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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Especialistas mostram se vale a pena parcelar IPTU, IPVA e material escolar



6Impostos, material escolar, uniforme: todo começo de ano, essas contas se acumulam na casa de grande parte dos brasileiros. O consumidor precisa decidir entre pagar parceladamente, um pouco por mês, ou pagar à vista, aproveitando eventuais descontos e livrando-se logo das obrigações financeiras.
Especialistas em finanças consultados pelo UOL dizem que a decisão depende da situação de cada um.
Confira, abaixo, as dicas que eles dão aos consumidores de acordo com diferentes cenários.
§  Tenho dinheiro aplicado. É melhor tirar o dinheiro da aplicação e pagar as contas à vista ou manter o investimento e parcelar os gastos?
Nesse caso, o consumidor precisa calcular se o ganho que ele terá com a aplicação financeira será maior ou menor do que o desconto obtido no pagamento das contas à vista.
Em São Paulo, por exemplo, o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) poderá ser pago à vista com desconto de 4%.
O parcelamento pode ser feito em dez vezes. Ao optar pelo parcelamento e abrir mão do desconto, o consumidor acaba pagando, de forma embutida, uma taxa de 0,92% ao mês para o governo, diz Samy Dana, economista e professor da FGV.
Já o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) pode ser pago à vista com desconto de 3% em São Paulo. Se optar por um parcelamento em três vezes, o consumidor paga, embutidos, juros de 3,13% ao mês.
"Nos dois casos, vale a pena resgatar o dinheiro e pagar o imposto com desconto. O ganho financeiro será melhor do que ele teria se deixasse o dinheiro aplicado e todo mês resgatasse para pagar imposto", diz Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac).
Se optasse por manter o dinheiro guardado e parcelasse a dívida, o consumidor não conseguiria ganhar, na aplicação, mais do que o que pagaria de juros, tanto no caso do IPTU (0,92% mensal) como no do IPVA (3,13% mensais).
Aplicações como poupança, fundos de renda fixa, Tesouro Direto e CDBs, por exemplo, rendem entre 0,52% e 0,54% ao mês, no máximo. Esse ganho é líquido, já descontados taxas e impostos.
Um bom desconto também deve ser pedido na hora de comprar o material escolar. "Se o consumidor não tiver um bom desconto, pode ser mais interessante parcelar na própria loja", diz Oliveira.
§  Não tenho dinheiro guardado para pagar as contas à vista. É melhor optar pelo parcelamento oferecido pelo governo ou pelo financiamento oferecido pelos bancos?
Miguel Ribeiro de Oliveira, da Anefac, diz que as linhas de crédito que os bancos oferecem para pagamento de contas de começo de ano geralmente têm juros que variam de 2,5% a 3,5% ao mês.
Essas taxas são maiores do que os juros cobrados no parcelamento oficial do IPTU (0,92%), usando-se, mais uma vez, o exemplo de São Paulo. Então, o financiamento do banco não vale a pena, porque os juros do governo são menores.
O professor Samy Dana alerta que, no caso do IPVA, dependendo da relação que o cliente tiver o banco, ele pode ter acesso a uma taxa mais baixa do que os juros embutidos no parcelamento do governo (3.13%). Se for esse o caso, o financiamento vale a pena.
As linhas de financiamento oferecidas pelos bancos podem, também, ser uma opção para quem precisa de prazos maiores de pagamento do que aqueles oferecidos nos parcelamentos do governo (três meses, no IPVA, e dez, no IPTU, em São Paulo).
"Nesse caso, o financiamento do banco pode compensar. Mas o consumidor precisa ficar atento de que vai pagar um pouco mais de juros e está numa situação em que o sinal vermelho já acendeu", diz Reinaldo Domingos, educador e terapeuta financeiro, autor de "Terapia financeira" (Editora Dsop).
No caso do material escolar, o parcelamento oferecido pelas próprias lojas pode acabar sendo uma opção melhor do que o financiamento bancário.
"Nessa época existe muita competição e as lojas costumam parcelar em até seis vezes no cartão, sem juros", diz Miguel Ribeiro de Oliveira, da Anefac.
Reinaldo Domingos, no entanto, alerta que o consumidor terá de adicionar essa nova parcela à sua lista de gasto mensal. "Isso pode significar ter de reduzir gastos em outros setores", afirma.
§  E se eu tiver acesso a crédito consignado?
No crédito consignado, segundo a Anefac, os juros são mais baixos, variando geralmente de 1,2% a 1,8% ao mês.
Mesmo assim, não vale a pena pegar dinheiro emprestado para quitar o IPTU à vista, se for considerado, mais uma vez, o exemplo de São Paulo. Isso porque, ainda assim, o financiamento será mais caro do que os juros embutidos no parcelamento do imposto (0,92%), diz Samy Dana.
Já no caso do IPVA, geralmente o consignado vai valer a pena, já que a taxa embutida no parcelamento do governo é mais alta (3,13%).
§  Não tenho dinheiro guardado e já estou endividado. O que fazer para pagar essas contas?
O educador financeiro Reinaldo Domingos divide esse cenário em dois: o da pessoa que tem dívidas, mas paga tudo em dia; e o da pessoa cujo orçamento saiu completamente do controle.
"No caso da pessoa que está com as dívidas controladas, ela terá de usar o parcelamento do governo [no caso dos impostos] e fazer mais um aperto no orçamento", diz o educador.
A solução deve servir também de alerta, diz o educador: "O consumidor terá mais uma prestação para pagar em 2014. E, para quem paga tudo parcelado sempre, os juros correspondem de 20% a 30% dos gastos. É preciso usar isso como aprendizado e mudar a forma de fazer as coisas."
Para o consumidor que já não consegue pagar as dívidas que tem, Domingos sugere medidas mais drásticas, como até a venda do carro.
"Se o consumidor não consegue fazer uma reserva nem controlar as prestações obtidas ultimamente, ele precisa assumir sua real situação e até se desfazer do carro. É preciso, também, fazer uma reunião familiar para saber onde é possível cortar mais gastos."
Fonte: UOL Notícias

Contribuinte tem até hoje para aderir ao Refis da Crise e renegociar dívida



Os contribuintes com dívidas vencidas até novembro de 2008 têm até esta segunda-feira (30) para pedir adesão à reabertura do parcelamento especial conhecido como Refis da Crise. Os débitos com a União podem ser pagos à vista ou parcelados em até 180 meses (15 anos) com desconto nas multas e nos juros. A renegociação abrange tanto pessoas físicas como empresas.
Os devedores precisarão quitar a primeira parcela até hoje para não serem excluídos do programa. Quem pagar a dívida à vista terá abatimento de 100% nas multas e de 45% nos juros. A redução diminui conforme o número de parcelas, chegando a 60% nas multas e 35% nos juros para quem optar pelo parcelamento em 180 vezes.
Criado em 2009, o Refis da Crise abrange a renegociação de dívidas com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Neste ano, o programa foi reaberto, mas não podem ser refinanciados débitos parcelados na primeira fase do Refis. O parcelamento pode ser requerido nas páginas da Receita Federal e da PGFN.
O valor da parcela será equivalente ao montante da dívida consolidada dividido pelo número de prestações, mas não poderá ser inferior a R$ 50 para pessoa física e R$ 100 para pessoa jurídica. Para parcelamentos de débitos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) referentes a ações judiciais que tramitaram no Supremo Tribunal Federal (STF), a prestação não poderá ser inferior a R$ 2 mil.
A parcela não poderá ainda ser menor que 85% do valor da prestação de parcelamentos anteriores ao Refis para os contribuintes que se inscreveram em outras renegociações na década de 2000, mas deixaram de pagar as prestações. No entanto, quem aderiu à primeira fase do Refis da Crise e ficou inadimplente só poderá refinanciar débitos que não entraram no parcelamento.
O prazo para aderir à renegociação começou em 21 de novembro. Somente no início de janeiro, a Receita e a PGFN divulgarão balanço com os números totais das adesões e dos valores arrecadados na segunda etapa do Refis da Crise. Até o último dia 18, 231,7 mil contribuintes tinham pedido o parcelamento.
Em outubro, a Receita Federal tinha divulgado que até R$ 580 bilhões poderiam ser renegociados na segunda fase do Refis da Crise. O valor final, no entanto, ficará menor por causa do desconto nas multas e nos juros, que reduzem o estoque das dívidas.
Fonte: Agência Brasil

Economistas elevam ligeiramente projeção para inflação em 2013 e 2014



Economistas de instituições financeiras elevaram ligeiramente a perspectiva para a inflação neste ano e no próximo, mantendo ao mesmo tempo a projeção para a Selic em 2014 em 10,5%, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira.
Os economistas pioraram a projeção para o IPCA neste ano e em 2014 em 0,01 ponto percentual, a 5,73% e 5,98%, respectivamente.
A perspectiva para a inflação nos próximos 12 meses, por sua vez, foi reduzida a 6,03%, ante 6,05% na pesquisa anterior.
Neste final de ano, a inflação tem surpreendido ao não mostrar sinais de arrefecimento, o que pode pressionar ainda mais a atual política monetária. Em dezembro, por exemplo, o IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, surpreendeu ao acelerar a alta mensal a 0,75%, fechando o ano em 5,85%.
O Focus mostrou ainda manutenção do cenário para a taxa básica de juros. Para os economistas consultados pelo BC, a Selic ficará em 10,50% no fim do ano que vem, mesma taxa há cinco semanas.
Para a reunião de janeiro do Comitê de Política Monetária (Copom), ficou inalterada a projeção de aumento de 0,25 ponto percentual na Selic, atualmente em 10%.
Entretanto, no Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, a expectativa continua sendo de maior aperto em 2014. A mediana das estimativas aponta perspectiva de que o juro básico encerrará 2014 a 11 por cento, também a mesma da pesquisa anterior.
Em relação ao crescimento da economia, não houve alterações nas projeções para desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), com expansão projetada de 2,30% em 2013 e 2% em 2014.

Fonte: Folha.com

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Confiança do comércio recua 3% no trimestre



O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 3% na média do trimestre concluído em dezembro frente ao mesmo período do ano passado, mostrando uma evolução mais favorável por conta das festas de final de ano, segundo informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).
No resultado anterior, referente ao período de três meses findos em novembro em comparação com igual trimestre de 2012, a confiança havia recuado 5,2%.
O indicador que mede a percepção do setor em relação à demanda no momento atual –o Índice de Situação Atual (ISA-COM) médio– subiu 2,9% no período, na melhor comparação ano a ano desde fevereiro de 2013 (7,9 %).
A FGV divulgou ainda que o indicador trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 0,3%.
O setor varejista iniciou o trimestre tropeçando, com suas vendas avançando 0,2% em outubro, marcando o oitavo mês seguido de expansão mas voltando a desacelerar, segundo informou neste mês o IBGE.

Fonte: Folha.com

Inadimplência das empresas cresce 6,7% em novembro



A inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 6,7% em novembro ante o mesmo mês do ano passado, e avançou 2,3% ante outubro, informou nesta sexta-feira (27) a Serasa Experian.
No acumulado de janeiro a novembro, o indicador teve alta de 1,9% ante o mesmo intervalo de 2012.
Segundo economistas da Serasa Experian, as recentes altas das taxas de juros, as oscilações da taxa de câmbio e o atual cenário de desaceleração da economia estão contribuindo para o aumento da inadimplência das empresas brasileiras no último trimestre de 2014.
Nesse contexto, a inadimplência das dívidas com bancos teve um crescimento maior, de 11% em novembro, enquanto as dívidas não bancárias caíram 1,9%.

Fonte: Folha.com

Seguro de vida é a modalidade de seguros com maior arrecadação de prêmios



O mercado de seguros de pessoas, que engloba produtos como o seguro prestamista, seguro educacional e seguros de vida individual e em grupo, movimentou R$ 2,2 bilhões em outubro, valor 13,53% superior ao R$ 1,9 bilhão registrado no mesmo mês do ano anterior. O seguro de vida segue como a modalidade de seguros de pessoas com maior arrecadação de prêmios. A carteira de vida movimentou R$ 906,8 milhões no mês, alta de 18,14% frente a igual período de 2012, segundo levantamento da entidade.
“O desempenho deste seguro está diretamente relacionado ao crescimento da renda do brasileiro e à importância do produto para manutenção do padrão de vida dos dependentes na ausência do responsável financeiro na família”, diz Osvaldo Nascimento, presidente da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, entidade representante de 74 empresas que comercializam seguros de pessoas e previdência complementar aberta).
O auxílio funeral, produto que prevê cobertura das despesas incorridas com o sepultamento, em caso de falecimento do segurado, registrou o maior crescimento relativo no mês. Movimentou R$ 55 milhões, expansão de 233,09% na comparação com o mesmo período do ano anterior. “O auxílio-funeral é um produto que todos têm necessidade, independente da classe social. É um tipo de seguro que cobre despesas relativas ao sepultamento no caso de falecimento do segurado, e está muito ligado ao conforto dos familiares nestas situações, já que o seguro cuida de toda a burocracia”, explica o presidente da entidade.
No mês de outubro, o seguro contra desemprego e perda de renda foi outro produto com desempenho positivo. A modalidade somou R$ 5,5 milhões, 43,08% superior aos R$ 3,8 milhões registrados no mesmo mês em 2012. “Esse é um seguro que está entre os mais procurados pelos brasileiros porque garante ao segurado uma renda temporária em caso de desemprego, para o pagamento de dívidas e prestações”, afirma.
O levantamento da FenaPrevi mostra também que o seguro de acidentes pessoais obteve um bom desempenho em outubro de 2013. Contabilizou R$ 417,9 milhões em prêmios, alta de 16,91% em relação aos R$ 357,5 milhões alcançados em outubro de 2012.
Indenizações
No mês de outubro, os segurados receberam cerca de R$ 674,1 milhões em indenizações, 40,78% a mais do valor registrado no ano anterior, quando as seguradoras pagaram R$ 478,8 milhões às pessoas em forma de indenizações.
Resultado Acumulado – Jan/Out de 2013
Na avaliação do resultado de janeiro a outubro o mercado de seguro de pessoas acumulou R$ 21,3 bilhões em prêmios. O resultado no período foi 18,09% maior que o verificado no mesmo período do ano passado.

Fonte: Canal Executivo

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Especialista dá dicas para escolher melhor regime tributário em 2014



O ano de 2013 está chegando ao final e, com isso, muitas empresas precisam fazer um planejamento tributário e avaliar qual o regime mais adequado –que proporcionaria a menor carga de impostos– em 2014.
Veja as dicas que Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, contador e conselheiro do CRC-SP (Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo), preparou para orientar o empreendedor na escolha do melhor regime tributário, a pedido doUOL.

1 - Histórico da empresa

Ter em mãos todas as peças contábeis –balanço patrimonial, demonstração de resultados do exercício, demonstração de fluxo de caixa, dentre outras previstas nas normas brasileiras de contabilidade– ajuda a fazer uma análise sobre o desempenho fiscal e de caixa da empresa.

2 - Normas tributárias

Após fazer o levantamento de toda a documentação fiscal da empresa, é importante estudar as normas e os regimes tributários legalmente aplicados no Brasil.

3 - Área de atuação

Para escolher o melhor regime tributário para sua empresa, segundo Santos, é importante que o empreendedor também tenha amplo conhecimento sobre a atividade operacional da companhia, independentemente se é industrial, comercial ou prestação de serviços.

4 - Cálculo de lucro

Conhecer qual é a margem de lucro e quais são os gastos da empresa garante uma base significativa para o cálculo do melhor regime tributário, segundo Santos.
De acordo com o contador, o empresário precisa saber como é estabelecido o preço de venda de seu produto ou serviço, o quanto a empresa paga de impostos e o seu lucro líquido final. O cálculo deve ser feito tanto nas operações comerciais praticadas no mercado nacional como no internacional. 

Como funcionam os regimes tributários

No Brasil, temos quatro formas previstas na legislação tributária para recolher os tributos: lucro real, lucro presumindo, simples nacional e lucro arbitrado. Este último, no entanto, não é aplicado com frequência no país.
O lucro real é obrigatório para algumas empresas. Ele está diretamente ligado ao faturamento anual e às atividades econômicas. O pagamento do imposto de renda e da contribuição social (CSLL) é feito sobre o lucro líquido apurado no balanço patrimonial, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação tributária.
No caso do lucro presumido, a lei permite que as empresas façam a opção por este regime atribuindo um lucro tributável com base em um percentual sobre seu faturamento. Esse percentual é de 8% para as atividades comercias e industriais, de 32% ou, excepcionalmente, de 16% para as atividades de serviços.
O pagamento do imposto de renda e da contribuição social (CSLL) é feito sobre o lucro líquido apurado nesta formalidade.
No simples nacional, o pagamento dos tributos é feito de forma unificada, contemplando, inclusive, os encargos previdenciários que são de responsabilidade do empresário. No Brasil, a grande maioria das empresas está enquadrada neste regime.
Vale lembrar que, se a opção for pelo lucro real ou lucro presumido, o percentual do imposto de renda é de 15%, acrescido de mais 10% a R$ 20 mil por mês sobre o lucro excedente. Já a contribuição social é de 9%.
No lucro real, também as contribuições para o PIS (Programa de Integração Social) e para a Cofins (Financiamento da Seguridade Social) são tributados pelo regime não cumulativo, ou seja, aplica-se o percentual sobre o faturamento da empresa e toma-se o crédito sobre as entradas permitidas na legislação.
No lucro presumido, o regime é cumulativo, ou seja, aplica-se o percentual sobre o faturamento da empresa.

Faça simulações

Para Santos, se o empreendedor fizer uma análise do desempenho da empresa em 2013, replicando o resultado para o calendário de 2014, ele saberá qual regime tributário é o mais adequado para a sua empresa.
"É o que os contadores e os tributaristas chamam de planejamento tributário. Essas simulações serão a bússola que dará ao empresário a segurança necessária para que tenha a menor carga tributária de forma lícita", diz Santos.
Fonte: UOL Economia

Tecnologia chega à gôndola de supermercado e facilita a vida do consumidor



Após um longo dia de trabalho, o dono ou a dona de casa moderna ainda tem que buscar os filhos na escola e se lembra de que a geladeira está vazia. Foi-se, na melhor das hipóteses, uma hora no supermercado: tempo de estacionar, comprar, enfrentar fila e levar tudo para o carro.
Para os atarefados e estressados das grandes cidades, supermercados como o francês Casino e o britânico Asda (do grupo norte-americano Walmart) já têm um aplicativo para fazer as compras pelo celular, além de superescâneres que mapeiam o carrinho todo -sem ter de passar produto por produto no caixa- e agilizam a vida de quem vai ao local.
Com o aplicativo, o cliente escolhe os itens, paga pelo cartão e passa numa espécie de drive-thru do supermercado mais próximo para pegar sua ecobag (devolvida depois na loja) pelo vidro do carro.
E nada de fast food engordurado, congelados insossos e enlatados vindos do outro lado do mundo. Frutas e verduras são orgânicas, vêm limpas, semi ou já preparadas para consumo imediato.
A comida pronta é saudável, light, recém-preparada e em pequenas porções para evitar desperdício. E tudo "razoavelmente" barato, uma vez que o consumidor que usa esses serviços pensa no preço, mas o que mais preza é o seu tempo.
As novidades não param por aí. No Brasil, o Walmart já tem um programa de rastreamento do gado para impedir o consumo de carne de áreas de desmatamento, como a da Amazônia.
O Carrefour também faz controle de procedência de carnes, hortifrútis e perecíveis. Por meio do chamado "query code" (veja quadro), o cliente descobre na gôndola de onde veio o produto, quando uma fruta foi colhida, o local em que o boi foi abatido e até a ração que o animal comia.

Fonte: Folha.com

IPC-S recua em seis de sete capitais na 3ª semana de dezembro



A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou em seis, das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas na terceira quadrissemana de dezembro. O indicador geral desacelerou de 0,75% para 0,66% no período e o único local em que os preços caminharam em sentido contrário foi em São Paulo, onde o IPC-S avançou de 0,56% para 0,58%.

A abertura dos números da capital paulista reflete o índice nacional. Entre os grupos que registraram aceleração da inflação, está o de transportes (de 0,76% para 0,92%), impulsionado pela alta de 2,96% da gasolina. Em São Paulo, também registraram inflação maior na terceira quadrissemana os grupos vestuário (0,78% para 0,88%); saúde e cuidados pessoais (0,43% para 0,50%); e alimentação (0,63% para 0,64%).

As demais capitais contribuíram com a desaceleração o IPC-S cheio. O maior alívio foi registrado em Porto Alegre, onde o índice passou de 1,03% para 0,72% na terceira semana. A inflação também foi menor em Salvador (de 0,65% para 0,61%), Brasília (0,49% para 0,41%), Belo Horizonte (0,70% para 0,59%), Recife (0,65% para 0,64%) e Rio de Janeiro (de 1% para 0,91%).

Fonte: Valor ONLINE

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Mercado eleva previsões de inflação para 2013 e 2014



Nos últimos ajustes feitos na previsão sobre o cenário econômico de 2013, analistas de mercado elevaram levemente a expectativa de inflação para o ano. Acreditam agora que o IPCA, índice referência para as metas do Banco Central, termine o ano em 5,72%.
O dado é do Boletim Focus, relatório que reúne as previsões de cerca de cem instituições financeiras do país. Na última semana, o levantamento indicava uma inflação de 5,70%.
A prévia da inflação mostrou, na semana passada, um avanço maior do que o previsto nos preços neste final de ano, com pressões das passagens aéreas e do reajuste dos combustíveis.
No mês, subiram também os itens que compõem o grupo despesas pessoais, como manicure e excursão.
Os resultados do IPCA-15, que coleta preços entre os dias 12 do mês anterior e 12 deste mês, sugerem que a inflação deve encerrar o ano acima do nível registrado em 2012 frustrando a meta informal do governo de garantir avanço menor.
Para combater o avanço dos preços, o Banco Central elevou os juros de 7,25% para 10% neste ano e a previsão é de novas elevações a partir de janeiro, com a Selic estimada em 10,5% para 2014.
Apesar do cenário, os analistas também mostram mais dúvidas em relação ao IPCA para o próximo ano. A projeção sofreu um leve ajuste e agora está 5,97%.
Fonte: Folha.com

Pontualidade de pagamento de micro e pequenas empresas cai pelo 2º mês



A pontualidade de pagamento das micro e pequenas empresas caiu pelo segundo mês consecutivo, de acordo com a Serasa Experian. O indicador ficou em em 95,7% em novembro, após marcar 95,8% em outubro e 96,4% em setembro. O resultado do mês passado significa que, a cada mil pagamentos realizados, 957 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias. 

Segundo os economistas da Serasa, a pontualidade das micro e pequenas empresas caiu em decorrência da sequência de elevações das taxas de juros, que aumenta o custo financeiro das empresas, além das oscilações do câmbio e do atual cenário de desaceleração da economia. 

O pagamento da primeira parcela do 13º salário também pode ter ocasionado dificuldades financeiras especialmente nas micro e pequenas empresas que não se planejaram adequadamente para tal desembolso.

Conforme a Serasa Experian, as micro e pequenas empresas do comércio registraram o melhor nível de pontualidade de pagamentos em novembro ? 96,4%. As industriais registraram pontualidade de 95,6% e as de serviços marcaram 94,7% no mês passado.

Em novembro, o valor médio dos pagamentos pontuais avançou 5,6% em relação ao mesmo mês do ano passado (R$ 1.954 contra R$ 1.850). O maior valor médio foi registrado nas empresas de serviços (R$ 2.088), seguido pelas empresas comerciais (R$ 1.972) e pelas micro e pequenas empresas do segmento industrial (R$ 1.696).
Fonte: Valor ONLINE

Número de dívidas com valores mais baixos aumenta em novembro



A inadimplência de dívidas com valores de até R$ 250 aumentou em novembro, informou um estudo do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Neste mês, os inadimplentes nessa faixa representaram 33,15% dos registros em atraso, contra 32,98% em outubro.
O aumento da participação de dívidas com valores mais baixos não ocorria desde julho. Além disso, houve uma queda na participaão de registros de maior valor, em especial, por conta da desaceleração do mercado automotivo no Brasil. A participação das dívidas entre R$ 1 mil e R$ 7,5 mil caiu de 43,04% em outubro para 42,77% em novembro.
"Pode ser que a inflação esteja prejudicando as pessoas de renda mais baixa, que geralmente têm dívidas de menor valor. Vale lembrar, que estamos falando de dívidas com atraso há mais de 90 dias, o que mostra que as pessoas estão com dificuldade para pagar", afirma a economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues.
Perfil
Assim como ocorreu nos meses anteriores, as mulheres continuam representando a maior parte dos inadimplentes: 55,48%% dos casos de negativados em novembro, ao passo que os homens representam 44,52%.
O levantamento também revela que a maior parte dos cadastros negativos concentra-se em CPFs de consumidores entre 25 e 59 anos, representando 62,5% dos casos.
"Essa parcela de adultos já é mais da metade da população brasileira. São pessoas inseridas em um perfil comumente atribuído a chefes de família, que arcam mensalmente com compromissos frequentes e pesados como aluguel, água, luz, telefone e mensalidade escolar. Esse fato, aliado à falta de planejamento financeiro ou imprevistos, pode acarretar no atraso de parcelamentos", explica Luiza.
Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

INSS de empregado doméstico deverá ser pago até hoje



Os empregadores domésticos têm até esta sexta-feira (20) para recolher as contribuições ao INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) de seus funcionários referentes ao mês anterior, novembro, e ao 13º salário deste ano.
Excepcionalmente este mês, o INSS prolonga por cinco dias o pagamento, além de permitir o recolhimento em uma única guia, chamada GPS. De acordo com a advogada Karina Avino Basso, do escritório de advocacia Ávila Nogueira e Miguel Neto, apesar de unificar a guia, os valores devem ser calculados separadamente.
Os empregadores que passarem o prazo final de hoje, terão uma multa diária de 0,33% sobre o valor das contribuições. "Após 61 dias de atraso, a multa fica limitada a 20%", acrescentou Karina.
Como calcular
Segundo a advogada, os valores das contribuições dos empregados domésticos variam entre 8%, 9% e 11%, de acordo com o salário mensal. Já o empregador terá de contribuir 12% em todos os casos. 
Assim, por exemplo, se o empregador paga um salário mínimo (R$ 678) por mês, ele deverá recolher 20%, sendo 12% dele e 8% do empregado. Para o recolhimento ao INSS do 13º, a conta é a mesma.
Para fazer o pagamento, o empregador deverá entrar no site da Receita Federal e preencher a guia unificada, informando o INSS do empregado. Após isso, basta imprimi-la e pagar em sua instituição bancária.
Para aqueles que não querem ter dor de cabeça nesta hora, uma alternativa é recorrer à plataforma Webhome, que promete ajudar no cálculo e pagamento do INSS e de outros encargos trabalhistas.
Através da ferramenta on-line, o empregador doméstico calcula a contribuição do INSS e até emite a guia, pronta para ser impressa e paga. Para isso, basta cadastrar informações do empregado doméstico, como número do PIS, RG, CPF, INSS e outros documentos, e utilizar os serviços, que abrange ainda cálculo de férias, licenças, início e rescisão de contratos, entre outras tarefas. 
Atualmente, o Webhome tem 3.020 residências cadastradas, que gerenciam 1.380 funcionários. Os interessados podem experimentar a ferramenta de gerenciamento de funcionários domésticos gratuitamente por três meses. Após o período, será cobrada mensalidade de R$ 20 por cada empregado registrado. 
Fonte: InfoMoney

Oportunidades de emprego para quem tem MBA devem se manter em 2014



As oportunidades de emprego para profissionais com cursos de escolas de negócios, como o MBA full-time e especializações em administração, contabilidade e finanças, devem continuar estáveis em 2014, na comparação com 2013. O mesmo vai acontecer com os salários para essas vagas, que não devem receber reajustes maiores do que a inflação, segundo levantamento do Graduate Management Admission Council (Gmac), organização responsável pelo Gmat, prova de admissão para programas de pós-graduação em negócios em todo o mundo. 

A grande maioria dos empregadores (72%) pretende contratar profissionais com MBA full-time no currículo em 2014, número semelhante aos 71% registrados no ano passado. Para 42% das empresas, haverá demanda para candidatos com outros tipos de especialização em administração, volume maior do que o registrado no ano passado (36%). Pouco mais de um terço pretende oferecer vagas para candidatos com especialização em contabilidade (36%) e finanças (35%), enquanto quase metade (48%) irá procurar profissionais com outros cursos de especialização em negócios.

Segundo o Gmac, incertezas contínuas decorrentes da crise na zona do Euro, o crescimento menos acelerado nos mercados emergentes e a instabilidade do clima político americano são vistos como ameaças ao aumento da demanda por novos profissionais. O estudo conta com respostas de 211 gestores de 185 empresas, em 33 países, sendo que 41% das organizações pesquisadas fazem parte da Fortune 500, o ranking das maiores companhias americanas.

Os planos de salários para esses profissionais seguem a tendência de estabilidade em relação a 2013. A maior parte, entre 51% e 58%, pretende aumentar a remuneração na comparação com 2013, mas apenas cerca de 10% planeja fazê-lo acima da inflação.

Para 68% das companhias, a contratação de profissionais formados em escolas de negócios é uma prioridade no recrutamento. No entanto, o certificado não é suficiente para a maioria delas: 98% dizem que esses candidatos precisam saber tomar decisões com base em dados, e 97% esperam que eles tenham habilidades interpessoais "excepcionais" para garantir uma vaga.

Fonte: Valor ONLINE

Confiança do consumidor recua 1,2% em dezembro, diz FGV



O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,2% entre novembro e dezembro, já descontados os efeitos sazonais, ao passar de 112,8 pontos para 111,5 pontos.
Na comparação com dezembro de 2012, houve retração de 6,3% no indicador.
Entre novembro e dezembro, a queda na confiança foi influenciada pela piora tanto na percepção quanto à situação atual quanto pelas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu -1,3%, ao passar de 120,8 pontos para 119,2 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) baixou 0,4%, de 109 pontos para 108,6 pontos.
Segundo a FGV, o quesito que mais contribuiu para a piora das avaliações foi o nível de satisfação dos consumidores com a situação financeira da família nos últimos seis meses.
A proporção de consumidores que avaliam suas finanças pessoais como boa diminuiu de 23,3% para 21,9%, enquanto a dos que a julgam ruim subiu de 10,8% para 12,9%.
O ambiente econômico também preocupa os consumidores. A parcela dos que projetam melhora da situação econômica futura diminuiu de 28,4% para 26,6%, ao passo que a dos que preveem piora passou de 19,9% para 19,5%.

Fonte: Folha.com

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Taxa de desemprego cai para 4,6% em novembro, a menor desde 2002



A taxa de desemprego passou de 5,2% em outubro para 4,6% em novembro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica, em março de 2002, e coincide com a leitura apurada em dezembro do ano passado. Em novembro de 2012, o indicador estava em 4,9%.

O resultado do penúltimo mês de 2013 ficou abaixo da média de 4,9% apurada pelo Valor Data junto a 19 consultorias e instituições financeiras. O intervalo das estimativas era de 4,8% a 5%.

Conforme o IBGE, a população desocupada correspondia a 1,1 milhão de pessoas, com diminuição de 10,9% frente a outubro. Em relação a novembro do ano passado, essa população manteve-se praticamente estável. A população ocupada, de 23,3 milhões, mostrou estabilidade em ambas as comparações. 

O levantamento trouxe ainda que o rendimento médio real habitual ficou em R$ 1.965,2 em novembro, avanço de 2% em relação ao mês anterior e alta de 3% na comparação com novembro de 2012. 

A massa de rendimento real habitual alcançou R$ 46,2 bilhões, valor 2% maior que o total observado em outubro e 2,3% acima do verificado em novembro do ano passado.

A pesquisa do IBGE abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. 

Fonte: Valor ONLINE


Passagens aéreas ficam mais caras e impactam prévia da inflação de dezembro



A prévia da inflação oficial do País, medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15), teve variação de 0,75% em dezembro. Frente a novembro, o indicador acelerou 0,18 ponto percentual, visto que, na medição daquele mês, a prévia da inflação ficou em 0,57%.
Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (19), os acréscimos no grupo Transportes (de 0,39% para 1,17%) exerceram o principal impacto para o resultado do índice no mês.
No grupo, as influências partiram dos itens passagens aéreas, com alta de 20,15%; gasolina, acréscimo de 2,15%; etanol, alta de 2,42%; além de conserto de automóvel, que ficou 1,06% mais caro. Segundo o IBGE, juntos, passagens aéreas e gasolina dominaram o índice do mês, respondendo por um quarto dele.
Outros grupos
Além de Transportes, na passagem de novembro para dezembro, outros grupos apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, são eles: Habitação (0,50% para 0,59%), Artigos de Residência (0,55% para 0,57%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,46%), Despesas Pessoais (0,68% para 1,18%) e Comunicação (0,28% para 0,92%).
Destes grupos, vale destacar os aumentos de empregados domésticos (0,86%), excursão (9,39%), cigarro (2,47%), manicure (1,28%) e cabeleireiro (1,22%) em Despesas Pessoais; e aluguel (0,75%), energia elétrica (0,63%), condomínio (0,60%), gás de botijão (0,57%) e taxa de água e esgoto (0,42%), em Habitação.
Na contramão, Alimentação e Bebidas (0,84% para 0,59%), Vestuário (0,96% para 0,78%) e Educação (0,09% para 0,00%) apresentaram resultados menores em suas taxas de variação.
Em 12 meses, a inflação medida pelo IPCA-15 acumula alta de 5,85%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (5,78%). Na comparação com dezembro de 2012, o aumento apurado é de 0,06 ponto percentual, pois, na época, a inflação era de 0,69%.
Regiões
Entre os índices regionais, Fortaleza apresentou a taxa mais alta de dezembro, com inflação de 1,01%. De acordo com o IBGE, na cidade, o resultado foi influenciado pela alta nos alimentos (1,04%). Já o menor resultado do mês ocorreu em Goiânia, 0,64%.
São Paulo e Rio de Janeiro, por sua vez, apresentaram variação de 0,69% e 0,87%, respectivamente.
Fonte: InfoMoney

Venda de combustíveis em 2013 sobe acima do PIB pelo 4º ano seguido



A venda de combustíveis no Brasil subiu mais uma vez acima do PIB (Produto Interno Bruto), atingindo alta de 5,2% contra 2012, em relação a uma previsão de PIB entre 2% e 2,5%.
"Esse é o quarto ano consecutivo que isso acontece, as vendas superaram o PIB", informou o diretor do sindicato das distribuidoras de combustíveis, Sindicom, Jorge Luis Oliveira. Em 2012, a alta havia sido de 6,6% contra 2011.
A venda de óleo diesel subiu 5,1% em relação às vendas do ano passado, para 58,7 milhões de litros, e as de gasolina aumentaram 4,3%, para 41,4 milhões de litros. O etanol teve alta de vendas da ordem de 7,5%, enquanto o GNV caiu 4%.
Ao todo foram 125 bilhões de litros, com a liderança da venda de óleo diesel, com 47% do total, puxado pelo bom desempenho da agricultura. Em seguida está a gasolina, com 33,2%. A venda de etanol hidratado ficou com 8,5% do mercado e o GNV (Gás Natural Liquefeito), 1,5%.
O Sindicom afirmou que o alto preço para instalação de equipamentos tem reduzido o uso de GNV no país. Já o etanol registrou recuperação de mercado, devido à boa safra deste ano, aumentando as vendas em relação a 2012.
As vendas de etanol passaram de 9,8 milhões de litros para 10,6 milhões de litros este ano. O querosene de aviação representou 5,8% das vendas e o óleo combustível, 4%.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Congresso aprova salário mínimo de R$ 724 em 2014



Na última quarta-feira (18), o Plenário do Congresso aprovou a proposta da Lei Orçamentária Anual para 2014. De acordo com o documento, o salário mínimo previsto para entrar em vigor a partir de 1º de janeiro do ano que vem é de R$ 724.
De acordo com a Agência Senado, para garantir o salário mínimo de R$ 724, o relator-geral da proposta, deputado Miguel Corrêa (PT-MG), teve que remanejar recursos. Dessa forma, viabilizou o aumento de R$ 1,10, em relação aos R$ 722,90 previstos no projeto enviado pelo Executivo.
Na comparação com o salário mínimo atual, de R$ 678, o valor previsto para 2014 é 6,78% maior. Contudo, de acordo com o Dieese, ele ainda é bem inferior ao valor necessário para atender às despesas de uma família, que, em novembro último, correspondia a R$ 2.514,09.
Fonte: InfoMoney

Com farinha e batata em alta, ceia de Natal fica 8% mais cara neste ano



A ceia de Natal vai pesar 8,10% a mais neste ano no bolso do consumidor do que em 2012, de acordo com levantamento feito pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV.
A alta de 17 produtos pesquisados (entre os usados pelos brasileiros para fazer a ceia ou o almoço de Natal) é maior do que a inflação média registrada pelo IPC-10 (Índice de Preços ao Consumidor-10), que foi de 5,48% de janeiro a dezembro de 2013.
O indicador mede o preço de 338 produtos e serviços entre o dia 11 de um mês e o dia 10 do mês seguinte. O IPC-10 é um componente do IGP (Índice Geral de Preços) e é o primeiro índice de inflação fechado do ano.
"A tendência de alta no preço dos alimentos, vista em 2013, confirma-se na ceia. São três pontos percentuais acima da inflação média", diz o economista André Braz, responsável pela pesquisa.
"Se considerarmos que o reajuste nos salários não tiveram aumento real nesse patamar, o peso no orçamento das famílias, principalmente nas de menor renda, será ainda maior", completa.
Entre os 11 produtos que ficaram acima da inflação, tiveram altas mais expressivas: farinha de trigo (30,6%), batata-inglesa (21,1%) e frutas (15,4%). Já entre os itens típicos da ceia de
Natal estão: pães de outros tipos e panetones (alta de 15,3%), azeite (13,7%), frango (10,3%), lombo suíno (10,1%) e azeitona em conserva (9,5%).
Os seis produtos com queda de preço ou reajuste menor que a inflação média são: cebola, óleo de soja, arroz, pernil suíno e vinho.
PRESENTES
Na lista de 22 itens pesquisados pelo economista em quatro categorias -eletrodomésticos e eletrônicos; vestuário; acessórios; livros, artigos esportivos e jogos-, a inflação medida foi de 3,78% ante o IPC-10 de 5,48%.
Os itens com preços acima da inflação média são bijuterias em geral, cintos e bolsas, bicicleta e instrumento musical.

Fonte: Folha.com

Endividamento cai em dezembro; cartão de crédito é o principal 'vilão'



O percentual de famílias endividadas e inadimplentes caiu na passagem de novembro para dezembro deste ano. Segundo a Pesquisa Nacional do Endividamento e Inadimplência (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o total de endividados caiu de 63,2% em novembro para 62,2% em dezembro.
Entre as famílias entrevistadas, 11,6% se dizem muito endividados e 24,6% mais ou menos endividados.
As dívidas mais comuns são cartão de crédito (76,4%), carnês (16,4%), financiamento de carro (12,6%), crédito pessoal (7,9%) e financiamento de casa (6,7%).
O percentual de inadimplentes, ou seja, as pessoas que têm dívidas ou contas em atraso recuou de 21,2% para 20,8%. A média de demora para quitação da dívida em atraso é de 59,4 dias, mas 42,4% estão inadimplentes há mais de 90 dias.
O percentual de famílias que não terão condições de pagar suas contas também recuou, de 6,6% em novembro para 6,5% em dezembro.
Em relação a dezembro do ano passado o número de endividados aumentou (já que eram 60,7% naquele mês), mas os inadimplentes e famílias sem condições de pagar as contas/dívidas recuaram (já que eram 21,7% e 7%, respectivamente, em dezembro de 2012).
Fonte: Agência Brasil