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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Arroz e feijão ficam mais baratos e inflação desacelera em novembro



A variação nos preços do grupo Alimentação e Bebidas contribuiu de forma importante para que a inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), registrasse aumento menos intenso no mês de novembro.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no décimo primeiro mês de 2013, a inflação desacelerou para 0,54%, frente ao 0,57% registrado em outubro, uma diferença de 0,03 ponto percentual.
Em 12 meses, a inflação medida pelo IPCA acumula alta de 5,77%, enquanto no acumulado do ano a variação é de 4,95%.
Grupos
Em novembro, a principal contribuição para a desaceleração do IPCA partiu do grupo Alimentação e Bebidas, que passou de 1,03% para 0,56% no período, uma diferença de 0,47 ponto percentual. No período, a variação refletiu a queda nos preços de diversos alimentos, mas o arroz (-1,04%) e o feijão (-7,96%) foram os principais destaques do período.
Além de Alimentação e Bebidas, outros grupos contribuíram para o aumento menos intenso da inflação entre outubro e novembro, são eles: Artigos de Residência (de 0,81% para 0,38%), Vestuário (de 1,13% para 0,85%) e Educação (de 0,09% para 0,08%).
No que diz respeito aos grupos Habitação (de 0,56% para 0,69%), Transportes (de 0,17% para 0,36%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,41%), Despesas Pessoais (de 0,43% para 0,87%) e Comunicação (de 0,08% para 0,40%), estes apresentaram movimento contrário no período.
De acordo com o IBGE, no mês de novembro, em relação aos principais impactos, três itens ganharam o primeiro lugar: empregado doméstico (0,97%), energia elétrica (1,63%) e passagens aéreas (6,52%).
Regiões
Entre os índices regionais, Fortaleza apresentou a taxa mais alta de novembro, ficando com inflação de 0,99%. Segundo o IPCA, na cidade, o resultado teve influência dos alimentos, que subiram mais do que a média nacional, alta de 1,08%.
Salvador, por outro lado, teve o menor resultado do mês, de 0,39%, enquanto São Paulo e Rio de Janeiro registraram inflação de 0,45% e 0,75%, nesta ordem.
Fonte: InfoMoney

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