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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Economia brasileira registra estagnação em 2014, revela Serasa



O Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) exibiu queda de 0,2% em dezembro/14, descontado os devidos ajustes sazonais, repetindo o mesmo ritmo de retração observado no mês imediatamente anterior (novembro/14). Com este resultado, o crescimento da atividade econômica foi nulo durante o ano de 2014, sendo este o pior resultado desde 2009 quando, em função dos impactos da crise financeira internacional, a economia brasileira registrou retração de 0,3%.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a escalada das taxas de juros, o aumento do dólar e da inflação e a queda dos índices de confiança tanto de empresários quanto de consumidores, pesaram negativamente sobre a economia brasileira em 2014, sem contar a perda de dinamismo acarretada pela realização da Copa do Mundo no meio do ano.

Pelo lado da oferta agregada, a indústria foi o grande destaque negativo da atividade econômica no ano passado, retraindo-se 1,9% perante o desempenho verificado em 2013. Já o setor de serviços conseguiu encerrar o ano de 2014 no azul, porém registrando uma alta de apenas 0,8%. Por fim, o setor agropecuário foi o que exibiu o melhor desempenho durante o ano passado, crescendo 1,6% comparativamente ao ano de 2013 tendo em vista a safra recorde de grãos produzida no ano passado (192,8 milhões de toneladas, segundo o IBGE).

Do ponto de vista da demanda agregada, a forte retração de 8,3% dos investimentos, decorrente da perda da confiança dos agentes econômicos quanto ao cenário prospectivo da economia brasileira, foi o principal destaque negativo do ano de 2014. Também o setor externo, com as exportações de bens e serviços recuando 1,3% e com as importações caindo 1,2%, não exibiu desempenho favorável no ano passado.
Por outro lado, o consumo das famílias encerrou o ano passado acumulando alta de 0,9%. Mas, apesar de ter terminado no azul, foi o desempenho mais fraco em 11 anos, superando apenas o tombo de -0,8% de 2003. Por fim, o consumo do governo registrou elevação de 1,5% no ano passado.

Fonte: Canal Executivo

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