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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Lojistas poderão negociar adiantamento de vendas no cartão com bancos



Lojistas poderão negociar o adiantamento das vendas a prazo feitas com cartão de crédito com vários bancos. Para isso, o BC (Banco Central) publicou a Circular nº 3.721, que determina que instituições financeiras e de pagamento deverão utilizar arquivos padronizados da agenda de recebíveis de cartão, que equivale a um cronograma dos recebimentos previstos pelo estabelecimento comercial baseado nas vendas com cartões de crédito.
Sem essa padronização, o lojista só consegue negociar o adiantamento com o banco que já tem relacionamento. Cada empresa de cartão de crédito tem, atualmente, sua própria padronização dos dados de vendas a prazo.
"Será possível a estes estabelecimentos comerciais realizar operações de antecipação desses pagamentos independentemente do credenciador e do banco que escolherem para manter relacionamento, ampliando suas opções de acesso a capital de giro", diz o BC, em nota.
"Como consequência, a medida promove maior competição no mercado de credenciamento, uma vez que ela reduz barreiras à entrada; e, da mesma forma, amplia a possibilidade de escolha de domicílios bancários - banco em que os estabelecimentos recebem a liquidação das operações com cartões de pagamento - pois reduz as vantagens competitivas decorrentes de vínculo entre banco e credenciador", acrescenta o BC.
A circular entrará em vigor em 2 de fevereiro de 2015. Segundo o BC, esse tempo é "adequado para que as instituições realizem ajustes operacionais para a implementação da solução tecnológica necessária".
Fonte: Agência Brasil

Brasil é 3º em lista de maiores déficits em conta corrente de 2013, diz FMI



O Brasil aparece em terceiro lugar em uma lista de países com maiores deficits em conta corrente em 2013 elaborada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional).

Segundo dois capítulos do novo relatório World Economic Outlook ('Perspectivas da Economia Mundial') divulgados nesta terça-feira pelo FMI, desde 2006 foi registrado aumento nos deficits - a diferença entre o que o governo gasta e o que arrecada - de algumas das principais economias emergentes, entre elas Brasil, Índia, Indonésia, México e Turquia, além de avançadas economias exportadores de commodities, como Austrália e Canadá.

De acordo com dados do Banco Central, em 2013 o Brasil registrou deficit de US$ 81,075 bilhões em suas transações correntes com outros países, equivalente a 3,6% do PIB (Produto Interno Bruto). Esse resultado foi o pior desde 2001.

No ranking das dez economias com maiores deficits em 2013 listadas pelo FMI, o Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos (deficit de US$ 400 bilhões, ou 2,4% do PIB) e da Grã-Bretanha (deficit de US$ 114 bilhões, ou 4,5% do PIB).

Para 2014, o Banco Central prevê que o saldo negativo nas transações correntes fique em US$ 80 bilhões. No mês passado, o deficit em conta corrente do Brasil foi de US$ 5,489 bilhões. O acumulado em 12 meses é de 3,47% do PIB.

O Brasil também aparece em terceiro lugar na lista do FMI que reúne as maiores economias devedoras, atrás dos EUA e da Espanha, com passivo externo líquido de 33,4% do PIB em 2013.

Infraestrutura

Em outro capítulo do World Economic Outlook divulgado nesta terça, o FMI afirma que este é um bom momento para que países com necessidades de melhoras na infraestrutura impulsionem projetos do tipo.

O Fundo ressalta que os custos de endividamento estão em níveis baixos e há pouca demanda nas economias avançadas.

O documento cita o Brasil, ao lado de Índia, Rússia e África do Sul, como uma das economias emergentes nas quais gargalos de infraestrutura "não são apenas uma preocupação de médio prazo, mas foram sinalizados como uma limitação até para o crescimento de curto prazo".

"A infraestrutura pública é um fator essencial para a produção", diz o documento.

De acordo com o relatório, quando são realizados investimentos eficientes para satisfazer necessidades claramente especificadas, os projetos financiados com endividamento podem ter efeitos importantes na produção, sem provocar aumentos na relação entre dívida e PIB.

A divulgação dos capítulos do relatório ocorre às vésperas da reunião anual do FMI, marcada para a próxima semana, em Washington.

A divulgação completa do documento está prevista para 7 de outubro.

Fonte: BBC Brasil

Bancários entram em greve por tempo indeterminado; veja como pagar contas



Bancários de bancos públicos e privados de todo o país entram em greve nacional nesta terça-feira (30), por tempo indeterminado.
De acordo com o órgão sindical, por volta das 9h45, 75 sindicatos em 24 Estados, ligados à Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), tinham aderido à paralisação.
O Comando Nacional é formado pela Contraf-CUT, dez federações e 134 sindicatos de bancários de todo o país, que representam mais de 90% dos 511 mil trabalhadores de bancos públicos e privados.
Um balanço do primeiro dia de greve será divulgado no final da tarde desta terça, com base nas informações que estão sendo enviadas pelos sindicatos para a Contraf-CUT.
Procurada pelo UOL, a entidade que representa os bancos, a Febraban, ainda não tinha se pronunciado até a publicação desta reportagem.

Consumidor deve pagar as contas em dia

A greve dos bancários não tira do consumidor a obrigação de pagar as contas em dia, segundo o Procon de São Paulo. A orientação do órgão é que os consumidores procurem as empresas que emitiram as faturas para pedir outras opções de pagamento.
É importante lembrar que há vários serviços alternativos que não são afetados pela greve, como caixas eletrônicos, internet banking, aplicativo do banco no celular (mobile banking), operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes, que são casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
Os pagamentos também podem ser feitos por meio de cheque, cartão e Débito Direto Autorizado (DDA).

Reivindicações e propostas

No sábado (27), a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) propôs reajuste de 7,35% para salários e demais verbas, sendo 0,94% de aumento real, descontando a inflação. Para os pisos, a proposta foi de reajuste de 8%, sendo 1,55% acima da inflação.
A proposta foi considerada insuficiente. Os trabalhadores pedem aumento de 12,5%.
"Além de o índice de reajuste não atender a expectativa dos bancários, a proposta não contempla as reivindicações não econômicas, que para nós são imprescindíveis, como garantia de emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, segurança bancária e igualdade de oportunidades", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. 
Por sua vez, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) afirmou que "a proposta apresentada viabiliza uma negociação célere para o fechamento de um acordo", segundo comentário do diretor de relações do trabalho da entidade, Magnus Ribas Apostólico, em comunicado divulgado nesta sexta-feira.
Os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias no ano passado, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. 
Fonte: UOL Notícias

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Pagar FGTS para empregado doméstico é obrigatório? Tire 11 dúvidas



Pagar FGTS para empregado doméstico é obrigatório?
Desde a aprovação da Emenda Constitucional 72, de 2013, esse é um direito do trabalhador, mas, segundo Richard Domingos, da Confirp Consultoria Contábil, apesar de obrigatória, ainda não foi criada a regulamentação que mostre como a lei deve ser aplicada pelo empregador doméstico.
Portanto, o empregador que ainda não faz os depósitos para o empregado doméstico não está agindo contra a lei.
"Na prática ainda continua a ser um pagamento opcional, sem que isso implique qualquer ônus ao empregador", diz Domingos.
Ele afirma, porém, que, se o empregador começar a fazer o recolhimento facultativo, ele automaticamente se torna obrigatório em relação aos pagamentos dos meses seguintes.
Segundo dados da Caixa Econômica Federal, em dezembro de 2013, 170 mil trabalhadores domésticos com carteira assinada receberam esses depósitos.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgados pelo IBGE na semana passada mostram que, no mesmo período, havia 2,1 milhões que teriam direito a esse benefício.
Ou seja, apenas 8,1% do total de trabalhadores receberam esse benefício.

Privilégio de poucos

Para Mario Avelino, diretor do portal Doméstica Legal, a baixa opção dos empregadores em pagar o FGTS para as domésticas é motivada pelo custo.
Ele informa que, além de pagar 8% a mais por mês sobre a remuneração, o empregador que demitir a doméstica sem justa causa ainda terá de arcar com uma multa de 40% sobre os depósitos que efetuou no FGTS.
"Do jeito que está, é um benefício que o empregador dá e que resulta em uma punição para ele mesmo. Isso explica porque o pagamento do FGTS para a doméstica ainda é privilégio de poucos."
Leia, a seguir, 11 respostas sobre o pagamento do FGTS para o empregado doméstico
11 respostas sobre FGTS das domésticas
·         1
Toda empregada doméstica tem direito a FGTS?
A Emenda Constitucional 72, de 2013, tornou o FGTS um direito da empregada doméstica, devendo assim ser recolhido pelo empregador. Contudo, até o momento a lei não foi regulamentada. Isso faz com que o recolhimento do FGTS continue sendo facultativo por parte do empregador
·         2
Qual o benefício do FGTS para o empregado?
O FGTS tem por objetivo proteger o empregado, sendo uma reserva financeira que pode ser utilizada em momentos importantes da sua vida, como nos casos de despedidas sem justa causa, aquisição ou construção da casa própria, e outras situações previstas por lei
·         3
Se começar a recolher o FGTS, o empregador pode desistir depois?
Não. A partir do momento em que o empregador efetua o primeiro recolhimento do FGTS para o seu empregado doméstico, esta passa a ser uma obrigação para este empregador
·         4
A empregada que recebe o pagamento do FGTS terá algum direito adicional?
Sim. A empregada registrada que tem o recolhimento do FGTS terá direito ao pagamento de multa de 40% sobre os depósitos efetuados. E poderá ter direito ao seguro-desemprego, se atender algumas condições
·         5
Quais as condições para receber o seguro-desemprego?
Ser dispensado sem justa causa; ter trabalhado como empregado doméstico por pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses; possuir, no mínimo, 15 contribuições ao INSS e ter, no mínimo, 15 recolhimentos ao FGTS como empregado doméstico. Também não pode ter nenhuma outra renda, nem receber benefício do INSS (exceto auxílio-acidente e pensão por morte)
·         6
O recolhimento do FGTS é retroativo à data de admissão?
Não. Enquanto a lei não é regulamentada, o recolhimento só é obrigatório a partir do mês que o patrão decide fazer o primeiro depósito
·         7
Como o empregador recolhe o FGTS?
Deverá consultar o portal eSocial da Caixa (www.esocial.gov.br) ou utilizar o programa Sefip, que é um aplicativo desenvolvido pela Caixa para repasse ao FGTS (http://zip.net/bbpGKH)
·         8
Qual é o percentual que deve ser pago?
O percentual a ser recolhido do FGTS é de 8% sobre a remuneração do empregado, incluindo salário, férias, 13º salário, horas extras, aviso-prévio, trabalho noturno e outros adicionais
·         9
Até quando o FGTS deve ser pago?
Até o dia 7 do mês seguinte ao que a remuneração foi paga
·         10
No emprego anterior, a empregada recebia FGTS. Sou obrigado a pagar?
Não. Esta é uma decisão do empregador enquanto a lei não é regulamentada.
·         11
Quais as penalidades para o patrão que começa a recolher e depois não recolhe mais?
O empregado pode reivindicar esse recolhimento na Justiça do trabalho com multa e correção monetária

Fonte: UOL Notícias

Produtos sustentáveis nem sempre são bem-vistos por consumidores



Sustentabilidade e produtos verdes deixaram de ser uma tendência e já fazem parte da rotina de consumidores e empresas. Mas muitas empresas podem estar usando estratégias erradas para ganhar mercado capitalizando sobre as características verdes de seus produtos.
Cada vez mais pessoas, quando decidem comprar um produto de consumo, optam pelos considerados mais sustentáveis. No entanto, o quesito preço ainda é um fator determinante no ato da compra, principalmente para as classes menos favorecidas.
Além da busca de um preço competitivo, as empresas deveriam se preocupar também em como transmitir a mensagem de sustentabilidade ao provável consumidor, bem como de que maneira as características de sustentabilidade de determinado produto foram obtidas.
Em um estudo realizado por pesquisadores liderados por George E. Newman da Yale University, as pessoas mostraram-se mais propensas em comprar um detergente quando souberam que seus benefícios de sustentabilidade foram obtidos de maneira não planejada.
É algo como comprar um produto que tem um "efeito colateral não intencional" que acaba sendo uma característica positiva desse produto, por não agredir o ambiente.
Já quando o detergente possuía características benéficas ao ambiente e que foram desenvolvidas ou obtidas de maneira planejada ou intencional, as pessoas mostraram-se menos interessadas. E isso ocorreu para outros produtos também.
Segundo os pesquisadores, os consumidores tendem a assumir que determinada melhoria de um produto em uma dimensão (nesse caso, menor impacto ambiental) é obtida em detrimento de outra característica.
A ideia de um produto tão eficaz quanto os concorrentes (não sustentáveis) e também ambientalmente correto ainda gera ceticismo nos consumidores, a não ser quando seus benefícios parecerem ter sido obtidos por um golpe de sorte ou naturalmente.
Trata-se de alerta interessante aos empreendedores envolvidos com negócios que têm a sustentabilidade como um valor essencial. Ao apresentar os atributos positivos do produto no quesito sustentabilidade, não se pode esquecer de comparar demais atributos essenciais.
E se a sustentabilidade de fato foi obtida à custa de outros atributos ou características (por exemplo, diminuição de performance, menor durabilidade etc.), sua penetração no mercado será mais desafiadora.
Fonte: UOL Notícias

Economistas voltam a elevar projeção para Selic em 2015, inflação não arrefece



 Economistas de instituições financeiras voltaram a elevar a perspectiva para a Selic em 2015 após quatro semanas de redução na projeção, em meio a um cenário em que a inflação não arrefece.
Pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mostrou que a mediana das projeções aponta agora a Selic a 11,38 por cento em 2015, ante 11,25 por cento na semana anterior.
Para este ano os agentes consultados mantiveram a perspectiva de que a taxa básica de juros encerrará nos atuais 11 por cento.
Entretanto, o Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções, ainda vê a Selic a 11 por cento este ano e a 12 por cento no próximo, projeções inalteradas sobre a pesquisa anterior.
Os ajustes nas perspectivas sobre a política monetária vêm ocorrendo diante de um pano de fundo de projeções de inflação que não mostram arrefecimento e contínua deterioração das perspectivas de crescimento econômico.
A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano foi reduzida pela 18a semana consecutiva, a apenas 0,29 por cento, 0,01 ponto percentual a menos do que na semana anterior. Já para 2015 a estimativa para o PIB permaneceu em alta de 1,01 por cento.
Por sua vez, a projeção de avanço do IPCA neste ano passou a 6,31 por cento e a 6,30 por cento em 2015, contra respectivamente 6,30 e 6,28 por cento na semana anterior.
O Top-5 de médio prazo, por sua vez, calcula o IPCA em 6,31 ao final de 2014 e em 6,40 por cento em 2015, inalterado sobre a pesquisa anterior.
Para os próximos 12 meses, a perspectiva para a inflação subiu 0,01 ponto percentual, a 6,33 por cento.
O Focus mostrou ainda que os economistas elevaram pela segunda semana seguida sua projeção para o dólar neste ano, a 2,35 reais, sobre 2,34 reais anteriormente. Para 2015 a estimativa permaneceu em 2,45 reais.
Fonte: REUTERS

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Confiança do comércio acelera queda a 8,7% no trimestre até setembro, diz FGV



O Índice de Confiança do Comércio (Icom) acelerou a queda a 8,7 por cento na média do trimestre finalizado em setembro sobre o mesmo período do ano anterior, atingindo 112,7 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
No resultado anterior, sobre o período de três meses encerrados em agosto, o indicador teve queda de 7,3 por cento.
"O resultado da Sondagem do Comércio em setembro capta certa frustração do setor com a evolução das vendas ao longo do terceiro trimestre", disse o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr, em nota.
Segundo ele, a avaliação no comércio é de que a o nível da demanda é muito desfavorável, e as expectativas para o final do ano continuam sendo menos otimistas do que no mesmo período de 2013.
O Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 15,9 por cento no período de três meses até setembro sobre o mesmo período do ano passado, para 79,5 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) registrou queda de 4,2 por cento, para 145,9 pontos.
A FGV informou ainda que a confiança do setor de Varejo Restrito teve queda de 7,5 por cento no trimestre concluído em setembro na comparação com o mesmo período do ano passado.
Já no Varejo Ampliado, que inclui também veículos, motos e peças e material para construção, a confiança recuou 8,7 por cento, enquanto no Atacado houve perda de 8,4 por cento no trimestre até setembro.
As vendas varejistas brasileiras iniciaram o terceiro trimestre com intensidade de retração não vista em quase seis anos ao recuarem 1,1 por cento em julho, em mais um sinal de que a economia ainda tinha dificuldades para se recuperar depois de entrar em recessão no primeiro semestre.
Fonte: REUTERS


Juros ao consumidor e inadimplência ficam quase estáveis em agosto, diz BC



Os juros de crédito para pessoa física ficaram quase estáveis em agosto nacomparação com julho, registrando leve queda de 0,1 ponto percentual, de acordo com dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira (26).
A taxa passou de 43,2% para 43,1% ao ano no segmento de recursos livres, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.
A inadimplência (proporção de dívidas em atraso há mais de 90 dias) entre pessoas físicas ficou em 4,4%, 0,1 ponto percentual acima do que a registrada em julho.
O BC informou ainda que o estoque total de crédito do Brasil subiu 1% em agosto, chegando a R$ 2,864 trilhões (o que equivale a 56,8% do PIB, o Produto Interno Bruto do país).
Fonte: UOL Economia

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Duvidar diante de qualquer certeza aumenta a chance de sobrevivência



Acreditamos ser treinados, desde os tempos ancestrais, a nos focarmos nas certezas imediatas. Ou a caça escaparia ou teríamos virado caça nas savanas e florestas que habitávamos.
Quando assumimos o controle dos nossos empreendimentos buscamos, intuitivamente, gerenciar a partir de degraus de certezas.
Por mais que percebamos a fluidez que interfere na cadeia produtiva, com incertezas de todo tipo nos fornecedores com oscilações imprevistas na entrega dos insumos, no cotidiano do nosso operacional e, especialmente, nas infidelidades de nossa clientela, ainda assim acreditamos que os acertos se repetirão indefinidamente.
Até que um incidente qualquer nos escape ao controle e a empresa desanda. Um fornecedor que não aparece com os insumos. Um profissional de nossa equipe que falha. Uma clientela inteira que nos abandona. Um empréstimo que vence e não conseguimos honrar. São tantos os imprevistos que depois de sobrevivermos por determinado período nos indagamos como é que foi possível surfar diante de tantas dificuldades.
Talvez ao refletirmos sobre essas incertezas que fazem parte do nosso dia a dia gerencial nos convençamos da necessidade de duvidar, sempre, de nossas certezas imediatas, de curto e médio prazos.
É uma tarefa difícil. Porque, aparentemente, vai contra nosso condicionamento ancestral. Mas sempre que formos colocados diante de alguma proposta gerencial que pretenda repetir ou ampliar algum acerto, seria conveniente ligarmos nossos alertas.
Eles deverão ser sempre considerados como estágios intermediários essenciais à consolidação dos projetos que tocamos. Etapas que devemos aprender a alinhar no fluxo das tendências macroeconômicas e das necessidades da clientela e que determinarão quais respostas gerenciais serão premiadas (ou não) com a lucratividade buscada.
Aprenderemos, quem sabe, que para conduzir um empreendimento devemos harmonizar as pequenas certezas de curto prazo com os fluxos que as realimentam.
O que nos obrigará a gerenciar as pequenas (e curtas) certezas cotidianas sem perder nosso olhar nas tendências, de toda ordem, a médio e longo prazos.
Entenderemos, assim, que nossos ancestrais muito provavelmente sobreviveram por terem assimilado o equilíbrio entre o fluxo e a certeza. Pois quanto mais nos antecipássemos naquela época às intenções dos ataques das feras e organizássemos nossa fuga, mais chances de sobrevivência teríamos. Sobrevivência que tentamos reproduzir, hoje, na condução de nossos empreendimentos. 
Fonte: UOL Notícias

Desemprego no Brasil sobe a 5%, mas tem menor nível para agosto, diz IBGE



A taxa de desemprego do Brasil subiu pelo segundo mês seguido e atingiu 5 por cento em agosto, mas manteve-se em níveis historicamente baixos, ao mesmo tempo em que a renda média da população voltou a subir às vésperas das eleições presidenciais.
Segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, a taxa de desemprego é a menor para agosto da série, iniciada em março de 2002.
"Em agosto, houve geração de vagas, mas não foi significativa para absorver os desempregados", afirmou o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo.
Após adiar a divulgação de dados por três vezes seguidas devido à greve de servidores, o IBGE mostrou ainda por meio da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) que a taxa de desemprego ficou em 4,9 por cento em maio, caindo a 4,8 por cento em junho e indo a 4,9 por cento em julho.
O resultado de agosto ficou pouco acima de pesquisa da Reuters, cuja mediana apontou que a expectativa era de que a taxa de desemprego atingisse 4,9 por cento em agosto.
Apesar de o desemprego ter oscilado um pouco para cima, o rendimento médio da população subiu 1,7 por cento no mês passado sobre julho, voltando a crescer após duas quedas seguidas, chegando a 2.055,50 reais.
O mercado de trabalho ainda favorável, apesar de mostrar sinais de perda de fôlego, tem sido uma das principais armas da presidente Dilma Rousseff (PT) na disputa pela reeleição em outubro, em meio à fraqueza da atividade econômica e inflação elevada.
O IBGE informou ainda que a população ocupada subiu 0,8 por cento em agosto na comparação com julho, para 23,139 milhões de pessoas, com queda de 0,4 por cento sobre um ano antes.
Já a população desocupada chegou a 1,221 milhão de pessoas, alta de 3,3 por cento ante julho, e recuo de 5,8 por cento sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.
O IBGE trabalha para substituir a PME pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, mais abrangente. De acordo com o novo indicador, no primeiro trimestre deste ano a taxa média de desemprego do Brasil estava em 7,1 por cento.
Fonte: REUTERS

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

CNDL: Vendas do Dia das Crianças devem ter menor avanço em cinco anos



As vendas a prazo para o Dia das Crianças, em 12 de outubro, devem crescer 1,5% neste ano, ante mesmo período em 2013, de acordo com projeção da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Se a projeção se confirmar, será o menor aumento dos últimos cinco anos.

Segundo CNDL, o setor vem desacelerando seu ritmo de crescimento desde 2010. Nos anos anteriores, os aumentos foram de 3,15% (2013), 4,83% (2012), 5,91% (2011) e de 8,5% (2010).

A entidade informa que, em 2014, todas as datas comemorativas, com exceção da Páscoa, como Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia dos Pais, registraram desempenho inferior na comparação com o ano passado. Nessas três datas, houve quedas de 3,55%, 8,63% e de 5,09%, respectivamente. 

Inflação e juros altos são os fatores por trás do cenário menos otimista traçado pelos lojistas. "Os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o orçamento com compras parceladas. Aqueles que optarem pelas compras a prazo vão dividi-las em menos prestações", afirmou, em nota, Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL. ""Se nos anos anteriores a criança ganhou dois ou três brinquedos, neste ano a tendência é de que ganhe menos presentes", disse. 

Fonte: Valor ONLINE


Inflação acelera em cinco capitais na 3ª prévia de setembro, nota FGV



A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em cinco de sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na terceira prévia de setembro.

O destaque coube a Brasília, onde o IPC-S saiu de uma alta de 0,52% na segunda medição do mês para 0,75% na pesquisa seguinte. O mesmo comportamento foi registrado em São Paulo (0,06% para 0,12%), Porto Alegre (0,55% para 0,56%), Recife (0,37% para 0,51%) e Belo Horizonte (0,32% para 0,42%).

Em Salvador e no Rio de Janeiro, contudo, houve suavização no ritmo de alta do IPC-S. Na primeira localidade, o indicador foi de 0,72% para 0,70% de avanço e, na segunda, de 0,52% para 0,44% de aumento.

Na média das sete capitais, o IPC-S passou de 0,39% para 0,43% de elevação da segunda para a terceira leitura deste mês. 

Fonte: Valor ONLINE

Número de empresas que entraram no mercado cai 1,4% em 1 ano, diz IBGE



O número de empresas brasileiras que entraram no mercado caiu 1,4% em 2012, na comparação com o ano anterior, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). A pesquisa Demografia das Empresas tem dados de 2012, mas só foi liberada agora pelo instituto.
De acordo com o estudo, naquela ano entraram para o mercado 859.992 empresas no país, somados novos negócios e empresas que voltaram à atividade. No ano anterior, o número chegou a 871.804 novos negócios. O resultado de 2012 é a segunda queda consecutiva no índice. Em 2010, o total de entradas criadas foi de quase 1 milhão.
O número de empresas que encerraram as atividades também caiu, segundo o IBGE. Em 2012, o total de fechamentos foi de 799.419 contra 864.035 no ano anterior, queda de 7,5%.
As empresas abertas em 2012 representaram 18,7% do total de negócio ativos no ano: 4,6 milhões. Desse total, 3,7 milhões estão a mais de um ano no mercado. A taxa de sobrevivência chegou a 81,3% e foi a mais alta dos últimos cinco anos.
Em 2012, a média de idade das empresas brasileiras em atividade foi de 10,1 anos.
Não foram considerados na pesquisa os microempreendedores individuais --categoria cujo faturamento bruto anual e de até R$ 60 mil--, órgãos públicos e entidades sem fins lucrativos.

Número de assalariados cresceu 3,7% 

As 4,6 milhões de empresas ativas em 2012 tinham 33,9 milhões de empregados assalariados, o número é 3,7% maior que o de 2011 (32,7 milhões). A pesquisa mostra ainda que 6,7 milhões de brasileiros eram sócios ou proprietários dessas empresas.
O salário médio das pessoas ocupadas nelas foi de R$ 1.780,32.

Construção foi o setor com mais negócios novos

Os setores da economia que tiveram as maiores taxas de entrada no mercado foram construção (27,1% do total), eletricidade e gás (26%) e atividades imobiliárias (25,2%).
Os piores índices de entrada no mercado foram da indústria de transformação (14,9% do total), saúde e serviços sociais (16,9%) e comércio e reparação de veículos (17,2%).

Sudeste tem mais 'novatas'

O estudo revela, ainda, que o Sudeste foi a responsável pelo maior número de entradas de empresas. Em 2012, ingressaram no mercado 500 mil negócios na região, 275 mil deles no Estado de São Paulo.
No entanto, a região com maior taxa de entrada de empresas é o Norte. Segundo o estudo, dos 136,8 mil negócios ativos na região, 43,7 mil começaram em 2012, taxa de 24,2%.
O Centro-Oeste registrou 83,1 mil novos negócios e taxa de 21,2%. No Nordeste, entraram para o mercado 160,2 mil empresas, o que representa 21% do total da região. No Sul, a taxa de entrada foi de 18,5%, com 203 mil novos negócios.
Fonte: UOL Economia

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Maioria dos bilionários fez a própria fortuna; veja perfil dos muito ricos



De todos os bilionários do mundo, 87,7% são homens. A idade média é de 63 anos e a fortuna, de US$ 3,1 bilhões. A maioria deles (54,7%) construiu sua própria riqueza.
Os dados são do "Censo de bilionários", publicado na semana passada pelo banco suíço UBS e pela consultoria especializada em alta renda Wealth-X.
Segundo o estudo, são 2.325 bilionários no mundo em 2014. A maioria não atingiu a barreira do US$ 1 bilhão tão cedo na vida: 93% deles têm mais de 45 anos.
A maioria dos bilionários (86,1%) é casada e tem, em média, dois filhos.
A veia empreendedora ainda é um fator preponderante para chegar a esse grupo seleto. Menos de 20% (453) herdou totalmente a fortuna. A maioria construiu seu império do zero (1.273), ou herdou uma parte, mas trabalhou para aumentá-la (599).
A maioria dos ricaços (65%) tem diploma universitário. Desses, 21% têm também MBA e 11% possuem PhD.
O perfil do típico bilionário
·         Sexo
87,7% são homens; 12,3% são mulheres
·         Idade
1% tem menos de 35 anos; 6,2% têm entre 35 e 44 anos; 20,5% têm entre 45 e 54 anos; 26,8% têm entre 55 e 64 anos; 25% têm entre 65 e 74 anos; 13,6% têm entre 75 e 84 anos; e 6,9% têm mais de 85 anos
·         Estado civil
86,1% são casados; 6,5% são divorciados; 3,1% são solteiros; 4,3% são viúvos
·         Educação
35% não têm diploma universitário; 65% têm diploma universitário; entre os que têm nível superior completo, 26% têm mestrado, 21% têm MBA e 11% têm Ph.D
·         Origem do dinheiro
453 herdaram a fortuna (19,5%); 599 herdaram, mas ajudaram a aumentar a fortuna (25,8%); 1.273 construíram a própria fortuna (54,7%)
·         Tamanho da fortuna
1.316 bilionários têm entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões; 732 têm entre US$ 2 bilhões e US$ 5 bilhões; 169 têm entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões; 88 têm entre US$ 10 bilhões e US$ 25 bilhões; 16 têm entre US$ 25 bilhões e US$ 50 bilhões; apenas 4 bilionários têm mais de US$ 50 bilhões

Fonte: UOL Economia