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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Brasileiros pagarão R$ 1,27 trilhão em impostos no ano



Na virada do ano, enquanto muitos estarão comemorando a chegada de 2011 com amigos e familiares, o Impostômetro vai marcar a cifra recorde de R$ 1,27 trilhão em impostos pagos pelos brasileiros em 2010.


Nesta quarta-feira (29), o Impostômetro mostrava que os brasileiros já pagaram R$ 1,26 trilhões ao longo deste ano.

O valor representa um crescimento de 15,9% frente à arrecadação de 2009, segundo informou o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) nesta quarta-feira (29).

“O motivo para uma carga tributária tão alta em 2010 se deve ao crescimento econômico, à redução da sonegação fiscal, por meio da Nota Fiscal Eletrônica e Sped Eletrônico, e à forma como os tributos são cobrados no Brasil, um verdadeiro efeito cascata”, observa o presidente do IBPT, João Eloi Olenike.

A marca de R$ 1 trilhão em impostos pagos foi ultrapassada pelo terceiro ano consecutivo. Neste ano, ela foi atingida no dia 26 de outubro, 49 dias antes do que em 2009 e 50 dias antes do que em 2008.

O Impostômetro é uma ferramenta eletrônica desenvolvida pelo IBPT, em parceria com a ACSP (Associação Comercial de São Paulo), que calcula em tempo real o valor arrecado pelas três esferas do governo (federal, estaduais e municipais).

Ele foi inaugurado em 2005 e pode ser acompanhado pela internet.



Fonte: UOL Economia

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Juros do cheque especial e empréstimo pessoal caem em 2010, aponta Procon



Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (27) pela Fundação Procon de São Paulo mostrou que, em 2010, na comparação com o ano passado, os juros médios do empréstimo pessoal e os do cheque especial caíram no mesmo período.


De acordo com o levantamento, a queda do empréstimo pessoal foi de 0,23 ponto percentual, passando de 5,49% para 5,23% no período.

Já a taxa do cheque especial diminuiu 0,05 ponto percentual, de 8,93% ao mês em 2009 para 8,88% ao mês este ano.

O estudo verifica as cobranças dos sete maiores bancos do país.

O ano

Em 2010, a taxa média do empréstimo pessoal, entre as instituições pesquisadas, iniciou em 5,17% e finalizou com uma taxa de 5,27% ao mês, registrando variação positiva de 0,10 ponto percentual.

Quanto ao cheque especial, o ano iniciou com uma taxa média, entre os bancos pesquisados, de 8,79%, e finalizou com uma taxa de 9,12% ao mês, registrando alta de 0,33 ponto percentual.

Dos sete bancos analisados, as menores taxas tanto para empréstimo pessoal como para cheque especial ficaram com a Caixa Econômica Federal, ao passo que o Itaú apresentou a maior taxa para empréstimo pessoal e o Safra para cheque especial.



Fonte: UOL Economia

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Lojas não são obrigadas a trocar presentes de Natal; veja o que fazer



O que fazer se você não gostou do presente que ganhou no Natal? Você troca? A coisa não é tão simples assim.


As lojas não são obrigadas a trocar um artigo pelo simples fato de o consumidor não ter gostado do modelo ou da cor. Isto não está no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

De acordo com a advogada do Idec Mariana Ferreira Alves, o CDC só garante a troca em caso de defeito da peça. "O consumidor pode escolher entre três opções, independentemente da forma de pagamento (à vista, cartão de crédito, cheque). Ele pode substituir o produto por outro da mesma espécie, pedir o dinheiro de volta ou pedir o abatimento proporcional do preço [como compensação por um pequeno defeito]", afirma Alves.

Ela informa ainda que, mesmo em caso de defeito, o fornecedor não é obrigado a trocar o produto assim que o consumidor reclama.

“Se o produto não tiver defeito, o prazo para troca é estabelecido pela loja. Com defeito, um artigo deve ser substituído em 30 dias", diz a advogada.

O Idec informa que, pelo código, se o produto estiver em perfeitas condições de uso, não há obrigatoriedade de troca. Então, se a camiseta que você ganhou não cair bem, mas estiver em ordem, o lojista não será obrigado a trocá-la.

O que fazer?

O melhor é se precaver. Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), diz que é sempre bom perguntar para o lojista o que fazer em caso de troca.

“Também é recomendado que o consumidor mantenha a embalagem intacta, não tire as etiquetas e não use o produto”, afirma Dolci.

A dificuldade em trocar é maior se a pessoa fez a compra numa promoção.

Internet e telefone

Dolci informa, porém, que compras feitas pela internet ou por telefone podem ser objeto de reclamação até sete dias depois do recebimento do produto. “Não há custo para o consumidor, e ele pode até receber o dinheiro de volta”, diz.

A representante da ProTeste acredita que, em geral, os lojistas não impõem barreiras para a troca. “Essa é uma questão até de estratégia para a loja”, afirma.



Fonte: UOL Economia

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Baixa renda é a que mais acredita que não haverá mudança econômica em 2011



As classes da base da pirâmide social brasileira são as que mais acreditam que não haverá mudanças na economia nacional em 2011.


A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência, em parceria com a empresa de pesquisas WIN, e que foi divulgada na quarta-feira (22).

De acordo com os dados, 34% da população brasileira das classes D e E acreditam que 2011 será igual a este ano em termos econômicos, ante 30% daqueles da classe C e 29% das classes A e B. Em relação aos que acreditam em maior prosperidade econômica, eles são 57% na classe C, 55% nas classes A e B e 55% nas classes D e E.

Perfil

Ainda entre os que acreditam que não haverá mudanças na economia brasileira, se destacam as pessoas mais maduras. Entre aqueles com 50 anos ou mais, 34% têm a visão de que a situação econômica em 2011 será igual à deste ano, enquanto esse percentual cai para 28% para aqueles entre 30 e 39 anos.

Analisando homens e mulheres, 32% delas acreditam que a situação continuará a mesma, ante 29% deles. Sobre a prosperidade econômica, 59% dos homens acreditam que ela será maior em 2011, frente a 54% das mulheres.

Em relação às regiões brasileiras, no Sul estão aqueles que mais acreditam que a situação continuará igual, 35%. No Sudeste, eles são 32%, e no Norte/Centro-Oeste, 30%. No Nordeste, eles são 26%.

Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Clube de compras e descontos na internet deve ser febre neste Natal



As ofertas dos clubes online de compra coletiva e de desconto têm caído no gosto popular e devem movimentar negócios de todos os tipos e tamanhos neste Natal. Praticamente iniciada neste ano no Brasil, esse tipo de venda atrai pelos descontos e preços reduzidos e a comodidade das compras que podem ser feitas sem ter de sair de casa.


Segundo a e-bit (empresa que realiza pesquisas sobre hábitos e tendências de e-commerce no Brasil), em 2009 havia três clubes de compra no país."Neste ano, esse número já passa de 50. Ou seja, é 16,6 vezes maior", ressalta Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos da e-bit.

Os clubes de compras coletiva enviam a seus membros e-mails diários com ofertas de produtos e serviços com descontos. Os descontos são ativados apenas quando um número mínimo de pessoas adere à oferta. Já os clubes de desconto oferecem produtos com preço baixo, mas não costumam limitar o número de compradores.

Para se tornar sócio, basta fazer um cadastro simples para poder receber via e-mail as ofertas.

De acordo com a estimativa da e-bit, até o fim deste ano 23 milhões de pessoas no país terão feito pelo menos uma compra online. Já dados do Ibope Nielsen apontam que aproximadamente 20% dos internautas do país realizaram alguma ação em um site de compras coletivas em 2010.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Caixa Econômica Federal lança cartão para pagamento de aluguel



A Caixa Econômica Federal lançou nesta segunda-feira um cartão para pagamento de aluguel sem a necessidade de fiador ou garantia adicional. O produto, chamado Cartão Aluguel Caixa, será comercializado em todo território nacional após o término da fase piloto do projeto, que está previsto para fevereiro.


A expectativa é distribuir 100 mil cartões no primeiro ano de funcionamento pleno do produto. O vice-presidente de pessoa física da Caixa, Fábio Lenza, ressaltou, em em entrevista coletiva realizada em São Paulo, que, em cinco anos, a instituição pode atingir a marca de 1 milhão de cartões.

Por meio do cartão, a Caixa vai garantir que a imobiliária receba até 12 parcelas de aluguéis não pagos. "A análise de risco será feita na venda do cartão, e o risco será assumido pela Caixa. Assim, o locador poderá ficar mais tranquilo", afirmou Lenza.

A instituição financeira fará a cobrança mensalmente do aluguel. O cartão será oferecido nas bandeiras MasterCard e Visa, na modalidade internacional. Além de oferecer a linha de aluguel, ele funcionará como um cartão de crédito comum, podendo ser utilizado para a realização de compras em estabelecimentos comerciais.

O custo do cartão será de R$ 8 por mês. Caso o usuário ative a linha do aluguel, terá de pagar também uma taxa de manutenção de 6,67% ao mês. "Para garantir 12 meses de pagamento, o cliente pagará no total 0,8% do valor de um aluguel. Em média, no seguro fiança, ele paga de 1,3% a 1,5% do valor de um aluguel", explicou o executivo. O cliente terá dois limites distintos no cartão, um para a linha de aluguel e outro destinado ao pagamento de compras no varejo.

O cartão é o primeiro com essa finalidade no mercado brasileiro. Inicialmente, sua implantação vai se dar por meio de projeto piloto. Com quatro imobiliárias credenciadas, sendo duas da capital paulista, e outras duas de Goiânia (GO). O processo de locação por meio do cartão será realizado obrigatoriamente em imobiliárias credenciadas pela Caixa. Em 60 dias, o banco deve credenciar 300 imobiliárias.

Com relação às quatro imobiliárias selecionadas para a fase piloto, Lenza afirmou que, por meio delas, serão testadas as funcionalidades do cartão para que sejam realizadas as melhorias necessárias.



Fonte: UOL Economia

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Após cinco quedas, volume de cheques devolvidos volta a crescer no País



O volume de cheques devolvidos voltou a crescer no País, após cinco quedas mensais seguidas, segundo dados do Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundo, divulgado nesta segunda-feira (20).


Considerando apenas o mês de novembro, a inadimplência com cheques em geral subiu para 1,68%. Mesmo com o resultado, este é o menor patamar de devoluções desde 2005, levando-se em conta apenas o décimo primeiro mês do ano.

Na comparação com igual período do ano passado, o total de cheques devolvidos era de 2,04%, passando de 2.058.714 milhões para para 1.597.377 milhões.

De janeiro a novembro deste ano, a inadimplência com cheques devolvidos ficou em 1,77%, menor que os 2,17% verificados no mesmo período de 2009.

Preferências

Para os economistas da Serasa Experian, a quebra na sequência de quedas da inadimplência com cheques, em novembro, mostra que o consumidor recorreu a esse instrumento, à vista e a prazo (pré-datado), para as compras no Dia das Crianças.

O maior endividamento leva o consumidor a alternar formas de pagamento, evitando extrapolar os limites de crédito, quando definidos.

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Criação de emprego chega a 2,54 milhões no ano e supera meta




A criação de empregos formais (com carteira assinada) no Brasil em novembro foi de 138.247 vagas, o que representa o pior mês no ano. Porém, o resultado é o segundo melhor para um mês de novembro desde o início da série histórica em 1992, ficando atrás apenas de 2009 (247 mil).


No acumulado do ano, foram criadas 2,54 milhões de vagas, número levemente superior ao da meta estabelecida pelo governo para todo o ano, que é de 2,5 milhões.

O cálculo da criação de vagas é feito pela diferença entre o total de pessoas contratadas e o total de demitidos em cada mês.

Em novembro, foram criadas 1,576 milhão de vagas com carteira assinada ao mesmo tempo que 1,438 milhão de pessoas foram demitidas.

"Tradicionalmente, no mês de novembro se observa uma geração de empregos mais modesta em relação ao mês anterior, devido particularmente à presença de fatores sazonais (entressafra e período de chuvas)", informou o ministério em nota.

Em dezembro, tradicionalmente há fechamento de vagas por conta das contratações temporárias de final de ano.

Em novembro, o setor que abriu o maior número de vagas foi o de comércio (131.336), seguido pelo de serviços (79.173).

O Estado que gerou o maior número de vagas foi o Rio de Janeiro (31.965) e a região com o maior número de novas vagas de trabalho foi a Sudeste (52.114).

Para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a valorização do real pode ter contribuído para impedir um número ainda mais expressivo para o emprego, mas ele descartou uma tendência de desaceleração.

"A queda (do dólar) ajudou a importação, com mais compras de final de ano", afirmou o ministro a jornalistas.

Ele ponderou, ainda, que no segundo semestre de 2009 houve uma recuperação expressiva do emprego após uma suspensão de contratações nos primeiros meses do ano e que agora a economia viveria momento de maior normalidade.

Lupi previu que o fechamento sazonal de vagas formais verificado em dezembro por conta de demissões de contratos temporários relacionados a vendas de final de ano este ano será inferior a 300 mil.

Ele garantiu que a meta de criação de 2,5 milhões de empregos será cumprida após o registro de contratações de 2010 declarados pelas empresas ao governo com atraso ao longo dos primeiros meses do próximo ano.

Para 2011, a expectativa de Lupi é de que sejam gerados 3 milhões de postos de trabalho com carteira assinada.

No mês passado, os setores de agricultura, indústria da transformação e construção civil apresentaram queda do emprego por conta de fatores sazonais. Comércio, por outro lado, teve um saldo recorde para todos os meses da série, enquanto serviços e o setor extrativo mineral também apresentaram resultados favoráveis.



(Com informação da Reuters e Agência Brasil)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

De olho no crédito: com novas regras, consumidor deve ter mais cautela



Com a possibilidade de recuo da oferta de crédito gerada pelas medidas recentes do Banco Central, os consumidores devem ficar mais atentos na hora de contratar crédito nas instituições bancárias.




“É a lei da oferta e da procura: como vai ter menos dinheiro disponível, quem buscar crédito vai pagar mais caro por isso”, explica a economista do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), Ione Amorin. “Os consumidores devem ficar muito atentos às condições impostas pela instituição financeira e pesquisar bastante as diferentes modalidades de crédito e taxas de juros”, ressalta.



De maneira geral, as medidas vieram no sentido de conter o consumo exagerado do crédito e para impedir elevações na inflação e na inadimplência. Para isso, o BC aumentou o fator de risco para concessão de crédito a pessoas físicas e o compulsório.



Para a advogada do órgão de defesa do consumidor, neste momento, a melhor opção dos consumidores é o planejamento financeiro. “A melhor opção é se planejar e juntar dinheiro para pagar à vista”.



Fique atento

Se de fato for necessário contratar crédito, o Idec dá dicas para o consumidor não cair em armadilhas e acabar pagando mais caro, uma vez que, com as medidas, as taxas de juros dos bancos devem subir.



Por isso, a dica do órgão de defesa do consumidor é ficar longe de linhas de crédito caras – cartão de crédito ou cheque especial devem ficar fora da sua lista de opções. Para se ter uma ideia, a taxa de juros cobrada para cheque especial ficou em 7,59% ao mês em novembro deste ano. Já o cartão ficou em 10,69%.



Ambos ficaram acima da taxa média de juros cobrada nos financiamentos ao consumidor, que foi de 6,74% ao mês em novembro – a maior taxa desde agosto deste ano, segundo o último balanço da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).



Quem opta por crédito consignado também deve ficar atento, ainda que as taxas de juros para essa modalidade não devam aumentar, segundo o Idec. “A dica, nesse caso, é optar por prazos mais cursos para pagar, pois, mesmo com as taxas baixas, o parcelamento longo expõe a mais juros”, ressalta o órgão de defesa do consumidor.



Fonte: UOL Economia

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Vai contratar um empréstimo? Veja quanto você pagaria em cada banco




A Fundação Procon de São Paulo divulgou, nesta segunda-feira (13), o comportamento dos juros do empréstimo pessoal e do cheque especial de dezembro e verificou que, no primeiro caso, houve leve queda em relação a novembro.


A taxa média do empréstimo pessoal passou de 5,35% ao mês para 5,27% ao mês, devido ao recuo da taxa cobrada no HSBC. Já as taxas cobradas para o cheque especial mantiveram-se estáveis no período, em 9,12% ao mês.

O levantamento foi realizado nos dias 2 e 3 deste mês, portanto, antes de começarem a valer as medidas anunciadas pelo Banco Central, que elevou o compulsório dos bancos e o fator de risco para concessão de crédito à pessoa física. Essas medidas devem elevar os juros para financiamentos de prazos acima de 24 meses.

Com ou sem aumento, é importante saber que as taxas variam de banco para banco, o que faz com que o gasto com juros seja muito diferente, dependendo da instituição onde o consumidor contrata o crédito.

Comportamento por banco

Caso tomar crédito seja algo inevitável, deve-se ter atenção às variações de cobrança. A menor delas, para cheque especial, ainda pode ser encontrada na Caixa Econômica Federal (7,15% ao mês), enquanto a maior, conforme o Procon, ainda é verificada no Safra (12,30% a.m.).

Na tabela abaixo, é possível traduzir em valores quanto essa diferença representa. Para o cálculo, foi considerado que o cliente utilizou o limite de R$ 950 de sua conta-corrente pelo período de um mês:

Cheque especial por 1 mês*

Banco Taxa mensal

(média/dezembro) Gasto total

Safra 12,30% R$ 1.066,85

Santander 9,66% R$ 1.041,77



HSBC 9,55% R$ 1.040,73

Itaú 8,75% R$ 1.033,13

Bradesco 8,40% R$ 1.029,80

Banco do Brasil 8,05% R$ 1.026,48

Caixa Econômica Federal 7,15% R$ 1.017,93

*Valor contratado: R$ 950. Utilização: 1 mês

Compilação: InfoMoney (os dados não levam em consideração outros encargos,

como IOF - Imposto sobre Operações Financeiras)

Já quando se toma um empréstimo pessoal, a menor taxa, agora, pode ser encontrada no HSBC (4,30% ao mês). No Itaú é encontrada a maior taxa média para essa modalidade de crédito (6,02% a.m.). O cálculo a seguir mostra quanto custa emprestar R$ 1,5 mil para pagamento ao longo de 12 meses, assim como a variação do custo do dinheiro de banco para banco:

Empréstimo em 12 meses*

Banco Taxa mensal

(média/dezembro) Gasto total

Itaú 6,02% R$ 2.149,34

Santander 5,63% R$ 2.103,65

Bradesco 5,50% R$ 2.088,53

Safra 5,40% R$ 2.076,93

Banco do Brasil 5,28% R$ 2.063,05

Caixa Econômica Federal 4,78% R$ 2.005,74

HSBC 4,30% R$ 1.951,47

*Valor contratado: R$ 1,5 mil. Pagamento durante 12 meses

Compilação: InfoMoney (os dados não levam em consideração outros encargos,

como IOF - Imposto sobre Operações Financeiras)



Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Gastos da classe C impulsionam turismo no final do ano



Bares, restaurantes, hotéis e agências de viagem projetam crescimento no faturamento embalados pelo aumento da confiança do consumidor no cenário econômico, do número de pessoas empregadas, elevação da renda e gastos da classe C.


Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), prevê uma expansão de 10% na receita de 2010 e ainda maior (12%) nas festas de final de ano no confronto com 2009.

"As pessoas estão muito otimistas e gastando com menos medo. Até as gorjetas aumentaram", afirma. O executivo lembra que o aumento estimado supera a projeção para o PIB --em torno de 7%-- e isso se deve ao fato de que o setor, historicamente, cresce mais do que a economia, assim como tem queda superior em tempos de crise.

Solmucci destaca ainda a chegada do consumidor da classe C, que "gasta com menos frequência, mas gasta" e faz a diferença pela quantidade.

Já Enrico Fermi, presidente da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), ressalta o aumento do turismo interno puxado por essa faixa da população. "Estamos crescendo com a classe C, que ainda não conhece o país e está viajando pela primeira vez."

Sobre a diferença entre as tarifas cobradas há um ano, o executivo afirma que os preços apenas acompanharam a inflação e a expectativa é que o faturamento real do setor seja "um pouco melhor" do que em 2009.

Como os brasileiros não têm o hábito de viajar no Natal, a ocupação fica em torno de metade dos leitos. Já no Ano-Novo chega a 90% em cidades litorâneas do Nordeste e no Rio de Janeiro, enquanto "São Paulo esvazia", já que a movimentação é mais concentrada no turismo de negócios.

Leonel Rossi, diretor da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens), contabiliza que um pacote em janeiro custa a metade daquele cobrado no Réveillon, por isso há quem prefira viajar no Natal porque ainda consegue preços menores, mesmo sendo também um feriadão.

A previsão é obter um aumento de 20% na venda de pacotes dentro do Brasil e de 15% para o exterior, considerando todo o ano. Entre as cidades fora do país, Miami, Orlando e Nova York, nos Estados Unidos, e Buenos Aires, na Argentina, ainda têm a preferência.

Rossi lembra que "há vários tipos de viagem para o mesmo destino", referindo-se principalmente ao padrão de hotel e de restaurantes que serão frequentados.

A classe C começa a elevar a participação nas vendas de pacotes nas agências de viagem, mas ainda concentra os passeios, na avaliação de Rossi, para a casa de familiares. "Mas é uma classe ascendente, que começa a gastar mais dinheiro em turismo."

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Receita libera consulta ao 7º lote de restituições



Lote contempla restituições do IR de 2010, 2009 e 2008, num total de R$ 176 milhões; crédito será feito no dia 15 de dezembro


A Receita Federal liberou nesta manhã a consulta ao sétimo lote das restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física do exercício de 2010 e também das que estão pendentes referentes aos anos de 2008 e 2009. Segundo informações da Receita, o lote contemplará 99.467 contribuintes com imposto a restituir, num total de mais de R$ 176,8 milhões.

Para saber se a restituição será liberada nesse lote, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar para 146. Basta informar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF).



No dia 15 de dezembro, serão creditadas simultaneamente as restituições referentes ao exercício de 2010 (ano calendário de 2009), residual de 2009 (ano calendário 2008) e residual de 2008 (ano calendário de 2007), mediante depósito bancário.

Para o exercício de 2010, serão creditadas restituições para 60.953 contribuintes, totalizando R$ 110,5 milhões, já acrescidos da variação taxa Selic de 6,76% (acumulada de maio a dezembro). Desse montante, 5.877 contribuintes foram priorizados conforme a Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), totalizando R$ 15,8 milhões. Para os lotes residuais de 2009 e 2008, a correção será de 15,22% e 27,29%, respectivamente.



“Os valores não sofrerão quaisquer acréscimos, independentemente da data em que o contribuinte receba a sua restituição e estarão disponíveis no Banco do Brasil”, afirma a Receita. A restituição ficará disponível no banco durante um ano.



Malha fina



A Receita informa que 700 mil declarações ficaram retidas na malha fina neste ano, contra 1 milhão no ano passado. Segundo o fisco, o motivo da redução está relacionado à disponibilização de ferramentas como a auto-regularização. Essa ferramenta possibilita ao contribuinte consultar sua declaração e verificar qual a inconsistência que está sendo apontada como razão para a retenção da declaração em malha.

“Os contribuintes que caírem na malha devem fazer a auto-regularização no endereço www.receita.fazenda.gov.br. Os casos que não puderem ser resolvidos com esta ferramenta podem ser objeto de agendamento a partir de janeiro de 2011”, informa a Receita.

Fonte: IG

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Contas de final de ano devem impactar resultados da poupança de dezembro



As contas de final de ano devem fazer com que a poupança não registre resultados tão positivos no mês de dezembro quanto os apurados no mês anterior. Em novembro, a poupança teve uma captação líquida positiva de R$ 4,016 bilhões, decorrente de depósitos de R$ 101,337 bilhões e de saques na ordem de R$ 97,321 bilhões.


“Este é um período em que se recebeu o décimo terceiro salário, pelo menos uma parte dele, e também está havendo ganho real dos salários. Acredito que a população tem recursos disponíveis para aplicação”, afirmou o professor da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite. A primeira parcela do abono de Natal deve ser paga até 30 de novembro a trabalhadores da iniciativa privada.

O professor de Finanças da Brazilian Business School, Ricardo Torres, acrescentou que a poupança tem tido resultado positivo o ano inteiro por não ter a cobrança do Imposto de Renda.

“Mas os R$ 4 bilhões são provenientes das parcelas de décimo terceiro que foram pagas. Muita gente pegou o décimo terceiro e colocou na poupança, porque é um investimento de curto prazo e não tem volatilidade”, afirmou, em referência ao pagamento do décimo terceiro do setor privado, já que o dos aposentados teve impacto na poupança no mês de setembro.

Próximos meses

Mas, para dezembro, as cadernetas não devem registrar um dado tão positivo, apesar do pagamento da segunda parcela do décimo terceiro para profissionais da iniciativa privada, que deve ser feito até o dia 20 deste mês.

Leite disse que os recursos que foram poupados em novembro devem ser usados no fim de 2010 e no início de 2011, para pagamento de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), matrícula escolares, IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e outras contas.

“Fim de ano normalmente é período de renda mais alta e parte desse excedente é gasto no começo do ano seguinte”.

Torres disse que, no final de novembro, começo de dezembro, as captações da poupança devem ter caído porque houve uma percepção de aumento da inflação e, por conseguinte, da possibilidade de aumento da taxa básica de juro, a Selic, pelo Copom (Comitê de Política Monetária), o que torna mais atrativas as aplicações em renda fixa concorrentes da poupança.

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Falências recuam para o menor patamar em cinco anos



Em novembro, foram registrados 148 pedidos e 56 decretos de falências, segundo a Serasa; resultado é o menor para o mês desde 2005


O número de pedidos e decretos de falências em novembro recuou para o menor patamar para o mês desde 2005, quando foi editada a Nova Lei de Falências. Segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira pela Serasa Experian, foram registrados 148 requerimentos e 56 decretos de falências em todo o Brasil.

Do total de pedidos de falência, 92 foram feitos por micro e pequenas empresas, 35 por médias e 21 por grandes. Em todos os casos, houve recuo em relação ao número registrado em novembro de 2009. Já em relação a setembro, foram registrados 7 pedidos de falência a mais por empresas de médio porte.

Com relação aos decretos de falências, 52 registros foram de micro e pequenas, 3 de médias e 1 de grande porte. Os números mostram recuo em comparação com novembro do ano passado. Em relação a outubro, houve 6 decretos a mais no caso de micro e pequenas empresas.

Na avaliação da Serasa Experian, “o bom momento econômico, neste último bimestre do ano, tem ampliado a geração de receitas das empresas, o que favorece a redução da inadimplência e da insolvência nos negócios”.

Já o crescimento no número de falências das micro e pequenas empresas na comparação mensal “é pontual, evidenciando que este porte aumentará sua atividade em dezembro, com as festas de final de ano, revertendo o resultado de novembro”.

Para o ano, a expectativa é de que os indicadores de falência e recuperação continuem em queda em todas as modalidades.



Fonte: iG São Paulo

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Venda de carros tem 2º melhor mês da história



As vendas de veículos novos mantêm fôlego e novembro se consolida como o segundo melhor mês da história em número de unidades vendidas


As vendas de veículos novos mantêm fôlego e novembro se consolida como o segundo melhor mês da história em número de unidades vendidas. Até a última segunda-feira, os registros de licenciamentos já acumulavam 305,8 mil unidades. Com os dados de ontem, o saldo passará de 320 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, volume inferior apenas ao de março, com 353,7 mil unidades comercializadas.

Ao longo de novembro, a média diária de vendas foi de 16 mil veículos mas, tradicionalmente, no fim do mês há um aumento de registros. No acumulado do ano, os negócios já somavam 3,11 milhões de veículos até segunda-feira. Cerca de 18% desse volume é de modelos importados. Em todo o ano passado foram vendidos 3,14 milhões de veículos. Os dados apontam que a indústria deve atingir com folga a projeção de vendas de 3,4 milhões de unidades em 2010, o que representará aumento de 8,2% em relação ao ano passado e novo recorde para a indústria. Para 2011, a previsão do setor é de continuar crescendo, mas em ritmo menor, de 5% a 6%.

Fábio Silveira, da RC Consultores, aposta em um mercado superior a 3,7 milhões de veículos em 2011, mas com participação ainda maior dos importados, que deve chegar a 20%. "É importante estar atento ao crescimento extraordinário das importações", alerta Silveira. Para ele, o desempenho não chega a colocar a indústria nacional em cheque, mas medidas são necessárias para evitar um avanço maior. "A indústria precisará avançar no processo de modernização, mas também são necessárias mudanças no ambiente macroeconômico que envolvam redução da carga tributária em alguma modalidade e também no sistema bancário, que precisa encontrar uma forma de baratear o custo do capital de giro".

Fonte: O Estado de S. Paulo.

Cesta básica fica mais cara em todas as regiões do Brasil



Aumento nos preços das carnes foi o principal responsável pelo encarecimento da cesta em novembro, segundo Dieese


A cesta básica está mais cara em todas as 17 capitais brasileiras pesquisas pelo Dieese. O aumento nos preços das carnes foi o principal responsável pelo encarecimento da cesta em novembro.

Levantamento divulgado nesta quinta-feira mostra que a alta no preço dos alimentos essenciais foi mais expressiva nas cidades de Manaus (9,28%), Fortaleza (8,03%), Vitória (6,70%) e Brasília (5,57%). Já as menores variações foram registradas em Porto Alegre (1,04%), Belém (2,02%), Natal (2,42%) e Salvador (2,66%).

Em São Paulo, o preço da cesta básica subiu 4,26% em novembro. A cidade continua a registrar a cesta mais cara do País (R$ 264,61). Em Manaus, os alimentos essenciais saem por R$ 250,56. O terceiro maior custo ocorre em Porto Alegre (R$ 249,78).

As cestas mais baratas são registradas em Aracaju (R$ 179,78) e João Pessoa (R$ 193,49), as duas únicas capitais onde o preço ficou abaixo dos R$ 200,00.

Segundo o Dieese, houve aumento generalizado de preços da maioria dos produtos que entram na composição da cesta. A carne bovina ficou mais cara em 16 capitais, com destaque para Fortaleza (19,12%) e Vitória (15,32%). O preço do produto recuou somente em Natal (-0,28%).

O açúcar também ficou mais caro em 16 cidades, como em Salvador (14,21%) e São Paulo (13,16%). A única cidade que registrou queda no preço do produto foi Recife (-1,49%).

Fonte: iG São Paulo

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Brasil: 80% das lanhouses são empresas familiares, diz pesquisa



No Brasil, 80% das lanhouses são empresas familiares, sendo que 97% têm até três funcionários. É o que indica um levantamento TIC Lanhouses 2010, realizado pelo Cetic.br (Centro de Estudos sobre Tecnologias da Informação e da Comunicação) e divulgado nesta quarta-feira (1).


De acordo com a pesquisa, quase metade dos entrevistados (49%) afirmou que seu estabelecimento tem algum grau de formalidade.

Serviços complementares

Além dos serviços habituais, 44% destas empresas oferecem serviços complementares como comércio de informática, assistência técnica de computadores, papelaria e lanchonete.

Ao considerar o cenário de informalidade do setor, o Cetic.br afirma que é possível que muitos estabelecimentos utilizem a estrutura jurídica de empresas constituídas em outros setores para garantirem a situação legal.

Estas empresas também oferecem serviços com valor adicionado, como jogos e aplicativos de comunicação (Skype, MSN, entre outros), cópia e impressão, cursos de informática e internet e até mesmo recarga de celular.

Equipamentos

Em relação ao número de computadores disponíveis, 46% têm entre seis e dez máquinas. Outros 22% possuem entre um e cinco equipamentos, e apenas 32% das lanhouses contabilizam dez ou mais computadores para acesso dos usuários.

Os dados sobre velocidade de conexão revelaram que estas empresas aproximam-se mais de um perfil domiciliar do que propriamente de um negócio empresarial: 23% delas oferecem velocidade entre 256 Kbps e 1Mbps, 32%, velocidade entre 1 Mbps e 2 Mbps, 12%, entre 2 Mbps e 4 Mbps, e apenas 25% oferecem velocidade maior do que 4 Mbps.

Acesso à internet

Para o Cetic.br, as lanhouses representam uma importante parcela do número de usuários da rede mundial de computadores no Brasil, já que apenas 25% dos usuários da rede têm acesso à internet.

“Uma parte muito significativa do acesso dos brasileiros à internet acontece nas lanhouses. Sem elas, o crescimento do número de internautas no Brasil teria sido bem menor. Portanto, os estabelecimentos são um importante instrumento para a inclusão digital”, diz o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa.

Sobre o estudo

A pesquisa foi realizada com 412 estabelecimentos em 120 municípios em todo o Brasil.

Fonte: InfoMoney

terça-feira, 30 de novembro de 2010

No Brasil, 70,2 milhões de pessoas consomem produtos piratas



Nos últimos cinco anos, o Brasil registrou aumento de consumo de produtos piratas. Um estudo realizado pela Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), em parceria com a Ipsos, aponta que atualmente cerca de 70,2 milhões de brasileiros compram mercadorias falsificadas.


De acordo com os dados, em 2006, 42% dos entrevistados afirmaram que compraram alguma mercadoria falsificada. Em números absolutos, eram aproximadamente 56,4 milhões de pessoas.

Já em 2010, 48% declararam ter comprado algum produto pirata, o que representa um aumento de 13,8 milhões de pessoas consumidoras deste tipo de produto.

Produtos mais consumidos

Entre os produtos falsificados mais consumidos, estão os CDs e DVDs. Estes itens figuram no ranking de produtos piratas desde o início da pesquisa, em 2006.

Apesar disso, nos últimos cinco anos, o percentual de brasileiros consumidores de CD ilegal caiu de 86% para 79%. Em relação aos DVDs, foi apresentado aumento. No primeiro ano da pesquisa, o percentual de brasileiros que afirmaram ter comprado este produto no mercado ilegal era de 35%. Em 2010, eram 77%.

Este crescimento pode ser explicado pela facilidade em que os falsificadores podem reproduzir essas mídias, pelo avanço e disseminação da tecnologia e o aumento significativo na venda de aparelhos de DVD.

Segundo uma estimativa da Fecomércio-RJ, com base em dados da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, entre 2006 e 2010, foram vendidos anualmente, em média, 7,2 milhões destes equipamentos no Brasil.

Combate à pirataria

Para aumentar a conscientização dos brasileiros sobre os prejuízos causados pelo consumo de produtos ilegais, a Fecomércio-RJ, com apoio do Conselho Nacional de Combate à Pirataria – do Ministério da Justiça –, do Metrô-Rio e da DRCPIM (Delegacia de Repressão Contra o Crime de Propriedade Imaterial), lançou nesta terça-feira (30) o Movimento Brasil sem Pirataria.

As peças publicitárias da campanha serão colocadas no metrô da cidade. De acordo com a Fecomércio-RJ, todas as ações serão destinadas especificamente ao consumidor, mostrando que a decisão de comprar um produto falsificado pode ter consequências irreversíveis.

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mercado reduz projeção de avanço do PIB para 7,55% em 2010




Os analistas financeiros reduziram a projeção de crescimento da economia brasileira para 7,55% em 2010 - abaixo da expectativa de 7,60%, que vinha sendo mantida nas três semanas anteriores. A informação faz parte do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), referente à semana encerrada em 26 de novembro.


A previsão de superávit comercial foi elevada de US$ 16 bilhões, no levantamento anterior, para US$ 16,3 bilhões no Boletim Focus de 26 de novembro.

A previsão de déficit para o ano foi mantida em US$ 50 bilhões, assim como a expectativa de entrada de US$ 30 bilhões em investimento estrangeiro direto (IED).

Na produção industrial a expectativa de avanço para 2010 voltou a ser reajustada para baixo, ficando em 10,98% - inferior à projeção de 11,00% divulgada na prévia anterior.

Para 2011, a previsão de expansão de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) é mantida pelos analistas de mercado há 51 semanas.

O saldo comercial no próximo ano deve ser positivo em US$ 8,5 bilhões, acima dos US$ 8 bilhões previstos anteriormente. Em IED, a previsão de ingresso foi conservada em US$ 36 bilhões.

Ainda no próximo ano, a conta corrente deve registrar déficit de US$ 68 bilhões, ligeiramente abaixo do saldo negativo de US$ 68,06 bilhões estimado no levantamento anterior.

No caso da produção industrial, a previsão de crescimento foi ajustada para baixo em 5,25%, ante expectativa de avanço de 5,40% divulgada no boletim antecedente.

Fonte: UOL

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Empréstimos para clientes de altíssima renda crescem 50% no ano, diz Santander



A tomada de crédito por clientes de altíssima renda tiveram avanço expressivo neste ano. De acordo com o departamento de Private Banking do Santander, entre janeiro e setembro, os empréstimos para este tipo de cliente, com aplicações acima de R$ 3 milhões, aumentaram 50% quando comparado ao mesmo período do ano passado.


O movimento se explica, segundo Maria Eugência Lopez, diretora executiva desta área no Santander, pela busca dos clientes por maior liquidez em seus investimentos. Ou seja, os clientes tomam empréstimos de olho em outras aplicações com retornos mais altos.

Com isso, o banco encerrou o terceiro trimestre com R$ 30 bilhões em volume de ativos.

Outra mudança de comportamento dos clientes de altíssima renda, afirmou a executiva, é em relação à sucessão familiar das empresas. “Estamos realizando palestras com herdeiros com o objetivo de prepará-los para assumir os negócios”, disse.

Fonte: IG

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Internet movimenta cinco vezes mais dinheiro que caixas eletrônicos



O volume de dinheiro movimentado pelo internet banking foi mais de cinco vezes superior ao transacionado pelos caixas eletrônicos no primeiro semestre deste ano, revelaram dados divulgados pelo Banco Central.


No período analisado, os recursos movimentados pelo internet banking em todo o País somaram R$ 4,313 trilhões, 430% superiores aos R$ 814,26 bilhões transacionados nos ATMs (caixas de autoatendimento).

Quando analisada a quantidade de operações, as feitas pela web somaram 4,761 trilhões, 58% a mais do que as realizadas pelo caixa eletrônico, que somaram 3,017 trilhões.

Cada canal

Entre as transações mais realizadas pela internet, estão consultas a extratos e saldos, com 1,769 trilhão, seguidas de bloqueto de cobrança e convênios (437,23 bilhões).

Em relação às operações que mais movimentaram dinheiro na internet, estão a ordem de transferência de crédito, com R$ 2,236 trilhões, e bloqueto de cobrança e convênios, com R$ 694,29 bilhões.

No caso dos caixas eletrônicos, saques e consultas a extratos e saldos são as operações mais realizadas, com 1,358 trilhão e 795,39 bilhões, respectivamente, somente no primeiro semestre deste ano.

Quanto às operações que movimentaram mais dinheiro na primeira metade do ano, estão os depósitos, com 342,90 bilhões, e os saques, com R$ 331,15 bilhões.

Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Receita com exportação de café verde sobe 30% no ano até outubro




São Paulo, 17 - A receita cambial com exportação de café verde apresentou elevação de 30,37% nos primeiros dez meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado


A receita cambial com exportação de café verde apresentou elevação de 30,37% nos primeiros dez meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O faturamento alcançou US$ 3,962 bilhões, ante US$ 3,039 bilhões, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado no período teve alta de 6,09%, para 1,434 milhão de toneladas ante 1,351 milhão de t nos primeiros dez meses de 2009. O preço médio de exportação teve elevação de 22,88% no período, de US$ 2.248/t para US$ 2.763/t. A receita cambial cresceu entre todos os 15 principais destinos do café verde brasileiro no acumulado de janeiro a outubro de 2010. Os destaques, em termos porcentuais foram: Venezuela (62,87%), Finlândia (43,56%), Canadá (39,02%), EUA (38,69%) e Reino Unido (36,57%). O principal comprador de café verde brasileiro até outubro, em volume, foi a Alemanha, que apresentou aumento de 2,71% ante 2009. O segundo principal importador foram os Estados Unidos (alta de 9,17%). Entre os principais compradores, cresceu significativamente o volume embarcado para Venezuela (53,35%) e Canadá (16,46%). Em termos porcentuais, houve queda no volume vendido para apenas dois destinos: Suécia (5,91%) e (Espanha (2,18%).



Fonte: Agência Estado

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Juros ao consumidor caem em todos os estados, diz Anefac



Mesmo caindo em todos os estados no mês de outubro, as taxas médias de juros ao consumidor continuam acima de 80% ao ano, exceto em um deles. Segundo dados da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgados na quinta-feira (11), no Rio Grande do Sul, por exemplo, onde são registradas as maiores taxas de juros, a média ficou em 96,49% a.a. no mês passado.


Crediário x outros créditos

Na média nacional, os juros do crediário do comércio estão entre os menores, na comparação com as demais modalidades de crédito analisadas pela associação.



Enquanto a cobrança do crediário é de 91,20% ao ano (5,55% ao mês), o juro do cartão de crédito ficou em outubro em 238,30% ao ano (10,69% ao mês), sendo a maior taxa desde junho de 2000. O juro do cheque especial caiu para 136,59% anuais (7,44% mensais) e o do empréstimo pessoal em financeiras ficou em 196,50% ao ano (9,48% mensais).



No fim da lista estão empréstimo pessoal em bancos (72,93% anuais e 4,67% a.m.) e as taxas do CDC (Crédito Direto ao Consumidor) concedido por bancos (31,22% ao ano e 2,29% mensais).

Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Inflação da baixa renda avança e acumula alta de 5,02% no ano



IPC-C1 de outubro apresentou variação de 0,80%, superando a taxa de 0,42% registrada em setembro, segundo a FGV


O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) no mês de outubro apresentou variação de 0,80%, superando a taxa de 0,42% observada em setembro, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador, que mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos, registra alta de 5,02% no acumulado do ano e avanço de 5,43% nos últimos 12 meses.

Entre as sete classes de despesa que compõem o índice, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. Entre setembro e outubro houve avanço nos grupos Alimentação (de 0,56% para 1,72%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,00% para 0,54%), Despesas Diversas (de 0,10% para 0,21%) e Transportes (de 0,00% para 0,02%). A elevação nas quatro categorias do IPC-C1 foi motivada especialmente pelos itens hortaliças e legumes (de -7,15% para 1,88%), material escolar (de -0,54% para 1,39%), cerveja (de -0,57% para 2,12%) e gasolina (de 0,12% para 1,38%).

O IPC-C1 registrou decréscimo nas taxas de variação das categorias Habitação (de 0,21% para 0,12%), Vestuário (de 1,44% para 0,77%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,71% para 0,06%).

O ritmo de queda nestes grupos foi direcionado principalmente pelos itens taxa de água e esgoto residencial (de 0,96% para 0,47%), roupas (de 1,20% para 0,63%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,59% para -0,10%).

O IPC-BR registrou variação de 0,59% em outubro, acima da taxa de 0,46% verificada em setembro. Nos últimos 12 meses houve avanço de 4,96%.

Fonte: Valor Online

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Inadimplência cresce 1,24% em outubro, frente a setembro



O número de consumidores inadimplentes incluídos no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) aumentou 1,24% em outubro, após a queda 1,51% em setembro, aponta o indicador da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil, divulgado nesta quarta-feira (10).


A alta está associada à proximidade do Natal e injeção de recursos na economia via expansão de crédito, restituição do imposto de renda e pagamento de parte do décimo terceiro. Somados, esses fatores fizeram com que grande parte dos empresários aproveitasse para registrar seus débitos junto ao SPC, com a expectativa que grande parte destas pessoas inscritas honre seus compromissos, para poder voltar a consumir.

De janeiro a outubro, houve queda de 2,15% nos registros recebidos no SPC, frente ao mesmo período de 2009. Porém, quando comparado com outubro do ano passado, a queda é de 7,54%.

Perfil

Em outubro, os consumidores entre 30 e 39 anos lideraram os registros de inadimplentes no SPC, com 26,31% das inclusões. Em seguida, ficaram os clientes com idade de 40 a 49 anos (21,1%), de 50 a 64 anos (16,54%), de 18 a 24 anos (14,09%) e de 25 a 29 (13,49%). As pessoas com idade acima de 65 anos tiveram o menor percentual de registros, de 7,29%.

No confronto por gênero, as mulheres foram responsáveis por 53,77% das inclusões, enquanto os homens responderam por 46,23%.

Registros cancelados

Na análise dos registros cancelados no SPC Brasil, que ocorrem depois que a dívida é quitada, houve queda de 3,72% entre setembro e outubro, o que significa que menos pessoas regularizaram seus débitos. Na comparação com outubro de 2009, no entanto, houve alta de 3,71%. Já no acumulado de 2010, o crescimento chega a 5,84% em relação ao mesmo período do ano passado.

Nos cancelamentos as mulheres também são maioria, sendo responsáveis pelo maior número de registros cancelados, com 51,64%, contra 48,36% dos homens.

Por faixa etária, o maior volume de regularização dos débitos foi novamente dos consumidores com idade de 30 a 39 anos, com 26,71%. As outras faixas de idade, por sua vez, ficaram da seguinte forma: de 40 a 49 anos, com 23,22% dos cancelamentos, de 50 a 64 anos, com 19,77%, de 25 a 29 anos, com 12,31%, de 18 a 24 anos, com 9,36%, e acima de 65 anos, com 8,05%.

Fonte: InfoMoney

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ajuste fiscal não deveria vir por aumento de imposto, diz Gustavo Franco


O ex-presidente do Banco Central e sócio da Rio Bravo Investimentos, Gustavo Franco, defendeu um ajuste fiscal no Brasil, devido ao superaquecimento da economia, mas que não deve vir na forma de aumento da tributação, a exemplo da discussão sobre a volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira).


“A componente pública da demanda agregada está muito forte e a economia está superaquecida. A taxa de crescimento do PIB [Produto Interno Bruto], agora neste momento, é muito elevada e insustentável. O pé no freio é muito necessário”, afirmou durante o Brazil Summit 2010, conferência promovida nesta terça-feira (9) pelo The Economist.

“O natural é que este pé no freio venha pela política fiscal. O que eu gostaria que não ocorresse é via aumento de imposto. Seria uma pena, uma lástima que a próxima presidente eleita aproveitasse o período de graça do início do governo para trazer de volta a CPMF, o que não foi debatido durante a campanha eleitoral”, disse.

E completou: “O assunto CPMF é um 'balão de ensaio', que está trazendo todo o tipo de reação desfavorável”, afirmou, dizendo ainda que a discussão é muito mais para atiçar a sociedade do que uma solicitação dos governadores.

A CPMF

A volta da cobrança de um tributo nos moldes da CPMF faria com que a arrecadação per capita aumentasse 5%, para R$ 7.035, ante os R$ 6.700 previstos para este ano.

Os cálculos, feitos pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), tomam como base a contribuição que a CPMF trazia para a arrecadação total - com alíquota de 0,38% sobre a movimentação financeira - e a previsão para este ano da soma dos tributos pagos pelos brasileiros.

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CNI: intenção de comprar bens de maior valor cresce 0,5% em outubro



O índice que demonstra a disposição dos consumidores em comprar bens de maior valor cresceu 0,5% em outubro.


O indicador marcou 115,1 pontos no mês passado, ante os 114,5 pontos de setembro, de acordo com o Inec (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor), divulgado na última semana pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O aumento nos gastos com bens de maior valor, segundo o levantamento, se deve principalmente às perspectivas do consumidor com relação ao desemprego e à inflação.

Índice por idade e renda

Observando o índice que mede a perspectiva para comprar bens de maior valor, de acordo com a idade dos entrevistados, os mais novos apresentam uma intenção maior.

Isso porque 36% daqueles, que possuem de 16 a 24 anos, disseram que esse tipo de compra vai aumentar ou vai aumentar muito, ao passo que 26% dos consumidores que possuem mais de 50 anos responderam a mesma coisa.

Dados por regiões e gênero

Se levados em conta os números por região, o Nordeste é o mais otimista, com 41% das respostas apontando que o consumo de bens de maior valor vai aumentar ou aumentar muito.

Em segundo lugar ficou a região Norte/Centro-Oeste, com 38% de respostas para o aumento das compras e, em terceiro e quarto, aparecem as regiões Sudeste e Sul, com 25% e 20%, respectivamente.

Na segmentação por gênero, 31% dos homens e 30% das mulheres disseram que as compras vão aumentar ou aumentar muito.

Metodologia

O Inec é elaborado a partir de pesquisa de opinião pública de abrangência nacional, conduzida pelo Ibope com 2.002 pessoas. A pesquisa tem periodicidade mensal e foi realizada entre os dias 15 e 18 de outubro, para esta última edição.

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Vendas de smartphones crescem 89% e Apple assume o segundo lugar



As vendas mundiais de smartphones somaram 81,1 milhões de unidades no terceiro trimestre, um avanço de 89,5% na comparação com os 42,8 milhões de aparelhos comercializados em igual período do ano passado, informa a International Data Corporation (IDC).


No acumulado do ano foram vendidos 200,6 milhões de aparelhos, um acréscimo de 67,6% em relação às 119,6 milhões de unidades entregues entre janeiro e setembro de 2009.

"Cada vez mais os consumidores buscam os smartphones como seus próprios aparelhos, enquanto as operadoras têm ampliado a oferta e os subsídios", afirma o pesquisador sênior da IDC Ramon Llamas.

O especialista também destaca as recentes atualizações de sistemas móveis para BlackBerry, iPhone, celulares com Windows, da Microsoft, e Symbian como impulsionadores do crescimento nas vendas.

No final de 2010, a IDC estima que mais de 20% de todos os dispositivos vendidos mundialmente serão convergentes.

Em 2009, os celulares inteligentes representaram 15% do mercado. Entre os cinco principais fornecedores de celulares do mundo, a Nokia mantém a primeira posição com 32,7% de participação de mercado - abaixo da fatia de 38,3% registrada no terceiro trimestre de 2009 - e 26,5 milhões de unidades vendidas no terceiro trimestre - alta de 61,6% em relação ao terceiro trimestre de 2009.

A Apple saiu do terceiro para o segundo lugar no ranking global da IDC, no terceiro trimestre, com 17,4% do mercado e 14,1 milhões de unidades vendidas - salto de 90,5% nas vendas em um ano.

A empresa de Steve Jobs passou a fabricante dos aparelhos BlackBerry, Research In Motion (RIM), cuja participação de mercado caiu de 19,9% entre julho e setembro de 2009 para 15,2% no terceiro trimestre deste ano. No período, o volume de unidades vendidas da RIM cresceu 45,9% para 12,4 milhões.

A Samsung registrou a maior taxa de crescimento anual nas vendas de aparelhos. O resultado da empresa saltou 453,8%, de 1,3 milhão de unidades comercializadas no terceiro trimestre de 2009, para 7,2 milhões entre julho e setembro deste ano. Na quinta posição, a taiwanesa HTC apresentou avanço de 176,2% nas vendas em um ano reportando 5,8 milhões de celulares comercializados entre julho e setembro.



Fonte: Valor Online

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Custo de energia e gás afeta indústria brasileira



O avanço no preço da energia elétrica e do gás natural tem provocado uma queda gradual na competitividade da indústria brasileira


O avanço no preço da energia elétrica e do gás natural tem provocado uma queda gradual na competitividade da indústria brasileira. Ao lado do câmbio valorizado, os dois insumos se tornaram os principais vilões das empresas na hora de traçar suas estratégias. Algumas desistiram de ampliar suas fábricas, outras perderam mercado para os importados e há ainda aquelas que já estudam alternativas nos países vizinhos.

Em seis anos, o preço do gás nacional subiu 266%, segundo a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), e o da energia elétrica avançou 51%, enquanto a inflação somou 40%. No caso da eletricidade, o período avaliado não inclui o grande salto verificado entre 2002 e 2003, quando o governo iniciou o processo de realinhamento tarifário e elevou o preço médio para a indústria em 40%, numa única tacada. Se for considerado esse período, o aumento até agora soma 154%.

"O resultado desses números é a redução da competitividade do produto nacional, que tem perdido cada vez mais espaço para os importados", diz o presidente da Abrace, Paulo Pedrosa. Ele destaca que o preço do gás natural brasileiro custa quase o dobro do valor cobrado nos Estados Unidos, em torno de US$ 6,6 o milhão de BTU (Unidade Térmica Britânica).

Em 2007, com uma crise de abastecimento, a Petrobras renegociou os contratos com as distribuidoras e os preços subiram cerca de 30%, diz o presidente da consultoria Gas Energy, Marco Tavares. Embora o balanço entre oferta e demanda tenha se equilibrado, os preços continuaram elevados. A tarifa de energia não fica atrás. É a terceira maior do mundo, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Fonte: O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Estabilidade é o grande atrativo do serviço público



Carreira pública tem normas específicas e desperta o interesse de número crescente de profissionais


O servidor público, cujo dia é comemorado hoje, ocupa uma posição cada vez mais desejada e disputada. Dados de alguns concursos públicos, em que a competição é acirrada, deixam claro o interesse pela carreira pública. No concurso de auditor fiscal da Receita Federal, realizado no ano passado, por exemplo, a concorrência foi de 179 candidatos por vaga. Já para o Ministério Público da União (MPU) foram mais de 754 mil inscrições para 594 vagas, ou seja, cerca de 1270 candidatos por vaga este ano.

A estabilidade, característica de muitos cargos da área pública, ajuda a explicar o interesse crescente pela modalidade. "O que muitos buscam é a garantia de emprego. Além disso, na maioria das vezes, a carga horária no setor público é de 40 horas semanais", afirma Marcos Vinicius Poliszezuk, advogado especializado em relações do trabalho e sócio do Fortunado, Cunha, Zanão e Poliszezuk Advogados.

Na opinião de Dânia Fiorin Longhi, professora do Mackenzie e advogada do Mascaro & Nacimento Associados, a competição por uma vaga na área pública tem contribuido para melhorar a qualificação dos profissionais. "Hoje esses profissionais são altamente preparados, competentes e dedicados", diz.

A especialista explica que isso também é consequencia dos salários. "Na esfera federal a remuneração é boa, já nas estaduais e municipais nem tanto", afirma. Não é somente a esfera governamental que diferencia os servidores públicos. Para entender uma pouco mais desse mundo, a primeira coisa a saber é que os servidores se dividem em duas categorias: os funcionários públicos e os empregados públicos.



Fonte: iG São Paulo

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Juro do empréstimo fica estável em outubro; cheque especial tem ligeira alta



As taxas de juros médias do empréstimo pessoal e do cheque especial mantiveram-se constantes em relação em outubro, segundo revela pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22) pela Fundação Procon de São Paulo.


A taxa média do empréstimo pessoal repetiu a variação registrada em setembro, ficando em 5,35% a.m.

Já na taxa do cheque especial, a média mensal verificada foi 0,01 ponto percentual maior do que a de setembro, passando de 9,10% a.m. para 9,11% ao mês. Neste caso, a alteração ocorreu por conta do acréscimo de 0,04 ponto percentual na taxa do cheque especial do HSBC, que passou de 9,51% para 9,55% entre setembro e outubro.

O estudo verifica as cobranças dos nove maiores bancos do País, tomando para comparação o empréstimo para um período de 12 meses e o cheque especial para 30 dias.

Por banco

Dos bancos analisados, as menores taxas para empréstimo pessoal neste mês podem ser encontradas na Caixa Econômica Federal, de 4,78% ao mês. Já o Itaú apresentou a maior taxa para essa modalidade de crédito em outubro, de 6,02% ao mês.

No caso do cheque especial, a Caixa ainda mantém a menor taxa dentre os bancos analisados pelo Procon, de 7,15% ao mês. Já o Safra apresenta a maior taxa para essa modalidade de crédito, de 12,30% ao mês.

Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mercado absorveu todos que procuraram emprego em setembro, diz IBGE



A queda da taxa de desemprego de agosto para setembro foi provocada pela maior oferta de postos de trabalho, gerados em número suficiente para fazer frente à procura por uma nova colocação, segundo o IBGE.


De um mês para o outro, foram criadas 147 mil vagas, mais do que o crescimento do número de pessoas ocupadas (120 mil). Ou seja, todos que procuraram emprego (condição para ser classificado como desocupado) foram absorvidos pelo mercado de trabalho.

Em setembro, a taxa caiu para 6,2%, menor patamar da série histórica do IBGE iniciada em março de 2002. Em agosto, havia sido de 6,7%, menor marca até então.

"Houve, de fato, um aumento expressivo da ocupação, que permitiu a queda da taxa de desemprego. Isso é reflexo do cenário econômico favorável, que se traduz na geração de postos de trabalho", disse Cimar Azeredo Pereira, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE.

Percentualmente, a ocupação subiu 0,7% de agosto para setembro, enquanto o número de pessoas desocupadas caiu 7,5%.

No intervalo de um ano (setembro de 2009 a setembro de 2010), foram abertas 762 mil vagas --alta de 3,5%. Já a desocupação cedeu 17,7% --ou 319 mil pessoas a menos procurando trabalho.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Brasileiro gasta menos de um salário para comprar um netbook


Os brasileiros gastam o equivalente a 0,7 salário médio para comprar um netbook. O cálculo faz parte da 12ª edição da pesquisa “Índice Marco Gap Digital”, da Marco Consultora. Há seis meses, era necessário 0,9 salário.




A pesquisa mostrou ainda que o Brasil tem o netbook mais caro da América Latina: R$ 999, ultrapassando até mesmo o preço médio da Argentina, país que geralmente registra os valores mais altos nas três categorias de computadores - desktop, notebook e netbook.



A média salarial brasileira utilizada para o estudo foi R$ 1.423,00, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).



Ao comparar os dados com a pesquisa realizada em fevereiro, o poder de compra dos brasileiros aumentou. Na 11ª edição da pesquisa, eram necessários 1,37 salários para comprar um desktop e 1,81 para um notebook. Hoje, o consumidor desembolsa 1,32 salário para o computador de mesa e 1,79 para o portátil.



Maior poder de compra

"Enquanto o salário médio subiu 6%, o dólar caiu 5%. Isso favoreceu a compra destes equipamentos pelo brasileiro. Além disso, a queda de 20% no preço dos netbooks no último ano reflete o ganho de escala das empresas fabricantes e o sucesso desse produto entre os brasileiros como produto de entrada (inclusão digital) e segunda máquina", comenta o gerente de Market & Business Intelligence da Marco Consultora, Henrique de Campos Junior.



"Apesar de serem mais baratos, os netbooks transmitem aos brasileiros a sensação de produto caro e, conseqüentemente, oferecem certo status. Mas há de se tomar cuidado. Não é para todos as finalidades e necessidades dos consumidores que o netbook funciona. Seu uso é mais recomendado para navegações na internet e simples acesso a documentos", completou.



América Latina

O Chile é o país com o melhor poder de compra: os chilenos desembolsam 1,21 salário médio (US$ 745) para comprar um PC, 1,13 para um notebook e 0,55 para um netbook.



Na Argentina, que são necessários 2,71 salário para comprar um desktop, 2,76 para um notebook e 1,13 salário para um netbook. No México, os índices são 2,85 (desktop), 1,58 (notebook) e 0,73 (netbooks), enquanto na Colômbia, 2,22 salários médios compram um PC de mesa, 2,93 um notebook e 1,37 um netbook.

Metodologia

Para o estudo, a consultoria considerou os salários em dólares, cuja média é fornecida pelos institutos oficiais de cada país. Os preços dos computadores foram obtidos por meio das principais revendas de cada país. Foram analisadas pelo menos cinco cotações diferentes para cada produto e gerada uma média.

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Meirelles: ações do Fed geram distorções e chance de bolha no Brasil preocupa



O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira (18) que há preocupação com a possibilidade da formação de bolhas em preços de ativos no Brasil, em meio a distorções causadas pelas medidas de alívio quantitativo nos Estados Unidos.


Frente aos desafios da conjuntura internacional, o chefe da autoridade monetária manteve a postura serena. "A melhor postura nesse momento é aguardarmos", disse Meirelles, destacando a ausência de medidas para o controle de preços de ativos no momento, sem eliminar a hipótese de anúncios futuros.

Limitação

Segundo o presidente do BC, a dependência da política monetária para estimular a economia é um dos problemas dos EUA, em função das dificuldades de implantação de ações do ponto de vista fiscal.

"[O afrouxamento quantitativo] gera distorções graves, é um remédio com efeitos colaterais graves", disse, referindo-se ao fluxo intenso de capitais em direção a países como o Brasil e o Japão.



Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Site de compra coletiva é um novo modelo de negócio, dizem especialistas



O comércio varejista brasileiro está passando por um novo modelo de negócio. Os sites de descontos ou de compras coletivas podem ser uma oportunidade para os empresários venderem seus produtos ou serviços.


O diretor-executivo da Câmara-e.net (Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico), Gerson Rolim, afirma que esta ferramenta tem incentivado pequenos e médios empreendedores a comercializarem pela internet.

“Este modelo é uma integração do varejo offline com o on-line. Com esta ferramenta, empresários que nunca venderam pela internet estão tendo acesso a este canal, assim como tem trazido novos e-consumidores. Isto não pode ser considerado modismo”, explica.

A mesma opinião é compartilhada pelo sócio do site Pecados da Capital, Michel Cunha, que acrescenta que a tendência é que estes sites se aperfeiçoem cada vez mais.

Vantagens

Como vantagem em oferecer os produtos ou serviços com descontos que variam entre 50% e 90%, Cunha indica o baixo custo comparado com os investimentos em publicidade em veículos de comunicação.

"O anúncio é feito de maneira gratuita. Os empresários repassam ao site uma porcentagem das vendas. Esta porcentagem pode chegar a até 50%”, diz.

Outro beneficio indicado por ele é a possibilidade de apresentar seu negócio a novos consumidores e fidelizá-los. Rolim acrescenta ainda que o empreendedor pode ampliar seu atendimento e oferecer outros produtos que não estão nos cupons de descontos.

Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Projetos de lei podem afetar o mercado de trabalho



Conheça algumas propostas que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado e os efeitos que podem causar


Quando aprovam um projeto de lei, os deputados federais e os senadores têm o poder de mudar muitas coisas no mundo do trabalho. Um exemplo recente é o da lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em agosto. “Essa lei criou uma série de dispositivos que, uma vez implementados, vão gerar demanda por mão de obra especializada”, observa a advogada Fernanda Garofalo Meinster, especialista em direito trabalhista do escritório Cerqueira Leite Advogados Associados, de São Paulo.

Ela cita dois exemplos. Um deles é a figura das responsabilidades compartilhadas criada pela nova lei. Ou seja, a responsabilidade pela destinação final do lixo gerado por um determinado produto terá de ser compartilhada por todos os representantes da cadeia produtiva. No caso de um celular, por exemplo, isso inclui desde os fabricantes das peças e da bateria que o compõem até a loja onde o consumidor comprou o aparelho. Portanto, todas essas empresas precisarão se estruturar para fazer frente às novas responsabilidades, o que inclui abrir postos de trabalho.

O segundo exemplo é o chamado acordo setorial, que precisará ser firmado entre essas empresas, estabelecendo o que caberá a cada uma delas fazer com relação ao resíduo gerado pelo produto. “Como esse acordo tem natureza contratual, é um campo que se abre para a atuação de advogados”, aponta Fernanda.

Outros projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional, quando aprovados e virarem lei, também podem impactar o mercado de trabalho. A seguir, Fernanda e a advogada Crislaine Vanilza Simões Motta, especialista em direito do Trabalho do escritório Innocenti Advogados Associados, também de São Paulo, apontam uma seleção de projetos que apresentam potencial para influenciar algumas áreas.



Fonte: iG São Paulo

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Varejo prevê melhor Dia das Crianças em 6 anos



Data é termomêtro para o Natal. Segundo a Serasa, computadores e impressoras devem responder por 4% das vendas




O otimismo do varejo em relação às vendas para o próximo Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro, é o maior dos últimos seis anos, segundo pesquisa divulgada hoje pela Serasa Experian. O levantamento apurou que 57% dos entrevistados acreditam no aumento do faturamento em comparação a 2009 - quando 49% dos empresários previam crescimento sobre 2008. Os varejistas estimam que 65% das vendas serão de brinquedos, seguido por jogos eletrônicos (10%), celulares (7%), aparelhos eletrônicos (5%), computadores e impressoras (4%), roupas, sapatos e acessórios (3%), chocolates e doces (2%) e DVDs, CDs e livros (1%).

De acordo com a pesquisa, o otimismo é maior entre as grandes varejistas, com 76% dos empresários confiantes em vendas maiores, enquanto entre as médias e as pequenas os porcentuais são, respectivamente, de 66% e 54%. Na análise regional, os comerciantes da região Nordeste lideram, com 72% prevendo alta nas vendas em relação ao ano passado, seguido pelo Norte (61%), Centro-Oeste (56%), Sudeste (55%) e Sul (50%).



Como o Dia das Crianças é o termômetro para o Natal, pode-se prever que teremos um bom final de ano para o varejo, avalia a Serasa. A pesquisa constatou ainda uma maior intenção no parcelamento do pagamento dos presentes, que passou de 48% (em 2009) para 51%, este ano. Uma das razões é o crescimento de presentes relacionados ao setor de informática, altamente dependente de crédito, que em 2009 representava apenas 1% das estimativas de vendas.



A pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o Dia da Criança 2010 foi realizada entre 8 e 15 de setembro, com 1.007 executivos do setor do comércio de todo o País.



Fonte: Agência Estado

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Reforma tributária se divide em interesses distintos da sociedade



Reforma tributária para diminuir a incidência de impostos e estimular a atividade econômica ou para efetuar mudanças em prol da justiça social?


Certamente o próximo governo incluirá em sua agenda de ações o tema reforma tributária. É visível, no entanto, que motivos distintos ditam os setores da sociedade com relação a essa mudança: os financeiros e os sociais.

De acordo com a Agência Brasil, na avaliação dos empresários, por exemplo, a reforma é necessária para dar vazão aos investimentos, de modo que os preços sejam barateados e o consumo seja alavancado.

Por outro lado, economistas críticos do sistema tributário nacional apontam uma desnivelação do pagamento, ou seja, pobres que pagam proporcionalmente mais impostos que os mais ricos.

O economista do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Serguei Soares, entende que o sistema atual é "pró-rico” e que um processo em que a tributação direta seja mais forte que a tributação indireta é fundamental.

IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) e IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) são exemplos de tributação direta, enquanto ICMS ( Imposto sobre Circulação de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) e IPI ( Imposto sobre Produto Industrial) são exemplos de tributos indiretos.

Entraves

Realizar a reforma tributária no País é um trabalho que envolve "amansar" os interesses de arrecadação e de distribuição de recursos entre a União, estados e municípios.

O cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Cláudio Couto, entende que a reforma tributária está “encalacrada”, além de estar condicionada a “um feixe de interesses”.

Couto, conforme informações da Agência Brasil, acredita que seja possível que o próximo governo opte por fazer pequenas reformas como foram feitas nos períodos FHC e Lula.

“Podem ser feitas reformas pontuais, de simplificação, que resultem na redução de custo, como por exemplo, diminuir a burocracia necessária para pagar impostos, com a contratação contadores e advogados”, diz o professor.



Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Após quitar dívidas, 25% dos consumidores pretendem comprar automóvel



Depois de terem pagado as dívidas, 25% dos consumidores pretendem comprar um automóvel, apontou pesquisa da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), realizada durante o mês de setembro.


De acordo com o estudo, o índice é o mesmo registrado em setembro do ano passado.

Em seguida, vêm os consumidores que pretendem comprar eletrodomésticos, registrando também o mesmo percentual de setembro de 2009 (15%).

Já a alimentação registrou 11% das respostas, novamente repetindo o índice registrado um ano atrás. Acompanhe na tabela abaixo a pretensão de compra de cada produto:

Produtos Setembro/2010 Setembro/2009

Alimentação 11% 11%

Automóvel 25% 25%

Celular 5% 5%

Eletrodomésticos 15% 5%

Imóveis 8% 8%

Material de construção 6% 6%

Móveis 8% 8%

Roupas e calçados 8% 8%

Outros 14% 14%

Fonte: ACSP

Forma de pagamento

De acordo com a pesquisa, 61% dos consumidores pretendem comprar à vista nos próximos meses. Já aqueles que querem comprar a prazo representam 27%.



Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Endividados: 69% dos consumidores possuem dois ou mais carnês em atraso



É crescente o número de consumidores endividados por mais de um carnê em atraso. Em setembro de 2009, 55% das pessoas que recorreram ao Serviço Central de Proteção ao Crédito da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) tinham dois ou mais carnês atrasados. Este número subiu para 69% em setembro deste ano.




A pequisa semestral realizada pela entidade e divulgada nesta quarta-feira (6) mostrou ainda que 31% dos entrevistados têm apenas um carnê vencido, mesmo número registrado em setembro do ano passado.



Cheques

Os cheques pré-datados também têm aumentado a participação nas dívidas dos inadimplentes. Eles representavam, em 2009, 76% dos cheques em atraso, enquanto 24% eram à vista. Já em setembro deste ano, os cheques pré-datados chegaram a 88% do total de cheques em atraso, frente a 12% à vista.



Houve aumento na participação dos cheques como o meio de pagamento usado entre esses consumidores: eles representam hoje 24% dos endividamentos. Em 2009, eram 19%.



Ainda de acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP com 950 pessoas, 14% dos consumidores endividados tinham cartões de lojas em atraso em setembro deste ano, contra 16% no mesmo mês do ano passado.



Fonte: InfoMoney