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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Gastos da classe C impulsionam turismo no final do ano



Bares, restaurantes, hotéis e agências de viagem projetam crescimento no faturamento embalados pelo aumento da confiança do consumidor no cenário econômico, do número de pessoas empregadas, elevação da renda e gastos da classe C.


Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), prevê uma expansão de 10% na receita de 2010 e ainda maior (12%) nas festas de final de ano no confronto com 2009.

"As pessoas estão muito otimistas e gastando com menos medo. Até as gorjetas aumentaram", afirma. O executivo lembra que o aumento estimado supera a projeção para o PIB --em torno de 7%-- e isso se deve ao fato de que o setor, historicamente, cresce mais do que a economia, assim como tem queda superior em tempos de crise.

Solmucci destaca ainda a chegada do consumidor da classe C, que "gasta com menos frequência, mas gasta" e faz a diferença pela quantidade.

Já Enrico Fermi, presidente da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), ressalta o aumento do turismo interno puxado por essa faixa da população. "Estamos crescendo com a classe C, que ainda não conhece o país e está viajando pela primeira vez."

Sobre a diferença entre as tarifas cobradas há um ano, o executivo afirma que os preços apenas acompanharam a inflação e a expectativa é que o faturamento real do setor seja "um pouco melhor" do que em 2009.

Como os brasileiros não têm o hábito de viajar no Natal, a ocupação fica em torno de metade dos leitos. Já no Ano-Novo chega a 90% em cidades litorâneas do Nordeste e no Rio de Janeiro, enquanto "São Paulo esvazia", já que a movimentação é mais concentrada no turismo de negócios.

Leonel Rossi, diretor da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens), contabiliza que um pacote em janeiro custa a metade daquele cobrado no Réveillon, por isso há quem prefira viajar no Natal porque ainda consegue preços menores, mesmo sendo também um feriadão.

A previsão é obter um aumento de 20% na venda de pacotes dentro do Brasil e de 15% para o exterior, considerando todo o ano. Entre as cidades fora do país, Miami, Orlando e Nova York, nos Estados Unidos, e Buenos Aires, na Argentina, ainda têm a preferência.

Rossi lembra que "há vários tipos de viagem para o mesmo destino", referindo-se principalmente ao padrão de hotel e de restaurantes que serão frequentados.

A classe C começa a elevar a participação nas vendas de pacotes nas agências de viagem, mas ainda concentra os passeios, na avaliação de Rossi, para a casa de familiares. "Mas é uma classe ascendente, que começa a gastar mais dinheiro em turismo."

Fonte: Folha.com

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