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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Governo pode reduzir meta do superávit primário para 2015, dizem fontes



O governo brasileiro pode reduzir a meta de superávit primário para 2015 a um número mais factível, disseram à Reuters nesta quinta-feira três fontes envolvidas nas discussões sobre a política fiscal, no que pode ser outro movimento da presidente Dilma Rousseff para recuperar a confiança dos investidores.
Uma meta menor de superávit primário melhoraria a transparência e reforçaria os sinais de que Dilma pode adotar políticas econômicas mais pragmáticas depois de ser reeleita numa disputa apertadíssima no último domingo.
A bolsa teve forte alta e o dólar caiu mais de 2 por cento nesta quinta-feira, no dia seguinte ao Banco Central elevar a taxa básica de juros, aumentando as esperanças de investidores de que Dilma está disposta a tomar algumas medidas dolorosas para reconstruir os pilares da economia.
"A meta mais baixa pode ajudar a recuperar a credibilidade, indicando claramente o que podemos realmente conseguir", disse uma fonte do governo que pediu para não ser identificada porque não está autorizada a comentar o assunto publicamente.
"Vai ser muito difícil ao governo para alcançar a meta de 2 por cento (do PIB), mesmo com grandes cortes orçamentários e um aumento nos impostos", acrescentou.
Para 2015, a meta cheia do superávit primário é de 143,3 bilhões de reais, equivalente a 2,5 por cento do Produto Interno Bruto. E o governo disse que atingirá pelo menos 114,7 bilhões de reais, o equivalente a 2 por cento do PIB.
Duas outras fontes do governo admitiram que a meta pode ser reduzida. Mas nenhuma das três fontes ouvidas pela Reuters disse de quanto pode ser a redução.
Uma das fontes disse que o governo anunciará em breve pesados cortes orçamentários para 2015 assim como medidas para reduzir os gastos públicos nos próximos anos. A fonte não quis detalhar o tamanho dos cortes nem a natureza das medidas.
    Um porta-voz do Ministério da Fazenda se negou a comentar sobre a possibilidade de redução da meta do primário para 2015.
Uma forte deterioração das contas fiscais no governo Dilma tem colocado a economia brasileira na mira das agências de classificação de risco e corroído a confiança dos investidores no país.
Após quase ser derrotada por Aécio Neves (PSDB), candidato preferido pelos mercados, Dilma prometeu mudanças para reverter a fraqueza econômica que reduziu seu apoio na classe média.
O superávit primário representa a economia feita para o pagamento dos juros da dívida pública e entre janeiro e agosto garantiu apenas 10 por cento da meta para todo o ano.
Fonte: REUTERS

Empreendedores que conjugam verbos iniciados por R



Indiscutivelmente, o ritmo de crescimento da população humana e de uso de recursos da natureza estão em descompasso, como demonstram os relatórios da Global Footprint Network (Rede Global de Pegada Ecológica), organização social fundada pelo suíço Mathis Wackernagel e por Susan Burns, em 2003, em Oakland, Califórnia.
A organização se desenvolveu e se tornou uma das mais respeitadas no mundo em pesquisa, dados e discussão sobre os limites ecológicos. Aliás, foi no seu doutorado que Mathis e seu professor William cocriaram tanto o conceito quanto a metodologia para medir a pegada ecológica.
O conceito de pegada ecológica é muito interessante e procura contabilizar os rastros que deixamos no ambiente com o consumo de recursos naturais (e consequente produção de lixo e perdas). Portanto, mede a pressão gerada sobre os recursos em termos de hectares globais que, por sua vez, refere-se à produtividade mundial média anual das terras e águas produtivas.
Isso é apenas um aspecto desse balanço contábil: no outro, têm-se a biocapacidade que procura medir a capacidade que a natureza tem de produzir recursos e de absorver os resíduos e lixo que geramos. E o balanço mostra que, ao ritmo atual, a Terra necessitaria de um ano e meio para produzir os recursos que utilizamos em um só ano.
Nesta "contabilidade" são levados em consideração recursos renováveis como energia, pescado e carnes, produção de grãos e de vegetais, fibras e madeiras etc., bem como área construída (dado que esta área já não contribui para a renovação dos recursos), produção e absorção de CO2 (dióxido de carbono).
O Relatório Planeta Vivo (Living Planet Report) é produzido a cada dois anos conjuntamente com duas outras renomadas instituições – a Sociedade Zoológica de Londres e o WWF (que inicialmente era Fundo Mundial para a Natureza, mas que passou a lutar contra a degradação do ambiente). O último é o que foi divulgado agora em setembro de 2014.
Os dados são mais do que alarmantes. Excedemos em 50% a capacidade da Terra de gerar os recursos que dela retiramos. Nos últimos quarenta anos a população de animais vertebrados selvagens foi reduzida em mais da metade enquanto, desde 1961, as nossas pegadas ecológicas foram multiplicadas por 2,5 vezes.
No nível atual de vida dos americanos precisaríamos de 3,9 Terras para gerar os recursos necessários. E, os maiores responsáveis pelas pegadas ecológicas são a produção de alimentos e a emissão de CO2.
Ora, estamos em meio a uma das maiores crises de falta de água em várias partes do país. Negócios já foram afetados, e muitos mais o serão. Assim, é mais do que hora para pensar na necessidade e nas oportunidades de otimização e de diminuição de recursos na produção de produtos, bens e de serviços.
Mais do que nunca há espaço para empreendedores que queiram conjugar verbos iniciados em R: reciclar, reusar, restaurar, recuperar, reformar, regenerar, reaproveitar. Ou seja, criar e fazer crescer negócios que se dediquem a aproveitar os recursos já utilizados nos produtos consumidos, quer consertando-os, reformando-os, recuperando-os de modo a recolocá-los em condição de uso.
Já existem empreendedores que se dedicam a isso. Mas há necessidade de que muitos mais se dediquem a essa necessidade e que a sociedade também ressignifique o seu modo de consumo, de modo a buscar alternativas de consertar ao invés de descartar, reformar ao invés de jogar no lixo, restaurar ao invés de abandonar, valorizar ao invés de desprezar porque o item já não é novo.
Exemplos: em termos de proporção de consumo, no Brasil, ainda temos muito que caminhar na utilização de aparas para a produção de papel, pois segundo a Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel, recém fundida no Ibá, Indústria Brasileira de Árvores), usamos cerca de 46% , enquanto a Coréia do Sul utiliza 91,6%  e a Alemanha chega a 84,8%.
No setor de construção civil, a produção de resíduos é gigantesca. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) indicam que 31 milhões de toneladas /ano  são descartados no Brasil. Há muito que ser feito no sentido de se evitar a geração de resíduos bem como existem muitas oportunidades de coletar e de processar estes resíduos.
Com respeito a equipamentos eletroeletrônicos, no Brasil, a lógica de procurar consertá-los tem sido desestimulada por qualidade incerta e preços crescentes de mão de obra e custos de peças. Mas não estaríamos no momento de repensar e agir sobre isto? Será que com o estímulo federal do Pronatec, de formar mais técnicos esta alternativa de carreira não poderia ser incentivada?
Decerto que o cenário delineado aqui é sério, complexo, multifacetado e desafiador. Mas já passou da hora de mudarmos nossa forma de pensar e de traduzir a preocupação com a preservação de recursos em ações efetivas de todos os interessados e afetados. E, neste cenário, existem muitos espaços para serem ocupados por empreendedores movidos por esta ampla causa de recuperar e reusar os recursos.
Fonte: UOL Notícias

Mulheres são responsáveis por 38,7% dos domicílios, aponta IBGE



Mais de um terço dos domicílios existentes no país são de responsabilidade feminina. Geralmente, essas residências estão localizadas em áreas com saneamento básico e coleta de lixo inadequados. É o que mostram os resultados do Censo Demográfico 2010, divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, foram contabilizados 57,3 milhões de domicílios em todo o país em 2010. Desse total, 61,3% tinham responsáveis homens e 38,7%, mulheres. Das residências existentes no país, 85,9% estavam em áreas urbanas. Nessas regiões, a proporção de domicílios sob responsabilidade masculina era de 59% e 41%, das mulheres.

Em 2010, do total dos domicílios urbanos cuja responsabilidade era de mulheres, 28,3% tinham saneamento inadequado. O IBGE considerou como saneamento adequado urbano as habitações com acesso simultâneo ao abastecimento de água por rede geral, esgotamento por rede ou fossa séptica e coleta de lixo direta ou indireta.

Já na área rural, 74,9% dos domicílios eram de responsabilidade dos homens e 25,1%, das mulheres. 

Mulher negra do NE tem a menor renda 

Sexo, cor e localidade são determinantes na formação da renda pessoal no país, afirma o estudo Estatísticas de Gênero 2014 - Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010. 

De acordo com a pesquisa, os menores rendimentos do país eram de mulheres negras ou pardas do Nordeste, em 2010. Ao todo, o IBGE contabilizou que 50,8% de mulheres com essas características e moradoras dessa região possuíam rendimento até um salário mínimo.

Na zona rural nordestina, os dados daquele ano são mais alarmantes. A proporção de mulheres do campo com rendimento até um salário mínimo chega a 59,3%. 

Além das disparidades regionais, dado que o rendimento médio das pessoas no Nordeste (R$ 881) é 43% menor que o rendimento médio das pessoas no Sudeste (R$ 1.575), a componente racial é um importante atributo. 

O rendimento médio das mulheres pretas ou pardas (R$ 727) correspondia a 35% do rendimento médio dos homens brancos (R$ 2.086). As mulheres das áreas rurais são as que apresentam os rendimentos mais baixos (R$ 480). 

Segundo o instituto, 30,4% das mulheres de 16 anos ou mais de idade não tinham qualquer tipo de rendimento em 2010. A proporção é superior ao observado para o total da população nessa faixa etária (25,1%) e para os homens (19,4%).

Fonte: Valor ONLINE

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Juros do cheque especial passam de 183% e são os maiores em mais de 15 anos



Em setembro, os juros médios do cheque especial foram de 183,2% ao ano. É o maior valor em mais de 15 anos, desde abril de 1999, quando marcaram 193,7%. A taxa também representou um salto de 10,5 pontos percentuais em relação a agosto (172,8%).

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Banco Central (BC). Essa porcentagem representa um valor médio em todo o país e pode mudar em cada banco e para cada cliente (seu banco pode cobrar mais ou menos de você).

Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, subiu a taxa básica de juros (Selic) de 11% para 11,25% ao ano. A Selic é uma referência para o mercado, mas as taxas reais cobradas do consumidor final são muito mais altas, como se vê pelos números do cheque especial.
Considerando todas as modalidades de crédito (financiamento, cartões e o próprio cheque especial), o custo médio em setembro foi de 27,5% ao ano (redução de 0,4 ponto em relação a agosto e alta de 1,9 ponto em comparação com setembro de 2013)
O calote dos consumidores em operações como financiamentos e cartão de crédito (chamadas de crédito de recursos livres) ficou em 5% em setembro, igual a agosto.
Em setembro, o spread bancário foi de 20,9 pontos percentuais, redução em relação aos 21,2 pontos percentuais de agosto. Spread é a diferença entre o que o banco cobra quando um cliente toma emprestado algum dinheiro e o que paga quando o cliente investe no banco.
Os valores de juros cobrados são diferentes para pessoas e empresas. Nos empréstimos às empresas, o custo médio alcançou 15,8% ao ano em setembro (igual a agosto e com alta de 1,1 ponto em relação a setembro do ano passado)
Fonte: UOL Notícias


Inadimplência no Brasil fica estável e estoque de crédito cresce 1,3% em setembro, diz BC



A inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres ficou em 5,0 por cento em setembro, igual a agosto, informou nesta quinta-feira o Banco Central.
No período, o spread bancário foi de 20,9 pontos percentuais também neste segmento, abaixo dos 21,2 pontos percentuais vistos em agosto.
O BC informou ainda que o estoque total de crédito no Brasil subiu 1,3 por cento em setembro ante agosto, chegando a 2,901 trilhões de reais, ou 57,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)
Fonte: REUTERS

Na 1ª decisão pós-eleição, BC surpreende e sobe juros a 11,25% ao ano



O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, subiu a taxa básica de juros (Selic) de 11% para 11,25% ao ano. Foi uma surpresa para o mercado. Os analistas esperavam manutenção da taxa. Em comunicado, o BC diz que considerou o risco da inflação para aumentar os juros.
A decisão não foi unânime: cinco diretores, inclusive o presidente do BC, Alexandre Tombini, votaram pela elevação, enquanto três votaram pela manutenção da taxa de juros em 11%.
Com o aumento, o BC interrompe uma série de quatro reuniões com taxa de 11%. Em abril, o BC subiu os juros de 10,75% para 11%. Em maio, julho e setembro, a taxa foi mantida no mesmo nível.
Esta foi a primeira decisão sobre juros depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), no domingo, por uma pequena margem sobre Aécio Neves (PSDB). Uma das maiores críticas a Dilma tem sido a economia, incluindo a inflação em alta. Os juros são usados, entre outras coisas, para tentar controlar a inflação.
A presidente disse que novas medidas econômicas serão tomadas a partir de novembro, depois de um amplo diálogo com setores produtivos e financeiros, e que o novo ministro da Fazenda será anunciado no momento adequado.
A Selic é uma taxa de referência para o mercado e remunera investimentos com títulos públicos, por exemplo. Não representa os juros cobrados dos consumidores, que são muito mais altos. A taxa média de juros cobrada das pessoas na vida real em setembro, embora tenha caído, chegou a 102,59% ao ano, segundo a Anefac, associação de executivos de finanças.
Fonte: UOL Economia

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Zere seu ego para ouvir e negociar com mais eficiência



O sucesso da maioria dos empreendimentos está vinculado à capacidade de negociação dos seus gestores. Muita gente pensa que basta ter uma boa reserva de capital inicial, boas instalações e ser um excelente profissional no ramo que decidiu empreender.
Apesar de essas características serem essenciais, sem a habilidade comprovada em negociar acordos, contratos, encaminhamentos, qualquer empresa corre sérios riscos de sobrevivência.
Negociar é uma habilidade intangível que envolve habilidades culturais, emocionais e, especialmente, uma imensa capacidade para ouvir profundamente os interlocutores.
Negociar é muito difícil porque temos que aprender a ouvir. Isso exige o treino, que é uma arte, de zerar o nosso ego (ou seja, zerar nossas convicções e certezas) quando estamos diante de nossos interlocutores.
Só assim conseguiremos, além de ouvir, também entender os pontos de vista alheios, diferentes dos nossos, que podem complementar nossas estratégias gerenciais. Mas zerar o ego também nos coloca outro problema: requer extrema humildade.
Porque é essa humildade que estimula nossos interlocutores a expandir e detalhar seus pontos de vista a tal ponto que consigamos compreender, profundamente, suas orientações finais.
E após esse "mergulho de humildade" conseguiremos emergir e avaliar, com calma, o que recolhemos de sugestões dos nossos mais diferentes interlocutores.
É também nessa etapa que combinaremos nossa percepção às de nossos interlocutores. E se conseguirmos manter a fé no nosso projeto, caminharemos com muito mais determinação.
Negociaremos, então, acordos, contratos, encaminhamentos com um grau maior de eficiência. E, principalmente, comprometendo nossos interlocutores e parceiros no novo estágio, com chances ampliadas de acerto.
Essas chances deverão ser reforçadas por ajustes finos constantes que se vincularão ao nosso treino continuado de zerar nosso ego, na hora de ouvir, para continuar a assimilar sugestões práticas e determinantes ao sucesso de nosso empreendimento, ao envolver as contribuições e sugestões dos nossos sócios, interlocutores, parceiros e aliados.  
Fonte: UOL Notícias

Confiança da indústria sobe em outubro, após 9 meses em queda, diz FGV



Após nove meses consecutivos de queda a confiança da indústria voltou a aumentar, embora ainda esteja em patamar muito baixo. A melhora foi puxada por expectativas mais positivas quanto ao futuro, já que a avaliação do setor a respeito da situação atual continua ruim, de acordo com a "Sondagem da Indústria de Transformação", da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), que sintetiza a sondagem, teve alta de 1,8% em outubro sobre setembro, ao passar de 81,1 para 82,6 pontos. Em setembro, a confiança caiu 2,8% e com isso alcançou o menor nível desde março de 2009, auge da crise financeira internacional. 

Apesar da recuperação neste mês, o indicador segue bem abaixo da média dos últimos 60 meses, de 104,1 pontos. Na comparação com outubro do ano passado houve queda de 15,8%, um recuo menor que o de setembro nessa base de comparação, de 16,5%.

A primeira alta mensal registrada em 2014 foi inteiramente determinada pela melhora do Índice de Expectativas (IE), que subiu 4,9%, para 85,9 pontos, o maior desde maio passado. Já o Índice da Situação Atual (ISA) continuou em queda, ao recuar 1,2%, para 79,3 pontos, o menor nível desde março de 2009 (78,5).

"O setor industrial inicia o quarto trimestre de 2014 em ritmo lento e com perspectivas pouco anima doras para os meses seguintes. A diminuição do pessimismo no horizonte de seis meses deve ser tomada com alguma cautela, considerando-se a intensidade da piora deste indicador no terceiro trimestre", afirmou, em nota, Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/Ibre.

O indicador de nível de estoques exerceu a maior influência na queda do indicador sobre a situação atual. Ao recuar 2,1% sobre o mês anterior, para 85,5 pontos, o indicador dos estoques atingiu o menor nível desde março de 2009 (84,5). Houve aumento da proporção de empresas que relataram estoques excessivos, de 14,1% para 14,6%, e diminuição da parcela de empresas com estoques insuficientes, de 1,4% para 0,1%.

Já o quesito que mede as expectativas quanto à situação dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para o aumento das expectativas neste mês, ao avançar 13,1%, para 108,5 pontos, o maior desde junho passado (114,1). Em julho, agosto e setembro, o indicador havia recuado 7,6%, 1,8% e 7,3%, respectivamente. Em outubro, houve aumento na proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios, de 25,8% para 27,1%, e diminuição da parcela das que projetam piora, de 29,9% para 18,6%.

Ociosidade

A pesquisa da FGV também mostrou grande ociosidade na indústria de transformação. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu de 83,0% para 82,0% entre setembro e outubro, o menor patamar desde agosto de 2009, quando foi de 81,2%.

A edição de outubro da sondagem colheu informações de 1.152 empresas entre os dias 02 e 24 deste mês, informa a FGV.

Fonte: Valor ONLINE

Arrecadação de impostos sobe para R$ 90,7 bilhões em setembro, diz Receita



O governo arrecadou R$ 90,722 bilhões em impostos em setembro, o que representa uma alta real (descontada a inflação) de 0,92% em relação a setembro do ano passado.
Economistas consultados pela agência de notícias Reuters esperavam que a arrecadação tivesse sido positiva em R$ 92 bilhões.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (29) pela Receita Federal.

Divulgação teria sido adiada

Segundo a Folha de S.Paulo, a arrecadação de impostos era um dos indicadores cuja divulgação tinha sido adiada para não prejudicar a imagem da presidente Dilma Rousseff (PT) na reta final do segundo turno das eleições.
Também foram adiadas a divulgação de dados sobre desempenho dos alunos em português e matemática; sobre desmatamento; e um novo estudo sobre o contingente de pobres e miseráveis.
As instituições responsáveis pela divulgação foram procuradas pela Folha e apresentaram justificativas técnicas ou administrativas.
Fonte: REUTERS

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Descontos: veja como se preparar para a Black Friday



O e-commerce brasileiro tem crescido vertiginosamente nos últimos anos. Segundos dados do e-Bit, só no primeiro semestre de 2014, o comércio online nacional faturou R$ 16,06 bilhões e o número de clientes que ingressam nesse mercado totalizou 5,06 milhões de novos internautas.
Para o segundo semestre de 2014, a previsão é de um crescimento no setor de e-commece próximo a 15%. Uma data importante que pode ajudar com a alta é o Black Friday, que no Brasil é importante, principalmente, na internet.
Esse ano, o evento será realizado no dia 28 de novembro e comemora o seu quinto ano consecutivo no País; no ano passado, a ação promocional movimentou R$ 770 milhões.
Porém, o ideal é que o consumidor se prepare antes de aproveitar as ofertas da data. As orientações principais são pesquisar os preços com antecedência, para garantir que as lojas não vão subir o preço dos produtos pouco antes do evento para depois dar o desconto; buscar endereços, telefones, chat e meios de contato com a empresa; ler as opiniões das pessoas que já compraram pelo site; e consultar as classificações das empresas em sites como o Reclame Aqui. Além disso, vale fazer uma lista dos itens que se pretende comprar para não correr o risco de se empolgar e ultrapassar o limite do orçamento.
O comércio eletrônico nacional também já acerta todos os detalhes para tornar a promoção ainda mais vantajosa. O segmento ganhou evidência na edição de 2013 recebendo cerca de 2 milhões de pedidos em apenas um dia.
As empresas estão fechando pacotes de vantagens, preparando convites especiais e buscando a melhor estabilidade do sistema com o objetivo de garantir que o consumidor se sinta confiante para adquirir um produto que esteja dentro das expectativas e apagar a imagem negativa deixada por algumas empresas em edições anteriores da Black Friday.
"O cliente está atento, não quer ser enganado e não quer ficar em fila de espera. Para superar a expectativa é preciso muita organização, do planejamento da ação ao período pós Black Friday, quando é preciso atender com excelência no pós-venda", explica Thiago Fernando de Zutter, coordenador de e-commerce do Posthaus.com.
Fonte: InfoMoney


Inadimplência de empresas do Brasil sobe 13,4% em setembro, aponta Serasa



A inadimplência das empresas no Brasil cresceu 13,4% em setembro ante igual mês do ano passado, a maior alta na comparação anual desde outubro de 2012, informou nesta terça-feira (28) a Serasa Experian.
Na comparação com agosto, no entanto, o índice caiu 0,5%. Já no acumulado de janeiro a setembro, a inadimplência das empresas no país subiu 7,4%.
Economistas da Serasa Experian disseram em nota que o fraco desempenho da atividade econômica, prejudicando a geração de caixa das empresas, e a elevação dos custos favoreceram o avanço da inadimplência no ano.
Em setembro, apenas, as dívidas das empresas junto aos bancos avançaram levemente sobre agosto, com alta de 0,1%, enquanto os títulos protestados cresceram 6,8%.
Os cheques sem fundo e as dívidas não bancárias caíram 11,9% e 0,2%, respectivamente, em setembro ante agosto, informou a Serasa Experian.
Fonte: REUTERS

Dólar cai 1% ante real com realização de lucros



O dólar opera em queda frente ao real nos primeiros negócios desta terça-feira, afastando-se das máximas desde 2008 e devolvendo boa parte da forte alta de segunda-feira. Investidores decidem realizar lucros ainda calcados na expectativa de que o governo promova mudanças na área econômica, a começar pela indicação de um ministro da Fazenda mais bem visto pelo mercado.

A jornalista Claudia Safatle, do Valor, afirma que o nome de Luiz Carlos Trabuco, presidente-executivo do Bradesco, é uma indicação do ex-presidente Lula para ocupar a pasta no lugar de Guido Mantega. Outros nomes sugeridos por Lula são Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, e Nelson Barbosa, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Dilma, porém, não deverá anunciar nomes nos próximos dias.

Às 9h26, o dólar comercial cedia 1,02%, a R$ 2,4960, próximo da mínima do dia, de R$ 2,4945. A cotação fechou em alta de 2,61% na segunda-feira, para R$ 2,5216, maior patamar para um encerramento desde dezembro de 2008. No mercado futuro, o dólar recuava 1,01%, para R$ 2,5010, depois de bater R$ 2,4985 na mínima.

Diferente de segunda-feira, quando o real ocupou a lanterna ante o dólar considerando 34 moedas, a divisa brasileira é a que mais sobe contra a americana. O dólar australiano avançava 0,38%, enquanto o peso mexicano, a lira turca e o rand sul-africano se apreciavam entre 0,2% e 0,3%. Os mercados aguardam a divulgação de uma série de indicadores econômicos nos Estados Unidos nesta terça-feira, que podem balizar apostas sobre a decisão de política monetária do Federal Reserve na quarta-feira. 

De modo geral, analistas esperam que o Fed adote um discurso ligeiramente mais ameno (pró-estímulos monetários), ao reiterar a promessa de juro baixo por um período prolongado. Mas, por outro lado, é dado como praticamente certo que o BC americano anunciará o fim de seu programa de compra de ativos, o terceiro desde o estouro da crise financeira global, no fim de 2008. 

Fonte: Valor ONLINE

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Índice de Confiança do Comércio cai 10,3% em outubro, mostra FGV



A confiança dos empresários do varejo se deteriorou ainda mais no trimestre encerrado em outubro, segundo sondagem feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Comércio apurado pela instituição caiu 10,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. No trimestre findo em agosto a queda tinha sido de 7,3% e, em setembro, de 8,7%.

Tomando-se apenas outubro, as variações continuam muito negativas, mas a evolução foi mais favorável: o índice de outubro foi 8,7% inferior ao do mesmo mês do ano passado, depois de recuar 11,6% em setembro.

"A confiança do comércio continua baixa em termos históricos e não sinaliza muita empolgação do set or com as vendas de final de ano. Considerando os dois horizontes temporais da pesquisa, a percepção sobre o nível atual de demanda evoluiu de forma ligeiramente favorável no mês, mas as expectativas ainda não apresentam evidências e melhora", afirma, em nota, Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV/Ibre.

O Índice de Expectativas (IE) passou de queda de 4,2% no trimestre encerrado em setembro, para recuo de 6,8% em outubro. No mesmo período e bases de comparação, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 15,9% pelo segundo mês consecutivo. Tomando-se apenas outubro, o IE saiu de queda de 7,6% em setembro, para recuo de 7,8% em outubro, e o ISA-COM, de -17,9% para -10,2%.

Na base de comparação trimestral, todos os cinco principais setores apresentaram piora da confiança. As taxas mais expressivas foram registradas nos segmentos veículos, motos e peças (de -13,8%, no trimestre findo em setembro, para -17,4% em outubro) e material para construção (de -10,0% para -10,8%. Na mesma base de comparação, o IE também caiu em todos os principais segmentos.

O Índice da Situação Atual (ISA) retrata a percepção do setor em relação à demanda no momento presente. Na média do trimestre findo em outubro, 10,3% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 29,0%, como fraca. No mesmo período de 2013, estes percentuais haviam sido de 16,2% e 19,5%, respectivamente.

Entre setembro e outubro, o indicador que mede o otimismo em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes apresentou evolução desfavorável na base de comparação interanual trimestral, ao passar de uma variação interanual de -4,3% para -7,6%. Já a taxa de variação do indicador que mede o otimismo com às vendas nos três meses seguintes passou de -4,0% para -6,1%.

Para Sondagem do Comércio de outubro, a FGV coletou informações de 1.146 empresas entre os dias 01 e 23 deste mês.

Fonte: Valor ONLINE

Profissionais fluentes em espanhol recebem, em média, 29,72% a mais



O espanhol é o terceiro idioma mais falado no mundo e de acordo com pesquisa feita pela ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos), com o aquecimento de algumas economias da América Latina, o domínio do espanhol tem se mostrado cada vez mais necessário.
Tanto que, segundos dados de agosto de 2014 da Catho, empresa especializada em recolocação profissional, um gerente fluente no idioma recebe em média 29,72% a mais do que um sem o conhecimento.
Além disso, um levantamento realizado em 2013 pela consultoria PageGroup registrou que apenas 9% dos executivos brasileiros possuem fluência no espanhol, sendo que São Paulo concentra o maior percentual de profissionais que falam espanhol (12%). Em seguida estão as regiões norte e nordeste (11,7%), Já o Rio de Janeiro e região sul do país (8,2%) e Minas Gerais (5%).
Para o diretor superintendente da Fundação Fisk, Elvio Peralta, ações e mudanças básicas na rotina diária podem facilitar o aprendizado do espanhol de forma significativa. "Mas para isso, o profissional que almeja se destacar no mercado de trabalho precisa ter planejamento, dedicação e muita disciplina para alcançar a fluência. Esses fatores são determinantes para àqueles que desejam chegar a posições de liderança", explica.
Veja abaixo algumas dicas que podem ser inseridas no dia a dia:
Vivência
Para aprimorar o aprendizado e alcançar um nível de fluência é importante trazer para o dia a dia a cultura hispânica. Mas como fazer isso? A leitura de notícias, livros e revistas em espanhol, bem como o hábito de ouvir músicas de origem latina podem facilitar o convívio diário com o vocabulário, principalmente dos executivos que estão sempre com a agenda cheia e não têm muito tempo de estudar com tanta disciplina.
Aplicativos bilíngues
Existe uma variedade de aplicativos para smartphones que auxiliam no aprendizado. A qualquer hora do dia e lugar, o profissional pode consultá-los para conhecer o vocabulário e algumas regras em espanhol do mundo corporativo.
Teleconferência
Os meios de comunicação são grandes aliados e estão ao alcance de qualquer executivo. Com um clique é possível iniciar uma teleconferência em espanhol de qualquer lugar do mundo. O executivo deve aproveitar as constantes reuniões de call para aprimorar o "escuchar" e "empezar a hablar".
Viagens de negócios
Viajar para o exterior, além de ser bom, traz benefícios inigualáveis para o profissional, como todos já sabem. Mesmo as de reuniões de negócios, que muitas vezes são rápidas e cansativas. O profissional que tiver a oportunidade de viajar para países de língua latina deve aproveitar cada segundo e oportunidade para praticar em todos os lugares que passar, seja no táxi, no aeroporto, dentro do avião, na recepção, no hotel, no restaurante. Quanto mais exercitar mais seguro irá se sentir para aprimorar a língua.

Fonte: InfoMoney

Dólar dispara mais de 3% ante real e renova máximas desde 2008, com reeleição de Dilma



O dólar disparava mais de 3 por cento nesta segunda-feira, retomando o patamar de 2,54 reais e voltando às máximas desde 2008, após a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) deixar os investidores apreensivos com o futuro da política econômica do país.
Às 10h19, a moeda norte-americana subia 3,57 por cento, a 2,5447 reais na venda. Na máxima, chegou a subir 4,21 por cento, a 2,5605 reais, maior nível intradia desde 5 de dezembro de 2008, quando atingiu 2,6190 reais.
Na sexta-feira, a divisa norte-americana havia caído 2,26 por cento em meio a rumores de que o desempenho do candidato Aécio Neves (PSDB) nas urnas, derrotado por Dilma no domingo, seria melhor.
"O mercado está operando no escuro", afirmou o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira. "Nós sabemos quem é o presidente, mas agora queremos saber quem é o ministro da Fazenda e como de fato vai ser esse próximo governo. Só aí vai dar para saber onde o dólar vai se acomodar".
Dilma, cuja política econômica é alvo de críticas nos mercados financeiros, foi reeleita no domingo com o eleitorado mais dividido desde a redemocratização do país.
Apesar de Dilma também ter acenado com o diálogo, investidores mostravam-se céticos. Segundo analistas, os mercados financeiros devem continuar voláteis até que ela dê sinais concretos de que está disposta a mudar a política econômica.
Em seu discurso após a reeleição na noite passada, a presidente disse que faria "ações locais, em especial na economia, para retomar o nosso ritmo de crescimento".
Uma outra questão que os mercados vão querer ver resolvida é a formação da nova equipe econômica. Segundo publicou a Reuters na véspera, Dilma quer manter Alexandre Tombini à frente do Banco Central e deve convidar o empresário Josué Gomes para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No ministério da Fazenda, os nomes que ela trabalha são do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do ex-secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa.
"Está muito cedo. O mercado tem que aguardar as próximas notícias e as próximas sinalizações, mas, por enquanto, está pessimista", afirmou o operador da corretora B&T Marcos Trabbold, que acredita que o BC pode fazer leilões adicionais de swaps cambiais se a volatilidade ficar excessiva.
Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 3,1 mil contratos para 1º de junho e 900 contratos para 1º de setembro de 2015, com volume equivalente a 197,2 milhões de dólares.
O BC também fará nesta sessão mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 3 de novembro, que equivalem a 8,84 bilhões de dólares, com oferta de até 8 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 80 por cento do lote total.
O contrato de dólar futuro para novembro subia cerca de 2,40 por cento nesta sessão. Segundo analistas, o movimento era mais fraco no mercado futuro porque o derivativo já havia reduzido as perdas após o fechamento do dólar à vista na sexta-feira e pela aproximação do vencimento do contrato futuro.
Fonte: REUTERS

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Índice de confiança do consumidor atinge menor nível desde 2009



Depois de subir 0,7% em setembro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) voltou a recuar - 1,5% - em outubro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador cedeu de 103 para 101,5 pontos, menor nível desde abril de 2009. Houve piora da satisfação com a situação presente e das expectativas em relação aos meses seguintes.

"Com o resultado de outubro, o índice retoma a trajetória declinante iniciada em novembro do ano passado - que havia sido temporariamente interrompida em julho. A preocupação com o mercado de trabalho e a inflação ainda parecem ser dominantes nas avaliações dos consumidores.", afirma, em nota, Viviane Seda, coordenadora da pesquisa da FGV/Ibre. 

A principal influência para a queda da confiança do consumidor neste mês foi a avaliação negativa dos consumidores em relação à situação financeira da família. O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com as finanças pessoais recuou 2,3% em relação a setembro e 3,4% no trimestre, atingindo 104,3 pontos, o pior nível desde julho de 2009 (102,4). A proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa diminuiu de 20,7% para 19,2%, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 13,9% para 14,9%. O Índice da Situação Atual (ISA), que resume as avaliações sobre o presente, caiu 2,9%, para 101,8 pontos, o menor desde abril de 2009 (98,3). 

Com relação às perspectivas futuras, o ânimo dos consumidores em relação à compra de bens duráveis voltou a cair, após um breve ensaio de recuperação em setembro. O indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis nos seis meses seguintes recuou 3,6% para 81,1 pontos, menor nível desde fevereiro de 2012 (80,5 pontos).

A parcela de consumidores projetando maiores gastos diminuiu de 14,3% para 14,1%; a dos que preveem menores gastos avançou de 30,2% para 33,0%. O Índice de Expectativas (IE) recuou 0,6%, passando a 101,6 pontos, mantendo, contudo, uma tendência positiva no indicador de médias móveis trimestrais. 

A Sondagem de Expectativas do Consumidor da FGV é feita com base em uma amostra com cerca de 2.100 domicílios em sete das principais capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Sa lvador e Brasília. A coleta de dados para esta edição foi realizada entre os dias 01 e 21 de outubro. 

Fonte: Valor ONLINE

4 deduções que geram dúvidas na hora da declaração do Imposto de Renda



Apesar de a temporada do Imposto de Renda ser somente nos meses de março e abril, muitos contribuintes já se preocupam com o Fisco do ano seguinte.
Além disso, existem algumas deduções que geram dúvidas entre os brasileiros. Segundo a especialista em tributos diretos da Thomson Reuters no Brasil, Vanessa Miranda, é muito importante se organizar ao longo do ano para o momento da declaração, assim dificilmente o declarante esquece algum item.
Confira:
1- Doações ao Fundo da Criança e do Adolescente e do Idoso
O contribuinte deve se organizar quando se trada de doações, pois, caso necessário, é preciso apresentar a documentação que comprove o ato. As doações efetuadas em moeda devem ser depositadas em conta específica, aberta em instituição financeira pública, vinculada ao respectivo fundo.
Vale lembrar que os Conselhos Municipais, Estaduais ou Nacional do Idoso, controladores dos fundos beneficiados pelas doações, devem emitir comprovante em favor do doador. Para fins de comprovação, cada fundo deverá registrar em sua escrituração os valores recebidos e manter em boa guarda a documentação correspondente pelo prazo decadencial.
2- Contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico
Aqueles que possuem empregado doméstico registrado pode deduzir a contribuição patronal paga à Previdência Social do IR, porém, está limitada a um empregado doméstico por declaração, inclusive no caso da declaração em conjunto.
Além disso, Está condicionada à comprovação da regularidade do empregador doméstico junto ao regime geral de Previdência e está limitada ao valor recolhido no ano-calendário a que se referir a declaração.
Também não poderá exceder ao valor da contribuição patronal calculado sobre um salário mínimo mensal, sobre o 13º salário e sobre a remuneração adicional de férias, referidos também a um salário mínimo.
3- Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência
Podem ser deduzidos os valores referentes às doações e aos patrocínios de programas desenvolvidos por pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que se destinam ao tratamento de deficiências físicas, motoras, auditivas, visuais, mentais, intelectuais, múltiplas e de autismo no âmbito do Pronas/PCD (Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência).
4- Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica
Podem ser deduzidas as quantias referentes às doações e aos patrocínios a programas desenvolvidos pelas instituições de prevenção e combate ao câncer que englobam a promoção da informação, a pesquisa, o rastreamento, o diagnóstico, o tratamento, os cuidados paliativos e a reabilitação referentes às neoplasias malignas e afecções correlatas destinatárias no âmbito do Pronon (Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica).

Fonte: InfoMoney

Entenda como a tolerância ao risco pode influenciar seus investimentos



Existem muitas publicações e pesquisas sobre como calcular a tolerância ao risco nos investimentos de forma a se planejar financeiramente. O colunista William Droms do site MarketWatch explica que um dos fatos mais consistentes sobre o tema é que a tolerância ao risco tende a diminuir com o tempo.
Acompanhe a cotação de todos os fundos imobiliários negociados na BM&FBovespa
Ao ficarem mais velhas, as pessoas tendem a ficar mais conservadoras, afirma. Após um bom ano no mercado de ações, pode ser uma ideia inteligente realocar os investimentos. Enquanto é da natureza humana se sentir mais arrojado após um bom ano, é melhor repensar quanto de risco o investidor está confortável em tomar.
No mínimo, mesmo que o investidor ache que a tolerância ao risco não mudou, deve usar ao menos um quarto do ano seguinte para rebalancear a alocação de recursos. Tendo em vista a tendência de aumento das taxas de juros, parece contra intuitivo comprar títulos agora, mas, segundo o colunista, esse é o poder do balanceamento, força a vender o que subiu e comprar o que está em queda.
No entanto, o colunista destaca que a realocação de recursos não deve estar limitada para ações e títulos apenas. Todas as categorias de investimentos devem ser rebalanceadas de forma a manter a alocação apropriada para tolerância ao risco do investidor.
uer saber mais sobre os termos usados no mercado financeiro? Acesse o glossário InfoMoney
Caso essa tolerância mude, se o investidor está próximo da aposentadoria, deve avaliar cautelosamente sua alocação de recursos atual e determinar se elas fazem sentido com sua tolerância ao risco se de fato ela tiver diminuído com o passar dos anos.
Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Empresas devem declarar débitos com a Receita Federal



Empresas devedoras de tributos à Receita Federal são obrigadas a declarar ao Fisco o quanto devem. Isso é feito por meio da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).
Na DCTF a contribuinte confessa ao Fisco o que deve a título de tributos federais e informa se ele foi pago ou não, e se sim, qual foi o meio de pagamento.
Devem apresentar a DCTF as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, de forma centralizada na matriz.
As unidades gestoras de orçamento das autarquias e fundações instituídas e mantidas pela administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e dos órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios também devem apresentar a DCTF.
São também obrigadas a apresentar a DCTF os consórcios que realizem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício.
Estão dispensadas de sua apresentação as empresas enquadradas no Simples Nacional, as empresas inativas, os órgãos públicos da administração direta da União, e desde 1º.01.2014, as pessoas jurídicas e os consórcios que não tenham débitos a declarar, a partir do 2º mês em que permanecerem nessa situação.
A DCTF deve ser elaborada mediante a utilização de programa eletrônico disponível no site da Receita Federal, na Internet, e transmitida até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores, mediante a utilização do programa Receitanet.
Erro no preenchimento da declaração gera novas obrigações
Caso cometa alguma irregularidade no preenchimento da DCTF o Fisco pode entender que o contribuinte está devendo o tributo. Neste caso, pode solicitar à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) sua cobrança via judicial. Daí a importância do correto preenchimento.
Informe o débito com o respectivo crédito. Indique o DARF correspondente ao pagamento do tributo ou outra forma de extinção do tributo. Feche a operação. Caso cometa irregularidades não se esqueça de retificar. Os tributos exigidos em lançamento de ofício não deverão ser informados na DCTF.
A multa pelo atraso na entrega é de 2% ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos impostos e contribuições informados na DCTF, ainda que integralmente pago, limitada a 20%. A multa mínima é de R$ 500,00.
A multa pela irregularidade no seu preenchimento é de R$ 20,00 para cada grupo de 10 informações incorretas ou omitidas.
Observado o limite mínimo, as multas serão reduzidas em 50%, quando a DCTF for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício, ou em 25%, se houver apresentação da DCTF no prazo fixado em intimação.
Fonte: UOL Economia

Desemprego cai em 3 regiões metropolitanas em setembro, segundo o IBGE



A taxa de desocupação caiu em três regiões metropolitanas e subiu em outras três, na passagem de agosto para setembro, apontou a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Nesse período, o IBGE apurou que o desemprego recuou em Recife (de 7,1% para 6,7%), Belo Horizonte (de 4,2% para 3,8%) e São Paulo (de 5,1% para 4,5%). Por outro lado, na mesma base de comparação, a desocupação cresceu em Salvador (de 9,3% para 10,3%), Rio de Janeiro (de 3% para 3,4%) e Porto Alegre (de 4,8% para 4,9%). 

A média das seis regiões que integram a PME resultou em uma taxa de desocupação de 4,9% em setembro ante 5% no mês anterior. A taxa de setembro é a menor para esse mês desde o início da série histórica, em março de 2002. 

Fonte: Valor ONLINE