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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Confiança do comércio atinge menor nível histórico com recuo de 1,5% em janeiro, diz FGV



O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 1,5 por cento em janeiro na comparação com dezembro, ao atingir 107,3 pontos, menor nível da série histórica iniciada em março de 2010, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
O principal responsável pelo resultado de janeiro foi o pessimismo dos empresários do setor em relação aos próximos meses.
O Índice de Expectativas (IE-COM) registrou queda de 8,9 por cento, para 125,2 pontos, mínima histórica.
Já o Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 11,2 por cento frente a dezembro, para 89,3 pontos.
"Após um final de ano muito fraco, o comércio avalia o nível de demanda de forma um pouco mais favorável em janeiro, na série livre de influências sazonais. Este movimento foi, no entanto, mais que compensado pela piora das expectativas do setor em relação aos meses seguintes", destacou o superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr.
O comércio brasileiro tem enfrentado dificuldades diante do cenário de crescimento econômico fragilizado no país, inflação elevada e juros altos. As vendas no varejo avançaram 0,9 por cento em novembro sobre outubro, último dado divulgado pelo IBGE, no quarto mês seguido de alta, mas com desaceleração no ritmo.
A FGV divulgou nesta sexta-feira que o Índice de Confiança de Serviços (ICS) também atingiu o menor nível da série histórica em janeiro.
Fonte: REUTERS

Brasil fica em 5º como destino de investimentos



O Brasil sobe duas posições e termina 2014 como quinto maior destino de investimentos estrangeiros diretos no mundo, superando todos os países europeus. Os dados são da ONU e apontam que, pela primeira vez, a China superou os EUA e se transformou no maior receptor de investimentos do mundo.
A organização, porém, alerta que 2015 pode marcar uma queda importante de investimentos nos emergentes, principalmente aqueles que dependem de commodities e onde o crescimento do PIB sofreu um forte freio, como no Brasil.
De fato, os dados apontam que o volume total de investimentos enviados ao Brasil caiu de US$ 64 bilhões, em 2013, para US$ 62 bilhões, em 2014. A redução de 4%, porém, foi mais suave que a média mundial, de 8%. Entre 2012 e 2013, o Brasil também já tinha perdido outros 4%. A tendência de queda pode continuar em 2015.
No ano passado, empresas investiram US$ 1,26 trilhão, valor distante do pico de 2007, quando os investimentos diretos chegaram a US$ 1,9 trilhão. O ano de 2014 só não foi pior que 2009, quando os investimentos chegaram a US$ 1,1 trilhão. "Esse foi o segundo pior ano da crise", declarou James Zhan, diretor de Investimentos da Conferência da ONU para Comércio e Desenvolvimento (Unctad). Segundo ele, o Brasil "sofreu menos que os demais".

Fonte: O Estado de S. Paulo

País não economiza para pagar juros da dívida pela 1ª vez em 13 anos



O país não conseguiu economizar para pagar os juros da dívida pública em 2014, e fechou o ano com um chamado deficit primário de R$ 32,536, segundo dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira (30).
Foi a primeira vez que a economia feita para pagamento de juros ficou negativa desde o início da série histórica do BC, em 2001. Em 2013, o resultado tinha sido positivo em R$ 91,3 bilhões.
Essas contas se referem ao resultado do governo central (que inclui Tesouro Nacional, BC e Previdência) somados às contas dos Estados, municípios e empresas estatais.
No ano passado, o governo central teve resultado negativo de R$ 20,5 bilhões; os governos regionais tiveram deficit de R$ 7,8 bilhões; e as estatais perderam R$ 4,3 bilhões.
O resultado do chamado governo central é diferente pelo cálculo do BC e pelocálculo do Tesouro Nacional, divulgado na véspera. Eles consideram as mesmas instituições, mas usam metodologias diferentes para chegar ao resultado final.

Fonte: UOL Economia

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

BC diz que avanços no combate à inflação ainda não são suficientes



Os avanços no combate à inflação ainda não foram suficientes, apesar de o cenário de convergência da inflação para o centro da meta em 2016 ter se fortalecido, avaliou o Banco Central nesta quinta-feira, ao mesmo tempo em que piorou sua visão sobre o aumento de preços neste ano.
Por meio da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC elevou muito sua estimativa da alta dos preços administrados em 2015, para 9,3 por cento ante os 6 por cento calculados antes, um dos principais fatores de pressão da inflação.
"O Copom avalia que o cenário de convergência da inflação para 4,5 por cento em 2016 tem se fortalecido", trouxe a ata. "Contudo, os avanços alcançados no combate à inflação --a exemplo de sinais benignos vindos de indicadores de expectativas de médio e longo prazo-- ainda não se mostram suficientes", completou.
Na semana passada, o Copom manteve o ritmo e elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, a 12,25 por cento ao ano, para tentar domar a inflação e deixou a porta aberta sobre o ritmo de aperto que adotaria dali para frente.
No fim de outubro, o Copom deu início ao atual ciclo de aperto monetário ao subir a Selic em 0,25 ponto percentual, em decisão surpreendente e que não contou com o apoio de todos os membros do comitê. No encontro de dezembro, acelerou o passo e puxou a taxa em 0,5 ponto percentual.
O BC tem prometido fazer "o que for necessário" para diminuir a alta dos preços, diante de uma inflação que continua elevada e rondando o teto da meta oficial --de 4,5 por cento, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.
Pela última pesquisa Focus do BC com economistas, a mediana das expectativas era de que a Selic iria a 12,50 por cento neste ano, mas o Top 5 --com instituições financeiras que mais acertam as projeções-- via a taxa de juros indo a 13 por cento.
Na ata, a autoridade monetária voltou a repetir que a inflação encontra-se em patamares elevados, em parte, por conta dos preços administrados e do câmbio. E, desde a última reunião do Copom, em dezembro, "a intensificação desses ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável".
Por isso, o BC reafirmou que não descarta aumento da inflação no curto prazo, com tendência de ela permanecer elevada em 2015. "Porém, ainda este ano entra em longo período de declínio", disse o BC, repetindo que a política monetária deve continuar "especialmente vigilante".
O BC piorou, sem mostrar projeções numéricas, sua expectativa de inflação neste ano pelo cenário de referência (Selic a 11,75 por cento e dólar a 2,65 reais), permancendo acima do centro da meta. Para 2016, ela permaneceu "relativamente estável", também acima da meta.
Neste contexto, o BC elevou em muito suas contas sobre a alta dos preços administrados neste ano, levando em consideração a hipótese de elevação de 8 por cento no preço da gasolina --sobretudo pela incidência da Cide e do PIS/COFINS-- e de 27,6 por cento nos preços da energia elétrica, "devido ao repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)".
FISCAL
As medidas tributárias recentemente anunciadas pela nova equipe econômica devem pressionar ainda mais os preços no curto prazo, com analistas prevendo agora que, em 2015, a inflação vai estourar o teto da meta.
Mas, mesmo assim, essas ações estão sendo bem recebidas porque buscam arrumar as contas públicas do país e resgatar a confiança dos agentes econômicos. A expectativa do mercado é que se o governo cumprir a meta de superávit fiscal de 1,2 por cento do PIB neste ano, como planeja o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a necessidade de alta de juros para controlar a inflação será menor.
Pela ata do Copom, o BC voltou a informar que, "no horizonte relevante para a política monetária, o balanço do setor público tende a se deslocar para a zona de neutralidade, e não descarta a hipótese de migração para a zona de contenção".
Fonte: REUTERS

Desemprego no Brasil recua a 4,3% em dezembro mas cai procura por trabalho



O desemprego brasileiro caiu a 4,3 por cento em dezembro e igualou a mínima histórica, mas a principal razão para isso foi a menor procura por trabalho.
A taxa de dezembro da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou 0,5 ponto percentual abaixo da que foi registrada em novembro, e também aquém da mediana das expectativas em pesquisa da Reuters, de 4,6 por cento.
Com isso, a taxa média de desemprego do ano passado ficou em 4,8 por cento, também marcando o menor nível histórico, abaixo dos 5,4 por cento vistos em 2013.
Embora a taxa de desemprego calculada pela PME permaneça em patamares historicamente baixos, o mercado de trabalho brasileiro vem mostrando sinais de exaustão diante da fragilidade da economia, da inflação alta e dos juros elevados.
O país criou menos de 400 mil postos de trabalho com carteira assinada em 2014, segundo o Ministério do Trabalho, o pior desempenho em 12 anos, apontando para mais um ano fraco em 2015.
INATIVIDADE
Sinal disso é que a população ocupada diminuiu 0,7 por cento em dezembro sobre novembro e recuou 0,5 por cento ante o mesmo período do ano anterior, chegando a 23,224 milhões de pessoas.
A queda da taxa em dezembro decorre principalmente da redução na população desocupada, que são as pessoas sem trabalhar mas à procura de uma oportunidade. Esse contingente recuou 11,8 por cento na comparação mensal e caiu 0,9 por cento na base anual, atingindo 1,051 milhão de pessoas.
Historicamente, no fim de cada ano há uma redução na procura de trabalho, principalmente entre Natal e Ano Novo.
As pessoas que decidiram migrar do mercado de trabalho para a inatividade também exerceram forte influência. A população inativa aumentou em dezembro 2,2 por cento sobre novembro, e subiu 3,5 por cento sobre o ano anterior.
O IBGE informou ainda que, em dezembro, a renda média real caiu 1,8 por cento sobre novembro mas avançou 1,6 por cento sobre um ano antes, a 2.122,10 reais. Em 2014 como um todo, a média anual da renda subiu 2,7 por cento sobre 2013.
Pelos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, prevista para substituir a PME, a taxa de desemprego ficou estável em 6,8 por cento no terceiro trimestre de 2014. Os números do último trimestre do ano passado serão publicados em 10 de fevereiro.
Para reverter o quadro econômico e também reconquistar a confiança de investidores, a nova equipe econômica vem anunciando medidas fiscais para reorganizar as contas públicas.
Fonte: UOL Notícias

Contas do governo ficam negativas pela primeira vez em 2014



As contas do governo fecharam o ano de 2014 negativas em R$ 17,243 bilhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Tesouro Nacional.
É a primeira vez que as contas anuais ficam negativas desde 1994, ano em que foi lançado o Plano Real.
Essas contas se referem ao governo central, que é composto pelo Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social.
O dinheiro se refere à economia do governo para pagar juros da dívida pública. Neste caso, houve um chamado deficit primário --o governo gastou mais do que arrecadou, e não conseguiu economizar.
Fonte: REUTERS

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

As 10 palavras que você deve evitar colocar no currículo



 Na hora de escrever um currículo, em geral, todo mundo é "organizado", "engajado" e "perfeccionista". Algumas palavras, de tão utilizadas, já se tornaram grandes clichês na hora de procurar um emprego.
A rede profissional LinkedIn divulgou em seu blog as palavras mais utilizadas em 2014 nos perfis dos seus mais de 300 milhões de usuários e segundo a plataforma, "responsável" é  o termo favorito dos brasileiros.
Pelo segundo ano consecutivo, a palavra está no topo do ranking, seguido por estratégico e criativo. Para o gerente sênior de comunicação do LinkedIn, Fernanda Brunsizian, isso mostra uma tendência dos brasileiros – e dos latinos em geral – em explicar muito suas funções no trabalho em vez de focar em resultados alcançados.
Já no mundo, as palavras mais utilizadas são "motivado" e "apaixonado". Confira abaixo a lista:
Posição
Brasil
Mundo
*Fonte: LinkedIn
1º lugar
Responsável
Motivado
2º lugar
Estratégico
Apaixonado
3º lugar
Criativo
Criativo
4º lugar
Sólida experiência
Movido
5º lugar
Extensa experiência
Extensa experiência  
6º lugar
Experiência internacional
Responsável
7º lugar
Especializado
Estratégico
8º lugar
Planejamento estratégico
Histórico
9º lugar
Apaixonado
Organizacional
10º lugar
Motivado
Especialista (Expert)





Fonte: InfoMoney

Demanda doméstica por transporte aéreo sobe 7,5% em dezembro, diz Anac



A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou nesta quarta-feira que a demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros (usuários por quilômetros pagos transportados - RPK) aumentou 7,5% em dezembro de 2014, na comparação com o mesmo mês de 2013. A oferta doméstica (assentos por quilômetros oferecidos - ASK) cresceu 5,2% no mesmo período. A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras foi de 80,8% no mês.

O número de passageiros pagos transportados no mercado interno em dezembro de 2014 atingiu 8,9 milhões, alta de 6,1%. No período de janeiro a dezembro de 2014, a quantidade de passageiros acumulou crescimento de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A demanda (em RPK) do transporte aéreo internacional de passageiros em dezembro subiu 11,3%. Já a oferta internacional (em ASK) teve alta de 9,7%. A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos internacionais de passageiros alcançou 81% em dezembro de 2014, contra 79,9% no mesmo mês de 2013.

Fonte: Valor ONLINE

Seis setores mais amados e odiados pelos funcionários



Aspectos profissionais como aprendizado, progresso na carreira e liderança são determinantes para uma relação de amor e ódio entre funcionários e empresas. É o que revela levantamento realizado pela Love Mondays, comunidade na qual pode-se apurar os salários e a satisfação dos funcionários em cada empresa.
A consulta, realizada em dezembro do ano passado e que envolveu 5.487 opiniões de funcionários, procurou identificar o percentual de funcionários que recomendaria a empresa em que trabalha a um amigo, em 16 setores, e quais aspectos que esses mesmos profissionais mais gostaram e odiaram no seu trabalho em 2014.
Os seis setores que obtiveram os maiores percentuais de funcionários que recomendariam seu local de trabalho a colegas foram energia (79%), bens de consumo (78%), construção e engenharia (77%), farmacêutica e saúde (77%), agropecuária (75%) e TI/ Telecom (72%). Para os trabalhadores dessas áreas, os aspectos profissionais que eles mais gostaram em 2014 foram aprendizado, progresso na carreira, benefícios, bom ambiente e boa segurança no trabalho.
“O salário só foi destacado pelos profissionais da área de energia. Isto demonstra que as pessoas estão mais valorizando cada vez mais empresas preocupadas com a qualificação, pacote de benefícios, um plano de carreira e, acima de tudo, um ambiente de trabalho agradável”, explica Luciana Caletti, CEO da Love Mondays.
Na outra ponta, os seis setores nos quais as empresas seriam menos recomendadas pelos seus funcionários como um bom local para se trabalhar foram mídia e comunicação (56%); viagens, turismo e lazer (63%); governo, ONGs e associações (65%); varejo (67%); serviços financeiros (68%) e serviços ao consumidor (68%).
Neste caso, os aspectos profissionais que eles mais odiaram no ano passado foram salário, liderança e gerentes fracos, falta de meritocracia e plano de carreira ruim ou inexistente. Outros itens também mencionados por esses funcionários foram falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional; empresa lenta e burocrática; processos, sistemas e ferramentas ruins; planejamento a curto prazo e instalações ruins.
“Aspectos ligados à gestão da empresa e à progressão na carreira têm uma influência direta na satisfação do funcionário. As empresas desses setores precisam ficar atentas a esses apontamentos e investir na criação de planos de carreira e na formação de líderes que fomentem a meritocracia e o desenvolvimento do funcionário”, diz Luciana.
Conheça a lista completa, por setor, do percentual de funcionários que recomendariam sua empresa a um colega:
Setor
% que recomendaria a empresa a um amigo
ENERGIA
79%
BENS DE CONSUMO

78%

CONSTRUÇÃO E ENGENHARIA

77%

FARMACÊUTICA E SAÚDE

77%

AGROPECUÁRIA

75%

TI E TELECOM

72%

EDUCAÇÃO

72%

MANUFATURA INDUSTRIAL
71%
CONSULTORIA E CONTABILIDADE

69%

TRANSPORTES E LOGÍSTICA

69%

SERVIÇOS AO CONSUMIDOR

68%

SERVIÇOS FINANCEIROS

68%

VAREJO

67%

GOVERNO, ONG E ASSOCIAÇÕES

65%

VIAGENS, TURISMO E LAZER

63%

MÍDIA E COMUNICAÇÃO

56%

Fonte: Canal Executivo

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Nem sempre um aumento de salário eleva a performance do funcionário



Quem não quer ganhar mais pelo trabalho que desenvolve? Pergunta fácil de responder, mas com conclusões nem sempre unânimes quando se analisa a performance do funcionário após um amento salarial.
Aparentemente, um aumento salarial deveria deixar os funcionários mais motivados e, com isso, levar a um aumento de produtividade. Isso de fato ocorre em muitos casos, mas há situações nas quais o efeito de um ganho extra é nulo.
Isso foi constatado por uma equipe de pesquisadores liderados por Alain Cohn, da Universidade de Zurich. Em um experimento realizado com pessoas contratadas para distribuir cópias de um jornal aos pedestres que passavam pela rua, um aumento salarial não teve nenhum efeito na performance dos funcionários, a não ser em casos específicos.
Esses casos resumem-se a situações nas quais os funcionários consideravam o pagamento original inaceitável, ou seja, muito abaixo do que seria considerado justo por eles.
Nessa situação, ao receberem aumento do salário, a performance média aumentou em 7%. Esse resultado sugere o que os pesquisadores chamaram de reciprocidade positiva.
A reciprocidade positiva está relacionada à sensação de que o aumento salarial levou a uma remuneração justa comparada ao ganho original muito baixo ou injusto.
Naturalmente, há subjetividade na análise, já que o que pode ser considerado justo para alguns não necessariamente é justo para outros.
Mas o mais importante para os empreendedores é perceber que nem sempre apenas o aumento dos ganhos levará os funcionários a produzir mais, algo já constatado na prática por muitos e agora comprovado com pesquisas.
O desafio está em definir o que seria uma remuneração justa. No início, muitas empresas que estão se estruturando não conseguem ser competitivas em remuneração ao ser comparadas com grandes organizações já estabelecidas.
Porém, as pequenas podem oferecer outros atributos aos funcionários que compensem um salário maior, tais como ambiente descontraído, sensação de pertencer a uma família unida e coesa, crescer junto com a empresa, etc.
Aos empreendedores do próprio negócio preocupados em recrutar e reter talentos, a sugestão imediata que se tira dessa pesquisa é propor um pacote atrativo que leve o funcionário a se sentir inserido na cultura da empresa e, com isso, sua performance será superior.
Naturalmente, criar condições para que o funcionário tenha aumentos periódicos e justos no salário, também faz parte desse pacote.
Iniciativas como participação em resultados, pagamento de bônus e prêmios podem fazer parte do pacote não só atrelados ao cumprimento de metas, mas como retribuição ao esforço e comprometimento dos funcionários chave.
Trata-se de um passo chave para os empreendedores que querem construir uma empresa onde as pessoas, de fato, são o ativo mais importante.
Fonte: UOL Economia

Obesidade dá mesmos direitos que deficiência? Especialistas respondem



No final do ano passado, a União Europeia determinou que uma lei contra a discriminação no trabalho de pessoas com deficiência se aplica também a casos deobesidade extrema.
Na prática, isso significa que as pessoas com obesidade mórbida têm os mesmos direitos, exigindo, por exemplo, cadeiras maiores, da mesma forma que um cadeirante precisa de rampas de acesso. Uma pessoa também não pode serrejeitada numa vaga de emprego, discriminada por chefes e colegas ou demitida por causa de sua aparência ou condição física.
Segundo Adriana Calvo, professora de direito do trabalho da FGV (Fundação Getúlio Vargas) do Rio de Janeiro, isso também é válido no Brasil.
"Dependendo do grau desse problema, uma pessoa pode pedir os mesmos direitos, ainda que a lei não determine que a obesidade é uma deficiência", afirma. "É o caso de um cobrador de ônibus, por exemplo. Se ele tiver uma obesidade mórbida, pode exigir uma cadeira maior".

Quem tem obesidade pode pedir benefícios da Previdência

Uma pessoa com obesidade também pode pedir benefícios previdenciários, como a aposentadoria por invalidez ou o auxílio-doença.
Segundo Theodoro Vicente Agostinho, coordenador do Ibep (Instituto Brasileiro de Estudos Previdenciários), para isso ele precisa ser um segurado do INSS e comprovar por meio de uma perícia médica que sua obesidade causa problemas que o impedem de desempenhar sua função.
Caso o pedido seja rejeitado, o trabalhador pode até mesmo entrar na Justiça pedindo o direito. "Dentro do INSS, a análise administrativa é sempre rígida. Na Justiça, porém, as possibilidades de êxito são maiores, ainda que o processo seja mais longo", afirma o advogado Sérgio Henrique Salvador, professor do Ibep.

Benefícios previdenciários a que um obeso pode ter direito:

Aposentadoria por invalidez: benefício pago todo mês pelo INSS a quem está impedido de trabalhar definitivamente.
Auxílio-doença: benefício pago todo mês pelo INSS a quem está impedido de trabalhar temporariamente.
Quem tem direito?
Em regra legal, o trabalhador que seja segurado e está contribuindo ou deixou de contribuir por um período de até um ano e comprove a doença por meio de perícia do INSS.
Como é o cálculo do valor?
No caso da aposentadoria por invalidez, é 100% do salário de benefício sem o fator previdenciário, ou seja, é obtido de uma média das maiores contribuições. O valor do auxílio-doença é 91% do salário de benefício.
Como pedir?
Basta agendar em qualquer agência da Previdência Social, pelo sitehttp://zip.net/bwqGxq ou pelo telefone 135 o requerimento do auxílio-doença.

Fonte: UOL Notícias

IPC-Fipe acelera alta a 1,27% na 3ª quadrissemana de janeiro



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo avançou 1,27 por cento na terceira quadrissemana de janeiro, após alta de 0,87 por cento na segunda quadrissemana do mês, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Fonte: REUTERS

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Confiança do consumidor cai 6,7% em janeiro e tem menor nível em quase 10 anos, diz FGV



O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) iniciou 2015 com queda de 6,7% em janeiro sobre o mês anterior, atingindo 89,8 pontos, menor nível da série iniciada em setembro de 2005.
Em dezembro, o indicador havia avançando 0,9% na comparação mensal, alcançando 96,2 pontos e interrompendo dois meses de queda.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta segunda-feira (26) que o resultado decorre tanto da piora da situação atual quanto das expectativas.
"A queda do ICC em janeiro dá sequência à tendência observada ao longo do ano passado e parece refletir aumento da preocupação com o mercado de trabalho e com a inflação", disse em nota o economista da FGV/IBRE Tabi Thuler Santos.
O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 8,6%, para 88,5 pontos em janeiro. O Índice de Expectativas caiu 6,2%, a 90,8 pontos. Ambos os índices, segundo a FGV, estão nas mínimas históricas.
A proporção de consumidores que veem a situação atual como boa caiu de 8,7% em dezembro para apenas 6% em janeiro. Já a parcela dos que preveem melhora diminuiu de 23,3% para 16,6%.
A retomada da confiança em geral, tanto de consumidores quanto de empresários, tem sido uma das principais bandeiras da nova equipe econômica, diante do persistente cenário de inflação alta e crescimento baixo vivido pelo Brasil.
Fonte: REUTERS

Mercado diminui para 0,13% previsão de crescimento para Brasil em 2015



Os analistas do mercado financeiro reduziram nesta segunda-feira para 0,13% a previsão de crescimento para este ano, contra 0,38% que calculavam até semana passada, informou o Banco Central.

O cálculo corresponde a uma pesquisa que o instituto emissor realiza a cada semana entre 100 analistas de entidades financeiras privadas, publicada no Boletim Focus, que reduziu sua previsão de crescimento para 2015 pela quarta semana consecutiva.

Para este ano, o governo traçou uma meta de crescimento de 0,8%, por isso que as expectativas dos analistas do mercado são mais pessimistas.

Quanto aos preços, os analistas aumentaram sua previsão para a inflação em 2015 e a situaram agora em 6,99%, contra 6,67% previsto na semana passada.

A meta para a inflação do governo é de 4,5%, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais.

Para 2016, o mercado reduziu sua previsão de inflação de 5,70%, calculado há uma semana, a 5,60% atual e sua projeção de crescimento passou de 1,80% a 1,54%. 

Fonte: UOL Economia

Micro e pequenas empresas foram menos pontuais ao pagar dívida



A pontualidade no pagamento de dívidas de micro e pequenas empresas (MPEs) teve pequena queda em 2014, mas ainda assim o percentual de débitos quitados foi o segundo melhor resultado desde o início da série, em 2006, de acordo com a Serasa Experian. De cada mil pagamentos realizados, 95,6% foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias no ano passado, ante 95,7% na média de 2013.

Embora pequena, a queda interrompeu a trajetória de melhora desse indicador em 2012 e 2013, pondera a Serasa, para quem o ano de 2014 marcou o início de um período conjuntural adverso para as MPEs, caracterizado por juros em alta e estagnação da economia.

As micro e pequenas empresas do setor comercial apresentaram o maior nível de pontualidade de pagamentos em 2014: 96,3%. As micro e pequenas empresas industriais registraram pontualidade de 94,9% e, por fim, a pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas de serviços atingiu 94,7% no ano passado.

Em 2014, o valor médio dos pagamentos pontuais cresceu 8,3% em relação ao ano anterior (R$ 1.949 contra R$ 1.799). O maior valor médio foi registrado pelos pagamentos pontuais das empresas de serviços (R$ 2.035), seguido pelo das empresas comerciais (R$ 1.965) e, por fim, pelas micro e pequenas empresas do segmento industrial (R$ 1.782).

Fonte: Valor ONLINE

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Como fazer o seu negócio girar usando o dinheiro dos clientes



É comum sermos abordados por alunos, aspirantes a empreendedor e interlocutores que mencionam ter uma ideia de negócio dizendo que a dificuldade é ter o dinheiro suficiente para desenvolvê-la. Muitos já até trabalharam nos seus modelos de negócios, acreditando que têm diferenciais em relação a seus concorrentes, que seu "negócio" é muito promissor.
Há até os casos em que, seguindo à risca a lição superenfatizada do plano de negócio, afirmam que o negócio é viável, dará grande retorno, com prazo de retorno do investimento bem curto! Comumente pretendem encontrar investidores-anjo ou mesmo investidores de capital de risco para seus "negócios".
Entre potenciais empreendedores universitários, é muito raro ver-se casos em que o produto ou o serviço já esteja sendo vendido aos clientes, ou que os nossos jovens empreendedores tenham feito incursões comerciais procurando vender, captando os primeiros compradores bem como as suas reações a seus projetos e produtos.
No Brasil, como nos EUA, é muito mais frequente que os negócios sejam iniciados com dinheiro próprio, dos familiares e amigos. Ainda mais que o cenário que se tem aqui é de dinheiro alheio muito caro. Assim, é muito saudável que os empreendedores aprendam a disciplina do "bootstrapping" e também encontrar formas de erigir e fazer rodar o seu negócio com o dinheiro do cliente.
Este termo da língua inglesa provem daquela tira de couro na parte de trás da bota, sobretudo as de cano alto, que permite que o seu dono a calce sem ter que pedir ajuda a terceiros. Analogamente a expressão bootstrapping passou a significar, no contexto de administração de empresas e de empreendedorismo, ser capaz de se erguer a partir dos próprios recursos e esforços.
Deste modo, esses empreendedores usam desde os seus próprios computadores, a garagem, a cozinha ou o quarto de casa, pedem para usar recursos de outros – máquinas, equipamentos, ferramentas – para poder concretizar seus produtos.E prosseguem pedindo que futuros clientes sejam os primeiros a testá-los. Idem para os serviços.
Mais recentemente, diversos autores chamam a atenção para a necessidade de que os empreendedores, desde o início, testem logo as suas ideias, levem seu projetos, protótipos e produtos cabeças de série para a avaliação de seus clientes ou quem mais possa agregar reações a eles. E quanto antes partirem para vender seus produtos e serviços melhor.
Mesmo que ainda não completamente desenvolvidos, com todas as características, ou com melhorias de design etc. é muito melhor aproximar-se do cliente e mercado reais do que ficar conjecturando e adiando esta prova dos nove.
Outros autores indicam várias formas de fazer o negócio rodar com o dinheiro do próprio cliente. Um destes é John Mullins, ex-executivo e empreendedor, que atualmente é professor e pesquisador da London Business School (Inglaterra).
Em seu livro de 2014 – The Customer Funded Business (negócios financiados pelos clientes), um enorme sucesso de vendas na Amazon, ele apresenta 5 maneiras de capturar o dinheiro dos clientes.
A primeira delas é o pagamento antecipado, que é muito comum sobretudo na área de serviços – consultoria, marcenaria, arquitetura, produtos e projetos sob medida, bufês etc. Assim, o cliente paga percentuais variados sobre o montante do produto ou serviço e o empreendedor ganha o gás de que necessita para comprar matérias primas, adquirir ou alugar equipamentos, engajar pessoas etc.
Quando o produto ou serviço é finalizado e entregue, recebe-se parte do restante ou o que falta para integralizar o total da venda.
A segunda forma é construir uma maneira pela qual quem tem o bem ou é capaz de atender à necessidade do cliente se encontrem e acertem a compra. Deste modo o empreendedor ganhará pela viabilização deste encontro. Exemplos do exerior são E-Bay, Expedia, Airbnb. No Brasil tem-se os casos da B2Blue (plataforma de venda e compra de resíduos sólidos), Mercado Livre, Portal Noivas, SlideTown entre outros.
A terceira é o modelo de assinatura. Ou seja, o cliente concorda em pagar periodicamente determinado valor para obter certos produtos, serviços ou benefícios. Tipicamente as revistas, jornais, provedores de internet e de canais de TV seguem-no. Mas, tem-se uma variedade de clubes de vinho, cervejas, cosméticos, pães, flores, fraldas, rações; ou de serviços de manutenção de plantas e jardinagem.
A quarta maneira é o da escassez, muito utilizado no varejo. Como bem faz a Vente Privee (francesa) que seleciona roupas, acessórios, brinquedos, artigos para casa, artigos esportivos etc. de grandes marcas e os oferecem em vendas exclusivas. Ou da Zara (espanhola) cujas coleções de roupas são produzidas em pequena quantidade. Assim, o cliente fica com a sensação de ou compra agora ou perde a chance!
A última maneira de obter dinheiro do cliente é vendendo projetos e soluções customizadas ou prontas para o uso. Deste modo os serviços são transformados em ou empacotados como produtos.
Tal como fez a Microsoft ou a Goviral que oferece diversas soluções para a criação de conteúdos em video, artigos inspiracionais, galerias de imagens que auxiliem profissionais de propaganda e da área de publicações a realmente se connectar com o seu público.
Mullins conclui que o empreendedor deve examinar se e quais destes modelos podem ser aplicados ao seu caso. Se puder utilizar o dinheiro do cliente será muito mais fácil criar e fazer crescer o seu negócio. Aí sim, ante o sucesso, vai ser a vez dos investidores virem atrás de você, pois de fato terá um negócio real nas mãos, testado e avalizado pelo mercado.
Fonte: UOL Notícias

Preços de alimentos sobem e puxam prévia da inflação; carne fica mais cara



O IPCA-15, índice considerado uma prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,89% em janeiro, o que representa uma aceleração em relação a dezembro (0,79%) e a janeiro do ano passado (0,67%).
O índice de janeiro mediu a variação dos preços entre 13 de dezembro de 2014 e 13 de janeiro de 2015, e se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos.
No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 teve alta de 6,69%, acima do limite máximo da meta do governo, que é de 4,5% com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%).

Preço da carne continua subindo

O preço da carne foi novamente o vilão da inflação, subindo 3,24% e com o maior peso no resultado final do índice. A batata-inglesa subiu 32,9%, e o feijão carioca teve alta de 24,3%.
Assim, o grupo de alimentação e bebidas registrou alta de 1,45% em janeiro, e foi responsável por 40% do resultado total do IPCA-15.
Fonte: UOL Economia