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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Companhias aéreas reformulam programas de fidelidade para aumentar lucro



Os baixos preços de passagens e uma concorrência acirrada fizeram as companhias aéreas ao redor do mundo "descobrirem" seus programas de fidelidade e se darem conta de que eles podem elevar os lucros e também o perfil da marca.
Diversas companhias aéreas globais - preservadas por complexas regras de propriedade transfronteiriça que limitam o fechamento de negócios - perceberam que só vender passagens não é mais lucrativo.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) prevê uma queda de 3,5% nos preços das passagens este ano, e que as margens de lucro líquido das companhias aéreas irão alcançar apenas 2,4%.
Conforme as companhias aéreas buscam novas maneiras de fazer dinheiro, muitas as estão encontrando em seus departamentos de marketing.
Desde o lançamento em 1981 do AAdvantage, da American Airlines, os programas de fidelidade eram usados originalmente para encorajar o consumidor a gastar dinheiro apenas com uma companhia aérea, por meio da oferta de voos gratuitos quando tivessem sido acumuladas milhas suficientes.
Hoje em dia, no entanto, os programas são uma vasta base de dados de consumidores e se tornaram uma moeda em si, à medida que as companhias aéreas se dão conta de seu valor para companhias como operadoras de cartão de crédito, companhias de aluguel de carros e hotéis.
Por exemplo: a Delta obteve US$ 675 milhões da American Express por seu programa Skymiles entre 2011 e 2013, segundo a analista Nadejda Popova da Euromonitor.
Estes não são os únicos tipos de acordos aos quais as companhias aéreas se voltaram, cada vez mais criativas conforme os lucros despencam. Em 2013, a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da brasileira Smiles ajudou a Gol a reduzir a dívida líquida.
Agora, observadores do setor esperam mais acordos do tipo, cisões e listagens em mercados acionários à medida que as companhias aéreas tentam destravar mais valor destes negócios - e, por sua vez, gerar mais receita.
Fonte: Reuters

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