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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

9 razões para começar sua carreira em uma startup



As multinacionais e grandes companhias são as empresas mais disputadas entre jovens que iniciam no mercado de trabalho. Grande parte desta preferência está relacionada aos benefícios atrativos, força da marca e à relativa estabilidade de emprego, mas esta tendência está mudando.
Hoje, cada vez mais jovens buscam alternativas às grandes empresas e apostam em startups. Para quem tem perfil empreendedor, elas têm sido as "empresas dos sonhos", pelos desafios ligados a introduzi um novo produto ou serviço no mercado e pelo ambiente que acompanha o ritmo de crescimento desses negócios.
Se você está em dúvida por onde começar sua carreira, confira abaixo 9 benefícios de escolher uma startup, segundo a vice-presidente de Operações e Recursos Humanos do Portal imobiliário VivaReal:
1. Você implementa suas ideias
Em uma startup, tudo está em processo de construção e todos estão abertos a aceitar sugestões. Se você tem uma boa ideia, a implementação acontece muito rápido e muitas vezes você mesmo pode fazer acontecer. E o melhor: vê o resultado do seu trabalho.
2. As coisas mudam
Sabe aqueles problemas das empresas que entra ano, sai ano, nunca mudam? Nas startups não existe isso, os desafios sempre existem, mas eles mudam de cara a toda hora. Não existe rotina, nem estruturas inflexíveis. Ambiente ideal para quem não quem não gosta de rotina.
3. Você assume responsabilidades muito cedo na sua carreira
Em uma empresa pequena, todo mundo assume responsabilidades e colabora nos processos críticos da empresa. É preciso que você seja multitarefas, independente da sua posição. Isso amplia muito suas experiências e proporciona aprendizagens que podem ser muito significativas na sua vida pessoal e profissional.
4. Sua carreira pode decolar
Com tantas oportunidades acontecendo todos os dias, quem entrega resultados e está pronto para assumir novos desafios é promovido. Isso porque muitas vezes a posição de gerente ou diretor ainda não existe - então, se você está pronto, ela pode ser sua. E muito frequentemente, você terá oportunidades para fazer gestão de pessoas muito mais cedo do que os seus colegas na indústria.
5. Você está próximo da estratégia do negócio
As relações são horizontais, isso é, CEOs não têm secretárias e todos os vice-presidentes sentam no meio da operação. Você pode tomar café com o CEO e conversar sobre as perspectivas de futuro da empresa logo no seu primeiro mês de empresa.
6. O clima é jovem e descontraído
Além de geralmente não ter código de vestimenta, o chamado "dress code", o ambiente de trabalho é mais jovem, começando pelos próprios fundadores. No VivaReal, por exemplo, a média de idade da empresa é de 29 anos e da alta gestão, 32. "Isso faz com que todos sejam muito próximos, criando um ambiente onde além dos desafios do trabalho, você pode fazer muitos amigos", disse Renata.
7. Você pode errar
A construção de uma empresa é feita com base em erros e acertos, e você vai fazer parte deles. Errar, inclusive, é uma das grandes oportunidades de aprendizado que um profissional pode ter. Muitas vezes, entretanto, isso não acontece em empresas com estruturas maiores, onde certos erros já foram feitos no passado, mas você não teve chance de aprender com eles.
8. Você vai viver em um ambiente internacional
Startups são opções frequentes para estrangeiros com interesse em explorar o mercado brasileiro. Você vai conhecer e aprender com alemães, americanos, italianos, ucranianos e muito mais.
9. Você aprende o que é construir um negócio
Vivendo o dia a dia de uma startup, você aprende o que realmente importa: um bom produto e um bom time. Aprende que muitas vezes o ótimo é inimigo do bom e que para seguir em frente, é preciso aceitar riscos, fazer apostas e tomar decisões difíceis. Você sente que cresce como pessoa e profissional diariamente. Todos têm como objetivo em comum o crescimento da empresa, o que cria um laço emocional com o produto e um sentimento de ser dono do negócio muito fortes, deixando as conquistas ainda mais recompensadoras.

Fonte: InfoMoney

Brasileiro sabe controlar dívidas, mas erra mesmo assim, diz presidente da Serasa



O brasileiro não apenas está endividado, como também não consegue honrar com seus pagamentos. A grande oferta de crédito no mercado - uma tentação para quem já está familiarizado com cartão de crédito e cheque especial - fez com que o Brasil batesse o recorde de inadimplência neste mês. Segundo estudo inédito da Serasa Experian, até o oitavo mês de 2014, 57 milhões de brasileiros estão com as contas em atraso. No mesmo período de 2013, o número estava em 55 milhões e, em 2012, girava na casa dos 52 milhões.
Mas, segundo o presidente da Serasa, José Luiz Rossi, o problema não está apenas na oferta - e sim na conservação dos velhos hábitos. "O brasileiro é consciente sobre seu crédito. Ele sabe que se não pagar a fatura terá de pagar juros, como também sabe que precisa gastar menos do que recebe. Mas seu comportamento ainda é o mesmo", disse o presidente durante a 18ª edição do Troféu Transparência, realizado pela Anefac, Fipecafi e Serasa Experian. "A sociedade de consumo ainda faz com que ele gaste mais do que pode gastar."
O executivo sinaliza, porém, uma queda na demanda por crédito por parte do consumidor. A diminuição da procura está relacionada, principalmente, à situação atual da economia brasileira e à preocupação da população em quitar suas dívidas, já que ela está mais endividada.
Segundo a Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), a demanda dos consumidores por crédito caiu 7,8% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano e nos últimos doze meses, a procura caiu 3,2% e 2,1%, respectivamente.
Ao mesmo passo, o abundante mercado de crédito também parece estar perdendo força. Em julho deste ano, seu crescimento foi o menor em 12 meses desde 2008, segundo o Banco Central. Mas, na avaliação de Rossi, o mercado continua em expansão. "O Brasil ainda tem um mercado de crédito com percentual da economia menor que outros países em desenvolvimento, então temos grande potencial de crescimento", disse. "No momento, a economia cresce menos, o que acaba dando mais receio de se endividar."
Educação financeira
Na opinião de Rossi, o principal problema é o baixo nível de educação financeira no Brasil. "O endividado só vai mudar seu comportamento investindo na educação financeira."
Se você está nesta situação, o executivo dá algumas dicas simples que pode lhe ajudar. "Você não pode gastar por impulso, ter um planejamento financeiro, não usar apenas sua capacidade de pagamento mensal como única maneira de avaliar sua capacidade de tomar crédito. É efetivamente ser um consumidor mais consciente", conclui.
Fonte: InfoMoney

PIB do Brasil cai mais que o de países europeus em crise; compare



É de se esperar que economias conhecidas como “emergentes” cresçam em um ritmo mais rápido que os mercados maduros. Mais ainda se os tais mercados maduros estão em crise.
Mas não é isso que está acontecendo neste ano. O PIB (produto interno bruto) do Brasil no segundo trimestre foi 0,6% menor do que no primeiro e 0,9% menor do que no segundo trimestre do ano passado, como informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os resultados foram piores que o da maior parte dos países ricos que estão em crise.
Na comparação com o primeiro trimestre, a retração de 0,6% foi mais intensa do que a de qualquer dos países da zona do euro que já divulgaram seus números. Na Alemanha e na Itália, a queda foi de 0,2%. Na França, o PIB ficou estagnado.
A Grécia, que sofre para se recuperar de uma crise, não divulgou os dados do segundo trimestre em comparação com o primeiro. Informou, apenas, a variação em relação ao segundo trimestre do ano passado: uma queda de 0,2% – mais branda, portanto, que a do PIB brasileiro, de 0,9% no mesmo tipo de comparação.
Entre as grandes economias, o Japão foi a única que apresentou uma retração maior que a do Brasil, quando se compara o segundo trimestre com o primeiro. A economia japonesa encolheu 1,7% no período.
Na comparação entre o segundo trimestre deste ano e o período equivalente do ano passado, o PIB do Brasil encolheu mais do que o de qualquer grande economia, entre as que já divulgaram seus resultados, como aponta o gráfico abaixo.
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Fonte: UOL Economia

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Saiba como conseguir um emprego na meia idade



O Brasil está envelhecendo numa velocidade nunca vista. Segundo estimativas do IBGE, nos próximos 20 anos, a população acima de 60 anos vai mais do que triplicar, passando de 22,9 milhões (11,4% da população) para 88,6 milhões (39,2%).
Mas, por enquanto, parar de trabalhar não está nos planos da maioria dos brasileiros. Um estudo realizado pela seguradora Aegon com 1.000 pessoas, sendo 900 empregadas e 100 aposentadas, revelou que apenas 24% acreditam que irão parar de trabalhar completamente para aproveitar sua aposentadora.
Se este é o seu caso, saiba que há espaço no mercado de trabalho. "Existe uma concepção de que os jovens trabalhadores são mais adaptáveis, aprendem mais rápido e têm energia, mas há uma abundância de empregadores que valorizam a experiência, confiabilidade e compromisso que apenas trabalhadores mais velhos têm na bagagem", disse uma reportagem do CareerBuilder, site especializado em mercado de trabalho. "A questão é: onde e como encontrá-los?"
Quando você está procurando um emprego, é natural recorrer a anúncios de vagas e agências de recrutamento, mas não se esqueça do poder do seu networking. Segundo o CareerBuilder, cerca de 50% dos profissionais recém-contratados tiveram algum tipo de indicação de amigos e colegas de trabalho. O lado bom para os mais experientes? Quanto mais velho você é, maior a chance de ter grande variedade de contatos.
Mas cuidado na abordagem. "Não há necessidade de incomodar todos os seus conhecidos. Em vez disso, comunique sua situação a ex-colegas, ex-chefes, clientes, fornecedores, bem como amigos e familiares, e espere alguém poder te ajudar", aconselhou o site. Se você perdeu o contato com algumas pessoas, as redes sociais podem ser aliadas neste processo. Utilize tanto redes profissionais, como o LinkedIn, quanto sociais, como o Facebook.
Outra dica para conseguir um emprego é mudar de área, afinal, conhecimento nunca é demais. Aproveite o momento para fazer um curso fora de seu ramo de atuação. Nos mercado de trabalho norte-americano, há um aumento de pessoas com mais de 50 anos por interesse por estágio.
Por fim, já pensou em usar o conhecimento de anos em sua área de atuação para abrir uma empresa? Além da experiência, você pode usar seu networking para impulsionar o negócio. Segundo o CareerBuilder, cinco em cada seis profissionais autônomos nos Estados Unidos têm mais de 50 anos. Entre as ocupações mais comuns são consultoria e comércio.
Fonte: InfoMoney


Menos feriados ajudam PIB no 3º e 4º trimestres



Tudo indica que a economia parou ou até mesmo teve retração no primeiro semestre, mas a ligeira melhora esperada para o terceiro e quarto trimestres do ano deverá contar com uma ajuda providencial do calendário. Na segunda metade de 2014, quatro dos cinco feriados nacionais caem no fim de semana, o que significa um maior número de dias úteis tanto em relação ao início do ano, prejudicado pela Copa do Mundo, quanto em comparação ao mesmo período do ano passado.
Como consequência, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma de toda a renda gerada no País em determinado período) pode ganhar até 0,7 ponto porcentual no resultado do terceiro trimestre, em relação ao trimestre imediatamente anterior. O cálculo é da LCA Consultores, que estima que os feriados do segundo trimestre tiraram 0,4 ponto do crescimento em relação ao primeiro trimestre do ano.
O mau desempenho do início do ano deverá ser confirmado com uma retração no segundo trimestre. Os dados serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira, 29. Segundo pesquisa da Agência Estado, economistas de mercado preveem, na média, retração de 0,3% no PIB ante o primeiro trimestre - nenhuma das 25 instituições ouvidas projeta alta.
Nos cálculos da LCA, o terceiro trimestre terá 65 dias úteis, 10% acima dos 59 registrados no segundo trimestre. É a maior variação frente ao trimestre imediatamente anterior desde 2003. Nos três últimos meses do ano, também serão 65 dias úteis, mantendo o patamar de julho a setembro.
Para calcular os dias úteis, a LCA tirou dois dias do segundo trimestre e um dia do terceiro, por causa dos jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo, que provocaram feriados, integrais ou parciais. "A Copa no Brasil mobilizou mais. Em Copas nos outros países, muitas vezes os jogos eram em horários fora do expediente", disse Bráulio Borges, economista-chefe da LCA.
A LCA estima queda de 0,3% para o PIB do segundo trimestre, na comparação com o primeiro. Se o número de dias úteis fosse o mesmo do primeiro trimestre, teria havido crescimento de 0,1%. Para o terceiro trimestre, a consultoria projeta alta de 0,9% ante o período imediatamente anterior, já considerando o 0,7 ponto a mais por causa dos dias úteis.
Já a consultoria Tendências prevê queda maior na atividade no segundo trimestre, de -0,6%. "A indústria vai cair pelo quarto trimestre consecutivo, o investimento também vem com queda importante", apontou Rafael Bacciotti, economista da Tendências.
Mas a consultoria aposta em uma expansão média de 0,5% no PIB tanto do terceiro trimestre quanto do último trimestre do ano. Bacciotti concorda que, passado o período da Copa, quando a redução no número de dias úteis reverteu-se em prejuízo da produtividade, a recuperação no ritmo de trabalho deve afetar positivamente o PIB do terceiro trimestre.
"O ambiente geral ainda é muito ruim, com dados de confiança do consumidor em queda, ambiente econômico afetando o otimismo e mercado de trabalho com demissões em setores importantes como reflexo do período de baixo crescimento", ponderou Bacciotti. "Há risco que a expansão (no PIB) seja mais moderada por causa desses fatores", acrescentou.
Por sua vez, a RC Consultores espera um avanço do PIB em torno de 0,4% ou 0,5% no terceiro trimestre ante o segundo, após um recuo de 0,3% na leitura anterior. "Embora a indústria esteja bem debilitada, ela vai ter um terceiro trimestre melhor que o segundo", avaliou Thiago Biscuola, economista da RC Consultores, citando também a esperada recuperação nas vendas do varejo após o prejuízo durante a Copa.

Fonte: Estadão

Índice de Preços ao Produtor cai 0,29% em julho, aponta IBGE



O Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 0,29% em julho, seguindo baixa de 0,16% um mês antes (dado revisado). O IPP mede a variação dos preços dos produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.

Entre junho e julho, 17 das 23 atividades apresentaram variações negativas nos preços. As maiores quedas ocorreram em impressão, com recuo de 2,15%, calçados e artigos de couro, com decréscimo de 1,38%, e alimentos, com declínio de 1,18%.

Em contrapartida, as altas mais expressivas ficaram com minerais não metálicos, com avanço de 0,55%; e de refino de petróleo e produtos de álcool, com aumento de 0,51% e móveis, com alta de 0,41%.

O IBGE mostrou que, no acumulado do ano, o IPP subiu 0,61%; em 12 meses, houve incremento de 3,45%.

Fonte: Valor ONLINE

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Especialista explica os prós e contras do novo título de renda fixa anunciado por Mantega



Entre as medidas de incentivo à economia anunciadas pelo governo na última quarta-feira (20), está a Letra Imobiliária Garantida, um novo instrumento de financiamento ao mercado imobiliário. Porém, na avaliação de Rodrigo Bicalho, do escritório especializado no segmento, Bicalho e Mollica Advogados, o instrumento só impulsionará o setor se houver um direcionamento do crédito nesse sentido. "Se os bancos tiverem liberdade para utilizarem esses recursos para diferentes fins, não haverá impacto significativo no setor imobiliário", disse.
O título terá isenção de Imposto de Renda e dupla garantia, com cobertura da instituição financeira emissora e carteira imobiliária separada dos demais ativos do banco, caso a instituição seja liquidada. Investidores estrangeiros também poderão comprar o papel.
Segundo Bicalho, é importante que o governo crie um agente fiduciário independente e transparente para que os compradores dos títulos saibam em que créditos a letra é lastreada. De acordo com ele, essa é uma demanda antiga do mercado, o qual temia que os recursos da poupança e FGTS se tornassem insuficientes para o financiamento habitacional. "O governo já estudava uma forma de criar um mecanismo para a captação de recursos por parte dos bancos. O título anunciado cria uma nova forma de investimento atrativo, pois é isento de IR para pessoa física", complementou.
No entanto, os recursos da poupança e FGTS continuarão a representar a maior parcela dos investimentos. De acordo com o advogado, os títulos se assemelham aos chamados covered bonds e vão criar funding adicional para o mercado de crédito imobiliário e podem atrair investidores estrangeiros que gostam desse tipo de papel. O novo título complementará as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), que atualmente movimentam R$ 100 bilhões. "A diferença é que a Letra Garantida, dependendo de como vier a regulamentação, oferecerá mais segurança por constituir um patrimônio apartado", explicou.
A criação do título depende de medida provisória. CRI versus Letra Garantida Bicalho considera que os Certificados Recebíveis Imobiliários (CRIs), que também contam com isenção de IR, serviriam para fomentar o mercado habitacional. Entretanto, parte das captações via CRIs relaciona-se ao mercado de locação e de loteamentos. Além disso, muitas vezes o adquirente de CRI não quer correr o risco de empreendimentos ainda em construção. No caso da letra imobiliária, a garantia da instituição financeira pode mitigar esta insegurança. "A estrutura de CRI tem se revelado bastante segura para todas as partes, principalmente investidores, sendo, portanto, um título confiável." Se a regulamentação das letras imobiliárias não tiver a mesma preocupação com o investidor, principalmente na originação do crédito e das garantias, poderá afetar a segurança do mercado", alertou.
Outro aspecto que diferencia os CRIs das letras está relacionado à forma de captação. O primeiro ocorre via aquisição de crédito imobiliário e, via de regra, por meio da oferta pública, o que o torna um instrumento mais complexo. Já as letras serão emitidas diretamente pela instituição financeira que possui crédito em carteira (adquiridos ou originados por ela pelos financiamentos), o que torna a captação mais dinâmica. A diferença de rentabilidade para o investidor dependerá da composição dos papéis.
Fonte: InfoMoney

5 aplicativos gratuitos que todo empreendedor deveria ter



Tocar um negócio não é tarefa fácil, ainda mais se você é um pequeno empresário, que precisa ser o gerente, contador, recrutador, eletricista, atendente, entre outras funções, da própria empresa.
Mas, alguns aplicativos podem ajudar com essas tarefas. Assim como facilitam o cotidiano das pessoas, eles também podem ajudar o empreendedor a gerenciar seu negócio com mais praticidade e eficiência. Confira abaixo quais são eles:
1. ZeroPaper
É um serviço on-line de gestão financeira desenvolvido para o MEI (Microempreendedor Individual. Com este aplicativo, o pequeno empresário pode controlar as finanças do seu negócio onde estiver. Além de incluir despesas e receitas, é possível tirar fotos de recibos e guardá-los em um lugar seguro, verificar resultados através de relatórios e muito mais. Disponível gratuitamente no iTunes (para iOS) e Google Play (Android).
2. Dropbox
O aplicativo permite salvar arquivos em uma base que pode ser vista de qualquer lugar. É possível acessar documentos, fotos, vídeos por outros aparelhos, como computador ou tablet, além de compartilhar arquivos com pessoas selecionadas. Disponível gratuitamente no iTunes e Google Play.
3. Evernote
Com esse aplicativo é possível fazer anotações, tirar fotos, criar listas de tarefas, digitalizar cartões de visita, gravar lembretes de voz e organizar todas essas informações num banco de dados que pode ser acessado do seu computador, celular ou até mesmo do website do evernote. Disponível no iTunes e Google Play.
4. Skype
Oferece um sistema em que é possível fazer chamadas de voz e de vídeo pela internet para outros usuários do programa. Também disponibiliza a função enviar mensagens e é possível criar grupos para conferências telefônicas ou no chat. Disponível no iTunes e Google Play.
5. Waze 
O aplicativo vai te ajudar a fugir de congestionamentos e encontrar rotas alternativas, o que diminui o risco de se atrasar para compromissos importantes. No Waze, são os próprios usuários que comunicam alertas sobre vias bloqueadas, acidentes, engarrafamentos e blitz. Disponível no iTunes e Google Play.

Fonte: InfoMoney

Inflação pelo IPC-Fipe acelera para 0,43% na terceira prévia de agosto



A inflação na cidade de São Paulo voltou a acelerar na terceira quadrissemana de agosto, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,43% no período, depois de alta de 0,34% na apuração anterior. 

Habitação registrou a alta mais expressiva nesta apuração, de 1,38%, depois de avanço de 1,15% na segunda leitura de agosto. Com avanço mais modesto, Saúde passou de elevação de 0,31% para 0,38% e Transporte, de 0,11% para 0,12%.

Despesas pessoais, por sua vez, subiram 0,41% na terceira pesquisa do mês, depois de incremento de 0,83% na prévia antecedente. Da mesma forma, Educação aumentou 0,21%, seguindo alta de 0,35%.

Fecharam com deflação Alimentação (-0,34%) e Vestuário (-0,43%). Ambos grupos estão no terreno negativo desde a abertura de agosto.
Fonte: Valor ONLINE

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Site mostra variação do preço de passagens aéreas e melhor época para comprar



Os preços das passagens aéreas tendem a variar muito dependendo de qual canal for comprar (direto da companhia aérea, sites de desconto, agências de viagem, entre outros), para quando é a viagem e o dia em que será o embarque.
Por isso, que a orientação para todos que estão planejando uma viagem é pesquisar antes de comprar os bilhetes. Para ajudar os viajantes, o site Hopper.com permite que o interessado verificar a variação de preço e ainda as melhores épocas para comprar a passagem.
Por exemplo, uma passagem de São Paulo para Brasília varia entre US$ 133 e US$ 225, sendo que indo para a capital federal na quarta-feira e voltando na segunda-feira é possível economizar até US$ 25 (US$ 8 na ida e US$ 17 na volta).
Já o melhor dia para comprar a passagem é terça-feira, podendo economizar até US$ 20. Agora, em relação ao período com as tarifas mais baixas, novembro é o mês com os menores preços, enquanto janeiro é o com os maiores valores. 
Fonte: InfoMoney

Analistas reduzem para 0,70% projeção para crescimento do Brasil em 2014



Os analistas do mercado financeiro reduziram pela 13ª semana seguida a projeção para o crescimento do país em 2014, que agora é de 0,70%, abaixo dos 0,79% que esperavam há uma semana, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central.

A nova previsão, que reflete a menor confiança dos especialistas e a desaceleração que o país sofre, contrasta com o crescimento de 1% que era esperado até o mês passado.

Apesar do maior pessimismo a respeito da situação de 2014, os analistas mantiveram pela segunda semana consecutiva sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 em 1,20%. Há quatro semanas esperavam uma expansão de 1,50% no próximo ano.

As novas previsões fazem parte do boletim Focus, uma pesquisa realizada semanalmente entre cem economistas do mercado financeiro nacional.

Para os analistas, a queda da produção do setor industrial, afetado por uma menor demanda externa, as altas taxas de juros e a falta de confiança dos empresários, impedirá que o Brasil cresça este ano a taxas sustentáveis.

Os economistas consultados projetam que a produção industrial sofrerá neste ano uma retração de 1,76%, a mesma porcentagem esperada há uma semana mas muito superior aos 1,15% que previam há quatro semanas.

A previsão dos analistas para o crescimento do Brasil neste ano está muito abaixo da expansão de 2,0% esperada pelo governo e até 1,6% admitido pelo Banco Central em sua última análise trimestral.

As novas previsões indicam que os analistas esperam uma forte desaceleração econômica após a ligeira recuperação de 2013. Depois de ter registrado uma expansão de apenas 1,0% em 2012, a economia se recuperou no ano passado e cresceu 2,30%.

Quanto aos preços, os economistas elevaram ligeiramente sua projeção para a inflação em 2014 desde 6,25% calculado há uma semana até 6,27% na pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

Os analistas também elevaram sua projeção para a inflação em 2015 desde 6,25% até 6,28%.

Apesar disso, a nova projeção para este ano está abaixo dos 6,40% esperado há quatro semanas, um índice muito próximo ao teto da meta tolerada pelo governo.

A meta para a inflação é de 4,50% anual, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, o que permite que o índice chegue a um máximo de 6,50%.

O Brasil fechou 2013 com uma inflação de 5,91% e o aumento dos preços no início deste ano chegou a pôr em dúvida o cumprimento da meta, mas a inflação finalmente começou a ceder, principalmente pela alta dos juros. 

Fonte: UOL Economia

Analistas consultados pelo BC preveem inflação de 6,27% neste ano



O mercado financeiro espera inflação mais marcada em 2014, conforme o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar neste ano com alta de 6,27%, em vez de 6,25% como contemplado no relatório anterior. A estimativa para o aumento do IPCA em 12 meses também foi elevada, de 6,21% para 6,24%. 

Com relação a 2015, os analistas consultados pela autoridade monetária preveem inflação de 6,28%, e não de 6,25% como o projetado no documento passado.

Entre as instituições que mais acertam as previsões (Top 5), a expectativa é de que o IPCA tenha alta de 6,27% em 2014, em lugar de 6,32%. Para 2015, ficou inalterada a projeção de inflação em 6,48%.

No caso da taxa básica de juro, o mercado manteve a expectativa de Selic a 11% neste ano e elevou de 11,75% para 12% a projeção para o ano que vem. As instituições Top 5 fizeram as mesmas previsões para a Selic, de 11% e 12%, respectivamente.

Fonte: Valor ONLINE

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Conheça 5 perfis de colega que podem prejudicá-lo no trabalho



É natural que o ambiente corporativo favoreça algum tipo de competição entre os profissionais, mas o que fazer quando o limite é extrapolado e o único foco do colega de trabalho é te prejudicar?
De acordo com o headhunter do site Recrutando.com, Luiz Pagnez, vários tipos de sentimentos podem levar um profissional a prejudicar o outro, consciente ou inconscientemente. Para ele, qualquer um está sujeito a isso, tanto os funcionários novos como os veteranos.
"Inveja, ciúme, medo, sentimento de inferioridade ou uma competitividade desequilibrada fazem certos profissionais quererem diminuir seus colegas para poder se destacar", afirma.
O headhunter explica que nem sempre existem sinais muito claros, mas a principal arma para os "puxadores de tapete" é a fofoca. Uma mudança súbita no modo com que seu chefe te trata pode ser um indicativo de que algo está acontecendo.
"Essas mudanças podem ser sutis, desde a forma como ele te cumprimenta até perda de tarefas, responsabilidades ou atividades que são repassadas para outros colegas sem nenhuma explicação aparente", afirma Pagnez.

É um erro fingir que nada acontece ou atacar o colega 

Para o especialista, os dois extremos são um erro: fingir que nada está acontecendo (e achar que a empresa nunca vai acreditar em uma avaliação ruim que façam de você) ou reagir exageradamente atacando o outro colega de trabalho.
O modo como se deve reagir a essa situação depende da cultura da empresa e do estilo de liderança de seu chefe. "Se a empresa incentivar a competitividade ao invés do espírito de equipe, se queixar pode até ser pior, pois os puxadores de tapete são muito bons também em se fazer de vítima".
"O melhor é ter sempre seu trabalho em dia, entregar resultado para a empresa e buscar avaliação constante. Um diálogo frequente com seu chefe ajuda a evitar mal-entendidos e fofocas que possam prejudicá-lo", declara.
Fonte: UOL Notícias



Cuidado ao pedir dicas de investimentos para o gerente do banco



A cena é comum. O cliente entra no banco com algum dinheiro em conta e pergunta para o gerente: o que você tem de bom em investimentos para mim? É quase certo que a resposta não será a mais adequada às necessidades do cliente. Mas, de quem é a culpa?
"O cliente não pode comprar produtos de investimento como quem compra bala na padaria", afirma o professor Michael Viriato, do Insper. 
Se perguntar para o gerente que produto ele tem para oferecer, o profissional vai falar das ofertas do mercado, mas isso pode não atender à necessidade do cliente.
"O gerente não é consultor financeiro. Ele não está ali para oferecer um produto que é adequado para o cliente. Ele está ali para vender um produto do banco", diz.

Gerente prioriza lucro do banco, diz especialista

Leandro Martins, analista-chefe e responsável pela área educacional da Walpires Corretora de Valores, concorda. "É preciso lembrar que o gerente é um funcionário do banco. Ele tende, por isso, a priorizar a rentabilidade de quem o remunera", diz.
Segundo ele, produtos como Tesouro Direto, que não são atraentes em termos de rentabilidade para o banco, quase nunca são oferecidos aos clientes, a não ser que estes peçam.
Os produtos que costumam ser oferecidos, em primeiro lugar, são CDBs do banco, seguros, previdência privada e títulos de capitalização, sendo que estes últimos nem podem ser considerados investimentos, já que rendem menos do que a própria poupança.  "Este é o típico produto que é só vantajoso para o banco", afirma.
Martins diz que em um banco grande dificilmente o cliente vai obter, num CDB, uma taxa maior do que o retorno de um título do Tesouro Direto.  "O cliente corre mais risco para obter uma rentabilidade menor e nem se dá conta disso."

"Brasileiro tem que parar de procurar guru"

Para o professor Ricardo Humberto Rocha, do Insper, os bancos têm investido na formação dos profissionais para que ofereçam produtos adequados a cada cliente, mas isso não tem se mostrado suficiente.
"Se o cliente não tiver educação financeira, vamos ficar num jogo de maluco. O investidor precisa saber para que quer guardar o dinheiro e por quanto tempo. E o vendedor tem que respeitar o perfil desse cliente e adequar os investimentos ao objetivo dele."
Para Leandro Martins, o brasileiro tem que parar de procurar um guru. "Trabalhamos 300 horas por mês por dinheiro. Por isso, é preciso dedicar ao menos 2 horas para estudar onde aplicar melhor esse dinheiro, e não deixar alguém decidir isso por você."

Banco diz que mudou sistema de metas

Consultados sobre como orientam seus funcionários a atender clientes que procuram orientações de investimento, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal,  HSBC, Itaú e Santander informaram que investem em treinamentos e especialização de seus funcionários.
O banco HSBC diz que acabou com a comissão por meta de venda de produtos. As metas, segundo Juan Parma, diretor-executivo de varejo e gestão de patrimônio do banco, são agora atreladas à qualidade de relacionamento com o cliente.
Questionado, o Bradesco não se pronunciou.
Fonte: UOL Economia

FGV: Consumidores reforçam previsão de inflação de 7,2% em 12 meses



A inflação prevista pelos consumidores para os próximos 12 meses ficou estável em 7,2% entre julho e agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em junho, a mediana das projeções para o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores estava em 7,4% de alta.

O indicador faz parte da Sondagem do Consumidor, divulgada mensalmente pela instituição. Em nota divulgada pela FGV, o economista Angelo Polydoro atribui à incerteza futura a previsão alta de inflação pelos consumidores. 

"Embora os itens que mais afetam a formação de expectativas tenham desacelerado nos últimos meses, como alimentação, a incerteza com relação aos aumentos programados de itens administrados para o próximo ano contribui para a resiliência das expectativas de inflação pelos consumidores", disse. 

A Sondagem do Consumidor coleta mensalmente informações de mais de 2,1 mil brasileiros em sete capitais. Segundo a FGV, três quartos desses entrevistados vêm respondendo os quesitos relacionados à inflação.

Fonte: Valor ONLINE

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Sobreviver à frente da concorrência



Se você inicia agora sua etapa de empreendedor é porque prefere o risco à acomodação tortuosa de um holerite.
Mas, ao assumir o controle diário da busca de sua renda por meio da operação de sua organização, vai precisar de muito mais do que capital inicial e capital de giro para fazer frente às despesas eventuais entre a intenção do projeto e os resultados esperados.
Você vai precisar de informações que reflitam as expectativas, necessidades e vontades de sua clientela. Vai se obrigar a aprender a ler pessoas e suas linguagens corporais para saber se o contrato será realmente firmado e se a dívida será realmente paga no prazo esperado.
Ou seja, como empreendedor você sairá da aparente passividade de quem cumpre ordens e entrará para o universo dos que são obrigados a agir a partir da análise permanente de informações e das reflexões resultantes.
É daí que surge o grande vício empreendedor, pois somos promovidos a um novo nível emocional que nos enche de adrenalina e prazerosa agressividade.
Mas talvez por isso mesmo você se perceberá também numa selva onde a agressividade dos seus concorrentes é permanente e implacável.
Sobreviverá num ambiente com venenos sutis, rasteiras traiçoeiras e puxadas de tapetes que o ensinarão a reservar sempre energias para se levantar e dar a volta por cima, a não ser que prefira voltar para as limitações de um empregado obediente.
Descobrirá, quem sabe, que o mais importante é estar um passo à frente de seu concorrente. Por isso, transcrevo para sua reflexão a fábula "Fugindo do Leão":
Estavam no meio da mata um americano e um japonês. De repente, ouve-se o rugido de um leão. Os dois homens se olham. Imaginem o que devem ter pensado.
O japonês se sentou num toco de árvore, retirou a pesada bota que estava utilizando e colocou um tênis muito mais leve e macio. O americano, tenso e preocupado com a situação e seus desdobramentos, diz:
– Prezado, temos de pensar em algo, o leão vai nos devorar. Você acha que com esse tênis vai correr mais do que o leão?
– Você tem razão, disse o japonês. E completou, já se distanciando:
– Só vou tentar correr mais do que você.
Fonte: UOL Notícias


O que fazer em caso de perdas de bens decorrentes de furtos na empresa?



Em geral, todas as empresas necessitam de pessoal para administrar, controlar ou simplesmente manusear seus recursos monetários (caixa, saldo em conta corrente bancária, aplicações financeiras etc.) e materiais (estoques para produção e/ou revenda de itens do ativo imobilizado).
Em algumas ocasiões, pode ocorrer a apropriação indébita desses bens pelos próprios funcionários incumbidos de sua guarda ou mesmo o furto deles por qualquer outro empregado.
Verificada a ocorrência desse fato, a empresa terá de providenciar a baixa do ativo, uma vez que ele deixou de incorporar o seu patrimônio.
Todavia, para efeito de apuração do lucro real, essas perdas somente serão dedutíveis como custo ou despesas operacionais quando houver inquérito instaurado nos termos da legislação trabalhista ou quando apresentada a queixa perante a autoridade policial.
Vejamos o exemplo do furto de uma mercadoria do estoque de revenda de uma empresa comercial, sabendo-se que o respectivo bem custou R$ 2.000 e está registrado no estoque por R$ 1.455, sendo o ICMS pago na aquisição no valor de R$ 360, o PIS-Pasep Não Cumulativo a Recuperar no valor de R$ 33 e a Cofins Não Cumulativa a Recuperar no valor de R$ 152.
Ocorrido o fato, foi identificado como responsável um funcionário da empresa, que foi demitido por justa causa, sendo o caso noticiado na delegacia local, que forneceu um Boletim de Ocorrência.
Ao preparar a rescisão contratual do funcionário em questão, constatou-se que ele tinha um salário líquido de apenas R$ 890, a saber:
• Valor bruto do salário                        R$ 1.000
• (-) Contribuição previdenciária          (R$ 110)
• (=) Salário líquido                               R$ 890
Na hipótese exemplificada, procede-se aos seguintes registros contábeis:
1. Pela apropriação da despesa relativa ao salário
D – Salários (Conta de Resultado)
C – Salários a Pagar (Passivo Circulante) R$ 1.000
2. Pela apropriação do desconto da contribuição previdenciária
D – Salários a Pagar (Passivo Circulante)
C – Contribuição Previdenciária a Recolher (Passivo Circulante) R$ 110
3. Pelo ressarcimento do valor do furto, até o limite do crédito do empregado, considerando que a hipótese de tal desconto está prevista no regulamento interno da empresa.
D – Salários a Pagar (Passivo Circulante)
C – Estoques (Ativo Circulante) R$ 890
4. Pelo reconhecimento do prejuízo decorrente do furto
D – Perdas por Apropriação Indébita e Furtos (Conta de Resultado) R$ 1.110
C – Estoques (Ativo Circulante) R$ 565
C – ICMS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 360
C – PIS-Pasep Não Cumulativo a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 33
C – Cofins Não Cumulativa a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 152
No caso de existência de seguro que garanta à empresa o ressarcimento de prejuízos decorrentes de apropriação indébita, furto ou roubo, naturalmente não cabe apropriação de perdas no resultado.
Fonte: UOL Notícias

IBGE adia divulgação de dados de desemprego para 25 de setembro



Apesar de a greve dos servidores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ter chegado ao fim, o instituto adiou novamente a divulgação os dados nacionais sobre desemprego. O índice de julho sairia nesta quinta-feira (21).
Os dados consolidados de maio e junho também não tinham sido divulgados pelo instituto devido à greve de funcionários, que ficaram paralisados durante cerca de três meses para pedir melhores condições de trabalho e salários.
Segundo o IBGE, a divulgação dos dados de desemprego de maio, junho, julho e agosto será feita no dia 25 de setembro.
A PME (Pesquisa Mensal de Emprego) é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. No entanto, os servidores da Bahia e do Rio Grande do Sul estavam em greve, e o levantamento não pôde ser feito.
Foram divulgados apenas os dados de desocupação, referentes ao mês de julho, para quatro capitais e regiões metropolitanas do país: Recife (6,6%), Belo Horizonte (4,1%), Rio de Janeiro (3,6%) e São Paulo (4,9%), taxas consideradas estáveis em comparação com o mês anterior.
Em relação a julho de 2013, houve estabilidade em Recife e Belo Horizonte e recuos no Rio de Janeiro e em São Paulo.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores em Recife (R$ 1.513,10) subiu 1,2% no mês e 5% no ano; em Belo Horizonte (R$ 1.898,70) houve estabilidade no mês e queda (-2,1%) no ano; no Rio (R$ 2.285,60), altas no mês (0,7%) e no ano (8,9%) e em São Paulo (R$ 2.102,70), queda no mês (-0,5%) e alta (1,6%) no ano.
O instituto trabalha para substituir a PME pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, mais abrangente. De acordo com a Pnad, no primeiro trimestre deste ano a taxa média de desemprego no Brasil subiu para 7,1%, sobre 6,2% registrado nos últimos três meses de 2013.
A divulgação dos dados da Pnad contínua do segundo trimestre (que ocorreria em 28 de agosto) foi adiada para o dia 6 de novembro; a do terceiro trimestre (que seria divulgada em 6 de novembro) será divulgada no dia 9 de dezembro.
Fonte: UOL Economia

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Não recebeu a restituição do IR? Encontre erros e evite multa de até 225%



O contribuinte que ainda não recebeu sua restituição pode conferir se está tudo certo com sua declaração para evitar ser pego na malha fina e sofrer um processo de fiscalização pela Receita Federal. Se houver erros, a multa pode chegar a 225% sobre o imposto devido.
Segundo o advogado especializado em direito tributário Marcelo Diniz, do escritório LCDiniz & Advogados, é quase certo que idosos e contribuintes com moléstia grave que ainda não receberam a restituição do Imposto de Renda tenham caído na malha fina. Na sexta-feira (15), a Receita depositou o 3º lote de restituição.
O sinal amarelo se acende porque idosos e pessoas com moléstia grave têm, pela lei, prioridade na restituição do Imposto de Renda. "Se ainda não receberam, é sinal de que há algo errado com a declaração", diz o advogado.
O erro pode ter sido muito simples, afirma Diniz, como um mero esquecimento da parte do contribuinte de se identificar como pessoa portadora de moléstia grave.  Há um campo apropriado para isso na página de identificação do contribuinte.

Código de acesso permite verificar problemas na declaração

É fácil verificar se a declaração está com algum problema. Basta criar o código de acesso do contribuinte na página da Receita Federal. Para isso, é necessário ter o número do recibo das duas últimas declarações (no caso, as de 2013 e 2014), além do CPF.
O advogado aconselha o contribuinte a identificar o erro e retificar a declaração de maneira espontânea.
Se o erro for grave, como deixar de informar valores tributáveis recebidos, como aluguel, salário, pensão alimentícia ou mesmo inclusão de despesas dedutíveis indevidas, como gastos com educação e saúde sem comprovação, o resultado pode ser um processo de fiscalização da Receita Federal.
"O principal impacto desse processo é a questão da multa", diz. Ele afirma que, se o contribuinte não declarou de forma correta e tiver imposto adicional a pagar, a multa máxima será de 20% do imposto devido.

Quando a Receita fiscaliza, contribuinte não pode mais retificar

Mas quando a Receita inicia uma fiscalização, o contribuinte perde o direito de retificar o IR espontaneamente e fica sujeito à cobrança de multa, que varia de 50% a 225% sobre o imposto devido, além de não obter a restituição do IR.
A multa de 225% é aplicada quando há embaraço ao procedimento de fiscalização. "Normalmente, a multa varia entre 75% e 150% do imposto devido. Essa multa de 150% é aplicada quando o contribuinte quis enganar a Receita, colocando despesas de saúde que não existiram, por exemplo", afirma Diniz.
Fonte: UOL Notícias