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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Acesso à banda larga no Brasil é baixo, mas crescimento é forte



Se, por um lado, a adesão à banda larga nos domicílios brasileiros ainda é muito inferior ao acesso nos países desenvolvidos, por outro, o Brasil registra taxas de crescimento da banda larga, tanto fixa quanto móvel, superior à média mundial.


De acordo com um estudo realizado pela Consultoria EuroPraxis, intitulado “Perspectiva para banda larga no Brasil e implicações de negócios”, a penetração da banda larga fixa por domicílios no Brasil é de 25%, enquanto em países como França e México, as taxas são, respectivamente, 74% e 41%.

Penetração

Em relação à banda larga móvel, a penetração no Brasil é de apenas 12%, porcentagem sensivelmente inferior à observada na Coreia do Sul, que tem o percentual máximo, de 90%. Quando o assunto é internet, não é a primeira vez que a Coreia do Sul aparece em destaque em uma pesquisa.

Recentemente, um estudo elaborado pela Pando Networks mostrou que o país tem a velocidade de internet mais rápida do mundo, com conexão média de 2,2 MBps (megabytes por segundo). O mesmo estudo mostrou que a velocidade média da internet no Brasil é de 105 KBps (quilobytes por segundo). Inclusive, de diversas cidades analisadas, em cerca de 224 países, Itapema, em Santa Catarina, possui nada menos do que a segunda conexão mais lenta (61 KBps).

Perspectivas positivas

Se o acesso à banda larga no Brasil ainda não é dos melhores, as perspectivas para o futuro são positivas. O estudo revelou que o País tem apresentado taxas de crescimento cerca de 35 pontos percentuais acima da média do restante do mundo.

O estudo ainda pontua uma importante diferença na conduta dos países, quando o assunto é investimento na estrutura da banda larga. Se por um lado no Brasil o setor sempre dependeu e foi impulsionado por investimento privados, em países lideres de penetração, como a Coréia, por outro, o governo teve papel fundamental por meio de investimentos diretos.

PNBL

O foco do governo brasileiro é impulsionar a banda larga por meio do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga). Para 2014, a meta é conquistar 30 milhões de acessos fixos e 60 milhões de acessos móveis. Em relação à velocidade, o governo quer aumentá-la até 5 Mbps nos próximos três anos. Para isso, serão investidos algo em torno de R$ 18 bilhões em banda larga fixa e R$ 31 bilhões em banda larga móvel. Também serão investidos R$ 2,2 bilhões em telecentros.

Diversos fatores influenciam a penetração da banda larga, entre eles, o preço. Neste sentido, vale observar que o Brasil ainda possui valores de acesso à internet superiores aos da maioria dos países desenvolvidos. Como medida de comparação, o estudo mostra que o valor do combo (internet, TV e telefone), em média, na França, é de R$ 150, nos Estados Unidos é de R$ 242 e no Brasil, de R$ 290.

Fonte: InfoMoney

Empresas mudam mentalidade e valorizam mais a contratação de idoso



A situação do idoso no mercado de trabalho parece estar passando por um momento de transição. Se antes os mais velhos eram considerados superados pelos empresários, agora suas características pessoais estão sendo mais valorizadas.


De acordo com o gestor de carreira da RH Capital Humano, Sidney Alves, como as mudanças econômicas, políticas e sociais ocorridas no mundo ajudaram as pessoas a chegar à terceira idade com mais saúde, conhecimento e disposição, essa parcela da população não passa mais despercebida no mundo profissional.

Uma pessoa da terceira idade possui certos diferenciais que as fazem mais interessantes na hora da contratação, comparando com os candidatos mais jovens. Nesse sentido, as principais características das pessoas mais experientes, destacadas por Alves, são gentileza, paciência, cortesia, atenção, tolerância e responsabilidade.

Características pessoais

Alves avalia que os mais velhos são mais assíduos, têm mais equilíbrio na hora de resolver conflitos e possuem mais zelo na realização de suas tarefas. “A força de vontade em mostrar resultados e o clima agradável que ajudam a construir no ambiente organizacional também são fatores positivos”, analisa o gestor.

Falando em disposição para trabalhar, os idosos sentem necessidade de continuar trabalhando, sobretudo, para incrementar sua renda, já que o valor recebido pela aposentadoria e pensão muitas vezes não são suficientes para pagar os gastos familiares.

Outras vantagens ao contratar um profissional da terceira idade é a baixa rotatividade, a prioridade em fila para as pessoas com mais de 60 anos, o transporte gratuito para aqueles que tem mais de 65 anos e a experiência adquirida durante a vida.

Ainda, a legislação não faz diferença, em relação aos direitos, deveres e obrigações, na contratação de um profissional da terceira idade, explica Alves. O benefício de quem se aposentou por idade não sofre nenhuma alteração se o profissional optar por continuar na ativa. Já quem se aposentou por invalidez, perde o benefício caso volte a trabalhar.

Agregando valor ao negócio

Quando o assunto é contratar um profissional da terceira idade, Alves observa que as empresas aproveitam essa mão de obra para agregar valor ao negócio. Nesse sentido, destaque ao âmbito social, já que contratar um idoso é uma forma de contribuir com a sociedade.

O trabalho melhora a qualidade de vida, tanto financeiramente quando psicologicamente, já que quando a pessoa está empregada, se sente útil para a sociedade, acredita Alves.

Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

10 atitudes que devem ser evitadas quando o assunto é planejamento financeiro



Gastar menos do que ganha, evitar pagar contas em atraso, olhar taxas de juros, poupar, investir... Na teoria, falar de planejamento financeiro é bem fácil. No entanto, na prática nem sempre é assim.


Muitas vezes o sucesso – ou fracasso - do planejamento financeiro está nas atitudes. Erros comuns, que passam despercebidos por muitos, interferem diretamente nos resultados das finanças pessoais e podem impactar, e muito, nas contas no final do mês.

Confira os comportamentos que devem ser evitados quando o assunto é planejamento e, se for o caso, reveja seus hábitos!

1 – Deixar para amanhã – Como diz o ditado, “não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”. Planejamento financeiro é igual à dieta, ou seja, deixar para o dia seguinte pode prejudicar, e muito, o resultado final.

2 – Começar pelas despesas – Muitos acham que uma planilha de orçamento deve começar pelas despesas, pois, conhecendo os gastos, fica mais fácil saber para onde vai o dinheiro recebido. O erro, no entanto, está na ordem das coisas. O correto é começar pelas receitas e adequar os gastos a elas, e não o contrário.

3 – Não considerar pequenos gastos – A planilha de orçamento está impecável, com as receitas e despesas colocadas de forma correta e com o resultado sempre no azul. Tudo isso funciona, no entanto, apenas no papel. O erro pode estar nos pequenos gastos. Desconsiderar despesas menores, como o cafezinho após o almoço, por exemplo, pode impactar no controle das finanças. Assim, anote e considere como gastos todas as despesas, mesmo aquelas chamadas “invisíveis”.

4 – Agrupar as despesas – Ao colocar as despesas em grupos, as pessoas acabam não percebendo exatamente para onde vai o dinheiro. A dica não é eliminar os grupos, mas sim detalhar um pouco mais as despesas de cada um deles. Por exemplo: no lugar de colocar R$ 200 gastos com lazer, especificar quanto foi gasto com cinema, restaurante, viagem etc.

5 – Guardar apenas o que sobrar – Poupar e investir também fazem parte de um planejamento financeiro de sucesso. No entanto, é importante estimar uma quantia mensal que deve ser guardada para esse objetivo. Deixar para guardar apenas o que sobrar no final do mês é um grande erro, pois, dessa forma, raramente sobra alguma coisa.

6 – Fazer contas mentais – Umas das armadilhas para as finanças pessoais é confiar apenas nas contas mentais, ou seja, aquelas que fazemos quando vamos definir onde gastar o 13º salário, as férias ou até para controlar o limite do cartão de crédito. A psicologia econômica explica que é uma tendência do ser humano não respeitar os limites fazendo contas mentais e, assim, o orçamento fatalmente será prejudicado.

7 – Considerar cheque especial como renda – Muitas pessoas fazem o planejamento financeiro considerando o limite do cheque especial como renda, na hora de estipular as receitas, por ele ser pré-aprovado e de fácil acesso. Cuidado! Essa modalidade de crédito tem uma das taxas de juros mais caras do mercado e utilizá-la com frequência e sem planejamento pode levá-lo ao descontrole e à inadimplência.

8 – Esquecer compras parceladas – Ao organizar a planilha de orçamento mês a mês, é importante considerar as compras parceladas e não esquecer de incluir as prestações como despesas nos respectivos meses de pagamento. Esquecer estes valores pode causar um grande rombo no orçamento quando chegar a hora de pagar as contas.

9 – Considerar o salário bruto – Na hora de colocar as receitas, muita gente considera o salário bruto, sem o desconto dos impostos, o que dá a ilusão de um rendimento maior.

10 – Não ter uma reserva de emergência – Apesar de último nesta lista, talvez este seja o principal erro do planejamento financeiro. Não possuir uma reserva de emergência, que represente, por exemplo, de 3 a 6 meses de gastos, pode acabar com qualquer orçamento, até mesmo daqueles que não possuem dívidas e estão com as contas fechando no azul todos os meses. Essa reserva deve ser destinada a gastos inesperados e de grande impacto financeiro, como em situações de desemprego, doença etc. O ideal é separar um valor mensal com esse objetivo e aplicá-lo, de preferência em investimentos seguros e líquidos, para que o montante seja de fácil acesso na hora do resgate.



Fonte: InfoMoney

Varejistas não estão preparados para atender idosos, diz pesquisa



O aumento da expectativa de vida da população tem mudado o perfil do público consumidor, especialmente das pessoas com mais de 60 anos. Contudo, ainda são muitas as empresas que não estão cientes disso. De acordo com um estudo da consultoria internacional A. T. Kearney, por exemplo, os varejistas de todo o mundo não estão preparados para atender os idosos.


O levantamento, que analisou a opinião de cerca de 2.500 mil pessoas em 23 países do mundo, constatou que, entre as principais reclamações dos entrevistados, está a dificuldade deles para circular nas grandes lojas ou para alcançar os produtos nas prateleiras - estas consideradas altas ou baixas demais.

A maioria também se queixou das embalagens dos produtos: entre os entrevistados, mais da metade alegou ter alguma dificuldade para ler os rótulos e os preços.

Atendimento inadequado

As queixas dos avaliados também mostram a insatisfação com o atendimento prestado pelos lojistas. “De acordo com a maioria, não apenas falta pessoal nas empresas, mas também um treinamento adequado para os profissionais que atuam no setor”, diz o estudo.

A localização dos estabelecimentos comerciais também não ficou de fora na pesquisa: ao que consta, quanto mais próximo o estabelecimento estiver da residência, melhor. Por tal razão, fica mais fácil entender a preferência dos idosos por lojas menores e mais próximas.

Promoções

E não pense que o preço é um problema. Afinal, apesar de comprarem menos itens, os mais velhos tendem a pagar mais por eles, importando-se pouco ou muito pouco com as promoções.

Para se ter uma ideia, na análise de tal quesito, 43% informaram apenas aderir às promoções se a qualidade dos itens anunciados for compatível com a dos produtos adquiridos habitualmente. Já 34% afirmaram comprar itens de promoções sem mais restrições, enquanto que 22% alegaram não ser influenciados pelas campanhas de marketing.

E não pense você que quantidade atrai esse consumidor. "No meu caso, as promoções não são tão interessantes. A quantidade de produtos é grande e, além do peso de trazê-los para casa, podem estragar muito rápido", informa uma brasileira consultada pela pesquisa.

O estudo

O levantamento considerou a opinião de pessoas com idades entre 60 e 80 anos das mais diversas faixas de renda e residentes de grandes cidades, vilas e áreas rurais.

Dos entrevistados avaliados, 30% encontravam-se na Zona do Euro, 22% nos países que integram o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), 14% em outros mercados emergentes e 12% nos Estados Unidos. De acordo com o estudo, tais países representam 60% da população global.

As entrevistas foram realizadas considerando um questionário padrão, com opções de múltipla escolha.



Fonte: InfoMoney

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Internet influencia consumidor na decisão de compra de tablet



A internet é o meio que mais leva os brasileiros a comprar um tablet. Dos que possuem o dispositivo, 66% afirmam que a web influenciou na decisão. Em seguida, o meio de comunicação que mais levou os brasileiros às compras foi o boca a boca, que teve 41% das respostas positivas.


De acordo com a pesquisa feita pela Ipsos e divulgada nesta segunda-feira (26), só usuários mais experientes e que têm notebook e smartphone, conhecidos como “super user”, também são influenciados da mesma maneira, sendo que 72% consideram que a internet seja mais influenciadora, contra 50% que confiam no boca a boca na hora de comprar.

Dos entrevistados que possuem tablet, 66% são moradores da cidade de São Paulo, seguidos por 18% que moram no Rio de Janeiro. Moradores das cidades de Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Recife também foram entrevistados, porém, juntos, somam 16%.

Perfil

Dos usuários de tablet, 59% são homens e 41% mulheres, sendo que, do total de entrevistados, as classes A e B representam 46% cada. Em seguida, aparecem 5% da classe C que afirma usar o dispositivo e 3% das classes DE.

Um quarto dos usuários de tablet tem de 18 a 24 anos. Em seguida, com 20%, vêm as pessoas de 25 a 34 anos. Os usuários de 35 a 44 anos aparecem na terceira posição, com 19% dos seus representantes afirmando usar o dispositivo.

Em quarto lugar, estão os 16% com idade entre 45 e 54 anos que afirmam ser usuários de tablet, seguidos por aqueles que têm entre 15 e 17 anos, além dos que possuem idade a partir de 55 anos, que estão empatados na quinta posição, com 8% cada. Por fim, com 4%, aparecem os entrevistados de 13 e 14 anos.

Intenção de compra

Para os próximos meses, a cidade de São Paulo é a que mais tem pessoas com a intenção de adquirir um tablet, com 45% dos entrevistados, seguida pelo Rio de Janeiro, com 26%.

Dos que desejam adquirir o dispositivo nos próximos 12 meses, 60% são homens. Entre as classes sociais, 43% pertencem à B e 35% à C.

Os jovens entre 20 e 29 anos são os que mais desejam comprar o dispositivo, tendo apresentado 34% das respostas afirmativas, e 45% possuem nível superior.

Fonte: InfoMoney

Brasil: indústria de software e serviços de TI deve crescer 7,7% ao ano até 2016



A indústria brasileira de softwares e serviços de TI (tecnologia da informação) deverá crescer 7,7% ao ano até 2016. Os dados fazem parte de uma avaliação do Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da Sociedade Softex.


Já para esse ano, a estimativa é que o faturamento do setor atinja R$ 63 bilhões – o que denota uma expansão 7% superior à observada em 2009.

Para a entidade, apesar do crescimento ainda encontrar-se acima do PIB (Produto Interno Bruto), o mesmo já apresenta sinais de uma possível redução. “Observamos uma tendência de desaceleração do crescimento, mas não muita”, informou a gerente do Observatório Softex, Virginia Duarte, à Agência Brasil. Ela participa do 9º Encontro Nacional de Tecnologia e Negócios (Rio Info 2011), que começa nesta terça-feira (27) no Rio de Janeiro.

Empregos em alta

O que também se mantém em alta são os empregos do setor. Atualmente, os sócios e assalariados de tais empresas já somam 590 mil pessoas, segundo informações da Softex. No grupo de assalariados, por exemplo, estão incluídos 200 mil profissionais especializados em TI, que vão do cargo de analistas e engenheiros de computação, até ao de administradores de banco de dados e programadores.

“O mercado de trabalho formal, de assalariados e celetistas deve crescer. Em compensação, o número de sócios das empresas deverá cair”, acredita Virginia. Para ela, tal expansão no mercado será motivada pelas recentes medidas de desoneração da folha de pagamento anunciadas pelo governo federal.

Estagnação fluminense

Outro dado importante mencionado pela porta-voz da entidade diz respeito à estagnação observada na indústria fluminense. “Enquanto São Paulo cresce a taxas significativas, o Rio de Janeiro dá uma estagnada por conta da questão do incentivo fiscal”, diz Virginia.

Aparentemente a indústria local também esta sendo prejudicada por outras questões, segundo o presidente do SeproRJ (Sindicado das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro). Na opinião dele, o fato da redução de impostos prevista para o setor de TI, que passaria de 5% para 2% do ISS (Imposto sobre Serviços), ainda não ter acontecido é um dos motivadores que justificam tal estagnação.

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Computador é eletroeletrônico mais desejado pelos brasileiros, mostra pesquisa



O computador é o eletroeletrônico que os brasileiros mais desejam, segundo pesquisa da Intel divulgada nesta segunda-feira (26). De acordo com o levantamento, 47% dos entrevistados disseram que sua próxima compra de eletroeletrônico deve ser um desktop, notebook ou netbook.


Na segunda posição, a TV LCD aparece como objetivo de próxima compra de 16% dos entrevistados, enquanto 8% pretendem comprar um celular com câmera e música. O desejo por computadores é mais notado na região Sul, onde o percentual chega a 58%.

A pesquisa mostrou que 56% daqueles que ainda não possuem um computador em casa têm mais interesse em adquirir um, enquanto 30% dos que já têm gostariam de comprar um adicional.

Tipos de computador

A preferência de compras ainda é maior pelos desktops (25%), enquanto 19% querem notebooks e 3% pretendem adquirir um netbook na próxima compra de eletroeletrônico.

O desejo por notebooks é maior na Classe A (28%), mas também está presente nas outras classes sociais. Na classe D, 11% querem um notebook como seu próximo eletroeletrônico, enquanto 31% desejam um desktop.

A maioria das próximas compras de desktops e notebooks será a prazo (82% das próximas vendas de desktops e 73% das vendas de notebooks). Segundo o levantamento, mesmo nas classes mais altas, as compras a prazo são preferidas na hora de adquirir eletroeletrônicos.

Outros dispositivos com acesso a internet

A pesquisa da Intel também verificou o nível de penetração e o desejo de compra de outros dispositivos de acesso a Internet, como smartphones e tablets.

Segundo o levantamento, mesmo que os celulares estejam presentem em praticamente todos os lares das regiões metropolitanas, o smartphone ainda apresenta baixa penetração na sociedade brasileira – só 2% dos entrevistados possuíam o aparelho e apenas 1% demonstrou interesse em adquirir um nos próximos 12 meses.

Já a penetração de tablets foi ainda menor - menos de 1% tanto para a posse quanto para o desejo de aquisição nos próximos 12 meses.

“O computador continua sendo a principal forma de acesso à Internet e ferramenta insubstituível no dia-a-dia das pessoas. Embora esperemos um enorme crescimento no número de dispositivos pessoais de acesso à Internet, o que percebemos é que estas tecnologias são complementares, e não substitutas do PC”, disse o diretor da Marketing da Intel Brasil , Cássio Tietê.

Pesquisa

A pesquisa foi realizada em 16 regiões metropolitanas de destaque no País, o equivalente a 35% da população brasileira e a 50% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

As 16 regiões metropolitanas incluem São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Votorantim, Curitiba Porto Alegre, Balneário Camboriú, Brasília, Goiânia, Fortaleza, Salvador, Recife, Petrolina, Sobral e Belém.

Foram entrevistadas 2.500 pessoas das classes sociais A, B, C e D com idades entre 16 e 65 anos, usuárias de computador, mesmo que não os tenham em casa.



Fonte: InfoMoney

Classificação de hotéis será benéfica para consumidores



O estabelecimento de categorias de hospedagem beneficiará os consumidores. De acordo com o advogado e superintendente do Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), Fabiano Marques de Paula, com os padrões de hospedagem e atendimento bem definidos, o consumidor pode ser mais exigente quanto ao nível de conforto e às facilidades que deseja encontrar.


Por outro lado, como a adesão ao SBClass (Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem) é voluntária, é o interesse do setor hoteleiro que será definitivo na conquista dos direitos do consumidor.

Classificação

No dia 21 de junho deste ano, o Ministério do Turismo promulgou a Portaria nº 100, instituindo o SBClass, que conferirá a classificação por estrelas, de acordo com o advogado, "contornos mais condizentes" com o que o consumidor deve esperar em termos de conforto e serviços.

As sete categorias de hospedagem são: hotel, resort, hotel fazenda, cama e café, hotel histórico, pousada e flat. Os quesitos para classificar cada hotel varia. Esses itens vão desde a estrutura, como metragem dos quartos, quantidade de banheiras e tamanho das piscinas, até a quantidade de idiomas em que são feitos os atendimentos e práticas de sustentabilidade.

Hotéis

Para solicitar a classificação, os hotéis devem constar no site Cadastur, onde deverão preencher os formulários de requerimento.

O Ipem será responsável pela avaliação técnica, que será repetida uma vez a cada 36 meses, para garantir aderência do hotel aos requisitos inerentes ao número de estrelas e a categoria no qual se encaixa.

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Confira 10 principais erros que os empresários cometem nas redes sociais



Entre os brasileiros que navegam na internet, a maioria se conecta nas redes sociais. É o que revela o estudo “The Rise of Social Networking in Latin América” (O crescimento das redes sociais na América Latina) divulgado pela comScore.


De acordo com o levantamento, os brasileiros gastaram, em junho deste ano, 12,5 bilhões de minutos em diversas redes sociais. Esse volume corresponde a 18,3% de todos os minutos gastos pelos brasileiros na internet.

Conforme é possível avaliar, as redes sociais abrangem um público extremamente interessante às empresas. Pensando nisso, muito empresários aderiram a estas ferramentas para atrair mais público, tornar sua marca conhecida e até mesmo aumentar as vendas.

Erros

Entretanto, na ânsia de estar presente na web, as empresas acabam cometendo alguns erros. Para descobrir quais são os dez principais erros comuns, o Portal InfoMoney conversou com o professor de Redes Sociais e Inovação Digital da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Gil Giardelli. Confira abaixo:

1. Entrar nas redes sociais sem planejamento: não é porque muitas empresas aderiram às redes sociais que necessariamente o negócio terá de ser cadastrado em uma. Segundo o especialista, as redes demandam conhecimento e planejamento prévio;

2. Participar de várias redes ao mesmo tempo: quanto maior o número de redes onde a empresa estiver, mais tempo o empresário terá de se dedicar a elas. Lembre-se de que as redes sociais são vitrines do negócio, por isso, devem ser atrativas e atualizadas;

3. Só falar da empresa e do produto da empresa: ter informações somente sobre a empresa, produtos e serviços torna as redes desinteressantes. “Se a empresa vender joias, além de falar do produto, conte sobre as pedras ou uma história interessante relacionada à peça”, exemplifica Giardelli.

4. Achar que as ferramentas precisam de custos altos: na internet, é possível baixar ferramentas que podem contribuir para tornar o seu conteúdo mais interessante. Vale destacar que muitas são gratuitas;

5. Deixar a ferramenta aos cuidados de amadores: as redes não devem ser cuidadas por quem não conhece sobre o assunto, por isso, nada de delegar as funções para os sobrinhos ou filhos. Hoje, existem profissionais especializados no assunto. Caso a empresa não possa pagar por este tipo de serviço, o empresário deve se aprofundar no tema por meio do estudo;

6. Não pensar que quem acessa as redes são pessoas: quem está atrás dos computadores são pessoas. Por isso, gentileza e educação sempre caem bem;

7. Não respeitar a opinião dos usuários: “As pessoas opinam sobre o que elas gostam. Caso contrário, elas não perderiam o seu tempo”, explica Giardelli. Não discuta assuntos polêmicos, assim como religião e futebol;

8. Achar que as críticas são pessoais: críticas podem ajudar a melhorar o negócio. O empresário deve lembrar que a crítica não é contra ele, mas é sobre um produto ou um serviço oferecido pela empresa;

9. Não ser transparente: a transparência é palavra de ordem no mercado. Por isso, use o espaço das redes sociais para informar sobre a produção, crescimento e até mesmo faturamento. Isso garante mais confiabilidade do consumidor em relação à empresa;

10. Criar personagens para falar sobre a empresa: lembre-se de que o número de identificação IP aparece frequentemente em comentários de blog e sites, por exemplo. Ou seja, de nada adianta assinar diferentes nomes, criar usuários falsos e apenas falar bem da sua marca quando todos os outros internautas são capazes de facilmente derrubar essa máscara. Isso não apenas destruirá a reputação on-line da empresa, como também poderá destruir as outras ações que, porventura, a empresa queira iniciar na rede. O melhor é ser objetivo e sincero, apresentando-se como representante da empresa e se mostrando sempre aberto a sugestões e críticas.

Fonte: InfoMoney

Aparelhos com Bluetooth estão menos seguros, diz pequisa



O grupo finlandês de segurança de dados Codenomicon afirmou que defeitos de software em aparelhos equipados com o sistema Bluetooth estão se tornando mais fáceis de explorar, o que representa risco para os usuários.


A tecnologia Bluetooth de transmissão de dados via rádio é amplamente usada para conectar celulares a acessórios, e sua segurança, até o momento, não era vista como um grande problema.

A Codenomicon, porém, informou em estudo que encontrou problemas críticos em kits com Bluetooth para uso em automóveis testados neste ano.

Os problemas de segurança permitem que criminosos obtenham informações sobre o celular de um usuário, e códigos defeituosos poderiam resultar em danos no sistema eletrônico do veículo, colocando em risco a segurança do motorista.

"Os problemas são na implementação. Codificadores cometem erros humanos", disse o chefe de tecnologia da Codenomicon, Ari Takanen, nesta sexta-feira, acrescentando que decidir qual dispositivo era o mais seguro foi muito difícil. "A qualidade do software raramente é visível para os consumidores."

A Bluetooth SIG, lobista da indústria, quando questionada sobre as descobertas, afirmou que a tecnologia Bluetooth é segura.

Fonte: Folha.com

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cartões: menos da metade dos internautas confere fatura em busca de fraudes



Menos da metade dos adultos que utilizam a internet (47%) confere suas faturas de cartão de crédito em busca de fraudes, segundo mostra pesquisa realizada pela Norton.


Ainda de acordo com a pesquisa, 61% destes usuários não costumam alterar a senha regularmente ou fazer uso de senhas complexas para aumentar o nível de segurança online.

Considerando apenas o Brasil, 69% dos internautas não possuem um software de segurança atualizado. Dos adultos que utilizam a internet, 59% já sofreram algum tipo de golpe online, enquanto que 19% foram vítimas de crimes offline, cometidos no mundo físico.

A pesquisa mostra também que 24% acreditam que correm mais risco de serem vítimas de um crime offline do que online, nós próximos 12 meses.

Um total de 78% dos brasileiros que foram vítimas de crimes online e offline considera que o crime cibernético é tão preocupante quanto o físico, enquanto que 69% acreditam que os dois crimes são igualmente revoltantes.

Dados da vida online

No Brasil, o tempo gasto na internet chega a 30 horas semanais, média maior do que a global, que chega a 24 horas semanais.

O número de internautas brasileiros que acessam a internet pelo celular chega a 36%, ante 44% na média global.

A quantidade de adultos que dizem não viver sem a internet no país chega a 32%, número oito pontos percentuais maior do que a média global (24%). Ainda 44% dos adultos afirmam que perderiam contatos com os amigos sem as redes sociais.

Fonte: InfoMoney

Veja as dez atitudes que ajudam o consumidor a garantir os seus direitos



Quando se fala em direito do consumidor, geralmente, pensa-se no que as empresas devem fazer para garantir que o cliente seja respeitado. Entretanto, para que isso de fato aconteça, o consumidor também deve fazer a sua parte e ser responsável na hora de comprar.


Dessa forma, atitudes simples como pedir a nota fiscal e tomar conhecimento do CDC (Código de Defesa do Consumidor) ajudam o cidadão a garantir os seus direitos, analisa a assessora técnica da Fundação Procon-SP, Patrícia Alvares Dias.

Dicas

Abaixo, dez dicas que podem facilitar a vida do consumidor na tarefa de ter seus direitos respeitados.

1 – Vai comprar alguma coisa? Pesquise. No ato de qualquer aquisição de produto ou serviço, observa Patrícia, é importante que o consumidor realize uma pesquisa de preços, a fim de assegurar a melhor escolha;

2 - Informe-se sobre a forma de pagamento. Durante a pesquisa de preços, peça sempre informações sobre as condições de pagamento e, sobretudo, se há descontos para quem paga à vista;

3 – Fique de olho nas características. Observar atentamente as características do produto também deve fazer parte dos hábitos de compras dos consumidores. Assim, leia as descrições constantes em caixas, embalagens e rótulos para ver se atende às expectativas e evitar frustrações futuras;

4 – Peça nota fiscal. Apesar de não ser um hábito para boa parte dos brasileiros, pedir a nota fiscal é indispensável para quem quer garantir os seus direitos. Isso porque, explica a assessora técnica do Procon-SP, o documento, além de comprovar a compra, é essencial para fazer valer a garantia, em caso de problemas com o produto;

5 – Informe-se sobre a garantia. Ao adquirir um produto ou contratar um serviço, o consumidor deve saber que tem direito à garantia. A chamada Garantia Legal independe de termo expresso, ou seja, não necessita de contrato ou termo de garantia para ter validade, bastando apenas ou o cupom ou a nota fiscal. Neste tipo de garantia, os períodos são de 30 dias para bens não duráveis e de 90 dias para os duráveis;

6 – Exija uma cópia do contrato. Ao contratar um serviço, o consumidor não deve, em hipótese alguma, abrir mão do contrato, mesmo que a aquisição seja feita pela internet ou por telefone. Ele deve exigir uma cópia do documento, que as empresas têm a obrigação de fornecer. Ainda sobre o assunto, informa Patrícia, ao ter em mãos uma cópia do contrato, o consumidor deve observar se as cláusulas que tratam dos deveres deste estão em destaque e, se o documento, de forma geral, é legível. Segundo o CDC, o tamanho da letra de um contrato não pode ser menor do que 12;

7 - Pesquise a respeito do fornecedor. Se pesquisar preços e produtos é importante, saber mais sobre o fornecedor também é um ato de responsabilidade. Assim, para saber se uma empresa que vende ou fabrica determinado produto é idônea, basta acessar os cadastros de reclamações fundamentadas dos Procons;

8 – Você conhece o CDC? Conhecer o Código de Defesa do Consumidor é uma ferramenta importante para quem quer assegurar os seus direitos na hora das compras. De acordo com Patrícia, é possível baixar um exemplar do Código no site do Procon-SP, sendo que, no estado de São Paulo, todos os estabelecimentos comerciais são obrigados a terem um exemplar do CDC para consulta do consumidor;

9 – Saiba o que é relação de consumo. Entender o que é uma relação de consumo ajuda a garantir que os seus direitos sejam respeitados. Assim, saiba que relação de consumo é uma relação existente entre fornecedor e consumidor, onde este último é o destinatário final. Desta forma, quem compra um carro de proprietário particular, por exemplo, não pode reclamar no Procon, se tiver problemas, já que aquele não é considerado um fornecedor. O mesmo ocorre com questões tributárias, como problemas com IPTU, IPVA, entre outros;

10 – Reclame. Se tiver problemas com produtos ou serviços, reclame. Tente resolver a questão com a empresa e, se não conseguir, procure os órgãos de defesa do consumidor. O consumidor pode procurar ainda a ouvidoria da empresa, uma delegacia do consumidor, entre outros.



Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Quase 80% dos que têm celular 3G acessam a internet pelo telefone



No Brasil, 10,7% da população tem celular 3G. Destes, 79% costumam acessar a internet pelo telefone, enquanto os 21% restantes não acessam.


A pesquisa foi realizada pela Teleco, com 1.100 entrevistados em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Recife.

Smartphones

De acordo com pesquisa, o acesso à internet é maior entre os que possuem smartphones 3G. Entre os donos destes aparelhos, 87% costumam acessar a internet, contra 67% dos que possuem celular com 3G.

Dos que têm celular 3G e smartphone, o envio e recebimento de e-mail é o serviço mais utilizado (80%). Em seguida, vêm o acesso à navegação na internet (66%), mensagens instantâneas e redes sociais, ambos com 64%.

Já 57% dos usuários costumam buscar informações, enquanto 31% baixam músicas e jogos, 21% assistem a vídeos e 6% fazem compras on-line.

Acesso

Ainda segundo o estudo, 51% dos que acessam a internet por meio do celular utilizam planos de dados pré-pagos, sendo que 74% não pretendem mudar para um plano pós-pago.

Parte do acesso à internet por meio do celular é feito por WiFi, sendo que 38% utilizam preferencialmente WiFi e 5% só WiFi.

3G

O estudo aponta que, no Brasil, 86,2% da população não tem celular 3G, enquanto 10,7% possuem e 3,1% utilizam terminais de dados. Considerando as cinco capitais analisadas, 84,8% não possuem o aparelho 3G, 11,4% possuem e 3,8% correspondem aos terminais de dados.

Fonte: InfoMoney

Rápido aumento do crédito no Brasil é desafio à estabilidade, diz FMI



O FMI (Fundo Monetário Internacional) alertou nesta quarta-feira que o rápido crescimento do crédito no Brasil representa um risco à estabilidade.


No Global Financial Stability Report (Relatório sobre a Estabilidade Financeira Global, em tradução livre), lançado nesta quarta-feira, em Washington, o FMI cita o exemplo do Brasil ao lado da também emergente Turquia.

(Nesses países) A qualidade dos empréstimos parece forte na superfície, mas a rápida expansão do crédito doméstico representa um desafio chave para a estabilidade futura, diz o documento.

O risco de aumento excessivo do crédito já motivou medidas do governo brasileiro para restringir a concessão de empréstimos e controlar a inflação.

Segundo o FMI, os grandes fluxos de capital que invadiram muitos emergentes - entre eles o Brasil - após a crise econômica mundial ajudaram a alimentar a expansão na liquidez e no crédito.

Riscos

O FMI alerta para o risco de superaquecimento em algumas dessas economias emergentes, com gradual acúmulo de desequilíbrios financeiros e deterioração da qualidade de crédito.

Outro risco é o de uma saída brusca desse capital estrangeiro, caso a situação econômica global se agrave ou haja mudanças nos fundamentos econômicos - como perspectivas de crescimento ou risco-país.

As medidas para restringir a concessão de crédito no Brasil, aliadas ao fraco desempenho da indústria - afetada pela valorização do real frente ao dólar - e a uma maior incerteza no cenário externo são apontadas por economistas brasileiros como motivos para uma redução nas projeções de crescimento do país.

O próprio FMI reduziu na terça-feira para 3,8% a sua previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação à estimativa anterior, de junho.

O caso do Brasil, porém, não foi único. As projeções para a economia mundial e para quase todos os países analisados pelo fundo também foram reduzidas, diante de um aumento das incertezas sobre a recuperação global.

Nas economias avançadas, onde as perspectivas de crescimento são bem menores do que nos emergentes, o FMI observa que há um impacto negativo tanto nas contas públicas quanto nas privadas.

Fase política

De acordo com o fundo, diante desse cenário, os riscos à estabilidade global aumentaram substancialmente nos últimos meses, e a crise econômica mundial chegou a uma nova fase.

Depois de períodos de dívida privada, crise no sistema bancário e problemas de dívida em economias avançadas, agora a crise está em uma fase política, marcada pelas dificuldades de consenso sobre consolidação fiscal.

Como exemplo, o relatório cita o caso da zona do euro - onde as crises de dívida e déficit iniciadas em 2010 em alguns países provocaram uma onda de desconfiança nos mercados.

Segundo o FMI, apesar de medidas importantes terem sido adotadas na região, diferenças políticas entre as economias que passam por ajustes e as que fornecem apoio impediram uma solução duradoura.

Nos Estados Unidos, o impasse nas negociação no Congresso sobre a elevação do teto da dívida pública - que quase levou o país a um calote inédito em julho - lança dúvidas sobre a capacidade política de chegar a um consenso sobre um ajuste fiscal de médio prazo.

O FMI lembra que foram as dificuldades de um acordo entre Casa Branca e Congresso que levaram a agência de classificação de risco Standard & Poor's a rebaixar a nota dos Estados Unidos, em agosto.



Fonte: BBC Brasil

Líder: confira vantagens e desvantagens em liberar acesso às redes sociais



As redes sociais fazem parte do dia dia dos brasileiros e esta realidade não foge ao ambiente de trabalho. Para o líder, este cenário pode ser negativo, já que alguns profissionais têm a sua produtividade reduzida por dedicar muito tempo a este tipo de ferramenta.


Na opinião do presidente da Curriculum e especialista em recolocação profissional, Marcelo Abrileri, a situação é mais complicada quando as atividades desenvolvidas pelos colaboradores estão relacionadas diretamente com o uso do computador e internet.

“Se você é gestor e percebe que eles estão perdendo horas de trabalho nas mídias sociais, você tem um problema e precisa se posicionar perante ele”, disse.

Como agir?

Para ajudar o gestor, Abrileri apontou cinco soluções:

1ª Fechar totalmente o acesso ao Facebook e aos outros sites de relacionamento: esta ação já é comum entre as empresas de médio e grande porte. Para isso, basta configurar o bloqueio do acesso aos endereços das redes sociais em seus roteadores ou servidores. O gestor que optar por esta alternativa deve bloquear também os sites redirecionadores, que permitem o acesso das redes sociais através deles;

Segundo o especialista, a vantagem é que a medida fará com que os colaboradores não percam tempo com assuntos não relacionados ao trabalho. Em contrapartida, a desvantagem é que poderá prejudicar um pouco o clima organizacional com a falta de conversas sobre novidades e o que está acontecendo em volta. Alguns deles podem ficar insatisfeitos, prejudicando a atratividade da empresa;

2ª Permitir o acesso livre e estabelecer uma cultura de responsabilidade e bom senso na navegação em redes sociais: nesta situação, é importante deixar claro que há certa dificuldade, pois alguns até conseguirão administrar bem esta liberdade, outros não. “Infelizmente bom senso não é “senso comum” e, por isso, corre-se o risco de muitos não entenderem os limites desta liberdade e acabarem prejudicando seu desempenho”, acrescentou Abrileri.

O ponto positivo é que a empresa provavelmente deixará os funcionários felizes com esta decisão e, ainda, se for um lugar em que a criatividade seja algo importante, este canal de comunicação aberto ajudará a criar um ambiente mais descontraído, sem tantas regras e limitações, o que poderá ajudar no poder criativo e produtivo de muitos deles. Neste caso, a atenção deve ser em relação aos limites do uso, para saber até que ponto as redes sociais podem ajudar ou atrapalhar no desempenho durante o dia de trabalho de cada cargo específico.

3ª Permitir o acesso em horários específicos: antes do início da jornada de trabalho, na hora do almoço e após o expediente. A vantagem é que desta maneira a empresa consegue fazer com que todos fiquem focados no trabalho, mas também não se sintam totalmente “isolados do mundo digital”, pois podem acessar seus perfis nos horários predeterminados.

Porém, com este procedimento outros fatores podem acontecer, como o excesso de horas extras que podem se acumular por causa do horário de saída tardio ou antecipado. Ou seja, o funcionário chega mais cedo ou sai mais tarde apenas para acessar suas redes sociais, e este período acaba sendo contabilizado como horário de trabalho. Nesse caso, é importante deixar claro a todos que os profissionais serão pagos apenas pelas horas de trabalho e que, caso fiquem além do necessário para acessar esses sites, esse tempo não contará como horas trabalhadas.

4ª Adicionar horários de pausa durante o expediente, para aliviar o uso excessivo antes e depois do expediente: o horário da pausa é uma alternativa para outro problema, que é daqueles que fumam, pois ajuda a oferecer igualdade de período de relaxamento a todos, tanto aos fumantes quanto aos que não fumam, permitindo também o acesso aos sites de relacionamento nestes horários. Dessa forma, os colaboradores focam em suas tarefas e se programam para acessar suas redes sociais apenas nos períodos permitidos.

Esta é uma solução que tem dado certo em algumas empresas, mas é necessário que a gerência tenha muito controle sobre os acessos de cada um para que eles não “burlem” os períodos permitidos. Uma saída é desenvolver um sistema automático para liberar o acesso apenas durante esses períodos. Nestes casos há de se tomar cuidado também com os navegadores que acessam o serviço nos horários permitidos, mas por permanecerem logados, continuam com estes acessos nos períodos não permitidos. O departamento de TI (Tecnologia da Informação) deve estar atento a esse detalhe.

5ª Criar uma política de acesso diferenciada por nível hierárquico ou por departamento: para alguns departamentos, o acesso às redes sociais pode ser muito importante, enquanto para outros pode ser totalmente desnecessário. Imagina-se também que, quanto mais alto o nível hierárquico, maiores as responsabilidades deste funcionário e maior também pode ser sua liberdade de ação, bem como a possibilidade de acesso às notícias.

Uma possibilidade é criar uma política que permita o acesso apenas para quem precisa ou para quem souber usar com responsabilidade. É fundamental deixar claro, para todos, os motivos que darão direito a uns e não a outros. Evite abrir para alguns e fechar para outros do mesmo nível hierárquico ou do mesmo departamento, pois isso poderá gerar um sentimento de exclusão e desagregar o time.

“Em todos eles há prós e contras. O importante é que os gestores conheçam sua equipe, o estilo de onde trabalham e o perfil dos funcionários, de modo a construir uma política alinhada com os dias de hoje e que seja adequada à empresa, equilibrando o clima organizacional, o rendimento dos colaboradores e os interesses da companhia”, finalizou.

Fonte: InfoMoney

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Empresários reprovam sistema tributário brasileiro, mostra pesquisa CNI



Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (20) pela CNI (Confederação Nacional na Indústria) apontou que a maioria dos empresários brasileiros estão pouco ou nada satisfeitos com o sistema tributário nacional.


Para se ter uma ideia, a expectativa é que pelo menos três quartos da indústria reprovem as características apresentadas por tais cobranças. A avaliação considerou o número de tributos, a estabilidade das regras, os prazos, a simplicidade, a transparência e a segurança jurídica do sistema em questão.

Reprovação

De acordo com a Sondagem Especial sobre a Qualidade do Sistema Tributário Brasileiro, que contou com a participação de 1.692 empresas de todo o País, 96% dos empresários entrevistados criticaram a quantidade de tributos existentes, enquanto que outros 91% consideraram tal tributação excessiva.

Outro dado interessante apurado pelo levantamento tratou da simplicidade de tal método de cobrança. Ao que consta, 90% dos entrevistados elegeram este como o aspecto que mais merece critícas do setor, colocando o item na segunda posição: 59,8% consideram o tópico muito ruim e 30,5% 'ruim'.

Já a transparência ocupou o terceiro lugar no ranking, representando a opinião de 86% dos empresários, que consideram o sistema muito ruim e ruim. Nesta categoria, apenas 0,9% das empresas consultadas avaliaram a transparência das cobranças de forma positiva.

Prazos viáveis

Os prazos de recolhimento dos tributos, no entanto, foi o item que apresentou o maior percentual de opiniões positivas, apesar de as opiniões negativas ainda serem a maioria. Para se ter uma ideia, neste quesito, 22,9% dos entrevistados avaliaram o item como bom, enquanto que apenas 0,5% informaram achar que os mesmos sejam muito bons. No entanto, 35% e 41,6% avaliaram o item como muito ruim e ruim, nesta ordem.

ICMS

O ICMS foi apontado por 70,1% dos empresários como o imposto mais prejudicial à competitividade da indústria brasileira. De acordo com a CNI, se somente as empresas optantes pelo Simples Nacional fossem consideradas, tal percentual seria de 76,9%.

Entre os que não defendem alterações no ICMS em uma reforma tributária, figuram apenas 1,4% dos empresários entrevistados. Além disso, o levantamento deixou claro que 9,5% dos entrevistados não possuem uma opinião formada sobre o tema.

Já os que manifestaram a necessidade de uma alteração em tal tributo foram 72,4% – para eles, unificar as alíquotas do ICMS entre os estados deveria ser uma prioridade, assim como simplificação de procedimentos e exigências.

Fonte: InfoMoney

No Brasil, para cada 19 notebooks, um tablet é vendido



A venda de tablets no Brasil chegou a 200 mil no primeiro semestre de 2011, o número é o dobro do total vendido no ano passado. Na comparação com a venda de notebooks, a proporção é de 1 tablet para cada 19 notebooks vendidos no país.


De acordo com Luciano Crippa, analista do mercado de tablets da consultoria IDC, entre os tablets que lideram as vendas estão: o Ipad da Apple, o Galaxy fabricado pela Samsung, seguido pelo Xoom, fabricado pela Motorola.

A expectativa é que até o final do ano sejam vendidos 450 mil tablets - número ainda é baixo quando comparado à quantidade de smartphones comercializados no País, que chega a 10 milhões de aparelhos. “Sim, os tablets são atraente, sim, é uma tendência, mas 2011 ainda é um ano de introdução da tecnologia no mercado”, explicou Crippa.

Preço dos tablets

A média de preços dos tablets é R$ 1 mil entre as marcas multinacionais.

Para Crippa, mesmo que aprovada a redução das tarifas de PIS/Pasep (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre os tablets produzidos no Brasil, esta redução não terá grande impacto ao bolso do consumidor.

Segundo ele, os fabricantes irão incluir outros gastos de produção. “Os fabricantes acabam incluindo algumas taxas que não haviam antes, eles deixam de pagar impostos e, por outro lado, assumem custos de produção que não tinham antes”, afirmou Crippa.

Fonte: InfoMoney

Imposto sobre grandes fortunas poderá financiar a área da saúde



Durante a homenagem dos 21 anos do SUS (Sistema Único de Saúde), o imposto sobre grandes fortunas voltou a ser discutido pela senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM). De acordo com ela, a receita obtida com o imposto poderá ampliar as fontes permanentes de financiamento à saúde.


De acordo com a Agência Senado, a emenda constitucional 29 (PLP 306/2008), na Câmara, e PLS 121/07, no Senado, que assegura os recursos mínimos a serem aplicados pelos entes federados no financiamento das ações e serviços públicos de saúde, deverá ser votada nesta semana no Plenário da Câmara. Com isso, a senadora afirma que o Legislativo poderia aproveitar o momento atual, para também aprovar o imposto sobre grandes fortunas, para que aqueles que têm patrimônio elevado possam contribuir com mais recursos para a saúde, favorecendo a parcela mais pobre da população.

Discussão

O representante do Ministério da Saúde, Fausto Pereira dos Santos, disse que tem orgulho de ser gestor da área de saúde, e que o Brasil tem hoje um sistema que é modelo para países em desenvolvimento. Santos ainda lembrou que o SUS enfrenta grandes desafios, como o envelhecimento da população e a necessidade de financiamento para a saúde. “Qualquer tipo de comparação mostra que o Brasil gasta pouco com o setor. A saúde precisa de mais recursos”, explica.

O senador Geovani Borges (PMDB-AP) afirmou que a extinção do Inamps e a criação do SUS foram medidas ousadas, acertadas e emblemáticas para a história do Brasil. De acordo com ele, o sistema ainda tem problemas graves, e é muitas vezes considerado caótico, porém, a criação do SUS representou a substituição de uma estrutura burocrática e centralizada por um modelo moderno, inovador e mais democrático.

O ex-ministro da Saúde e senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que, antes da implantação do SUS, existiam cidadãos de primeira e de segunda categoria, que eram chamados de indigentes e só obtinham tratamento de saúde pela caridade. Com a criação do Sistema, de acordo com ele, a saúde passou a ser uma responsabilidade do Estado sobre mais de 100 milhões de habitantes. Desde a implantação do SUS, Costa afirmou que houve a redução da mortalidade infantil e de doenças transmissíveis, aumentando a expectativa de vida dos brasileiros.

Propostas

O senador Paulo Paim (PT-RS) elogiou a criação do SUS, mas afirmou que o sistema não é o ideal. De acordo com ele, o governo não deveria ter medo de enfrentar o debate sobre a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira) para financiar a saúde. Paim também sugeriu o uso de parcelas da DRU (Desvinculação de Receitas da União, mecanismo que permite ao governo usar livremente 20% de sua arrecadação), além do seguro obrigatório dos automóveis e de parte dos recursos oriundos da exploração do petróleo da camada pré-sal, para serem destinados à saúde.

Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), a presidente Dilma Rouseff deveria aproveitar a comemoração para criar um grupo de trabalho para debater a CMPS (Como Podemos Melhorar a Saúde). Segundo ele, o grupo deveria ser formado por pessoas ligadas ao setor e de outras áreas, até mesmo do exterior, para descobrir como melhorar o sistema de saúde brasileiro.

De acordo com o senador Vital do Rego (PMDB-PB), a terceirização dos serviços públicos de saúde resultam em mais despesas para o poder público e piora o atendimento à população. Segundo o senador, trata-se de uma maquiagem que poderá levar à privatização definitiva da saúde pública no País.

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mais da metade da população consome piratas; classes AB lideram



O consumo de produtos piratas cresceu neste ano e, pela primeira vez, foi realizado por mais de metade da população brasileira (52% ou 74,3 milhões de pessoas), mostra o estudo "O consumo de Produtos Piratas no Brasil" da Fecomércio-Rio/Ipsos. Em 2010, o percentual tinha sido de 48%.


De acordo com a pesquisa, cerca de 6 milhões de brasileiros que não consumiam produtos piratas em 2010 passaram a comprá-los neste ano.

A maior adesão é das classes A e B (57%), que inclusive consomem mais esses produtos do que a C (52%) e as D e E (44%). No ano anterior, 47% dos brasileiros no topo da pirâmide confirmaram que compravam piratas, já a classe média tinha somado 53% e os mais pobres tinham totalizado 39%.

A principal justificativa apresentada para a compra de produtos piratas continua sendo o preço mais em conta (96%). Na sequência aparecem a facilidade de encontrar os produtos (14%) e o fato de estarem disponíveis antes do original (9%).

O estudo mostrou também que 82% dos consumidores das classes A e B acreditam que a pirataria alimenta a sonegação de impostos. Para estes, o consumo de produtos piratas também oferece prejuízo ao fabricante ou artista (80%) e prejudica o faturamento do comércio (75%).

No entanto, estes consumidores acreditam cada vez menos que o produto pirata cause desemprego (58% em 2011 ante 67% em 2010) e alimente o crime organizado (63% frente 73% no ano anterior).

Entre os produtos mais comprados estão CD (81%), DVD (76%), roupas (11%), óculos (10%) e calçados, bolsas ou tênis (7%).

Já os consumidores que responderam não consumidor esses produtos deram como justificativa qualidade ruim (60%), falta de garantia (25%), nenhum motivo (18%), temor de ter um prejuízo maior que o benefício financeiro (18%) e prejuízo ao comércio formal (10%).

A pesquisa foi realizada com 1.000 pessoas em 70 cidades do país, incluindo nove regiões metropolitanas.

Fonte: Folha.com

Portal quer atrair clientes devolvendo parte do valor pago pelos produtos



As novidades no mundo do comércio eletrônico não pararam com os sites de compras coletivas ou com o social commerce, que usa as redes sociais para a comercialização de produtos e serviços. A última investida foi lançada no dia 11 de setembro por um portal agregador de lojas virtuais que trabalha com o conceito de cash back, ou seja, a partir de compras efetuadas através do site o consumidor recebe de volta um percentual do valor pago.


Inspirados nos diversos modelos que tentam captar clientes através de programas de fidelidade os sócios fundadores do portal, Ismael Salmen e Ofli Guimarães explicam que o usuário é recompensado a cada compra que efetuar no Meliuz.

Guimarães esclarece que o site não é uma loja virtual, mas sim um canal que reúne vendedores de produtos e serviços de diversas categorias, como o Walmart, Compra Fácil, Americanas.com e Submarino, e possibilita o consumidor comparar preços de produtos, comprá-los e ainda receber de volta uma porcentagem do valor pago.

No site, o retorno financeiro pelos produtos ou serviços adquiridos vão desde 1,5% até 45%. É possível adquirir produtos eletrônicos, com retornos de até 5,5% do valor pago, serviços de seguros, com reembolsos de até 25% entre muitos outros, explicam os fundadores do portal.

Oportunidades nas compras online

No universo on-line o consumidor pode encontrar muitas oportunidades, mas é sempre preciso cuidado para que as oportunidades não se transformem em problemas financeiros. De acordo com o professor da InvestEducar, Márcio Rodrigues, os itens vendidos com descontos ou com em programas de fidelização devem ser adquiridos dentro de uma estratégia orçamentária.

É preciso ainda avaliar o preço e o retorno. Na prática, muitos produtos vendidos através da internet são mais baratos do que aqueles vendidos nas lojas, no entanto, custos de frete podem acabar com essa diferença.

Promoções, descontos e programas de fidelização devem valer a pena e, acima de tudo, devem ser necessários. Comprar itens desnecessários só porque está barato não configura nenhum tipo de economia. Rodrigues também podera que agir por impulso é um dos maiores problemas dos consumidores. Ciente disso a sugestão é que se preste atenção antes de efetivar uma compra.



Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Gadgets movidos a energia solar se multiplicam



Já se pode vislumbrar um futuro com aparelhos eletrônicos portáteis movidos somente a energia solar.


Em dispositivos de baixo consumo, como teclados, isso já é uma realidade: o K750, da Logitech, dispensa pilhas e tem no painel solar sua única fonte de energia. Servem tanto a luz do sol quanto a de lâmpadas comuns. O aparelho ainda não está disponível no Brasil.

À venda por aqui, o celular Blue Earth, da Samsung, tem um painel solar traseiro.

A empresa promete 16 minutos de conversação e duas horas em standby após uma hora de carregamento solar. O preço sugerido do Blue Earth é de R$ 749,90.

Em agosto, a Apple obteve sua segunda patente relacionada ao tema --a primeira foi em janeiro--, que descreve um conversor de voltagem e um controlador para carregar um aparelho com energia solar.

Apesar de as patentes não serem uma garantia de que a empresa lançará um produto com essas funcionalidades, Nat Bullard, analista da Bloomberg New Energy Finance, acredita que a adoção de energia solar pela Apple possa inspirar a concorrência a fazer o mesmo e levar à redução de preços dos componentes necessários.

"Se há alguma empresa capaz de integrar células fotovoltaicas com confiabilidade em eletrônicos portáteis de consumo, essa empresa é a Apple. Como em seus outros dispositivos, ela poderia fazer a integração mais simples e elegante", disse Bullard ao site GigaOM.

Fonte: Folha.com

Rio+20 deve promover economia verde, conclui debate



A conferência Rio+20, que acontece no ano que vem, será uma oportunidade para que o Brasil e os demais países se convençam de que a economia verde, além de contribuir para a preservação do planeta, pode ser um motor de recuperação da economia mundial, em vez de entrave ao crescimento, e tomem medidas para promovê-la.


Foi esse o consenso expresso no debate sobre o tema, que encerrou a atual edição do Fórum Nacional, organizado pelo economista João Paulo dos Reis Velloso, na manhã desta sexta-feira, no Rio.

"O Brasil tem um potencial imenso de ser um país paradigmático no desenvolvimento sustentável. Já temos hoje uma condição na produção de energia que é o sonho dos países ricos em 30 anos. Precisamos da aceitação pela área econômica da importância do desenvolvimento sustentável. Os ministros da Fazenda, do Meio Ambiente e de Minas e Energia devem defender a importância desse conceito tanto quanto o Ministério do Meio Ambiente", disse o embaixador André Corrêa do Lago, negociador-chefe do Ministério das Relações Exteriores para a conferência.

Lago afirmou que o Brasil já está hoje numa posição privilegiada, mas que deve aproveitar a oportunidade de melhorar ainda mais essa condição. "Nós estamos muito mais próximos de uma economia verde do que qualquer um dos outros Brics [Brasil, Rússia, Índia e China]. O Brasil já é o melhor entre os países em desenvolvimento, mas pode ser muito melhor."

O economista Claudio Frischtak apresentou números que endossam a visão do diplomata. "O Brasil é uma potência em recursos naturais, tem 13% da biodiversidade do planeta, 20% dos recursos hídricos. Mas só vamos realizar esse potencial se transitarmos para a economia verde."

Estudos do economista indicam que, em 2010, o Brasil investiu apenas 2,64% dos seus gastos em pesquisa e desenvolvimento (tanto públicos quanto privados) em questões da economia verde. O país também lidera de longe as pesquisas sobre cana de açúcar, por exemplo, mas tem participação marginal no registro de patentes de novas tecnologias para o setor.

"Tem alguma coisa profundamente errada no nosso sistema de inovação. Estamos distantes de usar os recursos naturais do país de uma forma inteligente e sustentável. É preciso ter o entendimento estratégico de que nossos recursos naturais são o nosso maior ativo. Eles vão ser em breve a base da nossa economia e, se nós não compreendermos isso, vamos dar um tiro no pé", afirmou Frischtak.

A deputada estadual Aspásia Camargo (PV-RJ), que integra a comissão responsável por formular as propostas que o Brasil apresentará na conferência, disse que a pouca mobilização da sociedade brasileira antes da conferência mostra que "há uma falta de visão estratégica das elites brasileiras de que estamos diante de uma oportunidade gigantesca".

Para Aspásia, a crise global é uma oportunidade para que os países acordem um "New Deal verde", em referência ao programa adotado pelo presidente americano Franklin Roosevelt (1933-1945) para reativar a economia dos EUA após a Grande Repressão.

"O 'New Deal' original foi muito movido pela infraestrutura, e é a infraestrutura que pode mover a economia verde. Aquilo que não é visto como verde pode se tornar verde, como é o caso dos investimentos em transporte de massa e saneamento, que podem reduzir dramaticamente a emissão de dióxido de carbono. [O ex-presidente americano] Bill Clinton disse que, se a questão do saneamento nos países em desenvolvimento for equacionada, a crise ambiental global pode ser adiada em 20 anos", afirmou.

Aspásia ressaltou que setores como a reciclagem, se bem desenvolvidos, podem levar a uma grande produção de empregos que alavancaria a economia.

A Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), tem esse nome em referência a Rio-92, que aconteceu em 1992 no Rio, e deve reunir governantes de até 192 países em junho do ano que vem.

"Essa conferência tem um aspecto de ser rara e excepcional que nós não podemos desprezar. É uma conferência de provocação, inovação, que deve questionar e não estar atrelada a documentos e estruturas já existentes", resumiu Lago.

Fonte: Folha.com

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Novo chip para BlackBerry agirá como documento de identidade



A RIM (Research in Motion), fabricante do BlackBerry, planeja abrir as portas ao uso por seus clientes de uma tecnologia criada uma década atrás e que transforma celulares em aparelhos de pagamento.


Todo o setor, da Nokia ao Google, responsável pelo sistema operacional Android, pretende incluir a tecnologia NFC (near field communication) em futuros aparelhos, para tentar substituir o dinheiro em espécie e os cartões de crédito e débito na maioria dos pagamentos, de cafés a ingressos de espetáculos e passagens em meios de transporte.

Os chips NFC permitem troca de dados sem fio em distância de uns poucos centímetros, o que significa que celulares poderiam ser usados para pagar por produtos, armazenar passagens em formato eletrônico, baixar música e trocar fotos e cartões de visitas.

Mas a implementação do NFC para pagamentos vem sendo bloqueada pelos interesses contraditórios de bancos, comerciantes, fabricantes de aparelhos e até mesmo operadoras de telefonia móvel, todos interessados em ficar com uma fatia desse bolo.

"É um ecossistema muito dinâmico, há muita gente envolvida e muita coisa precisa acontecer antes que surja massa crítica", disse Andrew Bocking, vice-presidente de software para celulares da RIM.

Enquanto isso, a RIM aproveitará o papel de seus aparelhos como escolha preferencial nas repartições governamentais a fim de permitir que eles se tornem documentos de identidade para acesso a esses locais.

Os funcionários muitas vezes precisam usar seus crachás como cartões de identificação para entrar em um edifício ou acionar um elevador. Há boa probabilidade de que o cartão e o leitor utilizados sejam produtos da HID Global, parte da Assa Abloy.

A RIM e a HID Global anunciaram nesta quinta-feira (15) uma parceria que permitirá a usuários dos novos RIM Bold e Curve o uso desses aparelhos como cartões de acesso aos seus locais de trabalho ou outras áreas de acesso restrito.

"É uma novidade no setor e um marco importante para nós, porque permite que um aparelho móvel armazene dados de identidade para acesso lógico e físico", disse Denis Hebert, presidente-executivo da HID Global.

Fonte: REUTERS

YouTube anuncia ferramenta para editar vídeos



O YouTube anunciou a criação de uma ferramenta que permitirá modificar os vídeos publicados sem necessidade de alterar o endereço ou utilizar um programa específico.


Assim, os vídeos que já estejam sendo exibidos poderão ser modificados sem perder seu ID (identificação do usuário), os comentários que os usuários tenham deixado, nem os vídeos relacionados, informou o portal em seu blog oficial.

Esta nova ferramenta de edição permitirá encurtar a extensão dos vídeos, ajustar o brilho, o contraste e a saturação, assim como aplicar filtros e efeitos de cor como o preto e branco, entre outras funções. Basta clicar no botão Edit Video logo acima do vídeo, ao lado de Edit Info.

Antes de realizar as alterações, o usuário poderá ver uma prévia e decidir se irá ou não mudar o vídeo, sem que isso interfira na contagem do número de visitas recebidas antes de ser editado.

Somente os vídeos que tenham tido mais de mil visualizações e os que tenham alguma reivindicação de conteúdo não poderão ser modificados, a não ser que sejam salvos em um novo endereço.

Fonte: EFE

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Internauta de emergentes se dispõe mais a pagar por conteúdo



Internautas de países emergentes, principalmente dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), são mais dispostos a pagar por conteúdo on-line do que consumidores de países desenvolvidos.


Uma pesquisa da consultoria KPMG com 1.844 habitantes dos países do G7 (Estados Unidos, Japão, Canadá, Alemanha, França, Itália e Reino Unido) e com 1.230 pessoas de Brasil, Rússia, Índia e China mostra as diferenças, principalmente quando se fala do consumo de vídeos, músicas e jogos, sejam na internet ou em terminais móveis.

Segundo o levantamento, 57% dos moradores dos habitantes dos países emergentes são dispostos a pagar pelo conteúdo, ante a 22% das nações do G7.

"O percentual pode ser explicado pelo fato de muitos dos BRIC não apresentarem outra forma de acesso a esses vídeos ou músicas. Isso faz com que parte dos usuários seja motivado a comprá-los, por exemplo, no celular", diz Manuel Fernandes, consultor da KPMG.

Ao mesmo tempo, o levantamento mostra que os consumidores dos países emergentes são mais propensos a receber e visualizar publicidade como moeda de troca pelo consumo de conteúdo grátis.

Nos BRIC, o percentual de aceitação para anúncios na internet é de 61%, ante 49% nos países do G7. Já nos celulares, a proporção é de 50% e 30%, respectivamente.

Para Fernandes, no entanto, à medida que os serviços de conteúdo amadurecem nos países em desenvolvimento --como acesso a músicas pelo iTunes, por exemplo-- a diferença entre os dois grupos tende a ser reduzida.

Fonte: Folha.com

Consumidor deve ficar atento com pagamentos durante greve dos Correios



Empresas que enviam as cobranças por correspondência postal não são obrigadas a descontar juros e multas por atraso no pagamento das faturas. Esse é o alerta que instituições que trabalham com a defesa do consumidor dão a respeito da greve nos Correios, que começou hoje.


Mesmo assim, a paralisação não isenta as empresas de responsabilidades com os consumidores.

As entidades de defesa do consumidor afirmam que é obrigação das empresas oferecerem outra forma de pagamento que seja viável ao consumidor (internet, fax, sede da empresa, depósito bancário entre outras), devendo, ainda, divulgar amplamente as alternativas disponíveis.

Os órgãos recomendam aos consumidores que sabem a data de vencimento de suas contas a entrarem em contato com a empresa, para solicitar outra opção para efetuar o pagamento, antes do vencimento, a fim de evitar a cobrança de eventuais encargos e cancelamentos.

As entidades afirmam, ainda, que os consumidores têm o direito de pleitear ressarcimento por eventuais prejuízos em serviços de entrega contratados nos Correios --como o Sedex--, caso haja atraso no recebimento. A reclamação deve ser feita em algum órgão de defesa do consumidor, inclusive podendo exigir, em Juizado Especial, indenização, para ressarcimento de prejuízo moral ou financeiro.

A recomendação para quem precisa enviar encomendas ou correspondência com urgência durante o período de paralisação dos Correios procure por serviços alternativos ou privados de entregas.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) observa ainda que o DDA (Débito Direto Autorizado, serviço bancário disponível desde 2009) elimina a necessidade do boleto impresso. Podem ser acessados eletronicamente pelos consumidores, sem o risco de extravio da correspondência e a alteração dos dados.

ESTADOS

A greve dos Correios, iniciada nesta quarta-feira, teve adesão em todos os Estados, segundo a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares).

Segundo Saul Gomes da Cruz, um dos integrantes do comando de negociação, 34 dos 35 sindicatos que compõem a entidade apoiam a paralisação, ficando de fora apenas o de Uberaba, um dos três sindicatos em Minas Gerais.

Cruz calcula que 70% dos 110 mil funcionários aderiram ao movimento, lembrando que 30% do quadro de pessoal deve continuar trabalhando, de acordo com a legislação.

De acordo com a Fentect, a proposta salarial apresentada pelo governo federal inclui reajuste de 6,87% para repor a inflação do período, ganho real de R$ 50 a partir de janeiro para todos os trabalhadores, independentemente do salário, e abono de R$ 800.

A categoria reivindica aumento salarial linear de R$ 400 a partir de janeiro, reposição da inflação calculada em 7,16% e mais 24,76% referentes a perdas acumuladas desde 1994.

Haverá assembleias ao longo do dia em todos os Estados.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Desafios na carreira? Veja as vantagens de encará-los



Seja na vida pessoal, seja na profissional, sair da zona de conforto e enfrentar desafios não são tarefas fáceis.


Entretanto, ao menos no ambiente de trabalho, as mudanças devem ser encaradas de forma positiva, com naturalidade, refletindo amadurecimento nas questões profissionais.

“Os desafios promovem o crescimento profissional e estimulam a inovação (…) Se o funcionário recebeu uma meta, é sinal de que ele é visto como uma pessoa que tem capacidade para atingi-la. As mudanças são benéficas, pois impedem a estagnação dos talentos e promovem o desenvolvimento”, ressalta o gestor de carreira da RH Capital, Sidney Alves.

Competências

Outra vantagem de enfrentar novos desafios, destaca Alves, é a possibilidade de desenvolver novas competências, assim expadindo os horizontes dentro da própria empresa ou na carreira.

Dessa forma, ao se deparar com desafios, o profissional deve aproveitar a chance para aprimorar as competências que já possui e ainda propor outras inovações que beneficiem o dia a dia no trabalho e tenham como resultados a melhora do clima organizacional e o aumento da produtividade.

“É um momento que pode ser decisivo para a ascensão profissional, por isso, é importante estar aberto a mudanças. Destacar-se é fundamental e, no fim, o resultado influenciará decisões que podem afetar os rumos da carreira do funcionário, seja dentro ou fora da organização (…) O profissional se torna mais competitivo e se fortalece para enfrentar qualquer problema que possa surgir ou até mesmo superar os próximos desafios”, finaliza.

Fonte: InfoMoney

Consumidor já encontra produtos natalinos nos varejistas e atacadistas



Embora falte pouco mais de três meses para a chegada do Natal, alguns consumidores costumam comprar produtos natalinos com antecedência. Para abastecer esse público, os festejos natalinos também chegam antes nos varejistas e atacadistas.


De acordo com o Grupo Pão de Açúcar, o período é responsável por 90% das vendas anuais de panetones. Segundo o grupo, a expectativa é de que neste período que antecede os festejos, os consumidores sejam responsáveis pela compra de 600 mil unidades de panetones, doces e salgados de fabricação própria.

Já o Walmart deve antecipar em 15 dias as vendas de Natal em relação ao ano passado. De acordo com a empresa, essa antecipação se deve ao aumento da procura dos consumidores nos últimos anos e também à concentração do consumo entre os meses de setembro e novembro.

Para se preparar para a procura, ao Sam's Club iniciou as negociações de produtos de Natal em janeiro desde ano.

Crescimento

De acordo com o Grupo Pão de Açúcar, é esperado um crescimento de 25% nas vendas de panetones, incluindo os de fabricação própria e os industriais, em comparação ao mesmo período de 2011.

Já o Walmart também espera crescimento de 25% na venda de panetones, em relação ao ano passado.

O Sam's Club prevê para o período, aumento de 30% nas vendas, ante 2010. Segundo o atacadista, a baixa do dólar influenciou nas negociações da rede, que neste ano deve vender produtos natalinos com preços, em média, 20% mais baixos que no ano passado.

Além do aumento na procura de produtos típicos natalinos, o Sam's Club também espera crescimento de 20% nas vendas de bebidas.

Outro atacadista que também aposta em crescimento da procura dos consumidores é o Maxxi Atacado, que prevê alta de 52%, na comparação com o mesmo período de 2010.

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Apenas 11% dos brasileiros conseguem se comunicar em inglês



Apesar de o inglês não ser considerado mais um diferencial no currículo, um levantamento realizado pela Catho revelou que apenas 11% dos profissionais conseguem se comunicar sem dificuldade no idioma. Entre estes, somente 3,4% conseguem falar e entender fluentemente sobre qualquer assunto em inglês.


Outros 12,4% dos entrevistados disseram que falam, escutam e escrevem com alguma dificuldade sobre assuntos cotidianos e específicos da área. Já 24,9% leem textos e escutam conversas simples, falam e escrevem frases básicas em inglês.

Outros 28,2% não falam nem escrevem, mas conseguem ler e/ou ouvir textos/conversas simples, enquanto 23,5% disseram que não têm conhecimento no idioma.

Pelos dados, a língua inglesa é ainda a preferida pelo mercado, uma vez que 80% das entrevistas em idioma estrangeiro são realizados em inglês. O segundo idioma mais utilizado nas entrevistas é o espanhol, com 13%.

Nível hierárquico

A pesquisa mostrou ainda que, mesmo o inglês sendo uma língua positiva para profissionais de qualquer nível hierárquico, são os cargos mais altos que mais se preocupam com a aprendizagem do idioma. Os destaques ficam com os diretores, cujo percentual é de 11,2%, e gerentes, com 6,4%.

Entre os coordenadores/supervisores, o indicador chega a 3,2%, enquanto para os analistas, o número de profissionais com fluência em inglês é de 3,8%. Vale destacar também o conhecimento em outro idioma pelos estagiários (3,4%), superior a dos assistentes (1,3%) e auxiliar (1,4%).

“Esse crescimento de estagiários que possuem fluência em outros idiomas é um reflexo de jovens de uma nova geração que já se preocupa com o futuro e se prepara para uma ascensão mais rápida no mercado”, finaliza o diretor de Marketing da Catho Online, Adriano Meirinho.

Fonte: InfoMoney

Aluno inadimplente poderá ser desligado no fim do semestre




Tramita na Câmara o projeto de lei 1036/11 do deputado Dr. Ubiali (PSB-SP), que autoriza escolas particulares a desligar alunos inadimplentes no fim do semestre, se estiverem com pagamento atrasados por três meses ou mais.

De acordo com a Agência Câmara, o projeto altera a lei 9.870/99, que regula a fixação do valor das anuidades escolares. Segundo a lei, enquanto o aluno frequentar a escola ou a faculdade, não poderá sofrer nenhum tipo de constrangimento em decorrência de cobranças. Além disso, a instituição não pode impedir que o aluno faça provas nem reter documentos escolares em razão da dívida.

Para o autor da proposta na Câmara, a lei atual protege os estudantes, mesmo quando inadimplentes, sem garantir às escolas meios para cobrir seus prejuízos.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor, Educação e Cultura, Constituição e Justiça, e de Cidadania.



Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Twitter vai expandir número de anúncios exibidos aos usuários



Se você usa o Twitter, espere ver mais anúncios na sua timeline nos próximos meses.


As propagandas vão aparecer até se o usuário não estiver seguindo as empresas promovidas. Até agora, o Twitter só exibia mensagens de anunciantes que o tuiteiro estivesse seguindo.

Assim como acontece desde o ano passado, quando o Twitter começou a publicar propagandas, os anúncios terão que respeitar o limite de 140 caracteres do serviço.

A expansão das mensagens publicitárias representa uma investida mais pesada do Twitter na busca por aumentar sua receita, aproveitando sua base de 100 milhões de usuários ativos.

O executivo-chefe do Twitter, Dick Costolo, disse que a empresa, de 5 anos, ainda não tem planos de abrir seu capital.

Fonte: Folha.com

Multinacionais já controlam publicidade no Brasil



Em meio a uma corrida pela aquisição de agências brasileiras, acelerada no último ano, dois dos maiores grupos de publicidade do mundo, o britânico WPP e o francês Publicis, comandam hoje o setor no Brasil --em primeiro e segundo lugar na compra de mídia, respectivamente, segundo projeção da revista "Meio & Mensagem".


O publicitário Nizan Guanaes, da agência África, não vê problema. "Sou totalmente a favor de um mercado aberto, global." Mas outros publicitários não reagem da mesma maneira.

Francisco José Moura Cunha Martins, da Artplan, diz que "o grande problema é que as contas hoje já vêm, todas elas, disputadas lá fora, o que cerceou demais o mercado para as nacionais". Seria "quase um dumping".

Sem acesso às contas das multinacionais, restam "os clientes nacionais, a maior parte em varejo, e brigar na esfera governamental". E mesmo com o governo há dificuldades, pois o grupo estrangeiro "entra com quatro, cinco propostas", de suas diversas agências, "enquanto a nacional tem uma só".

Sergio Amado, presidente da Ogilvy no Brasil, do grupo WPP, reage: "Discordo radicalmente. As multinacionais no Brasil estão fechando contratos locais".

Fonte: Folha.com