda, IPTU, IPVA, PIS, Cofins, ICMS, IPI, ISS, contribuições previdenciárias, sindicais, taxas de limpeza pública, coleta de lixo, iluminação pública e emissão de documentos.

Os 150 dias trabalhados pelo brasileiro só para pagar impostos ultrapassam países como México (91 dias), Chile (92 dias), Argentina (97 dias), Estados Unidos (102 dias), Espanha (137 dias) e França (149 dias). No estudo do IBPT, a quantidade de dias do Brasil só menor que a da Suécia (185).

Média de dias trabalhados para arcar com tributos vem subindo


O total de dias é bem superior ao das décadas anteriores. Na década de 70, por exemplo, em média, foram necessários 76 dias trabalhados por ano somente para pagar tributos, ou dois meses e 16 dias. Na década de 80, a média subiu para 77 dias (dois meses e 17 dias) e, na década de 90, para 102 dias (três meses e 12 dias).

Parte da tributação no Brasil incide sobre os rendimentos. É o caso, por exemplo, do Imposto de Renda. O cidadão também paga imposto sobre o consumo, que já vem embutido no preço dos produtos e serviços, como PIS, Cofins, ICMS, IPI e ISS. Paga, ainda, imposto sobre o patrimônio, como o IPTU e o IPVA.

De todo o rendimento bruto, o contribuinte brasileiro terá de destinar 41,10%, em 2013, para arcar com essa tributação. Em 2003, a média foi de 36,98% do rendimento, contra 37,81% em 2004; 38,35% em 2005; 39,72% em 2006; 40,01% em 2007; 40,51% em 2008; 40,15% em 2009; 40,54% em 2010; 40,82% em 2011; e 40,98% em 2012.

Fonte: UOL Notícia


Governo vai reduzir previsão de crescimento da economia, diz Mantega




O governo deve rever para baixo a previsão de crescimento da economia no ano, após o fraco resultado do PIB (Produto Interno Bruto) no 1º trimestre, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quarta-feira (29).

A previsão de crescimento da economia já havia sido reduzida em abril, de 4,5% para 3,5%. As estimativas estão no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

"Nós estávamos com uma previsão de crescimento. Iremos rever esse número quando fizermos esse [novo] relatório e, certamente, será para baixo", afirmou Mantega, ao comentar os resultados da economia do país no 1º trimestre.

A economia brasileira cresceu 0,6% no período, abaixo do crescimento esperado pelo mercado (0,9%).

Apesar de ter evitado fazer previsões nos últimos meses, o ministro se mostrou otimista com a economia do país no 2º trimestre do ano. "Não podemos esquecer que já estamos no meio do segundo trimestre. Os dados são muito bons", declarou. 

Governo não deve anunciar novas medidas de estímulo

O governo não deve anunciar novas medidas de estímulo para a economia do país, disse Mantega. "O governo não pretende implementar novas medidas de estímulo. Nós não pretendemos fazer estímulos ao consumo. O consumo tem que se recuperar a partir dos estímulos ao desenvolvimento".

Desde o ano passado, o governo tem adotado isenções fiscais e outras medidas para tentar estimular a economia brasileira em meio à crise global. A indústria, principal setor beneficiado pelo governo, registrou queda de 0,3% no 1º trimestre.

Crescimento do PIB foi puxado pelos investimentos

O crescimento no 1º trimestre foi puxado pelos investimentos, com melhora de qualidade mesmo diante de um cenário internacional adverso, afirmou Mantega.

Segundo ele, os estímulos feitos pelo governo estão surtindo efeito, e as concessões ainda vão elevar os investimentos no país. O ministro destacou ainda que a economia está num ritmo de crescimento anualizado de 2,2%.

Mantega também destacou que o câmbio não é uma preocupação para o governo, e que a desvalorização do real aumenta a competitividade no país, favorecendo as exportações. Ele afirmou ainda que o movimento cambial é internacional.
Fonte: UOL Notícia

terça-feira, 28 de maio de 2013

Brasil tem uma das maiores diferenças salariais entre a base e o topo




O Brasil possui uma das dez maiores diferenças salariais do mundo entre o nível operacional e o alto escalão das empresas, de acordo com um estudo da consultoria Mercer, que analisou salários em 75 países.

No Brasil, um profissional com um cargo de liderança, como gerência ou diretoria de departamento, recebe quase 14 vezes o salário de um funcionário de nível operacional, como operadores de máquinas.

Isso faz do Brasil o décimo país com a maior diferença entre um nível e outro. Quem lidera a lista é o Vietnã, um dos países com os salários mais baixos do mundo, onde a diferença entre os níveis passa de 30 vezes.

O estudo identificou que as diferenças entre os países quanto à remuneração nos cargos de gerente para cima vêm diminuindo. Ou seja, quem possui uma posição de gestor tende a encontrar proventos semelhantes em regiões diferentes.

Por outro lado, o estudo também identificou que as discrepâncias entre os salários mais baixos e os mais altos dentro da mesma economia continuam, principalmente nos países que pagam menos na base, como é o caso do Vietnã.

MÃO DE OBRA

Uma das razões para isso é o fato de esses lugares sofrerem mais com a falta de mão de obra qualificada, o que exige salários gordos para atrair e manter os profissionais com capacidades mais estratégicas, como altos executivos.

A pesquisa também comparou os salários dos 75 países com a Suíça, lugar em que foram encontrados os maiores salários em todos os níveis. No caso, um profissional de alto escalão no Brasil recebe 67% do que ganha um profissional do mesmo nível na Suíça.

Já um funcionário de nível operacional brasileiro ganha apenas 14% do que o recebido por alguém no mesmo cargo no país europeu.

Como comparação, um diretor nos Estados Unidos ganha uma porcentagem próxima da brasileira, 72% do registrado na Suíça. Mas um profissional de nível operacional americano recebe bem mais do que um brasileiro --47% do salário suíço.

No Brasil, o salário anual de um profissional operacional fica em torno de R$ 21 mil. No caso de profissionais técnicos ou de apoio, a média é de R$ 43 mil.

Profissionais com formação superior em cargos de entrada ganham em média R$ 70 mil por ano, enquanto os de nível sênior recebem uma média de R$ 113 mil.

No nível executivo, a variação é de R$ 178 mil para cargos de baixa gerência, e R$ 292 mil, para o alto escalão.

Esses valores fazem do Brasil o 17º país com o maior salário para alta gerência, e o 27º para baixa gerência.

Já os profissionais de nível operacional têm o 45º salário mais alto do mundo, entre os 75 países.

Fonte: Folha.com


Inadimplência das empresas sobe em ritmo menor em março, diz Serasa




O nível de inadimplência das pessoas jurídicas teve alta de 1,7% em abril na comparação com a de março, segundo dados da pesquisa de Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. O aumento é quase um quinto do verificado em março em relação a fevereiro, de 8%.

O aumento dos protestos foi impulsionado pelo estoque elevado da indústria, o que pressiona o custo financeiro do setor. Na comparação anual, entre abril de 2013 e o mês do ano anterior, a inadimplência nos negócios cresceu 8,1%.

CONSUMIDOR

A inadimplência da pessoa física também apresentou este ano a segunda alta seguida em abril. O índice medido pelo Serasa mostrou aumento de 2,9% no período. Na comparação com abril de 2012, a alta foi de 6,7%.

A inflação pressionada foi um dos principais responsáveis pelo resultado, já que reduz o poder aquisitivo do consumidor. O alto nível de comprometimento dos salários com dívidas, o aperto
do crédito nas instituições financeiras e o aumento dos juros também estão relacionados com o índice crescente.

Fonte: UOL Notícias


Confiança dos consumidores atinge maior alta em cinco anos em maio




A confiança dos consumidores nos Estados Unidos subiu em maio, na maior alta em cinco anos, com expectativas de uma melhora na economia, após uma queda ligada ao arrocho fiscal, disse o Conference Board nesta terça-feira.

O índice saltou a 76,2 este mês, em comparação aos 69 pontos revisados em abril.

A opinião dos consumidores sobre as condições atuais e sobre o mercado de trabalho subiram levemente, mas o índice de expectativas passou de 74,3 em abril a 82,4.

Para o diretor de indicadores econômicos do Conference Board, Lynn Franco, a alta parece estar ligada a uma recuperação depois do aumento dos impostos e do corte de gastos, conhecido como sequestro, no primeiro trimestre, que tinha gerado preocupações sobre uma desaceleração econômica.

O índice de maio superou as expectativas, disse Jim O'Sullivan, economista chefe nos EUA do High frequency Economics.

"Em resumo, com mais evidências de que a economia está melhorando, apesar dos entraves fiscais, a mensagem é que as vantagens estão superando as desvantagens", disse O'Sullivan.

Fonte: UOL Notícias

 


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Divulgadas regras para parcelamento de dívidas estaduais com Pasep




A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional publicou portaria na edição do "Diário Oficial da União" desta segunda-feira com as regras para o parcelamento dos débitos de Estados e municípios relativos ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

De acordo com a portaria, as dívidas relativas ao Pasep cujos fatos geradores tenham acontecido até 28 de fevereiro deste ano poderão ser parceladas em até 240 prestações mensais, mesmo que tenham sido inscritos na dívida ativa da União, ou que tenham sido objeto de parcelamento anterior.

A portaria também prevê descontos de 50% nos juros de mora e de 100% nas multas "de mora e de ofício".

Fonte: Valor ONLINE

 


Bancos públicos devem desacelerar oferta de crédito, dizem analistas




Os bancos públicos devem ficar mais seletivos na concessão de crédito no restante deste ano, o que reduzirá a pressão sobre os bancos privados para baixar juros, preveem analistas do setor.

Por isso, os bancos privados devem aumentar a concessão de crédito, embora de forma moderada, previram os analistas do Bank of America Merrill Lynch e da Ativa Corretora.

"Esperamos que a pressão sobre os spreads (ganhos dos bancos com empréstimos) seja reduzida em 2013, à medida que os bancos públicos reduzam sua agressividade na oferta de crédito", disseram os analistas do Bank of America.

Para os analistas da Ativa, esse cenário decorre da reversão de tendência da Selic --que subiu em abril após meses na mínima recorde de 7,25%-- e da expectativa de maior moderação dos bancos estatais.

Desde o ano passado, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (BBAS3) lançaram uma política agressiva de redução de juros e avançaram no crédito para pessoas físicas e empresas.

A pesquisa mensal de crédito divulgada pelo Banco Central na sexta-feira apontou que as instituições estatais atingiram participação de 49,2% no total de crédito concedido pelo sistema financeiro em abril, ante 44,4% no mesmo período de 2012.

Nos últimos doze meses, a concessão de crédito pelos bancos públicos cresceu 29,1%, enquanto a dos bancos privados teve alta de 6,2%.

Apesar da expectativa de reversão, os analistas preveem que a expansão do crédito dos bancos privados deve ficar abaixo ou na base dos guidances divulgados pelas próprias instituições.

Segundo o Bank of America Merrill Lynch, deve haver um avanço nos financiamentos, mas depois de quatro meses fracos, existem "riscos crescentes" de que as expectativas de 11% a 17% de crescimento no crédito para 2013 não sejam atingidos.

Em relatório do Goldman Sachs, divulgado nesta sexta-feira, os analistas afirmam que o avanço no crédito deve ficar na mínima indicada pelas estimativas das empresas "na maioria dos casos".

Fonte: UOL Notícias


Brasileiros são os mais otimistas com a economia, segundo ranking global




Os brasileiros aparecem em primeiro lugar em um ranking internacional de otimismo econômico.

O Pew Research Center, um instituto americano de pesquisas, perguntou, em 39 países, o que as pessoas achavam que iria acontecer com a sua situação econômica pessoal nos próximos 12 meses (veja tabela ao lado).

No Brasil, 88% disseram que a situação vai melhorar, um nível de otimismo que não foi registrado em nenhum outro país.

No ranking, os países mais otimistas são emergentes ou pobres. Imediatamente abaixo do Brasil aparece a Nigéria, seguida por Senegal, Venezuela e China.

Entre as nações ricas, os americanos são os mais otimistas com suas finanças (43% acreditam em melhora); franceses, gregos, japoneses e espanhóis são os mais pessimistas.

O otimismo dos brasileiros com suas finanças pessoais pode ser explicado pelo fato de que, apesar de a economia estar crescendo pouco, o desemprego se mantém em patamar historicamente baixo e a renda da população continua subindo (em ritmo cada vez mais lento, mas subindo).

Perguntados sobre a situação econômica do país como um todo, os brasileiros também estão entre os mais otimistas: 79% disseram crer que o cenário vai melhorar nos próximos 12 meses. Eles dividem a liderança com a população da China, onde 80% preveem melhora na economia.

É assim que eles respondem quando questionados sobre o que acham que vai acontecer. Se a pergunta é sobre como a situação está agora, no entanto, os brasileiros não estão tão na frente: 59% avaliam que o cenário atual está bom.

Esse percentual é mais alto do que o registrado em vários países ricos, mas não de todos. Fica atrás de Alemanha (onde 75% consideram boa a situação econômica), Canadá (67%) e Austrália (67%).

Desigualdade

No Brasil, 50% das pessoas acreditam que a desigualdade aumentou nos últimos anos. Somente em quatro países, entre os 39 pesquisados, houve um porcentual menor: Venezuela (40%), El Salvador (38%), Bolívia e Malásia (ambos com 32%).

Entre os países ricos, 80% da população acha que a desigualdade social vai aumentar. Já nos emergentes, 59% pensam assim.

A pesquisa completa está no site do Pew Research Center.

Fonte: UOL Notícias


quarta-feira, 22 de maio de 2013

CCJ aprova projeto que acelera julgamento de processos de corrupção




A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou nesta quarta-feira um projeto de lei que modifica o Código de Processo Penal para dar prioridade de tramitação para os processos relativos a crimes contra os cofres públicos cometidos por autoridades e funcionários públicos.

O PL foi aprovado em caráter terminativo e caso não haja recurso para apreciação em plenário, segue para o Senado. De autoria do deputado Fábio Trad (PMDB-MS), o texto determina que o Judiciário dê preferência de julgamento aos processos de peculato; concussão (exigência de vantagem indevida); corrupção ativa e passiva; tráfico de influência; crimes de "lavagem de dinheiro" ou ocultação de bens, direitos e valores; e impedimento, perturbação ou fraude de concorrência.

Além disso, prevê, especificamente, maior agilidade aos crimes de responsabilidade cometidos por prefeitos. Fábio Trad afirmou que a proposta está calcada no "tormentoso sentimento de impunidade" do povo brasileiro em relação aos crimes que "têm causado danos gigantescos aos cofres públicos".

O deputado lembrou que devido à morosidade do Judiciário, muitos corruptos acabam não cumprindo as penas por força da prescrição. "A atribuição de prioridade na tramitação dos respectivos processos poderá se transformar em uma medida extremamente poderosa no combate à corrupção e à impunidade", afirmou Trad na justificativa do PL.

O relator do projeto na CCJ, Assis Melo (PCdoB-RS), afirmou em seu parecer favorável ao projeto que "a população brasileira não mais tolera a impunidade, principalmente, referente aos abusos cometidos contra a coisa pública". "E o principal fator da impunidade decorre, exatamente, da falta de condenação, ou seja, da falta de uma resposta hábil do Estado às condutas criminosas", completa o deputado.

Caso seja aprovada, a mudança no processo penal entrará em vigor três meses depois da publicação da lei.

Fonte: Valor OnLine

 

 

 


Economia brasileira cresceu 0,9% no 1º trimestre, estima Serasa




A atividade econômica brasileira teve expansão de 0,9% no primeiro trimestre, na comparação com os últimos três meses de 2012, de acordo com indicador da Serasa Experian. Ante o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 2,5%.

O número estimado pela Serasa é menor que o estimado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), de alta de 1,05% de janeiro a março deste ano sobre outubro a dezembro de 2012. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o IBC-Br subiu 1,79%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o resultado do PIB na próxima quarta-feira, dia 29.

Nas contas da Serasa Experian, apenas em março a atividade cresceu 0,4% sobre fevereiro, feitos os ajustes sazonais. Na comparação com março de 2012, a alta foi de 1,8%. Em fevereiro, o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica recuou 0,2% e, em janeiro, subiu 0,8%.

"O resultado da atividade econômica, tanto em março quanto no acumulado do primeiro trimestre de 2013, reforça o atual momento de retomada mais firme do crescimento econômico, após o fraco desempenho observado em 2012", diz a empresa, em nota.

Oferta

Em março, do ponto de vista da oferta agregada, o melhor resultado foi obtido pelo setor agropecuário, que teve expansão de 2,9%. No trimestre, o setor se expandiu 3,7% frente ao último trimestre de 2012.

A indústria também se recuperou da queda de 1,1% em fevereiro para subir 0,8% em março. De janeiro a março, o setor se expandiu 1% ante outubro a dezembro.

Por fim, o setor de serviços avançou 0,3% em março, após ter recuado 0,1% em fevereiro e encerrou o trimestre com alta de 0,8% frente ao último trimestre de 2012.

Demanda

Pelo lado da demanda agregada, apesar de ter recuado 1,9% em março (após altas de 3,5% em janeiro e 2,8% em fevereiro), a formação bruta de capital fixo (investimentos) encerraram o primeiro trimestre de 2013 com expansão de 4,9% ante o quarto trimestre de 2012. Foi o melhor desempenho entre os itens da demanda.

O consumo das famílias e consumo do governo apresentaram resultados semelhantes em março, crescendo 0,3% e 0,2% respectivamente, perante fevereiro. No acumulado do primeiro trimestre, a alta no consumo das famílias foi de 1,1% e no consumo do governo, de 1,4%, sempre em comparação com o quarto trimestre de 2012.

O resultado da atividade econômica só não foi melhor neste primeiro trimestre devido ao fraco desempenho do setor externo da economia brasileira, segundo a Serasa Experian. As exportações de bens e serviços caíram 3,4% no primeiro trimestre de 2013 (apesar da alta de 4,0% observada em março) sobre o último de 2012, e as importações aumentaram 6,5% durante os três primeiros meses de 2013 (0,9% em março).

Fonte: UOL Notícias


Governo corta R$ 28 bi no Orçamento e diz que estimula economia




O governo cortou R$ 28 bilhões no Orçamento de 2013. O valor foi anunciado nesta quarta-feira (22) pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior. O montante é inferior ao valor cortado nos primeiros dois anos da gestão Dilma Rousseff: R$ 50 bilhões (em 2011) e R$ 55 bilhões (em 2012).

Segundo Mantega, o objetivo é estimular a economia e enfrentar a crise global. Ele diz que as medidas ajudam a gerar empregos, retomar o crescimento econômico e ampliar os investimentos.

Apesar dos cortes, o governo vai continuar gastando, para tentar incentivar a economia. A meta de superavit primário (dinheiro economizado para pagar a dívida pública) foi reduzida. O objetivo antes era economizar R$ 108,1 bilhões, mas agora passou para R$ 63,1 bilhões (um corte de R$ 45 bilhões).

No entanto, o corte da meta do superavit pode ser ainda maior, indo para R$ 42,9 bilhões (uma redução de R$ 65,2 bilhões em relação aos R$ 108,1 bilhões previstos anteriormente).

Superavit primário é o quanto de receita o governo federal, os Estados, os municípios e as empresas estatais conseguem economizar, após o pagamento de suas despesas, sem considerar os gastos com os juros da dívida.

No documento divulgado nesta quarta-feira, o governo também confimou que prevê que a economia cresça 3,5% neste ano e elevou a estimativa para a inflação medida pelo IPCA para 5,2%.

Entenda o superavit primário

Superavit primário é o quanto de receita os governos conseguem economizar. Esse dinheiro é usado para pagar os juros da dívida pública. Um exemplo desses juros é o lucro que os investidores ganham quando compram títulos do governo.

Obter o superavit primário é importante para conter o aumento da dívida pública e evitar a moratória (calote) no futuro.

A dívida pública é contraída, entre outras situações, quando o governo vende títulos para os aplicadores. Ele promete aos investidores pagar juros a mais no futuro, como acontece com qualquer outro investimento financeiro.

Se o governo não economizar, a dívida pode crescer muito e ele não tem como pagar. Isso caracterizaria o calote.

Fazer muito superavit primário não tem só esse lado bom de guardar dinheiro para pagar as dívidas. O governo realiza essa economia aumentando impostos e deixando de gastar, por exemplo, em investimentos em obras e serviços.

Isso prejudica o crescimento da economia: as empresas investem menos, contratam poucos trabalhadores ou chegam a demiti-los. Tudo isso enfraquece o desenvolvimento econômico.

Fonte: UOL Notícias


terça-feira, 21 de maio de 2013

Confiança do consumidor cai e é a menor em 3 anos, diz CNC




O avanço da inflação, aliado ao forte endividamento das famílias e ao crédito mais caro, derrubaram a confiança do consumidor para o pior nível em mais de três anos, segundo medição da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A confiança menor tem levado à queda no ritmo das vendas, o que fez a entidade reduzir, pelo segundo mês consecutivo, a estimativa para o crescimento do varejo neste ano. A CNC agora vê aumento de 4,5%, ante 5% previstos em abril, um resultado que já havia sido revisto de uma projeção inicial de alta de 6,5%. Se realizada a estimativa, a taxa de crescimento será quase a metade da observada no setor no ano passado, de 8,4%.

Segundo a CNC, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 2,2% em maio, ante abril, para 127,7 pontos, o menor patamar da pesquisa, que foi iniciada em janeiro de 2010. Em abril, o ICF cedeu 1,2% ante março.

Na comparação com maio do ano passado, o ICF recuou 6,2% - sendo que, em abril, o índice mostrou queda menos intensa, de 3,8% na comparação com igual mês em 2012.

O cenário negativo foi influenciado por um já elevado comprometimento da renda das famílias, na análise da CNC, alimentado por inadimplência e elevação da inflação nos primeiros meses do ano. Além disso, a confederação chamou atenção para o aumento do custo de aquisição do crédito, o que, na prática, diminui o poder aquisitivo do consumidor. O menor otimismo com o mercado de trabalho também ajudou a derrubar o indicador, acrescentou a entidade.

Dos sete subindicadores componentes do ICF, seis caíram em maio ante abril. É o caso dos índices que mensuram emprego atual (-2,3%); renda atual (-2,5%); compra a prazo (-2,8%); nível de consumo atual (-2,1%); perspectiva de consumo (-2,2%); e momento para duráveis (-3,5%).

A perda de confiança foi percebida de forma mais intensa entre os consumidores de maior poder aquisitivo. De acordo com a CNC, entre os pesquisados com ganhos acima de dez salários mínimos, o ICF caiu 2,8% em maio ante abril - sendo que, na mesma comparação, houve recuo de 1,9% do indicador entre famílias na faixa inferior a dez salários mínimos.

A confederação ponderou que uma manutenção de cenário favorável para o mercado de trabalho, com baixa taxa de desemprego, além do ritmo de recuperação da economia, embora moderada, poderão ajudar a melhorar o nível de endividamento e de inadimplência.

Fonte: UOL Notícias

 

 


Número de cheques sem fundos cai em abril, aponta Serasa




O percentual de cheques sem fundos em abril ficou em 2,09% frente ao número de cheques compensados, segundo dados da Serasa Experian divulgados nesta terça (21).

O número de cheques devolvidos em abril foi de 1,54 milhões, frente a um total de 67,28 milhões compensados. Em março, o percentual foi em 2,36%. Em abril de 2012, ficou ligeiramente abaixo, em 2,08%.

De janeiro a abril deste ano, a proporção de cheques devolvidos é 2,09%, número levemente superior ao mesmo período de 2012, 2,05%.

São considerados sem fundos os cheques devolvidos após a segunda tentativa de compensação.

Esse percentual acompanha de perto o indicador geral de inadimplência, medido pela empresa.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a queda de cheques sem fundos em abril é um fenômeno normal por causa do aumento sazonal em março, historicamente observado.

O número de consumidores registrados no cadastro da Serasa vem caindo, segundo dados da empresa.

REGIÕES

São Paulo foi o Estado com menor percentual de devolução de cheques, apenas 1,5% frente aos compensados. A região Sudeste teve um índice de apenas 1,64%.

As regiões Norte e Nordeste têm os maiores percentuais, com 4,44% e 4,02%, respectivamente.

Fonte: Folha.com


Serviço mostra se candidato a vaga combina com perfil da empresa




O site americano Good.co, lançado no mês passado, promete dizer se você combina ou não com a empresa em que sonha ou na qual está interessado em trabalhar. A ideia é que o profissional saiba se combina, ou não, com a cultura e os valores da empresa.

O Good.co classifica companhias e pessoas em diferentes tipos de personalidades e, com base em códigos de computador, gera uma pontuação que mostra como os dois se encaixam. Na prática, a objetivo é que quem está procurando trabalho entenda melhor suas capacidades para que possa achar a empresa ideal de acordo com o seu perfil.

Na hora de fazer o teste, o candidato tem de responder se prefere começar uma corrida como uma tartaruga ou uma lebre ou se gostaria de ser um personagem das séries "Friends" ou "Survivor". Com base nas respostas, o Good.co gera um resultado representado por 16 perfis que podem ser o "sonhador" (John Lennon) ou "visionário" (Steve Jobs), entre outros.

"Nós acreditamos que não existe um mal empregador ou um mal empregado, e sim que existe combinação ruim entre os dois", disse o cofundador e presidente-executivo da Good.co, Samar Birwadker, ao site de tecnologia Mashable

Birwadker conta que a ideia do site veio de uma experiência própria no começo da carreira. Ele conseguiu um trabalho em uma agência de propaganda digital, mas percebeu logo que a imagem que tinha das pessoas enquanto estava fora era bem diferente de quando estava trabalhando com elas.

Foi, segundo ele, "uma experiência frustrante" que o fez pensar sobre o problema e como achar uma solução para que funcionários e empresas se encaixassem melhor.

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 20 de maio de 2013

E-commerce brasileiro precisa entrar em nova fase para sobreviver, diz executivo




Uma pequena loja de artigos esportivos no centro de São Paulo fundada em 2000 teve um faturamento de R$ 1,13 bilhão no ano passado. A princípio, essa é uma descrição rápida do sucesso da Netshoes, mas a companhia diz que precisa mudar para sobreviver nos próximos anos. E mais, todo o setor de comércio eletrônico precisa se repensar também.

Em 2012, a empresa teve um prejuízo de R$ 79,3 milhões e afirma nunca ter alcançado o ponto de equilíbrio (condição em que o faturamento é suficiente para cobrir as despesas). Parte dos custos e investimentos vêm sendo bancado pelos fundos de tecnologia Tiger Global, Iconiq Capital, Temasek e Kaszek Ventures.

O gerente de assuntos corporativos da empresa, Renato Mendes, 33, admite que no começo foi necessário investir principalmente em tecnologia e marketing e deixar de lado um controle rígido de gastos. "Quando a operação virou apenas digital em 2007 havia a necessidade de firmar uma marca forte e também colaborar para o consumidor brasileiro se habituar a comprar em lojas virtuais. Naquela época só se vendiam eletrodomésticos de forma on-line', comenta.

FASES
Mendes considera que o e-commerce brasileiro tem como marco de sua fase inicial o ano de 1995, quando foi criado o Booknet, que viria originar a empresa Submarino. Essa é considerada uma fase de experimentação do consumidor brasileiro, na qual a qualidade dos serviços era impecável para atrair compradores de primeira viagem.

Aos poucos as empresas digitais foram ganhando mercado e recebendo investimentos milionários, mas não havia quase nenhuma preocupação com controles de fluxo de caixa e custos fixos. Isso durou até o ano 2000. Naquele ano aconteceu o estouro da bolha da internet ou bolha das empresas ponto com, uma bolha especulativa criada no final da década de 1990 caracterizada por uma forte alta das ações das novas empresas de tecnologia da informação e comunicação.

A partir daí, as empresas de internet que não quebraram passaram a ser cobradas duramente pelos investidores para entregar resultados e começava a segunda fase do e-commerce brasileiro. Mendes recorda que nesse momento também grandes de lojas físicas começaram a apostar nas vendas on-line e começou uma guerra de preços.

"Ao longo da primeira década do século 21, houve entrada de inúmeras empresas ao mesmo tempo no mercado on-line. As empresas se profissionalizaram muito, mas isso acabou reduzindo as margens de todo mundo por causa da guerra de preços e a alta de salários no mercado", comenta.

Essa competição foi a responsável por invenções exclusivas do Brasil, como o pagamento em 12 vezes sem juros e o frete grátis para entregas expressas, soluções para gerar uma diferenciação nos preços. "Mas isso no longo prazo foi prejudicial, a conta não fechou. Foi um monstrinho criado lá atrás", diz.

Essa situação estourou no Natal de 2010, quando muitas empresas não deram conta de atender os pedidos por falta de estrutura no SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) e nas entregas. Para lucrar mais, muitas companhias na época terceirizavam esses setores.

MUDANÇA
Segundo Mendes, após esse choque muitas lojas virtuais começaram a reinvestir de novo no controle da operação de ponta a ponta e começou a terceira fase do mercado. "Não faz mais sentido crescer a qualquer custo. O Brasil tem milhares de lojas virtuais, então ter qualidade será essencial para se diferenciar", afirma.

A ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) espera terminar este ano com 36 mil lojas virtuais no país. A Netshoes, por exemplo, divulga que agora está reduzindo despesas variáveis que antes eram armas para conseguir consumidores, mas representavam custos elevados.

Por exemplo, foi instituído o frete pago para entregas rápidas e um limite mínimo de R$ 25 por parcela em caso de compras a prazo. "É vital cortar esses gastos para as contas fecharem e é melhor investir em qualidade de entregas e atendimento", diz.

Outra redução de gastos é na linha de produtos. A Netshoes tem 38.000 artigos esportivos à venda que abrangem 30 modalidades esportivas. Mendes destaca que isso é importante por atrair mais público, mas é altamente caro. "Por isso temos muitas análises sobre o leque de produtos. Temos opinião de especialistas em cada modalidade e usamos as opiniões dos usuários. Tentamos dar um tiro de 'spiner' [atirador de elite] ao invés de um tiro de metralhadora, que pode acertar em muitas coisas inúteis", compara.

Fonte: Folha.com

 

 


Sobe limite de receita para empresa optar por lucro real e presumido




O governo voltou a aumentar, agora em 8,33%, os limites de receita bruta para que as empresas possam optar pelo regime de tributação do IR com base nos lucros real e presumido a partir de 1º de janeiro de 2014.

No início de abril, o aumento havia sido de 50%.

Segundo a Lei nº 12.814, publicada no "Diário Oficial da União" de sexta-feira, a empresa cuja receita bruta total no ano anterior tenha sido de até R$ 78 milhões poderá optar pelo lucro presumido.

No caso de atividade inferior a 12 meses, o limite para essa opção valerá para a empresa com receita bruta de até R$ 6,5 milhões por mês.

LUCRO REAL

A mesma lei estabelece que estão obrigadas à apuração do lucro real as empresas cuja receita bruta total no ano anterior seja superior a R$ 78 milhões. No caso de atividade inferior a 12 meses, terá de optar pelo lucro real a empresa que tiver receita bruta superior a R$ 6,5 milhões por mês.

Os limites atuais são de R$ 48 milhões e R$ 4 milhões. Assim, somados os dois aumentos (50% e 8,33%), os novos valores foram reajustados em 62,5%.

A lei publicada na sexta-feira é resultante da conversão, com emendas pelo Congresso, da medida provisória nº 594. Assim, os valores definidos em abril pela medida provisória nº 612 (R$ 72 milhões e R$ 6 milhões, respectivamente) não têm mais validade.

Fonte: Folha.com