Os reajustes dos preços
de combustíveis não serão automáticos, informou a Petrobras em comunicado ao
mercado nesta quarta-feira (4), em resposta a um questionamento da CVM
(Comissão de Valores Mobiliários).
O cálculo para
determinar os preços dos combustíveis leva em conta o preço de referência
dos derivados no mercado internacional, a taxa de câmbio do momento e a origem
do produto vendido --se importado ou refinado no Brasil--, segundo a empresa.
A estatal, no entanto,
não revelou a "fórmula" que será adotada para calcular os próximos
reajustes da gasolina e do diesel.
Petrobras
aumenta preços, mas não divulga fórmula; analistas criticam
Na
sexta-feira (30), a Petrobras anunciou um aumento do preço da gasolina em 4% e do diesel em 8%.
No entanto, a estatal decidiu não divulgar como será a política de
reajustes, que causou atritos entre a presidente Dilma Rousseff e a presidente
da companhia, Graça Foster.
O Conselho da estatal
aprovou a implementação de uma política de preços, mas "por razões
comerciais, os parâmetros da metodologia de precificação serão estritamente
internos à companhia", segundo nota distribuída pela empresa na semana
passada.
Analistas criticaram essa decisão,
alegando que a falta de clareza sobre os critérios mantém incertezas para o
mercado. Na segunda-feira (2), as ações da estatal desabaram na Bolsa de Valores.
A Petrobras e o governo
estavam estudando o aumento e iriam divulgá-lo na semana retrasada, mas a
decisão foi adiada para sexta-feira (30). Também estava sendo avaliada uma nova
metodologia de reajuste automático dos preços dos combustíveis, entre outros temas.
Fonte: UOL
Economia
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