É de se esperar que
economias conhecidas como “emergentes” cresçam em um ritmo mais rápido que os
mercados maduros. Mais ainda se os tais mercados maduros estão em crise.
Mas
não é isso que está acontecendo neste ano. O PIB (produto interno bruto) do Brasil no segundo trimestre foi 0,6% menor do
que no primeiro e 0,9% menor do que no segundo trimestre do ano passado, como
informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os
resultados foram piores que o da maior parte dos países ricos que estão em
crise.
Na comparação com o
primeiro trimestre, a retração de 0,6% foi mais intensa do que a de qualquer
dos países da zona do euro que já divulgaram seus números. Na Alemanha e na
Itália, a queda foi de 0,2%. Na França, o PIB ficou estagnado.
A Grécia, que sofre para
se recuperar de uma crise, não divulgou os dados do segundo trimestre em
comparação com o primeiro. Informou, apenas, a variação em relação ao segundo
trimestre do ano passado: uma queda de 0,2% – mais branda, portanto, que a do
PIB brasileiro, de 0,9% no mesmo tipo de comparação.
Entre as grandes
economias, o Japão foi a única que apresentou uma retração maior que a do
Brasil, quando se compara o segundo trimestre com o primeiro. A economia
japonesa encolheu 1,7% no período.
Na comparação entre o
segundo trimestre deste ano e o período equivalente do ano passado, o PIB do
Brasil encolheu mais do que o de qualquer grande economia, entre as que já
divulgaram seus resultados, como aponta o gráfico abaixo.
Fonte: UOL Economia
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