É
natural que o ambiente corporativo favoreça algum tipo de competição entre os
profissionais, mas o que fazer quando o limite é extrapolado e o único foco do
colega de trabalho é te prejudicar?
De
acordo com o headhunter do site Recrutando.com, Luiz Pagnez, vários tipos de
sentimentos podem levar um profissional a prejudicar o outro, consciente ou
inconscientemente. Para ele, qualquer um está sujeito a isso, tanto os
funcionários novos como os veteranos.
"Inveja,
ciúme, medo, sentimento de inferioridade ou uma competitividade desequilibrada
fazem certos profissionais quererem diminuir seus colegas para poder se
destacar", afirma.
O
headhunter explica que nem sempre existem sinais muito claros, mas a principal
arma para os "puxadores de tapete" é a fofoca. Uma mudança súbita no
modo com que seu chefe te trata pode ser um indicativo de que algo está
acontecendo.
"Essas
mudanças podem ser sutis, desde a forma como ele te cumprimenta até perda de
tarefas, responsabilidades ou atividades que são repassadas para outros colegas
sem nenhuma explicação aparente", afirma Pagnez.
É
um erro fingir que nada acontece ou atacar o colega
Para o
especialista, os dois extremos são um erro: fingir que nada está acontecendo (e
achar que a empresa nunca vai acreditar em uma avaliação ruim que façam de
você) ou reagir exageradamente atacando o outro colega de trabalho.
O modo
como se deve reagir a essa situação depende da cultura da empresa e do estilo
de liderança de seu chefe. "Se a empresa incentivar a competitividade ao
invés do espírito de equipe, se queixar pode até ser pior, pois os puxadores de
tapete são muito bons também em se fazer de vítima".
"O
melhor é ter sempre seu trabalho em dia, entregar resultado para a empresa e
buscar avaliação constante. Um diálogo frequente com seu chefe ajuda a evitar
mal-entendidos e fofocas que possam prejudicá-lo", declara.
Fonte: UOL Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário