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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Trabalho sem carteira cai, mas ainda é alto e afeta jovens e velhos





A proporção de trabalhadores com carteira assinada subiu mais de 12 pontos percentuais em dez anos, indo de 44,6% em 2002 para 56,9% em 2012.
Mas ainda é significativa a porcentagem de trabalhadores que não tem carteira: 43,1% em 2012.
A situação é pior para jovens e idosos. A falta de carteira profissional atinge 70,8% dos trabalhadores com 60 anos ou mais e 46,9% entre os que têm 16 e 24 anos. A menor incidência de profissionais sem carteira está na faixa dos 25 a 29 anos (36%).
Os dados, divulgados nesta sexta-feira (29) são da "Síntese de Indicadores Sociais", preparada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad 2012..
Segundo o IBGE, os idosos são mais atingidos porque seu retorno ou manutenção no mercado de trabalho ocorre devido à necessidade de complementação da renda. Como grande parte deste grupo já é composta por aposentados ou pensionistas, a carteira de trabalho assinada não é o aspecto que mais atrai.

No caso dos jovens, a elevada taxa de informalidade pode ser explicada pela busca do primeiro emprego e, em alguns casos, pela necessidade de conciliar o trabalho com o estudo, fazendo com que a carteira não seja prioridade, de acordo com a análise do IBGE.

Considerando os números gerais, para todas as idades, o IBGE ressalta que a pior situação de falta de carteira assinada ocorre  nas regiões Norte e Nordeste, onde Pará e Maranhão possuem, respectivamente, 67,5% e 74,5% de seus trabalhadores na informalidade, bem acima do índice médio do Brasil, de 43,1%.
Fonte: UOL Economia

Abertura de empresas tem melhor outubro desde 2010, segundo Serasa Experian



A quantidade de empresas abertas no Brasil teve o melhor mês de outubro desde 2010, quando começou a série histórica do Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas.
Em outubro de 2013, foram criados 172.547 negócios ante 146.170 no mesmo mês do ano passado e 151.005, em 2011. No período correspondente em 2010, a marca foi de 164.160 empresas abertas.
Outubro também registrou alta de 2,5% na comparação com setembro, quando foram criados 168.338 negócios. O resultado retoma a linha de crescimento interrompida com a queda de 3,5% apresentada em setembro, em relação a agosto.
Ainda segundo o indicador, entre janeiro e outubro de 2013 o total de empresas criadas dentro do território nacional foi de 1,59 milhão. O montante representa um avanço de 8,1% frente ao total de negócios surgidos durante o mesmo período de 2012 (1,47 milhão).
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o aumento do número de empresas criadas em outubro é reflexo do crescente processo de formalização, sobretudo os pequenos negócios, além da maior quantidade de dias úteis (23) em relação a setembro (21).
Ainda segundo o indicador, os MEIs (microempreendedores individuais) continuam em primeiro lugar no total de novos negócios.
Em outubro foram criados 119.587 MEIs, alta de 2,8% sobre setembro (116.266). O restantande (52.960), representa empresas de outras naturezas jurídicas.
Fonte: UOL Economia

Governo debate quando dar o reajuste da gasolina



Com a decisão de enterrar o reajuste automático da gasolina nos moldes defendidos pela Petrobras, setores do governo passaram a defender um aumento dos combustíveis já na próxima segunda, primeiro dia útil após a reunião do conselho da companhia marcada para esta sexta-feira (29).
A estatal conta com um aumento de cerca de 6% para gasolina e de 10% para o diesel e pressiona para que ele seja concedido imediatamente.
A Fazenda, porém, preferiria que o reajuste ocorresse após 6 de dezembro, quando será divulgado o IPCA (índice oficial de inflação) de novembro.
Na avaliação de técnicos, de posse do resultado oficial do IPCA, seria possível calcular o tamanho do reajuste para evitar que a inflação, no final do ano, fique acima da registrada em 2012 --de 5,84%.
A Petrobras defende que o governo crie também um mecanismo para orientar os reajustes de preços dos combustíveis durante o próximo ano. Para convencer o governo, diz que ele poderia ser adotado contando com a palavra final do governo a cada decisão de aumento.

Fonte: Folha.com

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Black Friday começa amanhã, vigiada para tentar evitar maquiagem de preços



Lojas de todo o país prometem vender roupas, móveis, eletrônicos, brinquedos, artigos de decoração e até imóveis com descontos nesta sexta-feira (29). A campanha, conhecida como Black Friday, é inspirada em ação semelhante realizada todos os anos nos Estados Unidos, logo após o Dia de Ação de Graças.
As lojas afirmam que darão descontos de até 80%. Em edições anteriores, porém, houve denúncias de "maquiagem de descontos", e o Procon de São Paulo chegou a autuar algumas empresas em 2012. Também em 2011 houve problemas. Por isso neste ano a ação será acompanhada de perto não só pelo órgão, mas por empresas organizadoras.
No Brasil, vão participar da Black Friday tanto lojas virtuais como físicas. Algumas já começaram a oferecer descontos durante a semana e outras devem prolongar as ofertas até dezembro.
Casas Bahia, Colombo, Dafiti, Fast Shop, Fnac, Hering, Lojas Americanas, Magazine Luiza, Marisa, Pão de Açúcar, PBKids, Ponto Frio, Saraiva e Submarino estão entre as grandes empresas que vão participar da ação.
Parte das lojas terá suas ofertas concentradas no site Black Friday do portal Busca Descontos. A maioria das lojas também vai montar páginas especiais em seus próprios sites. Muitas outras, que estão fora da lista do Busca Descontos, também farão campanhas individuais.

Medidas para evitar 'maquiagem de preços'

Na campanha do ano passado, o Procon de São Paulo chegou a notificar algumas empresas por suspeita de maquiagem de descontos. As lojas teriam inflado os preços dias antes do evento para parecer que as ofertas da Black Friday eram mais interessantes.
Nesta semana, o Procon-SP divulgou uma lista de sites de comércio eletrônico que não são indicados para compra porque são suspeitos de prejudicar consumidores.
O portal Busca Descontos, que vai reunir em um site ofertas de cerca de 100 participantes, diz que vai usar um filtro "rigoroso" para que só produtos e serviços oferecidos com descontos realmente vantajosos sejam oferecidos.
O site vai manter, ainda, um link direto para o serviço Reclame Aqui, especializado no recebimento de reclamações pela internet.
Além disso, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico criou um Código de Ética para a campanha. As lojas virtuais que aderiram ao texto se comprometeram a anunciar ofertas reais e serão identificadas com o "Selo Black Friday Legal". Caso a loja não cumpra o acordo, poderá sofrer suspensões.
O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) também elaborou, em parceria com o Procon-SP,  algumas ações que as redes varejistas associadas deverão seguir na data.
Elas vão oferecer, por exemplo, serviço de atendimento ao consumidor 24 horas, da meia-noite até as 23h59 de 29 de novembro, por chat ou telefone. Prometem, ainda, infraestrutura reforçada para melhor estabilidade de seus sites durante a campanha.
Fonte: Folha.com

Confiança do setor de serviços cai pelo terceiro mês seguido, diz FGV



A confiança dos empresários do setor de serviços caiu pelo terceiro mês consecutivo, puxada pelas expectativas negativas para os próximos meses, de acordo com a "Sondagem de Serviços", divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira. Em novembro, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) calculado pela entidade cedeu 0,2%, para 115,9 pontos, na comparação com outubro. No confronto com o mesmo mês do ano passado, a queda foi de 6,6%.

O resultado de novembro ante outubro foi influenciado por comportamentos distintos dos componentes do ICS. Enquanto a percepção sobre a situação atual melhorou pelo segundo mês consecutivo (alta de +1,2%), as expectativas das empresas em relação aos meses seguintes pioraram (recuo de 1,3%).

O aumento do Índice de Situação Atual (ISA) entre outubro e novembro refletiu o avanço de 3,3% do indicador que avalia o volume de demanda atual. A proporção de empresas avaliando a demanda como forte aumentou de 11,9% para 12,3%, enquanto a parcela das que a consideram fraca caiu de 23,8% para 21,3%. Em contraste, o quesito situação atual dos negócios recuou 0,6%.

Já a queda do Índice de Expectativas (IE) no mesmo período foi influenciado pela queda em ambos os quesitos que o compõem: tendência dos negócios (-2,0%) e demanda prevista (-0,5%). A proporção de empresas que esperam melhora na tendência dos negócios passou de 42,2% para 38,2%, enquanto a das que esperam piora passou de 7,2% para 5,9%. A proporção de empresas prevendo aumento da demanda no futuro próximo diminuiu de 42,6% para 40,3%, enquanto a parcela daquelas prevendo demanda menor passou de 9,3% para 7,6%.

Segmentos

A queda da confiança foi puxada pelo segmento de atividades imobiliárias, em que houve queda de 3,6%. Em seguida vieram os serviços prestados às famílias, com recuo de 2,7% em novembro ante outubro. Depois, outras atividades, com recuo de 2,1%, e informação, queda de 1,7%.

A confiança dos serviços prestados às empresas aumentou 1,3% e a dos transportes subiu 0,2% no mesmo período. Em manutenção e reparação houve alta de 1,5%.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, todos os segmentos apresentaram queda de confiança, agora liderada pelos serviços de informação (-13,9%), seguidos por aqueles prestados às famílias (-6,4%), outras atividades de serviços (-5,4%), transportes (-5,3%), atividades imobiliárias (-4,1%), aqueles prestados às empresas (-2,3%) e manutenção e reparação (-1,2%).

Fonte: Valor ONLINE

Metade dos passageiros já sofreu com atrasos em voos, diz pesquisa



Os passageiros de companhias aéreas estão acostumados a ficarem esperando nos aeroportos, ao menos é o que revela pesquisa realizada pela Amadeus, provedor tecnológico para a indústria mundial de viagens. De acordo com o estudo, 50% dos viajantes já sofreram com atrasos de uma a quatro horas nos voos. O levantamento foi realizado na Austrália, Brasil, China, Reino Unido e Estados Unidos.
Porém, o que mais deixa os passageiros irritados não é o atraso em si, mas sim a falta de comunicação da companhia aérea nos casos de demora no embarque e decolagem. Além disso, os chineses são os turistas que mais sofrem com atrasos moderados, chegando a 74% dos voos realizados pelos entrevistados no último ano, e que menos conseguem cumprir o propósito das suas viagens devido aos problemas, com 33%.
No caso do Brasil, 14% dos passageiros não conseguem realizar a viagem, seguido pelos Estados Unidos (13%), Austrália (12%) e Reino Unido (5%).
Solução
Os brasileiros são os que mais conversam com os funcionários das companhias aéreas ou dos aeroportos para tentar resolver o problema do atraso, chegando a 36%, enquanto na China a principal reação é a de contar a experiência negativa para os amigos e a família (60%) e compartilhar a frustração por meio das redes sociais (35%). 

Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Consumidor poderá checar de graça reputação de loja da Black Friday na internet



Os consumidores que quiserem verificar a reputação das lojas que participam da Black Friday contarão com uma ferramenta que ajuda a evitar golpes nessa grande liquidação "importada" do varejo americano.
A ferramenta, chamada VocêConsulta Empresas, foi desenvolvida pela empresa de informações financeiras Serasa Experian e será oferecida gratuitamente durante a Black Friday, que ocorrerá na próxima sexta-feira (29).
Será possível consultar o CNPJ da loja e obter informações sobre razão social, ocorrência de protestos, cheques sem fundo, ações judiciais, falências e existência legal da companhia consultada.
Além do produto, há também aplicativos que monitoram os preços da Black Friday e permitem verificar se os descontos são reais. O site Baixou, por exemplo, criou o "Baixou Agora", que permite ao usuário conferir a variação do preço de um produto em determinada loja.
Essa é mais uma das medidas adotadas para tentar reduzir as reclamações registradas em 2012, que gerou punições a empresas participantes da liquidação.
Parcerias foram firmadas neste ano com órgãos de defesa do consumidor, como o Procon-SP, com sites de reclamação, como o Reclame Aqui, e o site oficial do evento (www.blackfriday.com.br), do portal Busca Descontos, além da câmara que representa o comércio eletrônico.
Devem participar neste ano 120 lojas, e a expectativa é alcançar R$ 340 milhões em vendas, com 850 mil pedidos. Em 2012, foram 77 participantes, 500 mil pedidos e R$ 217 milhões faturados.
Os principais problemas verificados na edição passada foram as falsas promoções e a falta de estrutura para atender a demanda de pedidos (congestionamento de sites, compras não sinalizadas, mau atendimento e risco de vazamento de informações).
FINANÇAS
Antes de aproveitar as promoções da Black Friday, é preciso se organizar financeiramente para não contrair dívidas desnecessárias.
Em primeiro lugar, verifique a real necessidade de adquirir o produto. Isso ajuda a evitar compras por impulso.
Caso decida que a oferta vale a pena, procure pagar à vista. Dessa forma, você evita parcelamentos que podem comprometer seu orçamento em 2014.

Fonte: Folha.com

Otimismo do consumidor sobe 1% em novembro, diz CNI



O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) subiu 1% entre outubro e novembro, atingindo 111,8 pontos neste mês ante 110,7 pontos no mês anterior, informou nesta quarta-feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a entidade patronal, essa é a primeira vez em um ano que o indicador tem dois crescimentos consecutivos. 

Mas, mesmo assim, a CNI destaca que "o novo aumento não é suficiente para levar a confiança do consumidor ao patamar registrado no início de 2013, antes da forte queda ocorrida em junho", avaliou a CNI. Em comparação com novembro de 2012, o Inec recuou 4,4%.

O indicador é calculado a partir de seis componentes de expectativa: inflação, emprego, situação financeira, endividamento, renda pessoal e compra de produtos de alto valor.

Entre os seis indicadores que compõem o índice, cinco tiveram alta em relação a outubro e apenas o relativo à compra de bens de maior valor teve retração, ao cair 1,4% (de 115,8 pontos para 114,2 pontos).

"Essa queda é explicada pelo aumento do endividamento no período recente, o que limita o financiamento, muito utilizado nesse tipo de aquisição", explicou a CNI.

A maior alta foi no indicador de expectativa de desemprego, que avançou 6,1%, saindo de 117,4 pontos para 124,6 pontos entre outubro e novembro. 

Em seguida vem o relativo a inflação, que cresceu 4,3%, ao sair de 104,8 pontos em outubro para 109,3 pontos em novembro.

O indicador de endividamento ,por sua vez, cresceu 0,5%, atingindo 103 pontos em novembro ante 102,5 pontos em outubro. 

Já o índice relativo à situação financeira avançou 0,2%, de 110,2 pontos para 110,4 pontos. O mesmo desempenho foi apurado no índice que mede a expectativa de renda pessoal, ao sair de 111,1 pontos para 111,3 pontos.

O Inec é elaborado pela CNI em parceria com o Ibope e ouviu 2.002 pessoas entre 7 e 11 de novembro.

Fonte: Valor ONLINE

Inadimplência de empresas sobe em outubro, diz Serasa



A inadimplência de empresas no Brasil cresceu 13,3 por cento em outubro sobre setembro, na maior alta desde outubro de 2012, divulgou nesta quarta-feira a empresa de análise de crédito Serasa Experian.
Na comparação com outubro de 2012, a inadimplência das empresas houve cresceu de 0,8 por cento.
"A atual tendência de elevações das taxas de juros, as oscilações da taxa de câmbio e o atual cenário de desaceleração da economia figuram entre os fatores que impulsionaram a inadimplência das empresas em outubro", afirmou a Serasa em comunicado à imprensa.
De janeiro a outubro, o indicador mostrou alta de 1,4 por cento na inadimplência corporativa sobre um ano antes.
Fonte: REUTERS

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Em vez de dar dinheiro para o IR, doe para caridade, cultura ou esporte



Parte do Imposto de Renda que o contribuinte tem de pagar pode ir para a caridade, projetos de cultura ou esporte, em vez de engordar os cofres do Leão.
O contribuinte que optar por isso não vai ficar com mais dinheiro no bolso, mas pode doar esse valor a um fim social. O limite de doação é de 8% do imposto, no caso de pessoas físicas.
Podem ser feitas doações, em dinheiro ou bens, a fundos ligados a crianças e adolescentes, idosos, projetos culturais, audiovisuais, esportivos e a programas de auxílio a pessoas com câncer ou deficiência.
Atenção: as doações não são diretamente para uma entidade determinada. O dinheiro vai para um fundo oficial e de lá é repassado para instituições cadastradas. O contribuinte pode indicar o nome de uma entidade para o fundo encaminhar, mas não deixa o dinheiro na mão dela.

COMPARE IMPOSTO COM E SEM DOAÇÃO


IR A PAGAR SEM DOAÇÃO (R$)
IR A PAGAR COM DOAÇÃO (R$)
               
RESTITUIÇÃO SEM DOAÇÃO (R$)
RESTITUIÇÃO COM DOAÇÃO (R$)
IR DEVIDO
7.000
7.000

7.000
7.000
RETIDO NA FONTE
6.000
6.000

8.000
8.000
DOAÇÃO
zero
8% (560)

zero
8% (560)
IR OU RESTITUÇÃO FINAL
1.000
440

1.000
1.560
Se o contribuinte tiver R$ 7.000 de imposto devido, pode destinar até R$ 560 para essas doações e deduzir isso do imposto a pagar. Se tiver imposto a receber, aumenta a restituição.
"Não se trata de deixar de pagar imposto, mas sim de escolher a destinação do Imposto", afirma Gioia Tosi, coordenadora de educação fiscal da Receita Federal no Estado de SP. Traduzindo: o contribuinte não economiza nada, nem deixa de desembolsar o valor total do imposto. Apenas dá um outro uso.
O limite total de 8% para doação de pessoas físicas é dividido conforme os projetos:
- Até 6% são para Fundos da Infância e Adolescência, Fundos do Idoso coordenados pela União, Estados, Municípios e Distrito Federal, bem como projetos aprovados pelos ministérios da Cultura e do Esporte;
- Até 1% para projetos do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas);
- Até 1% para o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon). Esse projeto se refere a pessoas com câncer.

Maioria das contribuições deve ser feita até o fim do ano

A maioria das contribuições precisa ser feita aos fundos específicos até o último dia do expediente bancário deste ano (30 de dezembro), para poderem ser utilizadas já na Declaração de IR de 2014.
A exceção são os fundos da Criança e Adolescente que permitem doações até 30 de abril de 2014. Nesse caso, porém, o contribuinte só poderá utilizar até 3% do imposto devido se fizer a destinação entre janeiro e abril de 2014.
O site da Receita Federal tem um simulador que permite saber até quanto o contribuinte poderá doar para respeitar o limite imposto pela Receita.
A contribuição deverá ser informada no Imposto de Renda de 2014 na ficha Doações Efetuadas e só será válida para quem optar pelo modelo completo.
Gioia Tosi, da Receita Federal, aconselha a quem desejar destinar parte do seu imposto a doações que o faça ainda neste ano, pois só será possível saber se o programa da Receita permitirá fazer a destinação no próprio programa quando a Receita divulgar as regras do IR 2014, o que deve acontecer depois do prazo legal para doações.
Quem fizer a doação diretamente a alguma instituição de caridade não poderá abater o valor no IR, mesmo que tenha o recibo da operação.
Essas deduções para efeito de IR não são aceitas desde 1997, diz Antonio Teixeira, consultor tributário da IOB Folhamatic EBS. "Agora, as doações devem ser feitas aos fundos e projetos somente", diz.
E o desconto não é cumulativo. "Os 6% podem ser destinados a um único fundo, ou a vários, desde que se respeite o limite". Gioia Tosi lembra que as doações de até 1% para o Pronon (pacientes com câncer) e até 1% para o Pronas (deificientes) estão fora do limite de 6%.
União, Estados, Distrito Federal e municípios têm seus próprios fundos. Nesse caso, o contribuinte terá de procurar para qual deles quer contribuir.
Exemplos: se quiser contribuir para o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente de São Paulo (Fumcad), deverá clicar no site do município. Se preferir o Fundo Municipal da Pessoa Idosa em Curitiba (PR), o interessado deverá seguir as instruções desse site.
O caminho mais fácil é escolher a entidade para a qual quer destinar seu dinheiro e perguntar se ela participa de algum dos fundos que permitem o repasse de doações. Facilita muito.
Se a instituição não fizer parte de nenhum fundo e o contribuinte fizer a doação diretamente para a entidade, não poderá deduzir do IR.
Fonte: UOL Economia

Endividados aumentam, mas inadimplência cai em novembro, indica CNC



Aumentos no custo do crédito e menor ganho real de salários, em comparação com o ano passado, levaram a uma elevação na parcela de famílias endividadas em novembro, ante outubro. Entretanto, embora os consumidores estejam mais comprometidos com dívidas, continuam mantendo seus pagamentos em dia. A inadimplência recuou no mesmo período. É o que mostrou a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional), divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 

Segundo o levantamento, em um universo de 18 mil consumidores, 63,2% declararam-se endividados em novembro. Essa fatia foi superior à de outubro (62,1%) e acima da apurada em novembro do ano passado (59%). Ao mesmo tempo, 6,6% declararam não ter condições de pagar seus débitos em novembro, percentual inferior ao de outubro desse ano (7,3%) e ao de novembro do ano passado (6,8%). Cenário similar ocorreu com os endividados que admitiram estar com suas dívidas em atraso: 21,2% dos entrevistados em novembro declararam essa condição, inferior à fatia de 21,6% em outubro desse ano ? e levemente acima do observado em novembro do ano passado (21%).

A CNC detalhou ainda que, adicionalmente, o atual perfil mais favorável de endividamento, com prazos mais longos, permitiu a acomodação do serviço das dívidas no orçamento das famílias, com redução do comprometimento da renda. Isso fez com que a fatia de famílias endividadas continuasse a crescer ? sem, contudo, conduzir necessariamente a um aumento na parcela dos inadimplentes, avaliou a entidade.

O avanço na fatia de endividados ocorreu nos dois grupos de renda pesquisados pela CNC. Para os que ganham até dez salários mínimos, o percentual dos que tinham dívidas foi de 65,2% em novembro, ante 64% em outubro; e 60,9% em novembro de 2012. Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o percentual de endividados passou de 53,1% em outubro para 53,4% em novembro de 2013. Em novembro de 2012 o percentual de famílias com dívidas nesse grupo de renda era de 51,1%. 

O cartão de crédito continuou, em novembro, como a modalidade mais citada pelos endividados, sendo lembrado por 74,8% dos que se declararam com débitos, seguido por carnês (18,3% dos entrevistados) e financiamento de carro (12,6%). 

Fonte: Valor ONLINE

Pontualidade de pagamentos dos pequenos negócios tem leve recuo em outubro



Após atingir recorde histórico de 96,4% em setembro de 2013, a pontualidade de pagamentos das MPEs (micro e pequenas empresas) recuou 0,6%, fechando o mês de outubro em 95,8%, segundo levantamento mensal da Serasa Experian.
Isto significa que, durante o mês passado, a cada mil pagamentos realizados pelas MPEs brasileiras, 958 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a sequência de elevações das taxas de juros (Selic), que encarece o custo financeiro das empresas, as oscilações da taxa de câmbio e o atual cenário de desaceleração da economia contribuíram para o recuo.
Embora tenha recuado, a pontualidade de pagamento das MPEs em outubro foi ligeiramente superior à verificada no mesmo mês de 2012 (95,7%). O motivo é a queda também da inadimplência do consumidor em 2013, comparativamente ao registrado no ano passado.
As MPEs do comércio apresentaram o maior nível de pontualidade de pagamentos em outubro, 96,4%. A indústria teve pontualidade de 95,2% e as empresas de serviços quitaram 95% das contas em dia.
O valor médio dos pagamentos pontuais avançou 1,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. No mês passado a quantia foi de R$ 1.876 contra R$ 1.854, em outubro de 2012.
O maior valor médio foi registrado nas empresas de serviços, R$ 1.913, seguido pelo comércio (R$1.891) e indústria (R$ 1.728).

O levantamento analisou, aproximadamente, 8 milhões de pagamentos registrados por 600 mil MPEs nas bases de informações sobre pessoas jurídicas da Serasa Experian.
O indicador é segmentado por setor econômico e considera como MPEs aquelas cujo faturamento líquido anual não ultrapassa o montante de R$ 4 milhões.
Fonte: UOL Economia

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Confiança do consumidor volta a subir em novembro



A confiança do consumidor aumentou em novembro, na comparação com outubro. Segundo o ICC (Índice de Confiança do Consumidor) medido pela Fundação Getulio Vargas, passou de 117,7 pontos para 112,8 pontos, aumento de 1%.
Apesar da alta, a evolução do indicador é insuficiente para compensar a perda observada em outubro (-2,2%), mantendo o índice abaixo da média histórica de 115,5 pontos pelo nono mês consecutivo.
Componentes
O ICC é composto por dois subíndices que medem o grau de satisfação com o presente e o otimismo com o futuro.
Neste mês, o Índice de Expectativas do consumidor subiu 1,4% ao passar de 107,5 pontos para 109,0 pontos, superando a média de 108,5 pontos. Já o Índice da Situação Atual variou 0,2%, ao atingir 120,8 pontos, patamar bem inferior à média dos últimos cinco anos (128,5).
De acordo com os dados, o grau de satisfação dos consumidores com a situação da economia atual ficou relativamente estável. Entre outubro e novembro, a proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa aumentou de 16,2% para 16,6%, enquanto a dos que a julgam ruim caiu de 35,2% para 35,0%.
O otimismo em relação às finanças pessoais nos meses seguintes foi quesito o que mais contribuiu para melhora das expectativas. O indicador deste quesito avançou 1,3%, ao passar de 132,9 pontos para 134,6 pontos, permanecendo acima da média histórica (131,4).
A parcela de consumidores projetando melhora da situação financeira famíliar aumentou de 37,2% para 38,9%; a dos que preveem piora se manteve em 4,3%.
Sobre a pesquisa
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada com base de cerca de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados pfoi realizada entre os dias 30 de outubro e 19 de novembro.

Fonte: InfoMoney


IDV projeta alta de 7,6% nas vendas do varejo neste mês



O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) projeta uma alta de 7,6% nas vendas do varejo neste mês e de 6,6% em dezembro, na comparação com os mesmos meses do ano passado. 

As projeções são do Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV), um estudo realizado mensalmente com os associados do IDV. Os resultados mostram que o varejo está mais otimista do que em outubro, quando as empresas apontaram um aumento de 6,1% nas vendas, ante o mesmo período de 2012.

Em comunicado, o presidente do IDV, Flávio Rocha, disse que essa melhora pode ser atribuída à recuperação do ritmo de vendas nos diversos segmentos. Além disso, o maior otimismo é creditado "à resiliência do mercado de trabalho e à desaceleração da inflação de alimentos, que havia pressionado o segmento de não duráveis no primeiro semestre, já que este segmento tem uma contribuição significativa no desempenho do varejo", analisa Rocha.

O varejo de não duráveis, que responde pelas vendas de alimentos, entre outros, cresceu apenas 2,9% em outubro, segundo o IDV, e a expectativa é de uma recuperação a partir de novembro, com alta 5,3%, seguida por um aumento de 4% no último mês do ano.

O setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, teve o melhor desempenho em outubro, com alta de 9,1%. Para novembro e dezembro, as projeções de crescimento são de 9,6% e 11,7%, respectivamente.

Os associados reportaram uma alta de 8,3% nas vendas do segmento de bens duráveis em outubro. Para novembro e o próximo mês, as estimativas são de altas de 9,3% e 5,9%, respectivamente. O IDV cita a manutenção das alíquotas reduzidas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para linha branca e móveis e o início do programa "Minha Casa Melhor" como fatores que impulsionaram o segmento. 

Fonte: Valor ONLINE

Serasa: tentativas de fraude contra consumidores batem recorde em outubro



O número de tentativas de fraudes contra os consumidores brasileiros bateu um recorde histórico e ultrapassou 224 mil ocorrências em outubro, de acordo com a Serasa Experian. Isso representa uma tentativa de fraude a cada 12 segundos no país. 
O recorde registrado em outubro foi puxado, principalmente, pelo aumento de fraudes perto do Dia das Crianças. Nesse período, o risco de fraudes tende a ser maior.
Entre janeiro e outubro deste ano, ocorreram 1,81 milhão de tentativas de fraude.  Entre janeiro e outubro de 2012, foram 1,76 milhão de registros e, no mesmo período em 2011, 1,63 milhão. 
O setor de telefonia liderou as ocorrências (110.470) e respondeu por 49,3% do total das investidas contra o consumidor realizadas em outubro de 2013, alta em relação aos 40,2% registrados pelo setor no mesmo mês de 2012. 
O setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – atingiu em outubro o maior valor do ano até agora: 59.743 tentativas de fraude.
O setor bancário é o terceiro do ranking de registros em outubro de 2013. Embora não tenha sido recorde histórico, bancos e financeiras atingiram 36.411 tentativas, 16,3% do total, o maior valor em 12 meses.  No mesmo período de 2012, o setor respondeu por 22,6% dos casos.

O que fazer?

Estão mais suscetíveis às fraudes os consumidores que tiveram seus documentos roubados. Com apenas o RG ou o CPF em mãos de criminosos, já dobra a possibilidade da vítima sofrer uma fraude.
A Serasa orienta que, quando a pessoa for vítima de roubo, perda ou extravio de documentos, a primeira medida é cadastrar a ocorrência gratuitamente na base de dados da instituição, no link www.serasaconsumidor.com.br. Após isso, esta informação estará disponível na mesma hora para o mercado.
Depois, o consumidor deve fazer um boletim de ocorrência. Assim, sempre que ele for consultado, o concedente de crédito saberá que se trata de um documento roubado e terá mais cuidado ao fechar o negócio.
Fonte: UOL Economia

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Para analistas, descumprimento da meta fiscal reduz atratividade do Brasil



A aprovação no Congresso do projeto que desobriga o governo de cumprir a meta de superavit primário -poupança para pagar os juros da dívida pública- reforçou no mercado financeiro a percepção de que o Brasil passa por um descontrole em sua capacidade de equilibrar receitas e despesas (esforço fiscal).
E esse cenário abala a imagem do país aos olhos de investidores estrangeiros, de acordo com analistas.
Para os economistas, esse ambiente faz com que, em momentos de fuga dos investidores de aplicações consideradas de maior risco -quando há instabilidades no mercado internacional-, a aversão ao Brasil seja mais intensa que a outros emergentes.
Prova disso é que, no ano, até ontem, o Ibovespa, principal do mercado acionário brasileira, tinha queda de 13,56% em reais e 23,06% em dólares -a maior desvalorização entre as Bolsas dos dez principais países emergentes.
Em segundo lugar vinha a baixa da Bolsa chilena, de 20,67% no ano, em dólares.
Já o real tinha desvalorização de 11,35% em 2013 em relação ao dólar: a quinta maior entre as 24 moedas emergentes mais negociadas.
"Para mudar a situação fiscal, o governo precisaria tomar uma série de medidas, como cortar gastos e impostos", diz Paulo Gala, estrategista da Fator Corretora.
Para Julio Hegedus, economista-chefe da consultoria Lopes Filho, o descontrole fiscal deve permanecer pelo menos durante 2014, porque o governo não vai reduzir gastos nem aumentar impostos em ano eleitoral. "E continuamos com inflação elevada e crescimento modesto do PIB [Produto Interno Bruto], o que prejudica ainda mais nossa imagem no exterior."
Segundo pesquisa da agência de notícias internacional Bloomberg, só 10% de 750 analistas e investidores acreditam que o país não terá sua nota rebaixada em 2014 por agências de classificação de risco. E 51% estão pessimistas com a política de Dilma Rousseff, em comparação com 22% em janeiro de 2011, quando ela assumiu o governo.

Fonte: Folha.com


Apenas cinco Estados concentram 65% do PIB brasileiro, indica IBGE



Apenas cinco Estados - São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná - concentravam 65,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2011, de acordo com a pesquisa "Contas Regionais", divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. De 2002, início da série histórica, a 2011, a concentração da economia nessas regiões pouco mudou. Há 11 anos, os mesmos cinco somavam 68% do PIB.

São Paulo segue como o maior Estado da economia brasileira, respondendo por 32,6% do PIB do país, seguido por Rio de Janeiro (11,2%), Minas Gerais (9,3%), Rio Grande do Sul (6,4%) e Paraná (5,8%). Já os dez Estados com as menores participações somaram apenas 5,3% da economia, enquanto os outros 12 passaram de 27,1% para 29,5% no período, o maior crescimento entre os três grupos.

Embora a região Sudeste tenha mantido sua participação de 55,4% no PIB brasileiro na comparação entre 2010 e 2011, houve uma redistribuição da participação entre seus quatro integrantes. São Paulo, que permanece em primeiro lugar no ranking, perdeu cerca de 0,5 ponto percentual ao passar de 33,1% para 32,6% no período, registrando a menor participação na série iniciada em 2002. 

Com isso, Rio de Janeiro ganhou 0,4 ponto (de 10,8% para 11,2%) e Espírito Santo, 0,2 ponto (de 2,2% para 2,4%). Minas Gerais se manteve com 9,3%. As regiões Norte (de 5,3% para 5,4%) e Centro-Oeste (de 9,3% para 9,6%) cresceram, enquanto Sul (de 16,5% para 16,2%) e Nordeste (de 13,5% para 13,4%) diminuíram suas participações no PIB brasileiro em 2011. Já na série histórica iniciada em 2002, Centro-Oeste avançou 0,8 ponto no período; Norte, 0,7 ponto e, Nordeste, 0,4 ponto.

Fonte: Valor ONLINE