A geração de emprego deve diminuir nos próximos
meses e os consumidores estão mais pessimistas com o mercado de trabalho,
temerosos com o desemprego. É o que mostram dois indicadores divulgados hoje
pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo a instituição, as expectativas
deterioradas da indústria e também do setor de serviços são os fatores que
estão por trás da desaceleração da criação de novas vagas.
Em agosto, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 1,2% ante julho, para 73,6 pontos, feitos os ajustes sazonais. Foi a sexta queda consecutiva do índice, que registrou agora o menor nível desde maio de 2009.
"As quedas acumuladas desde março no IAEmp reforçam a desaceleração observada na geração de vagas no mercado de trabalho brasileiro. Os resultados indicam ainda que essa tendência de desaceleração deve se manter nos próximos meses", afirmou, em nota, Fernando Holanda Barbosa Filho, pesquisador do FGV/Ibre.
Os componentes que mais contribuíram para a queda do IAEmp foram os indicadores que medem o grau de otimismo dos empresários em relação à tendência dos negócios nos próximos seis meses da Sondagem de Serviços, com queda de 5,9%; e a opinião dos empresários, da Sondagem da Indústria, sobre a presente situação dos negócios e sobre a intenção de contratar nos próximos três meses, com recuo de 2,0% e de 1,9% respectivamente.
Desemprego
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) registrou a quinta alta consecutiva ao aumentar 5,8% entre julho e agosto, nos dados livres de influências sazonais. Foi a maior variação desde julho de 2013, quando subiu 7,1%. O resultado mostra que, na percepção dos consumidores, as condições no mercado de trabalho teriam piorado durante o mês de agosto.
"O ICD mostra tendência da elevação da taxa de desemprego desde abril de 2014. Essa tendência reflete o espalhamento, dentre as diferentes classes de renda, da percepção da piora no mercado de trabalho doméstico, ainda que as classes com rendas mais elevadas expressem isto de forma mais aguda", afirmou Barbosa Filho.
Em agosto, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 1,2% ante julho, para 73,6 pontos, feitos os ajustes sazonais. Foi a sexta queda consecutiva do índice, que registrou agora o menor nível desde maio de 2009.
"As quedas acumuladas desde março no IAEmp reforçam a desaceleração observada na geração de vagas no mercado de trabalho brasileiro. Os resultados indicam ainda que essa tendência de desaceleração deve se manter nos próximos meses", afirmou, em nota, Fernando Holanda Barbosa Filho, pesquisador do FGV/Ibre.
Os componentes que mais contribuíram para a queda do IAEmp foram os indicadores que medem o grau de otimismo dos empresários em relação à tendência dos negócios nos próximos seis meses da Sondagem de Serviços, com queda de 5,9%; e a opinião dos empresários, da Sondagem da Indústria, sobre a presente situação dos negócios e sobre a intenção de contratar nos próximos três meses, com recuo de 2,0% e de 1,9% respectivamente.
Desemprego
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) registrou a quinta alta consecutiva ao aumentar 5,8% entre julho e agosto, nos dados livres de influências sazonais. Foi a maior variação desde julho de 2013, quando subiu 7,1%. O resultado mostra que, na percepção dos consumidores, as condições no mercado de trabalho teriam piorado durante o mês de agosto.
"O ICD mostra tendência da elevação da taxa de desemprego desde abril de 2014. Essa tendência reflete o espalhamento, dentre as diferentes classes de renda, da percepção da piora no mercado de trabalho doméstico, ainda que as classes com rendas mais elevadas expressem isto de forma mais aguda", afirmou Barbosa Filho.
Fonte: Valor ONLINE
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