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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Otimismo do consumidor brasileiro mantém estabilidade, diz CNI




O otimismo do consumidor brasileiro continuou estável em setembro. O índice caiu 0,2% em relação a o mês passado, de acordo com o Inec (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor), divulgado nesta sexta-feira (28) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Na comparação anual, o otimismo do brasileiro cresceu 0,7% em relação a setembro do ano passado.

Altos e baixos
Segundo a pesquisa, três dos seis componentes do Inec registraram acréscimo, na comparação com o mês anterior. Em setembro, a expectativa de renda pessoal foi a que mais subiu: 2,4%, em relação a agosto.

Em seguida, aparece a expectativa para as compras de maior valor e a expectativa em relação à situação financeira. Os resultados apresentados foram de 1,9% e 0,1%, respectivamente.

Expectativa de endividamento (-3,7%), expectativa de desemprego (-2,3%) e expectativas sobre a inflação (-2,1%), apresentaram movimento contrário.

Já na comparação com setembro do ano passado, as expectativas sobre a inflação, situação financeira e renda pessoal apresentaram altas de 4,2%, 3,4% e 1,1% respectivamente. As expectativas com desemprego e endividamento tiveram quedas de 2,2% e 1,6%. A expectativa com compras de bens de maior valor não sofreu alterações em comparação com setembro do ano passado.ç

Por pontuação, os índices que obtiveram maior resultado em setembro foram a expectativa com desemprego (124,7 pontos), situação financeira (115 pontos), expectativa com renda pessoal (114,6 pontos), compras de bens de maior valor (114,2 pontos), inflação (107,2 pontos) e endividamento (103,9 pontos). 

Fonte: InfoMoney

 


Primeiro emprego? Veja dicas para se dar bem no início da carreira




Ansiedade, entusiasmo e medo são sentimentos comuns que atingem os profissionais após graduarem. O fato de estar formado exige dele uma atenção para alguns aspectos importantes, como a responsabilidade que um diploma traz e suas implicações. Para começar a carreira no primeiro emprego de maneira bem-sucedida confira as quatro dicas a seguir:

1. Mentalidade
Na escola e universidade a palavra trabalho era usada o tempo todo com o sentido de um substantivo. Como por exemplo, na frase, "eu tenho um trabalho para segunda-feira". No emprego, porém, o significado de trabalho é ação. Não é opcional, como os trabalhos de sua universidade, já que não fazê-los irá custar a sua vaga de trabalho. Pode parecer simples, mas absorver essa mentalidade para dentro de sua rotina exige sacrifício, determinação e objetivos claros. Você não deve simplesmente trabalhar, deve fazer isso por algum sentido maior, que tenha significado para você, de forma que te leve a aceitar novos desafios que o ajudam a crescer profissionalmente.

2. Atitude
Os detalhes mais simples fazem toda diferença no ambiente de trabalho. Isso inclui sorrir para as pessoas, cumprimentá-las sempre, cuidar com as roupas que você usa e também a maneira como reage a conflitos e problemas. Para não errar, preste atenção nos colegas a sua volta e procure se espelhar naquele que considera o melhor exemplo, tanto de postura como de vestimenta. Lembre-se, porém, que essa pessoa também pode errar e que ela deve ser vista apenas como uma referência e não um modelo perfeito.

3. Habilidades
O fato de estar formado não significa que você deve parar de se aprimorar e adquirir novas habilidades. Pelo contrário, procure manter-se sempre à frente, não apenas atualizado, para que quando novas oportunidades surgirem você esteja preparado para aceitá-las.

4. Valorize as conversas
Poucos jovens pensam ou valorizam esse princípio, mas quanto mais refletirem sobre o assunto, melhor irão aproveitá-lo. Conversar com colegas de trabalho mais velhos pode ser uma grande ajuda. Além de oferecer a experiência de coisas positivas, eles também poderão ser exemplo daquilo que você não deve fazer ou evitar. Valorizar a conversa com as pessoas, de todas as idades e cargos, pode trazer lições inesperadas que nenhum diploma proporciona.

Fonte: InfoMoney


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Para o Dia das Crianças o melhor é evitar longos prazos de financiamentos




O Dia das Crianças está chegando. Quem ainda não providenciou os presentes, pode aproveitar os dias que faltam para planejar melhor a compra e pesquisar os lugares que oferecem boas condições de pagamento.

Como em outras datas, os consumidores buscam modos para financiar o presente da molecada. Entretanto, economistas da Serasa Experian alertam para os cuidados nos longos prazos de financiamentos, especialmente para as pessoas que já possuem algum tipo de dívida.

Parcelar as compras até pode ser uma boa alternativa, mas é preciso levar em conta que no final do ano e, também no início de 2013, o volume de contas típicas acumula: Natal, Ano Novo, IPVA, IPTU, material escolar, etc.

Renegociação
Veja mais algumas dicas na renegociação de dívidas para poder cuidar melhor do seu dinheiro nos presentes da criançada:

• Na renegociação da dívida, jamais recorre ao cheque especial ou a empréstimos com taxas altas. O crédito consignado, aquele que desconta da folha de pagamentos, é uma alternativa mais barata.

• Tenha em mãos todas as informações que podem ajudar na conversa, como contas em atraso e cartas de cobrança de dívida.

• Tenha muita calma para avaliar as condições de pagamento. Se conseguir regularizar suas dívidas, lembre-se da necessidade de prazos e descontos para os pagamentos. Ou das duas coisas, claro.

• Sinceridade é importante na hora de falar com o atendente da empresa que irá avaliar seu caso. Sem constrangimentos, seja aberto ao falar dos reais motivos que o impediram de pagar suas contas.

• Ouça as propostas do atendente e, caso você não esteja de acordo, apresente sua sugestão. Tente chegar o mais próximo possível das condições que você apresentou, antes de finalizar o acordo.

• Chegando ao acordo de renegociação, não se esqueça de pegar o comprovante que formaliza o acordo sobre o pagamento da dívida.

Fonte: InfoMoney


Espaço para queda da Selic é menor, diz diretor do Banco Central




O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, afirmou nesta quinta-feira (27) que o espaço para reduzir a Selic está menor e que trazer a inflação para o centro da meta oficial neste final de ano teria um "custo elevado".

Em agosto passado, no último encontro do Copom (Comitê de Política Monetária), a Selic foi reduzida de 8% para 7,50% ao ano.

"O espaço para continuidade desse movimento de queda dos juros se estreitou", afirmou o diretor, ao comentar o relatório trimestral de inflação.

"O combate ao surto inflacionário envolve custo em termos de atividade... Não se pode combater inflação sem custo, não há almoço grátis. (Desde o último relatório) tivemos choque de commodities e, considerando que estamos entrando no último trimestre, não faria sentido fazer isso agora (trazer inflação para a meta)", completou o diretor.

Segundo ele, a redução nos preços das tarifas de energia elétrica terá impacto, para baixo, de 0,50 ponto percentual no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2013.

Fonte: InfoMoney


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Taxa média de juros para famílias e empresas atinge menor nível da série histórica do BC




As taxas de juros das operações de crédito continuaram a cair em agosto, com inadimplência estável, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (26).

De julho para agosto, a taxa para as pessoas físicas caiu 0,6 ponto percentual, para 35,6% ao ano. No caso das empresas, houve redução de 0,5 ponto percentual, para 23,1% ao ano. Com isso, a taxa média para empresas e pessoas físicas ficou em 30,1% ao ano, o menor nível da série histórica do BC, iniciada em 2000.

O spread, diferença entre a taxa de captação dos recursos e a cobrada dos clientes nos empréstimos, caiu 0,7 ponto percentual e chegou a 27,7 pontos percentuais para as pessoas físicas. No caso das empresas, houve queda de 0,3 ponto percentual e o spread chegou a 15,7 pontos percentuais.

A inadimplência (como são considerados os atrasos superiores a 90 dias) das famílias permaneceu em 7,9%. As empresas apresentaram taxa de inadimplência de 4,1%, aumento de 0,1 ponto percentual em relação a julho.

Fonte: InfoMoney

 

 


Pobres ficam ricos mais rapidamente no Brasil, diz Forbes




Na última terça-feira (25) a revista Forbes disse que no Brasil os pobres mudam de vida mais rapidamente, enquanto que nos Estados Unidos os ricos ficam ainda mais ricos de forma mais rápida.

Segundo publicou a revista, os 10% da força de trabalho do Brasil com renda mais baixa alcançou aumentos salariais superiores aos 90% do restante da força de trabalho, incluindo os ricos. Os dados foram divulgados na semana passada na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Entre 2009 e 2011, os salários dos trabalhadores mais pobres do Brasil cresceu 29,2%, enquanto a renda média da força de trabalho no geral cresceu apenas 8,3%. A revista ainda afirma “nesta comparação, a nossa renda média [dos norte-americanos] está crescendo o quê? Um centavo ou algo assim?”.

A revista ainda citou o comunicado da ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello: "O Brasil está mostrando ao mundo que é possível crescer e incluir, ao mesmo tempo, e que a inclusão dos mais pobres contribui para o crescimento do país”.

Conforme apontou a Forbes, o rendimento médio mensal dos trabalhadores brasileiros apresentaram um ganho real de 4,6%, atingindo R$ 1,279. Já o índice Gini, que mede a desigualdade, caiu para 0,501 em 2011, lembrando que quanto mais próximo do zero, melhor a distribuição de renda no país.

A Forbes também disse que embora os serviços sociais nos EUA sejam mais sofisticados que no Brasil, os pobres da América do Norte estão ficando ainda mais pobres, enquanto a pobreza do Brasil vem caindo, apesar de que o país da América do Sul ainda tem um longo caminho a percorrer.

Fonte: InfoMoney

 


Identifique e use seus pontos fortes a favor de sua carreira




Qualquer pessoa pode nascer com um talento especial ou uma espécie de habilidade que ninguém mais pode desenvolver da mesma maneira. Essa característica é, muitas vezes, responsável pelas escolhas e pelo sucesso profissional de uma pessoa. Esse tipo de talento é conhecido, no mundo profissional, como “ponto forte”.

O problema é que em muitos casos essas características especiais não estão tão claras como gostaríamos e isso acaba dificultando decisões importantes, como qual profissão seguir ou se é a hora certa de mudar de emprego. Mas como descobrir quais são os seus pontos fortes e usá-los a seu favor?

Existem infinitas maneiras de descobrir qual é o seu talento especial e colocá-lo em prática, confira algumas dicas:

1. Questões fechadas
Submeta-se a um processo de auto-questionamento. Responda a si mesmo, com honestidade, quem são as pessoas que você mais admira; quais são as coisas que você sempre quis fazer; o que te deixa mais ou menos inspirado, etc. Responda essas perguntas em papéis separados e depois as categorize em ordem de importância. Procure por um padrão nas suas respostas, provavelmente esse é o seu talento.

2. Ajuda profissional
Encontre pessoas especializadas em coaching e liderança e conte com a ajuda delas para identificar os seus pontos fortes. Embora cada profissional tenha uma estratégia diferente, procure focar nas coisas que você sempre quis fazer, isso pode mostrar com mais facilidade qual é o seu talento. Ouvir feedbacks profissionais vai fazer com que o processo seja levado a sério e você ainda pode aprender a colocar os seus talentos em prática de acordo com as necessidades do seu trabalho.

3. Saia da sua zona de conforto
Você pode até se sentir eficiente e confortável com o que está fazendo agora, mas se acredita que isso não está exigindo de você suas melhores habilidades, não se acomode. É claro que você não pode deixar um emprego simplesmente porque ele não está relacionado com o seu talento, mas procure adaptar a sua ocupação atual para aquilo que você acredita ser a sua habilidade mais evidente. Converse com a sua equipe e os seus superiores, peça ajuda e aplique o seu talento nas funções que desempenha atualmente. Dessa maneira você pode confirmar se é realmente bom naquilo que acredita.

Fonte: InfoMoney


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Economia brasileira deve abrir 2013 com crescimento de 4%




O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Atividade Econômica mostra crescimento de 0,2% em julho, frente ao mês imediatamente anterior, atingindo o valor de 99,7.

O indicador, divulgado nesta terça-feira (25), antevê, em um horizonte de seis meses, em que patamar se encontrará a economia brasileira. Desta forma, o resultado de julho mostra que a trajetória da economia brasileira é de aceleração ao longo deste semestre e no início de 2013.

Segundo a Serasa, a economia brasileira deve abrir 2013 com crescimento de 4%.

Fatores que ajudarão
De acordo com os economistas da Serasa Experian, as medidas pró-crescimento adotadas pelo governo (como as sucessivas reduções das taxas de juros e as isenções tributárias em setores específicos) apresentarão impactos mais significativos sobre a atividade econômica a partir do segundo semestre de 2012, viabilizados pela queda gradual da inadimplência, pela melhora da confiança dos empresários e por uma certa acomodação das turbulências econômico-financeiras internacionais. Tais impactos positivos tenderão a se estender até, pelo menos, o início do próximo ano.

Sobre a pesquisa
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva pretende antever, em um período de seis meses, em que fase do ciclo estarão algumas variáveis econômicas, como atividade econômica, concessões reais de crédito aos consumidores e às empresas, e inadimplência da pessoa física e jurídica.

Fonte: InfoMoney

 


Como causar uma boa primeira impressão via e-mail




Causar uma boa primeira impressão é difícil para muitas pessoas, ainda mais se é necessário fazer isso via e-mail. Esse tipo de recurso é facilmente interpretado de maneira equivocada e acaba fazendo com que você estrague boas oportunidades de contato. Evitar esse tipo de constrangimento, entretanto, é bastante simples. Basta que você saiba a maneira certa de entrar em contato.

Confira 4 passos simples que vão ajudá-lo a causar uma boa impressão via e-mail:

1. Assunto
A regra de ouro para causar uma boa primeira impressão via e-mail é: mantenha o assunto curto e relevante. Se você começar o e-mail com uma frase, dificilmente o destinatário terá interesse em abri-lo para ver do que se trata. Entretanto, enviar um e-mail com assunto “Urgente”, também não é recomendado. Pense em duas ou três palavras que resumam o conteúdo do seu e-mail, isso vai ajudar.

2. Saudação
Pode parecer loucura, mas a maneira como você começa um e-mail tem o poder de destruir o que vem a seguir. Não seja informal, mas também não seja formal de mais. O ideal, nesse caso, é manter em mente o perfil do seu destinatário. Para pessoas mais jovens, com cargos mais dinâmicos, por exemplo, você pode usar uma saudação mais simpática e menos “fria”, já para o caso de um recrutador, dono da empresa, etc, prefira o usual.

3. Corpo do e-mail
Você pode achar divertido e muito esclarecedor utilizar letras maiúsculas, cores, negritos e itálicos para destacar trechos ou palavras no desenvolvimento do seu e-mail, mas saiba que isso pode destruir o humor de quem está lendo. Tente manter o tom profissional e não exagerar nos recursos. Além disso, garanta a correção gramatical do seu texto, isso é fundamental para que as pessoas entendam que você leva a sério o que está fazendo.

4. Despedida
Da mesma maneira que você se preocupou com a maneira como iria abrir o e-mail, a finalização é igualmente importante. Pense em como se despedir da pessoa usando os mesmos critérios da saudação e lembre-se de manter o tom profissional em qualquer ocasião. Procure ressaltar que você está à disposição do seu interlocutor para qualquer tipo de situação, isso vai fazer com que ele se sinta bem tratado. Outro fator importante é oferecer ao seu destinatário outras maneiras de entrar em contato com você além do e-mail, portanto, uma boa dica é possuir uma assinatura com um ou mais telefones nos quais ele possa encontrá-lo.

E é bom lembrar também que dificilmente você causará uma boa primeira impressão tendo como contato um endereço de e-mail adolescente, que contenha algo como o seu apelido ou palavras completadas pelo símbolo de @, por exemplo. Dê preferência aos e-mails simples e sóbrios, como o seu nome e sobrenome.

Fonte: InfoMoney


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Confiança do consumidor avança em setembro, revela a FGV




A confiança do consumidor teve alta no mês de setembro, atingindo 122,1 pontos no mês, frente aos 120,4 pontos apurados em agosto.

De acordo com os dados do ICC (Índice de Confiança do Consumidor), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e divulgado nesta segunda-feira (24), a alta foi de 1,4%, sendo que o aumento reflete, principalmente, a melhora na percepção atual e das perspectivas futuras para o estado geral da economia.

Entre agosto e setembro, o indicador que mede a satisfação com a situação econômica local no momento cresceu 2,2%. No período, a proporção de consumidores que avaliam a situação como boa aumentou de 23,9% para 24,5% e a dos que a julgam ruim passou de 22,9% para 21,3%.

Para os seis meses seguintes, a expectativa em relação à situação econômica local tornou-se menos otimista, com o indicado aumentou 1,8%, de 113,0 para 115,0 pontos. Aqui, a parcela dos consumidores projetando um ambiente melhor nos meses seguintes passou de 32,5% para 35,3%, enquanto a dos que preveem piora passou de 15,8% para 15,3%.

IE e ISA
De modo geral, no nono mês do ano, na compração com o mês imediatamente anterior, o IE (Índice de Expectativas) teve alta de 1,8%, de 113,0 para 115,0 pontos.

Já o ISA (Índice de Situação Atual) passou de 133,5 para 136,4 pontos, o que equivale a uma alta de 1,8% no período.

Sobre a pesquisa
A Sondagem de Expectativas do Consumidor leva em consideração os seguintes quesitos: situação econômica do País, da família, do orçamento doméstico, do grau de dificuldade de encontrar trabalho e intenções de compras de bens de alto valor.

O levantamento foi realizado entre os dias 31 de agosto e 19 de setembro deste mês em mais de dois mil domicílios nas sete principais capitais brasileiras.

 

Fonte: InfoMoney


Entenda o que é o ciclo do fracasso financeiro




Você quase não vê pessoas com dinheiro guardado, todos estão pagando dívidas. É assim que o economista Elisson de Andrade analisa as famílias brasileiras. Em junho, 22,38% da renda das famílias foi destinada para o pagamento de dívidas, segundo apontou pesquisa do Banco Central.

Embora muitos já saibam o porquê de estarem endividados, a mesma causa continua a fazer vítimas: gastar mais do que ganha. “O erro começa no conceito de riqueza e com isso as pessoas optam por patamares de vida que não correspondem à sua renda”, explica Andrade. Feito isso, começa o ciclo do fracasso financeiro, composto pelas quatro fases a seguir:

• Após consumir os itens essenciais para sua sobrevivência, a pessoa associa o “ter” ao “ser” e busca adquirir produtos e serviços que pode comprar de acordo com parcelas que cabem no bolso.

• Ao encontrar um produto interessante com uma parcela acessível, a pessoa aceita fazer um financiamento.

• Ao chegar o mês seguinte, o ciclo começa novamente: paga-se o básico, pagam-se as parcelas dos financiamentos já realizados e, se sobrar algum dinheiro, o indivíduo parte em busca de um novo consumo que caiba no bolso, entretanto chega uma hora que não há mais dinheiro disponível em caixa para as compras financiadas, mas a pessoa quer continuar a comprar mais e mais.

• Então chega-se ao limite e o consumidor passa a trabalhar para seu consumo básico e o pagamento de novos financiamentos, pois, conforme explica Elisson, o objetivo é “ter”. Pagar juros torna-se normal para esta pessoa, já que seus amigos e familiares fazem o mesmo.

O economista lembra que toda pessoa, mais cedo ou mais tarde, vai precisar gastar dinheiro com uma urgência, seja com saúde, ou com o carro na oficina. Neste estágio, contudo, a pessoa já está no “fundo do poço”, pois não haverá dinheiro suficiente para pagar de imediato o “gasto de urgência” e então ela precisará se endividar ainda mais e seu nome vai ficar '"sujo na praça", ou seja, vai parar nos cadastros do Serasa e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito).

A saída
A boa notícia: é possível se livrar das dívidas. 

O primeiro passo é listar os gastos que podem ser interrompidos, ou seja, cortar aquilo que não é essencial em sua vida. Elisson fala que, hoje, é possível negociar as dívidas e em alguns casos seu valor até chega a diminuir.

O economista ainda explica que após liquidar as dívidas é necessário uma reestruturação na maneira de levar a vida. “Depois de eliminar as dívidas e ter excedentes, é preciso poupar e se quiser conquistar uma estabilidade melhor, comece a comprar ativos que gerem renda para o futuro, para uma boa aposentadoria", diz ele. “O crédito nos dá a falsa sensação de que podemos ter mais do que podemos pagar e, para os diaa de hoje, é um vírus da pobreza que precisamos ter cuidado”, completa.

Fonte: InfoMoney


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

155 mil devem ser contratados para as vagas de Natal




Com a proximidade das festas natalidades, começam a surgir as oportunidades para vagas temporárias. Neste ano devem ser abertas 155 mil vagas temporárias em todo o País, número 55% acima do verificado no ano passado, quando foram contratatados 147 mil.

Os dados são da pesquisa encomendada pela Asserttem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário) e do Sindeprestem (Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo).

Segundo o estudo, historicamente, as contratações se dividiam em 70% para o comércio e 30% para a indústria, porém para este ano deve recrutar 25% de mão de obra. Com isso, o comércio, que conta com o 13º salário e a redução dos juros bancários, deve absorver 75% do total dos temporários de final de ano.

Efetivados
De acordo com o levantamento, dos 155 mil contratados de trabalho temporário previsto em todo o Brasil, 15% têm chance de efetivação. Portanto, 23 mil brasileiros poderá terminar o ano empregado temporariamente e começar 2013 com emprego efetivo, esse número é 4,5% superior ao registrado em 2011. 

O presidente do Asserttem, Jismália de Oliveira Alves, destaca que para ser efetivado é preciso demonstrar dedicação e interesse em ajudar e aprender. "Agilidade também conta. No período que antecede o Natal, a rotina é agitada e o funcionário tem que ter jogo de cintura”, diz.

Oportunidade para o 1º emprego
A expectativa do Asserttem e do Sindeprestem é que 20% das vagas sejam preenchidas por jovens em situação de primeiro emprego. Para eles, o trabalho temporário é uma excelente oportunidade de acesso ao mercado de trabalho formal.

“O trabalho temporário tem uma importante função social, pois permite que jovens sem experiência vivenciem a rotina de trabalho e adquiram conhecimento”, comenta o presidente do Sindeprestem, Vander Morales.

Perfil
Segundo o levantamento do Asserttem e do Sindeprestem, os principais contratantes são o comércio de rua, shoppings e supermercados. A remuneração média é de R$ 872, sendo que 53% dos contratados são homens e 47% são mulheres. A escolaridade mínima exigida é o primeiro grau completo.

Na indústria, os principais contratantes são as indústrias de bens de consumo, como alimentos, bebidas, brinquedos, eletrônicos, vestuário e papel. O salário médio é de R$ 1.155, sendo que 68% dos contratados são homens e 32% mulheres. A escolaridade média exigida é o segundo grau completo.

Fonte: InfoMoney


Reclamações contra sites de compras coletivas crescem 400% no 1º semestre




Rotina do consumidor paulistano, as compras coletivas registraram aumento nas reclamações em mais de 400% no primeiro semestre deste ano, em comparação com 2011, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (21) pela Fundação Procon-SP.

Os sites com mais reclamações foram Groupon, Clickon e Peixe Urbano, conforme é possível conferir na tabela a seguir.

Reclamações e Soluções dos Problemas
SITE
Reclamações
Soluções
* Fonte: Procon-SP
Groupon
702
70%
Clickon
276
76%
Peixe Urbano
190
83%

Compromisso
No geral, as multas corresponderam a R$ 250 mil para o caixa das empresas listadas. Frente a este cenário, o Procon-SP convocou os maiores sites de compras coletivas com o objetivo de assumirem compromisso com os clientes na redução de queixas e melhoria das soluções para os problemas registrados no órgão de defesa do consumidor.

As três empresas com mais reclamações se comprometeram a reduzir os números de queixas no Procon. O site Clickon se comprometeu  a reduzir suas reclamações em 67%, o Peixe Urbano em 52% e o Groupon em 15%. Eles também garantiram aumentar os índices de soluções dos problemas registrados pelos clientes  em 90% no site Peixe Urbano, 89%  Clickon e 80% no Groupon.

Fonte: InfoMoney

 

 


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Proposta discute ampliação do crédito ao microempreendedor individual




A proposta para ampliação de financiamento para os microempreendedores individuais foram discutidas no Ministério da Previdência Social, em um grupo de estudo que trata especificamente sobre crédito para o MEI.

Os debates levaram em conta a pesquisa do Sebrae sobre o perfil do microempreendedor individual, com estudos sobre a oferta de crédito de bancos públicos para ao MEI.

O levantamento do Sebrae mostra que apenas 10% dos mais de 11,5 mil microempreendedores buscaram financiamentos. Desse total, 68% foram aos bancos públicos e 50% deles conseguiram empréstimos. Do restante, 27% procuraram instituições privadas, cooperativas e organizações não governamentais, sendo que 52% conseguiram.

Segundo o analista de acesso a mercado e serviços financeiros do Sebrae, João Silvério, a ideia é cruzar essa pesquisa com informações das instituições financeiras envolvidas.

Microcrédito
O grupo também vai analisar os resultados do Programa Crescer de Microcrédito Produtivo Orientado, destinado a microempreendedores informais e MEI, além de microempresas com receita bruta de até R$ 120 mil. O programa empresta até R$ 15 mil por operação com juros de 8% ao ano e taxa de abertura de crédito de 1% sobre o valor financiado.

Dados apresentados pelo secretário-adjunto de Política Agrícola do Ministério da Fazenda, João Rabelo, mostra que até julho deste ano, o Programa Crescer emprestou R$ 2,5 bilhões. Desse montante, R$ 207,1 milhões foram para os microempreendedores individuais. O programa tem a intenção de aumentar o acesso do MEI a esses recursos.

O secretário de políticas de políticas de Previdência Social do MPS, Leonardo Rolim, diz que também será feito o cruzamento de dados entre a oferta de crédito aos empreendedores informais e MEI com o Cadastro Único para Programas Sociais, do governo federal.

Segundo Rolim, um dos objetivos é entender as dificuldades de acesso ao crédito por parte dos empreendedores e por que os que conseguem financiamento continuam na informalidade. “O crédito é um dos itens de incentivo à formalização”, lembrou.

Fonte: InfoMoney

 


Classe média movimenta R$ 1 trilhão, indica estudo




A classe média brasileira deve movimentar neste ano R$ 1 trilhão, segundo estimativas do governo. São 104 milhões de brasileiros, ou 53% da população total do país. Há dez anos, eram 38%.

Se esse contingente de pessoas formasse um país isolado, ocuparia o 18° lugar no ranking das 20 nações com maior consumo do mundo --o "G20 do consumo"--, segundo dados do Banco Mundial.

Em 2011, o PIB brasileiro foi de R$ 4,1 trilhões em valores correntes.

Quando considerado o critério de países mais populosos do mundo, o Brasil aparece como o quinto maior.

"Se a classe média brasileira isoladamente fosse um país, seria o 12º mais populoso do mundo, após o México", diz o ministro Moreira Franco, da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República.

"A adversidade é grande nesse grupo, por isso a meta é entender essa faixa de renda para desenvolver políticas públicas customizadas, econômicas e sociais."

Os dados foram apresentados hoje em Brasília durante o lançamento do projeto Vozes da Classe Média, da secretaria, em parceria com o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

A cada dois meses serão divulgados estudos para discutir políticas públicas para a nova classe média do país.

A SAE levou quase um ano para definir critérios para classificar a população por faixa de renda. Pertencem à classe média famílias com renda per capita de R$ 291 a R$ 1.019. Essa classe foi dividida em três subgrupos: a baixa classe média (renda per capita de R$ 291 a R$ 441), a média (de R$ R$ 441 a R$ 641 por pessoa) e a alta classe média (de R$ 641 a R$ 1.019).

Fonte: Folha.com


Micro e pequenas empresas devem pagar Simples hoje




As micro e pequenas empresas que optaram pelo regime de tributação do Simples Nacional e tiveram a receita bruta anual recolhida no mês de agosto devem fazer o pagamento até hoje (20).

O imposto deve ser pago por microempresas com ganhos ao ano entre R$ 60 mil e R$ 360 mil e empresas de pequeno porte com renda entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões. Os valores das taxas variam conforme os rendimentos.

O MEI (Microempreendedor Individual) cadastrado e com receita anual de até R$ 60 mil também precisa fazer o pagamento mensal do tributo hoje. Ele paga a contribuição previdenciária e o imposto relativo à sua atividade: ICMS para comércio ou indústria ou ISS para prestadores de serviços.

O valor referente do INSS é de R$ 31,10, equivalente a 5% do salário mínimo (R$ 622). O MEI paga ainda mais R$ 1 de ICMS ou R$ 5 de ISS. Assim, os prestadores de serviços que aderiram ao programa desembolsam R$ 36,10 por mês pela formalização, e os vendedores e pequenos industriais, R$ 32,10.

O pagamento é feito por meio de carnê emitido apenas no site do Portal do Empreendedor. É necessário ao empresário preencher o relatório de receitas obtidas no mês anterior, disponível no portal.

Com a greve dos bancários no país todo, o empreendedor deve buscar alternativas para efetuar o pagamento, como a internet ou os caixas eletrônicos.

Se esses serviços estiverem indisponíveis, o contribuinte poderá procurar ainda casas lotéricas ou outros correspondentes bancários para pagar o tributo.

Apenas em casos nos quais não houver expediente bancário hoje (20) --se for feriado no município-sede da empresa, por exemplo--, o Simples poderá ser pago no dia útil imediatamente posterior (amanhã, dia 21).

Fonte: Folha.com


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Projeto pretende estabelecer diretrizes para o reajuste do salário mínimo





Diretrizes para o reajuste anual do salário mínimo poderão ser criadas pelo projeto de lei 3771/12, do deputado Jorge Boeira (PSD-SC).

De acordo com a Agência Câmara, a proposta prevê que o reajuste anual do salário mínimo seja estabelecido a partir da variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e da taxa de crescimento real positiva do PIB (Produto Interno Bruto) per capita.

Pela medida, o cálculo da variação do INPC deverá ser feito a partir da variação do índice de novembro a novembro de cada ano e o valor deverá ser reajustado sempre em 1º de janeiro. Já o aumento real do PIB a ser utilizado como base de reajuste deve ser o de dois anos antes do aumento do salário. Ainda de acordo com o texto, nos dez primeiros reajustes deverá ser usado o crescimento real do PIB, só depois será usado o crescimento real per capita.

Aumento extraordinário
O projeto também prevê que o Executivo poderá conceder aumentos extraordinários ao salário mínimo para estimular, temporariamente, a economia. Nesses casos, esses valores serão diminuídos no cálculo do reajuste anual baseado na variação do INPC e do crescimento do PIB.

Lei atual
A medida altera a Lei 12.382/11, que fixou em R$ 545 o salário mínimo para 2011 e criou uma política de valorização até 2015, onde os reajustes são feitos por decreto e calculados a partir do resultado da inflação do ano mais o resultado do PIB dos dois anos anteriores.

Para o deputado esta é uma forma de garantir uma política clara, sustentável e duradoura de valorização do salário mínimo.

Fonte: InfoMoney

 


Cresce a busca por currículos na internet




Os recrutadores brasileiros estão utilizando cada vez mais os sites de busca para encontrar currículos na internet. De acordo com um levantamento da Curriculum, a metodologia registrou apenas neste ano, um crescimento 20% superior ao observado em 2011.

“As buscas têm sido feitas por empresas que têm a intenção de preencher vagas sem deixar a procura exposta na web”, informa o presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri.

Para ele, esse tipo de busca traz muitos ganhos ao recrutador, que procura e é direcionado exatamente para o perfil desejado.“Em questão de horas, o recrutador já tem como saber quais são os candidatos por ele escolhidos que têm real interesse na vaga. É algo novo, moderno e que oferece praticidade e economia de tempo”, completa.

Fonte: InfoMoney

 


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Intenção de consumo das famílias fica estável em setembro




A intenção de consumo das famílias brasileiras ficou estável em setembro, frente ao mês imediatamente anterior.

O indicador ICF (Intenção de Consumo das Famílias) deste mês, divulgado nesta terça-feira (18) pela CNC (Confederação Nacional do Comércio), passou de 135,6 para 135,7 pontos, no período. Na comparação com setembro de 2011, entretanto, o indicador aponta queda de 0,3%.

De acordo com a CNC, abaixo de 100 pontos, o índice revela uma percepção de insatisfação e, acima deste patamar, indica satisfação, que pode chegar a 200 pontos.

Variações
O indicador da CNC é composto por sete itens, sendo eles o de emprego atual, renda atual, compra a prazo, nível de consumo atual, perspectiva profissional, perspectiva de consumo e momento para duráveis.

Quatro desses componentes subiram na comparação mensal; mesmo número de acréscimos verificados na comparação anual.

Mais uma vez, os componentes da pesquisa relacionados ao emprego e à renda registraram recuo nas duas bases de comparação. Cenário econômico menos favorável e perspectiva de uma evolução mais lenta da atividade refletem-se diretamente sobre a confiança das famílias em relação ao emprego.

Fonte: InfoMoney


Trabalho temporário aumenta em 60% as chances de novo emprego




Realizar um trabalho temporário pode aumentar em 60% as chances de se conseguir um emprego, mostra um estudo feito pela confederação internacional CIETT (International Confederation of Private Employment Agencies). Segundo a pesquisa, o desemprego diminui após experiência como temporário.

De acordo com o levantamento da CIETT, representado no Brasil pelo Sindeprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo), o trabalho temporário é visto como oportunidade para adquirir experiência profissional e qualificação.

Os dados revelam que antes de ser contratado para uma vaga temporária, o percentual de trabalhadores oficialmente registrados como desempregados era de 37%. Após um ano, e já com uma experiência temporária no currículo, o número caiu para 15%.

Segundo o presidente da Sindeprestem, Vander Morales, a constatação confirma que o trabalho temporário tem sido utilizado como um “propulsor profissional”, do desemprego para o emprego e de um contrato temporário para a efetivação.

Fonte: InfoMoney


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Quase 50% dos consumidores não devem ficar no mesmo banco por muito tempo





O relacionamento entre bancos e clientes não é o melhor, afinal, 40% dos clientes mundiais de bancos afirmam que não pretendem ficar no mesmo banco por muito tempo. Já 9% dizem que pretendem mudar de banco nos próximos seis meses.

No Brasil, a qualidade dos serviços é o fator que mais impacta na hora de decidir pela troca de banco para 63% dos clientes nacionais. Os dados são do CEI (Índice de Experiência do Cliente), que faz parte do Relatório Mundial de Bancos de Varejo 2012, realizado pela Capgemini e pela Efma.

Segundo o levantamento, para se manter no mesmo banco, os entrevistados apontaram os fatores que contribuíriam para isso, são eles: qualidade do atendimento (53%), tarifas (50%), facilidade de uso (49%) e taxas de juros (49%).

Banco móvel
De acordo com a pesquisa, três quartos dos clientes bancários nunca utilizaram serviços bancários por meio de dispositivos móveis. Porém, esse percentual deve cair pela metade até 2015, já que enquanto a maioria dos usuários deverão usar os serviços móveis apenas algumas vezes por ano (18,5%), o número de usuários diários terá um aumento de 2% a 9,8%.

Estima-se que até 2015, mais de 60% dos usuários das instituições financeiras no mundo todo utilizarão os serviços bancários móveis.

Eficientes
Os bancos da América do Norte lideram a lista de eficiência, com Canadá (56%) e Estados Unidos (55,7%). As menores pontuações estão na Ásia-Pacífico, com Japão (17,1%) e Hong Kong (12,9%).

Entre os 35 países pesquisados, o Brasil ocupa a 28ª posição no ranking que mede o nível de experiência positiva dos clientes.

Os clientes norte-americanos estão mais satisfeitos com seus bancos (80%), seguidos pelos clientes na Europa Central (71%), América Latina (69%), Europa Ocidental (66%) e região da Ásia-Pacífico (53%). No Brasil, o índice é de 64%.

Fonte: InfoMoney


Quase 90% ainda investem na poupança; especialista vê falta de conhecimento




O número de brasileiros que investe na poupança ainda é grande, mesmo após as mudanças nas regras da rentabilidade. De acordo com a pesquisa da Fecomércio-RJ/Ipsos, entre os 19% da população que possuem algum dinheiro guardado, 88% aplicam na caderneta de poupança.

A opção de guardar o dinheiro em casa aparece na segunda posição com 8%. Em seguida, vem a alternativa Fundo de investimento, com 3% de assinalações. No mesmo período do ano anterior, entre os 18% de poupadores, 77% optavam pela caderneta.

Segundo o economista da Fecomércio-RJ, Christian Travassos, as alterações nas regras da poupança abriram caminho para a redução geral dos juros, o que teria realçado o fato da caderneta ser isenta de Imposto de Renda e possuir alta liquidez.

“Num primeiro momento, a poupança mostrou-se mais vantajosa, pois a nova regra só passou a valer quando a taxa básica de juros, a Selic, chegou a 8,5%. Muita gente se antecipou à mudança, para garantir aos seus recursos as regras antigas”, explicou o economista.

Já para o educador financeiro da Planilhar Planejamento Financeiro, Erasmo Vieira, os brasileiros continuam aplicando na caderneta, mesmo com as alterações nas regras de rentabilidade, por falta de conhecimento. “A maioria não têm informações. E para não correr risco, eles acabam indo para boa e velha conhecida poupança”, afirma.

Evolução em 6 anos
Desde que a pesquisa foi criada, em 2006, o número de poupadores cresceu oito pontos percentuais, passando de 11% para 19%. No entanto, segundo dados do Banco Central, a maioria dos poupadores (55%) possui até R$ 100 aplicados, o que explica o baixo número de pessoas que declaram ter dinheiro guardado.

Travassos diz que o lento crescimento da poupança se deve ao fato de que o Brasil sempre viveu uma demanda reprimida por produtos de alto valor e de uma cultura de curto prazo. “Se hoje 77% da população não poupam dinheiro, em 2006, a proporção era de 86%. O crescimento do mercado de trabalho formal, do crédito e do poder aquisitivo explicam o movimento”, aponta.

Alternativa
Para aqueles que não querem se arriscar e ainda sim ter uma boa rentabilidade, a dica de Erasmo Vieira são os títulos públicos comercializados pelo programa Tesouro Direto.

“Para a pessoa que já tem um volume financeiro, o Tesouro Direto pode ser uma boa, justamente pela questão da segurança e da boa rentabilidade que ele apresenta. Porém, os títulos demandam um trabalho maior. Para obtê-los é necessário ter conta em uma corretora e algum conhecimento”, conclui Vieira.

Fonte: InfoMoney


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Aplicativo desenvolvido pelo Sebrae dá dicas de como abrir uma empresa




Brincar com o Trilha do Empreendedor dá aos internautas, em cada uma de suas oito fases, algumas dicas de como abrir sua própria empresa.

O aplicativo, desenvolvido pelo Sebrae paranaense e lançado em junho deste ano, está disponível para tablets e também no site do programa para apontar caminhos aos que planejam melhor seu próprio negócio.

"No mundo corporativo ou na vida particular, as pessoas estão cada vez mais com dificuldades de tempo disponível", diz o consultor do Sebrae-PR, João Luís de Moura, 31. "Como uma de nossas funções é fazer a orientação à pessoa interessada em empreender, nós resolvemos desenvolver um aplicativo que ajudasse a fazer uma análise sobre o momento em que ela se encontra e o que ela precisa fazer para abrir uma empresa."

Para jogar, é preciso preencher um cadastro e informar dados como nome, telefone, e-mail, CPF e situação profissional. Após se registrar gratuitamente, é possível escolher um avatar personalizado para iniciar a trilha.

Não há pontuação nem eliminação no jogo. Mesmo que a pessoa não saiba uma resposta ou tenha dúvidas, ela recebe conselhos que mostram atitudes recomendáveis a serem tomadas no começo de um empreendimento e passa à fase seguinte.

O consultor explica que essa diferença do aplicativo em relação a um "game" existe para que o jogador perceba seu grau atual de planejamento. "A parte interativa também proporciona à pessoa que faça isso [aprender] de uma forma mais leve, mais amistosa."

Ele diz que em cada etapa são analisados fatores muito importantes ao se iniciar um negócio. "Se ela tem ou não recurso financeiro disponível para investir na empresa, se ela conhece sobre o mercado em que vai atuar ou se ela já buscou informação sobre a legislação, por exemplo."

Segundo o Sebrae, desde que foi lançado, o Trilha do Empreendedor teve 2.884 acessos no site e 2.081 downloads.

Fonte: Folha.com


Inadimplência das empresas deve cair no 2º semestre, aponta Serasa




A inadimplência das empresas deve recuar ao longo do segundo semestre deste ano, de acordo com indicador de perspectiva divulgado nesta sexta-feira (14) pela Serasa Experian. O índice registrou queda de 1,3% em julho, ante junho, para 97,6 pontos.

Na avaliação da Serasa, a redução das taxas de juros, que diminui o custo financeiro para as empresas, a expectativa de retomada mais firme da atividade econômica a partir desta segunda metade do ano e a gradativa queda da inadimplência dos consumidores estão entre os motivos que têm reduzido os atrasos nos pagamentos das dívidas das empresas.

No lado do consumidor, o indicador da Serasa mostrou queda de 1,4% em julho, ante junho, para 94,6 pontos.

A sequência de quedas mensais que há algum tempo já se observa neste indicador confirma o cenário de recuo da inadimplência dos consumidores ao longo deste segundo semestre.

"Esta trajetória deve expandir-se também para, pelo menos, os meses iniciais de 2013", aponta a análise da Serasa.

Entre os motivos que têm ajudado as pessoas físicas a manter os pagamentos de suas dívidas em dia estão a manutenção do desemprego em patamar historicamente baixo, a continuidade de ganhos salariais acima da inflação e a queda dos juros.

Fonte: Folha.com


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O que você precisa saber sobre persuasão e negociação




Dominar a habilidade de persuasão e negociação pode ajudar tanto na sua vida pessoal como também na profissional. Se você não concorda com o seu atual salário ou não acha certo fazer hora extra, uma boa conversa com o seu superior pode resolver alguns desses problemas. Para lidar melhor com essas situações no ambiente de trabalho, entenda os pilares de uma influência eficaz. Acredite que você pode melhorar suas habilidades de negociação, e confira as 6 dicas sobre persuasão, influência e negociação.

1. Boa impressão
A primeira impressão em um negócio é muito importante. Se você passa confiança para o seu chefe ou parceiro de negócios, as suas chances de conseguir o que você deseja são muito maiores. Para isso, seja sociável e otimista, e não se esqueça de mostrar credibilidade.

2. Atitude
Ter atitude faz com que você seja um negociador melhor. Pense positivo sobre a negociação, e quando chegar a hora certa se arrisque para alcançar os seus objetivos.

3. Comunicação
Existem várias formas de falar de maneira influente. O bom desenvolvimento do seu negócio vai depender também da maneira como você fala, e principalmente do seu poder de persuasão. Descubra quais são as melhores formas de conquistar o negociante em questão, e obtenha os resultados desejados.

4. Números
Bons resultados são sempre bem vindos, e dependendo da natureza do caso utilizar números é muito importante. Você pode passar credibilidade ao seu cliente ou chefe, somente indicando a quantidade de resultados positivos obteve usando alguma estratégia ou plano de negócio.

5. Network
Conhecer as pessoas certas e manter contato com elas é um bom começo para passar credibilidade. Para fazer um bom negócio, você precisa convencer o negociante de que você é a melhor opção do mercado.

6. Prática
A prática é chave para o sucesso. Se você não confia na sua capacidade de persuasão, influência e negociação, a melhor forma de desenvolver é praticar com amigos e familiares. Se você é capaz de aplicar essas competências com eles, provavelmente será capaz de fazer isso no ambiente de trabalho.

Fonte: InfoMoney


 


 



Fazenda diminui projeção de crescimento do PIB para 2% em 2012




O Ministério da Fazenda reduziu para 2% a projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano. Até o momento, o governo federal trabalhava com uma taxa de 3% para 2012. O mercado financeiro trabalha com o índice menor desde julho.

Ao anunciar novas medidas de estímulo à economia, o ministro Guido Mantega admitiu nesta quinta-feira (13) que a economia brasileira não deve crescer mais que 2%, em 2012. O novo percentual é bastante inferior ao crescimento acima de 4% projetado no início do ano, pelo governo, para o período.

Mesmo com a redução de estimativa, o Ministério da Fazenda continua mais otimista que o Banco Central, que prevê alta de 2,5% no PIB deste ano. Os economistas do mercado financeiro, por sua vez, têm previsão ainda mais baixa, com alta de 1,6%.

Questionado sobre a alta dos preços, Mantega manteve o discurso otimista. “A própria redução dos juros reduz o custo financeiro e acaba diminuindo os preços. A inflação está sob controle. Tivemos um choque de oferta [...]. Não há pressão inflacionária no país que não seja choque de oferta. Com todas estas medidas, teremos inflação bem comportada no Brasil em 2013”, garantiu.

Segundo o ministro, as medidas adotadas pelo governo neste ano, como a redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) para a linha branca e automóveis. O corte dos encargos sobre energia elétrica, anunciado nesta semana, também deve contribuir para o controle da inflação.

Fonte: InfoMoney



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Mercado brasileiro de cartões cresce 20% no 2o trimestre




O mercado brasileiro de cartões cresceu 20 por cento no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2011, para 191 bilhões de reais em faturamento, informou nesta quarta-feira a associação que representa o setor, Abecs.

Segundo a entidade, o crescimento do mercado de cartões de crédito, débito e de lojas no Brasil foi sustentado pela entrada de novos consumidores no sistema financeiro e pela expansão da aceitação de cartões em nichos não tradicionais.

O setor registrou 2,3 bilhões de transações e 718 milhões de cartões em circulação no país no segundo trimestre.

"Acreditamos que todas essas medidas (de estímulo à economia) que o governo está tomando, mais a maior bancarização e a substituição de meios de pagamento vão ter um impacto nos números da indústria", disse Claudio Yamaguti, presidente da Abecs, a jornalistas.

Para 2012, a Abecs estima que o faturamento total do setor vai crescer 21 por cento, para 812,8 bilhões de reais, revisando ligeiramente estimativa anterior de expansão de 20 por cento.

Fonte: InfoMoney


Veja como evitar gafes comuns na hora de procurar um emprego




Na hora de procurar um emprego toda dica de seleção e recrutamento é bem-vinda. Muitos profissionais se perguntam por que não foram chamados para uma vaga ou para outras etapas de um processo seletivo. Parece óbvio supor que algo deu errado, mas o que a maioria não sabe dizer qual gafe cometeu e o que poderia ter feito para evitá-la.

“Na hora de buscar uma oportunidade no mercado é importante fazer um exercício de autoconhecimento para que você consiga destacar suas características mais expressivas”, afirma a coordenadora de qualidade da Adecco Brasil, Fabiane Cardoso.

Pensando nisso, a Adecco, especialista em Recursos Humanos, levantou alguns dicas relevantes nessa etapa e como não cair nas temidas gafes corporativas.

O que fazer e não fazer na hora de procurar emprego
O primeiro passo do profissional é conhecer bem as características de sua área de atuação, com isso ele poderá desenvolver as melhores ferramentas de comunicação com o seu meio.

Para cada profissional existe uma postura diferente a ser tomada, por exemplo, as áreas de Marketing e Comunicação apresentam profissionais mais persuasivos e criativos, o que permite maior liberdade de criar currículo adequado ou mesmo uma forma de envios diferenciados, que fujam do e-mail convencional. Já profissionais de áreas administrativas ou financeiras são mais analíticos e organizados, devem focar mais nos resultados.

O currículo
Com as inúmeras oportunidades que a internet oferece, muitas pessoas utilizam suas ferramentas de forma errada. É fundamental ser seletivo quando for enviar um currículo, lembre-se que ele é seu principal cartão de visita e não deve ser tratado como spam, sugere Fabiane. Para não cometer esse erro, busque os canais corretos de envio de currículo, como e-mail do departamento de seleção, cadastros no site da empresa e Redes Sociais.

Outro erro comum é bombardear amigos e conhecidos com seu currículo. Ao invés disso, converse em particular com eles e verifique se eles podem te ajudar com uma indicação.

Enviar cópias de certificados, comprovantes de endereços e documentos pessoais também é errado. Só mande caso a empresas necessite tais documentos. Seja sucinto em seu currículo e informe claramente suas habilidades, conhecimentos e experiências em até duas folhas.

A entrevista
A primeira impressão é, muitas vezes, determinante para a contratação ou não. Desconhecer informações básicas da empresa é a primeira gafe. É preciso pesquisar sobre a empresa e pensar em perguntas inteligentes que possam ser feitas no término da entrevista.

A informalidade também pode atrapalhar seu desempenho nessa etapa. Adicionar o entrevistador ou pessoas que você conheceu na empresa durante o processo seletivo no Facebook ou em outras redes sociais passa imagem de falta de profissionalismo. Também inclui usar gírias, erros de português e falar frases sem sentido. Caso queira manter contato posterior, adicionar no LinkedIn pode ser a solução.

Já outra gafe comum é mentir sobre as qualificações ou falar mal do antigo emprego. Seja o mais delicado possível nesses dois ítens e leia atentamente o seu currículo previamente para se preparar com possíveis perguntas sobre as verdadeiras qualificações. Também não “pega bem” buscar retorno logo após a entrevista. A ansiedade é normal mas poderá ser interpretada como desespero.

Fonte: InfoMoney


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Confiança do empresário do comércio sobe 5,9% em agosto





Os empresários do comércio estão mais otimistas. Segundo o Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio), realizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços e Turismo), o indicador da confiança apresentou alta de 5,9% em agosto, na comparação com julho.

No confronto com agosto do ano passado, o índice caiu 5,2%. Com isso, o indicador ficou em um patamar de 122,5 pontos. O indicador varia de 0 a 200 pontos sendo que acima de 100 pontos demonstra otimismo.

Subíndices
O Icec é compostos por três subíndices: condições atuais, expectativa e investimentos. Na comparação mensal, todos apresentação alta. Na primeira, a elevação foi de 14,2%, segundo a pesquisa esse resultado pode mostrar o início da recuperação da confiança do empresário do comércio.

Em relação ao cenário futuro, os empresários também se mostraram otimistas. O indicador de expectativa apresentou alta de 5,1% frente ao mês de julho deste ano. Sobre o indicador investimentos, o avanço de 0,6%, chegando a 112,8 pontos.

Fonte: InfoMoney

 

 

 


6 itens que um executivo não pode "sonhar" em ficar sem




Ser um executivo exige mais do que dedicação, exige disponibilidade: mesmo fora do cotidiano de uma empresa, um bom profissional precisa estar atento à qualquer oportunidade que possa surgir. Por isso, não importa onde ele vá, o ideal é que o mesmo sempre tenha à mão alguns itens essenciais que possam ajudá-lo no mundo dos negócios.

Quem quiser causar uma boa impressão, por exemplo, precisa primeiramente cuidar da própria imagem. Assim, as roupas e acessórios devem ser cuidadosamente selecionadas. “Com uma boa imagem fica mais fácil ganhar a confiança de quem está do outro lado”, diz a gerente da Page Personnel, Fabricia Antunes. Segundo ela, o sapato precisa estar engraxado, o cabelo alinhado, as unhas aparadas e as roupas compatíveis com a ocasião.

“Antes de optar por uma roupa, o executivo precisa avaliar com quem será o encontro. Se for com um publicitário, talvez uma roupa mais leve possa contar pontos à favor. Já se o encontro for com um recrutador, o visual tradicional segue como o mais indicado”, explica.

Outros itens
E engana-se quem imaginar que apenas boas roupas sejam indispensáveis em um encontro. Outros itens como celulares, tablets, canetas e até mesmo carros também são fundamentais para o dia a dia de um executivo.

“Uma caneta plástica com a tampa roída pode depor contra um profissional que queira causar uma boa impressão. Da mesma forma, um bom relógio pode contar muitos pontos à favor”, diz Fabricia, que ao lado do diretor Executivo da Thomas Case & Associados/Case Consultores, Ricardo Munhoz, ajudou o Portal InfoMoney, a listar os seis principais itens que um executivo não pode "sonhar" em ficar sem.

Fonte: InfoMoney


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Juro menor faria 58,7% dos clientes trocarem de banco




Seis em cada dez clientes de bancos têm a intenção de mudar de instituição financeira se o concorrente propuser taxas menores de juros.

A tendência é confirmada por dados do Banco Central que mostram crescimento na transferência de dívidas de um banco para outro.

No mês passado, foram registradas 50.337 operações da chamada portabilidade de crédito quando o cliente carrega sua dívida de um banco para outro, geralmente após negociar condições mais vantajosas. O número, recorde, é um terço maior do que o de agosto de 2011.

Desde maio, quando a concorrência entre os bancos se intensificou, com reduções quase semanais de juros, a média de transferências de dívidas mudou de patamar.

De janeiro a abril, a média mensal foi 27 mil. Nos últimos quatro meses, 46,5 mil.

Em dezembro de 2006, início da série histórica do BC, foram registradas somente 20 operações de portabilidade.

"Não tem de ter carinho por banco, tem de ser racional. Pensar em valores economizados, facilidades e benefícios que um banco vai oferecer", diz José de Barros Freitas, microempresário que migrou do Itaú para o Banco do Brasil. "A opção foi feita em função dos juros cobrados no cartão de crédito."

MIGRAÇÃO

Pesquisa com 5.182 entrevistados de 750 cidades do país feita entre maio e junho deste ano, pelo instituto Data Popular, mostra que 58,7% poderiam mudar de banco por juros menores. Entre os entrevistados, 53% dizem que os bancos públicos oferecem taxas menores.

"Os consumidores são fortes defensores da livre concorrência. Entenderam que a portabilidade é um mecanismo que incentiva a queda dos juros", diz Renato Meirelles, sócio e diretor do instituto.

Além de as transferências terem crescido, os clientes também se beneficiaram porque passaram a renegociar, com seu próprio banco, juros melhores para quitar dívidas.

"Não há como mensurar a renegociação. Mas é certo que nenhum banco quer perder clientes, o que aumenta o poder dos consumidores", diz Anselmo Pereira de Araújo Netto, consultor do departamento de normas do BC.

Fonte: Folha.com


Sobrecarga de e-mails no trabalho aumenta estresse, aponta estudo




O excesso de e-mails no trabalho está relacionado ao aumento de estresse dos trabalhadores e à perda de produtividade nas empresas, segundo estudo elaborado pela Universidade Católica de Louvain, na Bélgica.

"O excesso de e-mails e de informação em geral acarreta riscos sociais e psíquicos para os empregados e empobrece a empresa", disse Caroline Sauvajol-Rialland, professora responsável pela pesquisa.

Segundo a pesquisa, spams, "newsletters" e mensagens eletrônicas internas contribuem para a saturação dos trabalhadores que, ao chegar a cada dia no trabalho, precisam organizar todas as informações.

Para a professora responsável pela pesquisa, o fenômeno da "infobesidade", termo criado pelo escritor americano Alvin Toffler em seu romance de "Future Shock", em 1970, representa uma ameaça tanto para a qualidade de vida dos trabalhadores como para a produtividade das empresas.

Ela diz que mais de 90% das pessoas com responsabilidades nas empresas acreditam que o fluxo de informação que administram é excessivo. Deste total, 70% admitem que estão saturados de manejar tais dados.

A pesquisa mostra que a "sobrecarga de informação" provoca interrupções no trabalho a cada sete minutos e que cada trabalhador usa 30% de sua jornada de trabalho para atender chamadas ou responder e-mails que exigem cada vez mais imediatismo.

"Se um trabalhador passa tanto tempo administrando as mensagens, essa atividade pode chegar a se sobrepor à atividade principal da empresa", disse a pesquisadora.

Outro problema enfrentado atualmente, mostra a pesquisa, é o acesso ao e-mail fora do trabalho. Para Caroline, o uso de computador e de outros dispositivos móveis para receber mensagens da empresa fora do horário de trabalho aumenta o estresse e mina a produtividade do funcionário.

Fonte: EFE