O avanço
da inflação, aliado ao forte endividamento das famílias e ao crédito mais caro,
derrubaram a confiança do consumidor para o pior nível em mais de três anos,
segundo medição da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC).
A confiança menor tem levado à queda no ritmo das vendas, o que fez a entidade reduzir, pelo segundo mês consecutivo, a estimativa para o crescimento do varejo neste ano. A CNC agora vê aumento de 4,5%, ante 5% previstos em abril, um resultado que já havia sido revisto de uma projeção inicial de alta de 6,5%. Se realizada a estimativa, a taxa de crescimento será quase a metade da observada no setor no ano passado, de 8,4%.
Segundo a CNC, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 2,2% em maio, ante abril, para 127,7 pontos, o menor patamar da pesquisa, que foi iniciada em janeiro de 2010. Em abril, o ICF cedeu 1,2% ante março.
Na comparação com maio do ano passado, o ICF recuou 6,2% - sendo que, em abril, o índice mostrou queda menos intensa, de 3,8% na comparação com igual mês em 2012.
O cenário negativo foi influenciado por um já elevado comprometimento da renda das famílias, na análise da CNC, alimentado por inadimplência e elevação da inflação nos primeiros meses do ano. Além disso, a confederação chamou atenção para o aumento do custo de aquisição do crédito, o que, na prática, diminui o poder aquisitivo do consumidor. O menor otimismo com o mercado de trabalho também ajudou a derrubar o indicador, acrescentou a entidade.
Dos sete subindicadores componentes do ICF, seis caíram em maio ante abril. É o caso dos índices que mensuram emprego atual (-2,3%); renda atual (-2,5%); compra a prazo (-2,8%); nível de consumo atual (-2,1%); perspectiva de consumo (-2,2%); e momento para duráveis (-3,5%).
A perda de confiança foi percebida de forma mais intensa entre os consumidores de maior poder aquisitivo. De acordo com a CNC, entre os pesquisados com ganhos acima de dez salários mínimos, o ICF caiu 2,8% em maio ante abril - sendo que, na mesma comparação, houve recuo de 1,9% do indicador entre famílias na faixa inferior a dez salários mínimos.
A confederação ponderou que uma manutenção de cenário favorável para o mercado de trabalho, com baixa taxa de desemprego, além do ritmo de recuperação da economia, embora moderada, poderão ajudar a melhorar o nível de endividamento e de inadimplência.
A confiança menor tem levado à queda no ritmo das vendas, o que fez a entidade reduzir, pelo segundo mês consecutivo, a estimativa para o crescimento do varejo neste ano. A CNC agora vê aumento de 4,5%, ante 5% previstos em abril, um resultado que já havia sido revisto de uma projeção inicial de alta de 6,5%. Se realizada a estimativa, a taxa de crescimento será quase a metade da observada no setor no ano passado, de 8,4%.
Segundo a CNC, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 2,2% em maio, ante abril, para 127,7 pontos, o menor patamar da pesquisa, que foi iniciada em janeiro de 2010. Em abril, o ICF cedeu 1,2% ante março.
Na comparação com maio do ano passado, o ICF recuou 6,2% - sendo que, em abril, o índice mostrou queda menos intensa, de 3,8% na comparação com igual mês em 2012.
O cenário negativo foi influenciado por um já elevado comprometimento da renda das famílias, na análise da CNC, alimentado por inadimplência e elevação da inflação nos primeiros meses do ano. Além disso, a confederação chamou atenção para o aumento do custo de aquisição do crédito, o que, na prática, diminui o poder aquisitivo do consumidor. O menor otimismo com o mercado de trabalho também ajudou a derrubar o indicador, acrescentou a entidade.
Dos sete subindicadores componentes do ICF, seis caíram em maio ante abril. É o caso dos índices que mensuram emprego atual (-2,3%); renda atual (-2,5%); compra a prazo (-2,8%); nível de consumo atual (-2,1%); perspectiva de consumo (-2,2%); e momento para duráveis (-3,5%).
A perda de confiança foi percebida de forma mais intensa entre os consumidores de maior poder aquisitivo. De acordo com a CNC, entre os pesquisados com ganhos acima de dez salários mínimos, o ICF caiu 2,8% em maio ante abril - sendo que, na mesma comparação, houve recuo de 1,9% do indicador entre famílias na faixa inferior a dez salários mínimos.
A confederação ponderou que uma manutenção de cenário favorável para o mercado de trabalho, com baixa taxa de desemprego, além do ritmo de recuperação da economia, embora moderada, poderão ajudar a melhorar o nível de endividamento e de inadimplência.
Fonte: UOL
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