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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O que rituais da cerimônia do chá ensinam sobre relacionamento com clientes



Muitas vezes o sucesso de um negócio está na entrega ao ritual de nos relacionar com a clientela. Quem me chamou a atenção para os rituais com a clientela como determinantes no sucesso de um novo negócio (mais do que o acerto da vinculação da mercadoria ou serviço com o nicho de mercado), foi meu guru João Célio Brandão, professor aposentado da PUC-Rio.
O professor João Célio criou um pequeno paraíso em torno de sua residência em Juiz de Fora (MG) e é lá que recebe os amigos e discípulos (que me incluo) para algumas reflexões.
O tema que discutiu comigo, numa das raras vezes que tem tempo para nos dar uma atenção individualizada, foi o prazer de ver a competência sendo exercida nos atos de compra, venda, negociação.
"É como se percebêssemos, em cada relacionamento do lojista com o cliente, do fornecedor com o lojista, do cliente com vendedor, o pano de fundo de um ritual, que optasse, permanentemente, pela competência", me disse. Essa ideia me remeteu, posteriormente, às cerimônias do chá, comuns nas culturas chinesas e japonesas.
Uma consulta na internet me trouxe uma descrição que acredito estimulante, como o café que o professor João Célio nos serve enquanto nos ensina: "O espírito da cerimônia do chá chinesa é descrito como "he, jing, ji, qing" o que se traduz em "paz, respeito, harmonia, pureza".
Se buscássemos no relacionamento com nossa cadeia produtiva gerar o prazer da competência, evitaríamos, provavelmente, os atendimentos apressados e impessoais.
Voltaríamos aos velhos tempos em que o balcão nos servia de uma mesa de negociação que igualava cliente e vendedor, nos garantindo apoio e uma proximidade que nos possibilitava o olho no olho, o cuidado para entender o que cada um propunha em cada etapa da negociação.
Resgataríamos o ritual, me conta o professor João Célio, de nos manter plenamente atentos às nuances que o ser humano (vendedor ou comprador) manifesta em torno da negociação de uma mercadoria ou serviço.
Fugiríamos das ideias e atitudes preconcebidas que muitos lojistas assumem quando percebem um consumidor em sua loja. Acreditam, piamente, que se entramos ali é porque vamos comprar o que tem a venda, e partem para propostas agressivas, sem querer entender o que nos fez entrar no seu estabelecimento.
Sem nos olhar no olho, sem perceber nossa linguagem corporal, sem querer saber que provavelmente estamos atrás inicialmente de um copo de água ou de uma xícara de chá, para, quem sabe, em seguida iniciarmos um relacionamento de toda uma vida com aquela loja, empresa ou escritório. 
Fonte: UOL Notícias


Governo teme que rebaixamento da Petrobras contamine nota de crédito do Brasil



O rebaixamento da nota de crédito da Petrobras pela agência Moodys caiu como um balde de água fria na equipe econômica do governo Dilma Rousseff. O grupo, formado pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Babosa, além do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, vem se esforçando desde o fim do ano passado para melhorar o quadro das contas públicas brasileiras, aumentando a transparência e melhorando a comunicação com o mercado. Mas na noite desta terça-feira, 24, o que havia era uma sensação de que o rebaixamento da estatal acabasse "contaminando" a nota de crédito dos títulos brasileiros.
Após o anúncio, foi definido que o melhor era discutir alternativas para evitar este eventual contágio. Nesta quarta-feira, 25, os ministros da equipe econômica devem se reunir com a presidente Dilma para fazer uma avaliação da perda do grau de investimento da Petrobras e definir uma estratégia de trabalho.
Para os próximos dias, o governo prepara medidas fiscais, como a unificação e simplificação do PIS e da Cofins, e também um corte profundo de despesas federais no Orçamento. As medidas são esperadas pelas agências de rating e pelo mercado para melhorar o quadro fiscal do governo federal e também o ambiente de negócios no País, que está há quatro anos consecutivos com crescimento muito fraco da economia.
No Congresso Nacional, deputados e senadores foram surpreendidos pela notícia em meio à sessão do Congresso para apreciação dos vetos presidenciais. A oposição disse que a petroleira havia chegado ao fundo do poço, enquanto a base disse acreditar em sua recuperação.
"Mais um elemento da tragédia que o PT promoveu em instalar uma cadeia para roubar a Petrobras", declarou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Para o tucano, o rebaixamento é reflexo da "profundidade do buraco em que jogaram" a estatal.
Assim como Aloysio Nunes, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) avaliou que a decisão da Moody's também terá consequências sobre as empresas ligadas à Petrobras e todos os seus investimentos. "Não é de se espantar a situação da Petrobras. Isso tem causado preocupação a todos os brasileiros. Só posso lamentar", declarou Anastasia.
O senador e ex-ministro de Minas e Energia, senador Edison Lobão (PMDB-MA), acredita que a dificuldade enfrentada pela Petrobras não é tão grande a ponto de perder o grau de investimento. "Esse é mais um sofrimento que passa a Petrobras. É uma tempestade que a Petrobras está enfrentando e ela será vencida", concluiu o ex-ministro.
O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse que já esperava pelo rebaixamento em virtude do cenário que tomou conta da estatal. Para o líder, o que está em jogo não é o combate à corrupção, mas o projeto da oposição de mudar o modelo de partilha do pré-sal e entregá-lo às grandes petrolíferas estrangeiras.
O petista afirma que o novo presidente da empresa, Aldemir Bendine, vai recuperar a credibilidade da maior estatal brasileira e que o rebaixamento não prejudicará a recuperação da empresa. "A Petrobras é tão forte que vai sobreviver a tudo isso", previu.

Fonte: Estadão

Confiança do consumidor sofre nova queda e atinge menor nível desde 2005



A aceleração da inflação, os juros altos e a piora das condições do mercado de trabalho levaram a que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas atingisse novo recorde negativo na série histórica iniciada em setembro de 2005.
Dados divulgados hoje (25) pelo Ibre indicam que, em fevereiro, o ICC recuou 4,9%, em relação a janeiro deste ano, passando de 89,8 para 85,4 pontos, a segunda queda consecutiva do indicador. Com o resultado, o ICC ficou 9,3 pontos abaixo do mínimo registrado na crise internacional de 2008-2009, de 94,7 pontos. Entre janeiro e dezembro do ano passado a queda havia sido ainda maior: 6,7%.
Segundo o Ibre, a queda do ICC foi motivada tanto pela piora da situação atual quanto das expectativas. Entre janeiro e fevereiro, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 7%, de 88,5 para 82,3 pontos; enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 4,2%, ao passar de 90,8 para 87 pontos. Os dois índices também encontram-se em níveis mínimos históricos.
Para o especialista em análises econômica do Ibre-FGV, Tabi Thuler Santos, “a combinação de aceleração da inflação, manutenção da tendência de alta dos juros, piores perspectivas para o mercado de trabalho, além do aumento do risco de racionamento hídrico e energético deflagrou uma onda de pessimismo entre os consumidores brasileiros no início de 2015. Essa percepção negativa sobre os rumos da economia deve contribuir para aprofundar a desaceleração do nível de atividade”, avaliou.
As informações do Ibre indicam, ainda, que a maior contribuição negativa para a queda do Índice de Situação Atual veio do indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual, que registra o menor patamar da série histórica pelo segundo mês consecutivo. “A proporção de consumidores afirmando que a situação da economia está boa caiu de 6%, em janeiro, para 5,8% do total, em fevereiro, enquanto a parcela dos que a consideram ruim aumentou de 61,8% para 71,6% no mesmo período”, diz o documento.
Em relação ao futuro próximo, as expectativas também não são favoráveis. O indicador de otimismo com a situação econômica nos seis meses seguintes caiu de 77,6 para 69,2 pontos, aprofundando o mínimo histórico já atingido em janeiro. A parcela de consumidores prevendo melhora diminuiu de 16,6% para 14,9%. Já o grupo dos que preveem piora aumentou de 39,0% para 45,7% do total.
A edição de fevereiro de 2015 coletou informações de 2091 domicílios entre os dias 31 de Janeiro e 21 de Fevereiro. A próxima divulgação da Sondagem do Consumidor ocorrerá em 25 de março de 2015.

Fonte: Canal Executivo

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

IR 2015: 7 passos para fazer fácil a declaração e receber restituição logo



A Receita Federal só vai liberar o programa da declaração do Imposto de Renda de 2015 na próxima segunda-feira (2), primeiro dia do prazo de entrega. Mas o contribuinte pode começar a se preparar para encarar o Leão desde já.
Procurar médicos e escolas para pedir comprovantes de pagamentos e tirar o CPF do filho maior de 16 anos são algumas providências que podem ser adiantadas.
Com os documentos em mãos, o contribuinte pode preencher a declaração mais rapidamente e aumentar as chances de receber a restituição (caso tenha direito) mais cedo.
O advogado tributarista Samir Choaib, sócio do escritório Choaib, Paiva e Justo Advogados Associados, e Luiz Fernando Nóbrega, vice-presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), listam algumas providências que já podem ser tomadas.
Neste ano, a Receita Federal exige que dependentes com 16 anos ou mais tenham CPF. Caso o dependente não tenha o documento, é importante ir atrás desde já.
A inscrição pode ser feita nas agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal ou do Correio, ao custo de R$ 5,70. Também é possível fazer o pedido gratuitamente em entidades conveniadas (http://zip.net/bfqQQc) e pela internet, se o jovem tiver título de eleitor (http://zip.net/bhqQ0f).
O número do documento é fornecido na hora, se não houver nenhum problema com os dados informados.
Samir Choaib  sugere que o contribuinte que pretende ter acesso à declaração de Imposto de Renda pré-preenchida (cujos dados vêm parcialmente preenchidos pela Receita Federal) vá logo atrás do certificado digital.
O e-CPF, como também é chamado, é obrigatório nesse caso, e também para contribuintes que tiveram rendimento superior a R$ 10 milhões, ou gastos maiores do que esse valor. O documento é emitido por empresas credenciadas (http://zip.net/bxqRNc) e é pago (custa cerca de R$ 150 e costuma ficar pronto em 24 horas).
Neste ano, o contribuinte pode fazer um rascunho para facilitar o preenchimento da declaração. O contribuinte pode incluir no rascunho alguns dados, como despesas com dependentes, rendimentos, movimentação de bens e direitos e pagamentos, que depois poderão ser transferidos para a declaração. O rascunho está disponível no site da Receita (http://zip.net/brp5QZ) até o próximo dia 28.
Quem teve ganhos com a venda de imóveis ou de participação em empresas em 2014 precisa declarar esses valores na declaração de 2015. Para fazer isso, é preciso baixar um programa específico no site da Receita Federal (http://zip.net/bkqQV5).
Ele calcula o imposto devido, os rendimentos sujeitos à tributação exclusiva e a parcela isenta. Caso o contribuinte não tenha pago o imposto devido na época do rendimento, ele pode imprimir o boleto para pagamento agora.
Quem fez operações com moeda estrangeira também precisa declarar seus ganhos. Nesse caso, é preciso baixar o programa Ganho de Capital em Moeda Estrangeira, também pelo site da Receita (http://zip.net/bkpjGw).
As empresas têm até esta sexta-feira (27) para enviar pelo Correio, por e-mail, ou disponibilizar pela internet, os informes de rendimentos (como salários, aposentadorias pelo INSS etc.) dos contribuintes. Separe o que já estiver em suas mãos.
Os bancos também precisam preparar um extrato das contas dos clientes, com os saldos dos dias 31/12/2013 e 31/12/2014 e os rendimentos que eles tiveram ao longo de 2014 com aplicações financeiras. Na maior parte dos casos, esse extrato pode ser acessado no site da instituição, o que permite que o contribuinte já imprima ou salve o documento.
Caso tenha a intenção de deduzir do Imposto de Renda os gastos que teve com educação e saúde em 2014, o contribuinte precisará ter em mãos os comprovantes dessas despesas. "É comum que a pessoa faça o pagamento de um médico ou dentista ao longo do ano, mas não pegue o recibo. Essa é a hora de ir atrás dele", diz o vice-presidente do CFC, Luiz Fernando Nóbrega.

Fonte: UOL Economia

IPCA-15 acelera alta a 1,33% em fevereiro, maior nível em 12 anos



Pressionada por energia elétrica, tarifas de ônibus e combustíveis, a prévia da inflação oficial brasileira acelerou a alta a 1,33 por cento em fevereiro, maior nível em 12 anos, deixando o Banco Central ainda mais encurralado entre os elevados níveis de preços e a perspectiva de contração econômica.
O avanço de janeiro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), após alta de 0,89 por cento em janeiro, foi o maior desde fevereiro de 2003, quando o índicador subiu 2,19 por cento.
Com esse resultado, o IPCA-15 acumulou alta de 7,36 por cento em 12 meses até fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, contra 6,69 por cento em janeiro.
Em 12 meses, este é o maior nível desde junho de 2005 (7,72 por cento), superando em muito o teto da meta do governo --de 4,5 por cento, com margem de 2 pontos percentuais.
Os resultados ficaram um pouco acima da mediana das expectativas em pesquisa da Reuters, de alta de 1,29 por cento na comparação mensal e de 7,34 por cento em 12 meses.
De acordo com o IBGE, o preço da energia elétrica exerceu o maior impacto individual no mês, de 0,23 ponto percentual, após subir 7,70 por cento. Isso levou o grupo Habitação a acelerar a alta a 2,17 por cento em fevereiro, contra 1,23 por cento no mês anterior.
A energia já havia subido no início do ano após o governo adotar o uso da bandeira tarifária, que repassa ao consumidor os custos mais altos de geração devido à falta de chuvas.
Mas o grupo com maior impacto no IPCA-15 do mês foi Transportes, de 0,37 ponto percentual diante da alta de 1,98 por cento, contra 0,75 por cento em janeiro.
O resultado reflete principalmente, segundo o IBGE, os reajustes nas tarifas de ônibus de urbanos, que subiram 7,34 por cento. E também a alta de 2,96 por cento no litro da gasolina e de 2,54 por cento no litro do diesel após aumento das alíquotas de PIS/COFINS que entrou em vigor em 1º de fevereiro.
Os preços administrados tendem a ser o maior vilão da inflação neste ano, devido sobretudo aos reajustes de transportes, energia elétrica e combustíveis.
O grupo que registrou maior alta em fevereiro, entretanto, foi Educação, de 5,98 por cento, em decorrência dos reajustes vistos no início do ano letivo, destacou o IBGE.
O Banco Central, que vem prometendo esforços para levar a inflação de volta à trajetória para o centro da meta em 2016, já elevou sua estimativa de alta dos preços administrados em 2015 a 9,3 por cento, mas economistas consultados na pesquisa Focus do próprio BC já estimam alta de 10,4 por cento desses custos.
Em um processo de aperto monetário iniciado em outubro passado, o BC já elevou a Selic a 12,25 por cento ao ano. Diante do quadro de inflação pressionada e sem sinais de arrefecimento, agentes econômicos veem aumento de 0,5 ponto percentual na Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no início de março.
Para o IPCA ao final deste ano, os economistas consultados no Focus estimam alta de 7,33 por cento. Já em relação à econonomia a perspectiva é de contração de 0,50 por cento.
Fonte: REUTERS

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Gasto menor com educação desacelera IPC-S na 2ª quadrissemana do mês



O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 1,08% na terceira quadrissemana de fevereiro, de 1,27% na segunda quadrissemana do mês, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Altas menos intensas em itens como conta de luz, tarifa de ônibus e cursos, além da queda de preços das passagens aéreas, ajudaram a produzir uma taxa mais baixa.

Sete das oito classes de despesa que compõem o índice registraram variações menores de preços. A maior contribuição partiu do grupo educação, leitura e recreação, que saiu de alta de 1,46% para avanço de 0,58%, graças aos cursos formais, que saíram de 3,93% para 1,81%.

Habitação desacelerou de 1,38% para 1,11%, por causa, principalmente, da tarifa de eletricidade residencial (4,85% para 2,88%). Alimentação também teve taxa mais baixa (1,10% para 0,95%) com a descompressão das hortaliças e legumes (6,93% para 5,09%). Transportes teve ligeira desaceleração (2,56% para 2,46%) graças à tarifa de ônibus urbano (5,90% para 3,55%). Despesas diversas (1,58% para 1,43%) responderam a uma variação menor em cigarros (2,81% para 2,33%). Comunicação (0,36% para 0,32%) e vestuário (0,00% para -0,02%) também desaceleraram com pacotes de telefonia fixa e internet (0,28% para -0,05%) e calçados (0,42% para 0,23%), respectivamente.

Apenas o grupo saúde e cuidados pessoais registrou variação mais alta (0,33% para 0,37%) influenciado por artigos de higiene e cuidado pessoal, cuja taxa passou de -0,87% para -0,67%.

Pesos individuais

Individualmente, os itens que mais ajudaram a diminuir a inflação medida pelo IPC-S na terceira quadrissemana de fevereiro foram passagens aéreas (- 22,51%) e leite longa vida (-3,55%). Os itens que mais pressionaram o indicador foram gasolina (5,09%) e refeições em bares e restaurantes (1,32%). Tarifas de ônibus e energia elétrica, apesar da desaceleração, ainda foram algumas das principais influências de alta.

O IPC-S mede a inflação semana a semana em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Brasília.

Fonte: Valor ONLINE


Esforço do governo é insuficiente para atrair investimento



Os esforços do governo para resgatar a credibilidade dos agentes econômicos não serão suficientes para trazer de volta os investimentos necessários ao País. Foi o que disseram analistas do mercado financeiro paulista ao diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Luiz Awazu Pereira, durante a terceira e última reunião que a autoridade monetária fez na semana passada com profissionais na capital paulista.
Segundo contou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, um dos participantes do encontro, este é um dos vários recados que o diretor deverá levar para Brasília e que, provavelmente, se fará presente no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março. Os encontros têm como objetivo permitir ao BC colher as impressões dos analistas do mercado financeiro sobre a atividade, a inflação e a economia internacional, justamente para auxiliar o redator do RTI. De acordo com o que os participantes teriam dito ao diretor do BC, se havia inicialmente alguma expectativa de a economia, em 2016, mostrar algum sinal de revigoramento, agora ela cai por terra.
A despeito de a maioria ainda não apostar em uma nova queda do PIB no ano que vem, muitos relataram a Awazu o temor de que o recuo da economia esperado para 2015 respingue sobre 2016. "Não há nenhum esforço do governo para recuperar a credibilidade, não há nenhum sinal de que a confiança será retomada. A confiança dos empresários deve continuar baixa e deprimindo os investimentos", descreveu um dos participantes da reunião.
O economista contou ainda que, embora muitos analistas contemplem em seus cenários uma possibilidade grande de o País enfrentar um racionamento de energia, eles ainda não sabem quantificar o impacto de tal medida sobre a economia. "Os efeitos de um racionamento e da Operação Lava Jato são muito difíceis de mensurar. Por isso, ninguém está querendo cravar um número", relatou.
Os analistas demonstraram sintonia ainda em relação ao comportamento da inflação, que tende a ficar elevada neste ano e também no ano que vem. Segundo outro participante, as projeções entre os economistas na reunião para o IPCA de 2015 estão na faixa de 7% e 7,5%, "com viés de alta". Para 2016, as estimativas para a inflação estão entre 5,5% e 6%. "Ninguém acredita que o BC vá conseguir fazer a inflação convergir para o centro da meta, de 4,5%. A desaceleração dos preços livres pode não ajudar tanto assim, como o esperado. Além disso, a inércia inflacionária de 2015 para 2016 deve ficar bem elevada. E ainda tem os ajustes esperados para o câmbio", disse.
Ainda em relação ao câmbio, outro analista comentou que os participantes disseram à autoridade monetária que o dólar deve subir mais ante o real, na tentativa de ajudar a reduzir o déficit nas transações correntes. "O comportamento da conta corrente tem mostrado um pouco isso", afirmou.

Fonte: Estadão

Economistas voltam a piorar projeções para PIB e inflação em 2015 pela 8ª semana



Economistas de instituições financeiras voltaram a piorar suas projeções para o crescimento econômico e a inflação neste ano, mantendo o cenário para a política monetária ao final de 2015.
A pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mostrou que a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 piorou pela oitava semana seguida, a uma contração de 0,50 por cento, contra queda de 0,42 por cento no levantamento anterior.
A indústria é um grande peso sobre a atividade, mas a projeção de recuo na produção passou a 0,35 por cento, ante contração de 0,43 por cento antes.
Sobre 2016, a projeção para o PIB continua sendo de expansão de 1,50 por cento.
Em meio a riscos de racionamento de energia elétrica e de água, o Brasil não vem conseguindo imprimir uma recuperação sustentada da atividade diante do cenário confiança abalada e inflação alta.
Em relação à alta do IPCA neste ano, a pesquisa apontou a oitava piora seguida da projeção para 2015. Os economistas consultados agora projetam avanço de 7,33 por cento, contra 7,27 por cento anteriormente.
Os preços administrados devem ser os grandes vilões da inflação neste ano, com projeção no Focus de alta de 10,4 por cento, 0,4 ponto percentual a mais do que na semana anterior.
Para o final de 2016 a expectativa de avanço do IPCA permanece de 5,6 por cento, com alta de 5,5 por cento dos preços administrados, projeção também inalterada.
Com a inflação em níveis elevados, os especialistas mantiveram o cenário de que a Selic encerrará 2015 a 12,75 por cento. Eles projetam alta de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, atualmente em 12,25 por cento, na reunião de março do Comitê de Política Monetária (Copom).
Para 2016, a mediana das projeções continua apontando que a Selic encerrará a 11,50 por cento.
Já o Top-5 de médio prazo, com os economistas que mais acertam as projeções, mantém a expectativa de Selic a 13 por cento ao final deste ano, mas reduziu a perspectiva para 2016 a 11,38, contra 11,50 na pesquisa anterior.
Fonte: REUTERS

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Paixão e propósito andam juntos para uma empresa prosperar



Abrir uma empresa é um dos maiores desafios da vida, e apenas pessoas realmente determinadas são capazes de encontrar o caminho para o sucesso. Como a paixão é um dos motivadores eficazes, também é um dos indicadores mais fortes sobre se uma ideia levará ao lançamento de uma empresa próspera.
Quando você tiver uma ideia "ah-há!", preste atenção: talvez essa ideia ajude você a identificar uma lacuna no mercado, ou até mesmo a sacudir um setor. Mas o lançamento de uma nova empresa apenas para ganhar dinheiro provavelmente resultará em fracasso; se você não se importar profundamente com sua ideia, como conseguirá motivar outros a trabalharem com você ou a comprarem seu produto ou serviço?
Grandes ideias frequentemente são transferíveis. Se você tem uma ideia que pode funcionar em uma área pela qual você não tem paixão, em vez disso pense em formas como poderia aplicá-la em um setor que lhe atrai. Olhe para sua ideia por uma perspectiva diferente e você poderá se surpreender com os resultados.
Aqui está um exemplo do que quero dizer. Pessoalmente, eu nunca tive boa cabeça para finanças. Nos primórdios da Virgin, nós tivemos alguns relacionamentos realmente turbulentos com bancos. Alguns dos momentos mais difíceis da minha vida foram passados sentado descalço em conselhos diretores tediosos (isso foi durante meus tempos de hippie) discutindo o futuro da Virgin com gerentes de banco.
Compreensivelmente, as pessoas se surpreenderam quando decidi entrar no mundo das finanças com o lançamento da Virgin Money em 1995, mas nossa equipe viu uma ótima oportunidade de reformar o atendimento ao cliente no setor bancário. Apesar de não ser apaixonado por atividades bancárias, atendimento ao cliente é algo que me interessa. Na verdade, é o que move a Virgin.
Nossa equipe queria fazer uma verdadeira diferença em um campo maduro para rompimento, então ingressamos. Desde então nós temos trabalhado incansavelmente para transformar a empresa em um dos principais bancos do Reino Unido, esforçando-se para ser benéfico para todos.
Nossa meta nunca foi simplesmente lucrar: nós queríamos instilar nossa paixão pelo atendimento ao cliente em um setor que era conhecido por carecer disso. Nossa intenção também era reinventar o serviço bancário com nossa abordagem direta e o toque inimitável da Virgin.
Uma de nossas inovações foi o Virgin Money Lounge, baseado em nosso conceito de salas VIP de aeroporto, que foi o primeiro do gênero no setor bancário.
Após a crise financeira de 2008-2009, as pessoas começaram a pensar que os bancos tinham a responsabilidade de ajudar seus clientes a prosperarem, e em educá-los melhor sobre assuntos financeiros. Essa nova consciência mudou o setor: os bancos agora precisam apresentar resultados financeiros e sociais positivos, e respeitar um conjunto firme de valores.
Esse é o motivo fundamental para termos entrado no setor bancário. Nós apenas não tínhamos paixão por finanças; tínhamos paixão por torná-la acessível e compreensível. Nossos esforços deram fruto no final do ano passado, quando a Virgin Money passou a ser uma empresa de capital aberto.
A paixão também é importante porque você precisa inspirar seu pessoal quando você lança uma empresa, e precisa ajudá-los a acreditar em sua visão do futuro. Em outras palavras, você precisa ser um líder passional com um propósito. Líderes assim são fundamentais para o sucesso da Virgin.
Veja Jayne-Anne Gadhia, a presidente-executiva da Virgin Money. Ela está na Virgin Money desde o início, seguindo resolutamente seu lema: nunca desista. E ela não desistiu. Apesar de termos enfrentado vários reveses ao longo do caminho, a paixão dela pela empresa manteve sua mente clara e seu espírito animado.
Apesar de eu não acreditar que paixão possa ser ensinada, eu acho que ela é contagiosa –a de Jayne-Anne certamente é. Quando você acredita em algo, a força de suas convicções provocará o interesse de outras pessoas e as motivará a ajudá-lo a atingir suas metas. Isso é essencial para o sucesso.
Mike, meu conselho para você seria voltar àquele momento "ah-há!" e tentar entender o que motivou você a pensar naquela direção –a paixão por trás da sua ideia pode levar você ao setor ou atividade que realmente lhe interessa. E lembre-se, paixão é mais que uma atitude. É uma exigência para qualquer empreendedor ou líder empresarial.
Fonte: UOL Notícias

Aí vem a Páscoa, a melhor época para os negócios de chocolate



Enquanto grande parte da população brasileira desfrutava o período de férias e de Carnaval, muitos empreendedores e negócios estavam agitados para a Páscoa que representa para eles o seu Natal: estavam ocupados, pelo menos desde outubro do ano passado, com o desenvolvimento dos produtos, produção, vendas e distribuição.
De acordo com a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates) somos o terceiro maior produtor de chocolates do mundo, atingindo mais de 732 toneladas em 2012 e o Brasil desponta como um dos maiores consumidores de ovos de Páscoa do mundo, somente atrás dos EUA. Nosso consumo anual do chocolate sob todas as formas gira num patamar acima de 2,5 kg por brasileiro (as indicações variam até 3,5 kg).
Este quadro mudou muito após campanhas  de marketing para impulsionar o seu consumo, visto que até o início dos anos 70 este alimento era percebido negativamente -- "afetando o fígado", "um produto quente", "que engorda" --, considerado supérfluo e dispensável. Os produtores de cacau, num movimento articulado internacionalmente, promoveram campanhas institucionais nacionais para reverter esta imagem.
Desde a introdução do cacau no país em 1746 no Pará e no sul da Bahia, a indústria cacaueira floresceu muito, sobretudo no início do século passado. Em 1983 a produção tinha sido alavancada e atingiu-se na época 121 mil toneladas de produção. Éramos o maior exportador mundial, o segundo maior produtor em 1989, quando a entrada da doença vassoura da bruxa dizimou a produção no sul da Bahia.
Assim, hoje somos grandes consumidores de chocolate mas nos situamos mundialmente como quinto produtor de cacau. Desde o final dos anos 80 passamos a importar muito, e estamos no patamar de mais de 65 mil toneladas (dados de 2012, segundo a Organização Mundial do Cacau). Mas atualmente há cacauicultores brasileiros apostando em mais qualidade e espécies e variedades mais resistentes.
Em termos de balança comercial a indústria de chocolate, em toneladas ano, está a desfavor do Brasil, pois caímos nas exportações de 32 para 30 mil toneladas em 2013, e importamos 20 mil no mesmo ano (dados do MDCIC – SECEX apresentados pela Abicab). Houve decréscimo de 31%, e caímos em número de países atendidos (de 111 em 2012, para 106 em 2013).
No polo interno o mercado cresceu e o consumidor se sofisticou, principalmente no maior mercado que é o Sudeste. Há maior abertura para experimentação de novos sabores e misturas, para chocolates mais amargos e gourmets, para chocolates diet, marcas estrangeiras. Entretanto, a preferência pelo chocolate ao leite continua imbatível.
As marcas de chocolate produzidas no país continuam na liderança do mercado, sendo o maior canal de compra os supermercados (76% das vendas). As caixas com variedades de sabores continuam campeãs. As mulheres lideram o consumo com 56%.
Contudo os jovens, e pessoas de classes mais afluentes consomem mais produtos premium e gourmet, mais chocolates escuros e conhecem mais os produtos estrangeiros e associam o chocolate premium à qualidade dos ingredientes e à marca.
A primeira fábrica de chocolates artesanais - Neugebauer Irmãos & Gerhardt - foi fundada em Porto Alegre. Existe desde 1891 e é hoje um grande polo produtor de chocolates artesanais na Serra Gaúcha. Desde esta época o mercado mostra enorme concentração de produção industrial.
Na Páscoa de 2014 três empresas detiveram 76% do mercado: Mondelez com 32,7% (graças à força da Lacta fundada em 1912), Garoto com 22,5% e Nestlé com 21,1% (apesar de dona da Garoto os resultados são desmembrados pois devem ser consideradas empresas distintas). 
No que se refere a chocolates considerados premium desponta a brasileira CacauShow, que desponta como uma das marcas mais reconhecidas pelos consumidores, e apesar de ter apenas 25 anos, é dona da maior cadeia de lojas de chocolate do mundo (mais de 1600 lojas). Cadeia que cresce graças ao modelo de franquias.
Outras marcas de chocolates, incluindo os fabricados artesanalmente também oferecem franquias. A Abicab, numa pesquisa recente em 764 municípios acima de 20 mil habitantes, localizou 3.254 lojas de chocolate premium. Destas 76% são franquias e as restantes 24% são independentes ou licenciadas.
Estão concentradas no Sudeste do país. Só em São Paulo eram 1259; 372 no Rio de Janeiro, Minas Gerais com 276, Rio Grande do Sul com 257 e 220 no Paraná.
Apesar do cenário econômico pouco promissor, parece que o setor de chocolates ainda oferece espaços para empreendedores, sobretudo no varejo, e nas franquias. Mas, há como se lançar independentemente, procurando manufaturar novas receitas e produtos, aproveitando o crescimento do interesse pelos chocolates premium e gourmet, chocolates de origem controlada, diet e outros.
Fonte: UOL Notícias

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

No Carnaval, preço de referência da gasolina sobe pela 2ª vez em 3 semanas



Bem no meio do Carnaval, na segunda-feira (16), o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) reajustou o preço de referência dos combustíveis (gasolina, álcool e óleo diesel). O valor, que é usado para definição de impostos e menor que o cobrado nos postos, subiu em 14 Estados e no Distrito Federal.
Esta é a segunda vez em três semanas que o órgão do Ministério da Fazenda atualiza os preços de referências dos combustíveis.
O último reajuste havia sido publicado no dia 23 de janeiro, quatro dias após o governo anunciar o aumento do Pis/Cofins e a retomada da Cide, ambos encargos que recaem sobre combustíveis.
O Confaz não esclareceu por que subiu o preço de referência duas vezes num intervalo curto de tempo.
Esses preços são bem mais baixos que os cobrados do consumidor na bomba de gasolina. Servem de base para o recolhimento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) feito pelas refinarias. Por serem base do imposto, influenciam o preço final para o consumidor. O nome oficial é Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF).
Com a atualização, que foi publicada no "Diário Oficial" da União no último dia 10, o Estado de São Paulo deixou de ter a gasolina mais barata do Brasil. O preço de referência do litro passou de R$ 2,905 para R$ 3,0351. O etanol paulista passou de R$ 1,914 para R$ 2,0123, mas continua sendo o mais em conta do país.
Agora, o valor de referência mais baixo para a gasolina é o de Pernambuco, que manteve o valor de R$ 2,913. Quanto ao óleo diesel, o Estado com menor valor de referência é o do Ceará, que manteve o preço de R$ 2,50.
O Estado onde a tabela mostra os preços mais altos é o Acre. O litro da gasolina agora tem preço de referência de R$ 3,745. O etanol custa R$ 3,0105 e o diesel, R$ 3,319.
Fonte: UOL Notícias

IPC-S desacelera a 1,27% na 2ª quadrissemana de fevereiro



A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou de 1,63% para 1,27% da primeira para a segunda quadrissemana de fevereiro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador foi influenciado pela queda de preços de itens como passagens aéreas. A desaceleração de despesas como conta de luz, passagem de ônibus e cursos formais ajudou a reduzir a pressão inflacionária do período. 

De acordo com a FGV, seis das oito classes de despesa que compõem o IPC-S registraram inflação menor. A maior contribuição partiu do grupo educação, leitura e recreação (3,51% para 1,46%), em que se destacaram os cursos formais, cuja taxa cedeu de 7,13% para 3,93%.

Alimentação (1,44% para 1,10%), habitação (1,69% para 1,38%), transportes (2,82% para 2,56%), despesas diversas (1,92% para 1,58%) e comunicação (0,43% para 0,36%) também registraram variações mais baixas. Em cada um dessses grupos as principais influências foram hortaliças e legumes (10,36% para 6,93%), tarifa de eletricidade reside ncial (7,12% para 4,85%), tarifa de ônibus urbano (9,07% para 5,90%), cigarros (3,20% para 2,81%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,75% para 0,28%), respectivamente.

Vestuário (-0,31% para estabilidade) e saúde e cuidados pessoais (0,30% para 0,33%) registraram variações mais altas por causa de roupas (-0,65% para -0,37%) e medicamentos em geral (-0,14% para -0,01%), nesta ordem.

O IPC-S é apurado semanalmente em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre e Brasília. 

Fonte: Valor ONLINE

Demanda de empresas por crédito no Brasil sobe em janeiro, segundo Serasa



A procura de empresas brasileiras por crédito em janeiro teve alta de 6,4 por cento ante o mesmo mês do ano passado, e subiu 12,3 por cento na comparação com dezembro, informou nesta quinta-feira a Serasa Experian.
Segundo economistas da Serasa, o resultado foi impulsionado pela movimentação típica de recomposição de estoques no começo do ano após as vendas de Natal.
No entanto, os economistas afirmaram em comunicado que a busca ocorreu principalmente entre micro e pequenas empresas, "podendo significar que, diante da maior seletividade e rigor creditício junto às instituições financeiras, dado o atual quadro econômico mais adverso, as micro e pequenas empresas estejam buscando fontes alternativas de financiamento como o crédito mercantil".
No detalhamento por porte, a busca por crédito cresceu 7,5 por cento entre micro e pequenas empresas, que impulsionaram a alta do indicador em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Entre empresas de médio porte houve queda de 10,2 por cento na procura por crédito em janeiro sobre um ano antes, e entre grandes companhias a busca diminuiu 0,9 por cento na mesma base.
Na análise setorial, a demanda por crédito no comércio subiu 8,9 por cento e no setor de serviço cresceu 6,3 por cento em janeiro contra igual mês de 2014. Já a procura por crédito na indústria teve queda de 2,9 por cento.
Fonte: REUTERS

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Receita Federal deposita hoje lote residual do Imposto de Renda



A Receita Federal deposita nesta quarta-feira (18) R$ 300 milhões em restituições do lote residual do Imposto de Renda Pessoa Física das declarações de 2008 (ano-base 2007) a 2014 (ano-base 2013). 
Ao todo, foram contemplados 160.715 contribuintes.
As consultas ao lote residual podem ser feitas pelo site da Receita Federal (http://idg.receita.fazenda.gov.br/), pelo telefone 146 ou pelos aplicativos da Receita Federal para tablets e smartphones.
Caso o valor não seja creditado nas contas informadas na declaração, o contribuinte deverá receber o dinheiro em qualquer agência do Banco do Brasil.
Também é possível ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, no nome do declarante, em qualquer banco.
Fonte: UOL Notícias

Analistas preveem que economia brasileira encolherá 0,42% neste ano



A economia brasileira encolherá neste ano 0,42%, segundo previsões de analistas do mercado financeiro consultados pelo Boletim Focus e divulgadas nesta quarta-feira pelo Banco Central, o que reflete um aumento do pessimismo entre os agentes do setor privado.

O Boletim Focus, publicação semanal do BC, é feito a partir de entrevista com cerca de cem analistas de instituições financeiras privadas.

Na primeira semana de janeiro, os analistas consultados pelo Banco Central esperavam um crescimento de 0,50% para 2015, mas as previsões não pararam de cair desde então.

Esta é a primeira vez neste ano que os analistas preveem uma contração, que de acordo com a pesquisa do boletim Focus será acompanhada por uma taxa de inflação que chegará a 7,27% no final de 2015.

Ao contrário dos analistas do mercado, o governo trabalha com uma previsão de crescimento de 0,80% e mantém entre suas metas um teto de 6,5% para a inflação.

Os analistas também previram que a taxa básica de juros, atualmente em 12,25%, subirá no final do ano para 12,75%, com o objetivo de tentar controlar a escalada dos preços.

Para 2016, segundo o resultado da pesquisa do Banco Central, os analistas do setor privado seguem apostando que a economia do país terá uma ligeira recuperação e crescerá 1,6%.

Caso se confirme a previsão dos analistas, a economia brasileira fechará neste ano no vermelho pela primeira vez desde 2009, quando encolheu 0,2%. 

Fonte: UOL Economia

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Banco fecha na segunda e só abre na quarta à tarde; veja como pagar contas



Hoje é o último dia de funcionamento das agências bancárias antes do Carnaval. Depois, os bancos fecham na segunda-feira (16) e na terça (17). Só voltam voltam a funcionar na quarta-feira (18), a partir das 12h, informa a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).
Contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês que tiverem vencimento para esses dias poderão ser pagos no primeiro dia útil após o feriado --dia 18, quarta-feira--, sem acréscimo de juros ou multa.
Contas de outros tipos devem ser pagas nos dias de vencimento nesses dias devem ser pagas, caso contrário serão cobrados juros ou multa pelo atraso.
As que têm código de barras e os boletos bancários poderão ser quitados em caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos de celular e pelo telefone do banco, que funcionarão normalmente. O pagamento das contas também poderá ser agendado nessas ferramentas.
Fonte: UOL Notícias

IGP-10 tem alta de 0,43% em fevereiro



A inflação medida pelo Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) ficou praticamente inalterada em fevereiro a 0,43 por cento, após marcar 0,42 por cento em janeiro.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta sexta-feira que o Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, desacelerou a alta a 0,03 por cento neste mês, contra 0,21 por cento em janeiro.
Os Produtos Agropecuários registraram variação positiva de 0,05 por cento, após alta de 0,76 por cento no mês anterior. Entre as maiores influências negativas no IPA estava a soja em grão, com queda de 7,79 por cento em fevereiro ante alta de 1,05 por cento antes.
O Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), que responde por 30 por cento do índice geral, subiu 1,39 por cento, contra 1,05 por cento no mês anterior.
Nesse caso, o maior impacto positivo veio da tarifa de ônibus urbano com aceleração da alta a 7,52 por cento conta 2,38 por cento em janeiro.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) teve alta de 0,80 por cento em fevereiro, após avançar 0,35 por cento em janeiro.
O IGP-10 calcula a variação dos preços entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Fonte: REUTERS

Economia brasileira registra estagnação em 2014, revela Serasa



O Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) exibiu queda de 0,2% em dezembro/14, descontado os devidos ajustes sazonais, repetindo o mesmo ritmo de retração observado no mês imediatamente anterior (novembro/14). Com este resultado, o crescimento da atividade econômica foi nulo durante o ano de 2014, sendo este o pior resultado desde 2009 quando, em função dos impactos da crise financeira internacional, a economia brasileira registrou retração de 0,3%.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a escalada das taxas de juros, o aumento do dólar e da inflação e a queda dos índices de confiança tanto de empresários quanto de consumidores, pesaram negativamente sobre a economia brasileira em 2014, sem contar a perda de dinamismo acarretada pela realização da Copa do Mundo no meio do ano.

Pelo lado da oferta agregada, a indústria foi o grande destaque negativo da atividade econômica no ano passado, retraindo-se 1,9% perante o desempenho verificado em 2013. Já o setor de serviços conseguiu encerrar o ano de 2014 no azul, porém registrando uma alta de apenas 0,8%. Por fim, o setor agropecuário foi o que exibiu o melhor desempenho durante o ano passado, crescendo 1,6% comparativamente ao ano de 2013 tendo em vista a safra recorde de grãos produzida no ano passado (192,8 milhões de toneladas, segundo o IBGE).

Do ponto de vista da demanda agregada, a forte retração de 8,3% dos investimentos, decorrente da perda da confiança dos agentes econômicos quanto ao cenário prospectivo da economia brasileira, foi o principal destaque negativo do ano de 2014. Também o setor externo, com as exportações de bens e serviços recuando 1,3% e com as importações caindo 1,2%, não exibiu desempenho favorável no ano passado.
Por outro lado, o consumo das famílias encerrou o ano passado acumulando alta de 0,9%. Mas, apesar de ter terminado no azul, foi o desempenho mais fraco em 11 anos, superando apenas o tombo de -0,8% de 2003. Por fim, o consumo do governo registrou elevação de 1,5% no ano passado.

Fonte: Canal Executivo

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Indicadores da FGV mostram piora do mercado de trabalho em janeiro



Indicadores da Fundação Getulio Vargas (FGV) que acompanham o mercado de trabalho mostram deterioração da oferta de vagas neste início de ano, após resultados positivos no fim de 2014.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que procura antecipar a tendência do mercado, caiu 2,4% em janeiro, para 74,2 pontos, após avançar 2,0% em dezembro de 2014. O resultado coloca em dúvida a continuidade da recuperação esboçada a partir de outubro e sinaliza desaquecimento do mercado de trabalho para o começo de 2015, diz a FGV.

"A tendência positiva observada ao longo dos últimos três meses de 2014 mostra sinais de reversão, um movimento esperado, dada a perspectiva de continuidade da fase de crescimento lento da economia e dos ajustes macroeconômicos previstos para 2015. As famílias esperam enfrentar mais dificuldades em conseguir emprego nos próximos meses e empresários projetam um cenário pior para os negócios no primeiro semestre do ano", afirma Sarah Lima, economista da FGV/Ibre, em nota.

Dentre as variáveis que contribuíram para a queda do IAEmp este mês, destacaram-se os indicadores de tendência dos negócios das Sondagens da Indústria e de Serviços, que variaram -9,2% e -7,6%, respectivamente. A avaliação sobre a disponibilidade de emprego futuro dos consumidores também contribuiu, ao variar -5,8% na margem.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) da Fundação Getulio Vargas, por sua vez, avançou 4,8% em janeiro de 2015, atingindo 77,1 pontos - nível semelhante a março de 2010. O forte avanço do indicador contribui para a confirmação da tendência de piora no mercado de trabalho observado ao longo de 2014.

"A tendência negativa é confirmada mais uma vez. A percepção de piora, do ponto de vista do consumidor, é generalizada -embora as famílias classificadas nas faixas de renda mais altas tenham tido mais peso nesse resultad o", afirma Sarah Lima.

O ICD é construído a partir de dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, do quesito da Sondagem do Consumidor que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação presente do mercado de trabalho. Desse modo, o indicador capta puramente a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, sem refletir, por exemplo, a diminuição da procura de emprego motivada por desalento, observa a FGV.

Fonte: Valor ONLINE

Inadimplência do consumidor no Brasil sobe 16,7% em janeiro, diz Serasa



O índice de inadimplência do consumidor brasileiro teve alta de 16,7 por cento em janeiro deste ano ante janeiro de 2014, o maior ritmo de crescimento dos últimos quatro meses, informou a Serasa Experian nesta quinta-feira.
Na comparação mensal, a inadimplência avançou 4,1 por cento em janeiro ante dezembro, o maior aumento para janeiro desde 2003, de acordo com a Serasa.
Segundo economistas da Serasa, a alta da inadimplência em janeiro de 2015 "reflete as crescentes dificuldades que o consumidor brasileiro está encontrando para honrar seus compromissos financeiros".
Entre fatores que "começam a delinear um cenário menos benigno para a inadimplência do consumidor", os economistas da empresa citaram aumentos sazonais de impostos e taxas como IPTU e IPVA, o realinhamento de vários preços administrados como energia elétrica, transporte urbano e combustíveis, e elevações nas taxas de juros e enfraquecimento do mercado e trabalho.
Entre os tipos de dívida que compõem o indicador de inadimplência, as dívidas não bancárias - cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços - tiveram alta de 10,4 por cento em janeiro ante dezembro, sendo as principais responsáveis pela alta. A inadimplência junto aos bancos cresceu 0,3 por cento.
Por outro lado, os títulos protestados registraram queda de 12,3 por cento em janeiro ante dezembro, enquanto os cheques sem fundo caíram 9,9 por cento.
Fonte: REUTERS