Aumentos no custo do crédito e menor ganho real de salários,
em comparação com o ano passado, levaram a uma elevação na parcela de famílias
endividadas em novembro, ante outubro. Entretanto, embora os consumidores
estejam mais comprometidos com dívidas, continuam mantendo seus pagamentos em
dia. A inadimplência recuou no mesmo período. É o que mostrou a Pesquisa
Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional),
divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo (CNC).
Segundo o levantamento, em um universo de 18 mil consumidores, 63,2% declararam-se endividados em novembro. Essa fatia foi superior à de outubro (62,1%) e acima da apurada em novembro do ano passado (59%). Ao mesmo tempo, 6,6% declararam não ter condições de pagar seus débitos em novembro, percentual inferior ao de outubro desse ano (7,3%) e ao de novembro do ano passado (6,8%). Cenário similar ocorreu com os endividados que admitiram estar com suas dívidas em atraso: 21,2% dos entrevistados em novembro declararam essa condição, inferior à fatia de 21,6% em outubro desse ano ? e levemente acima do observado em novembro do ano passado (21%).
A CNC detalhou ainda que, adicionalmente, o atual perfil mais favorável de endividamento, com prazos mais longos, permitiu a acomodação do serviço das dívidas no orçamento das famílias, com redução do comprometimento da renda. Isso fez com que a fatia de famílias endividadas continuasse a crescer ? sem, contudo, conduzir necessariamente a um aumento na parcela dos inadimplentes, avaliou a entidade.
O avanço na fatia de endividados ocorreu nos dois grupos de renda pesquisados pela CNC. Para os que ganham até dez salários mínimos, o percentual dos que tinham dívidas foi de 65,2% em novembro, ante 64% em outubro; e 60,9% em novembro de 2012. Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o percentual de endividados passou de 53,1% em outubro para 53,4% em novembro de 2013. Em novembro de 2012 o percentual de famílias com dívidas nesse grupo de renda era de 51,1%.
O cartão de crédito continuou, em novembro, como a modalidade mais citada pelos endividados, sendo lembrado por 74,8% dos que se declararam com débitos, seguido por carnês (18,3% dos entrevistados) e financiamento de carro (12,6%).
Segundo o levantamento, em um universo de 18 mil consumidores, 63,2% declararam-se endividados em novembro. Essa fatia foi superior à de outubro (62,1%) e acima da apurada em novembro do ano passado (59%). Ao mesmo tempo, 6,6% declararam não ter condições de pagar seus débitos em novembro, percentual inferior ao de outubro desse ano (7,3%) e ao de novembro do ano passado (6,8%). Cenário similar ocorreu com os endividados que admitiram estar com suas dívidas em atraso: 21,2% dos entrevistados em novembro declararam essa condição, inferior à fatia de 21,6% em outubro desse ano ? e levemente acima do observado em novembro do ano passado (21%).
A CNC detalhou ainda que, adicionalmente, o atual perfil mais favorável de endividamento, com prazos mais longos, permitiu a acomodação do serviço das dívidas no orçamento das famílias, com redução do comprometimento da renda. Isso fez com que a fatia de famílias endividadas continuasse a crescer ? sem, contudo, conduzir necessariamente a um aumento na parcela dos inadimplentes, avaliou a entidade.
O avanço na fatia de endividados ocorreu nos dois grupos de renda pesquisados pela CNC. Para os que ganham até dez salários mínimos, o percentual dos que tinham dívidas foi de 65,2% em novembro, ante 64% em outubro; e 60,9% em novembro de 2012. Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o percentual de endividados passou de 53,1% em outubro para 53,4% em novembro de 2013. Em novembro de 2012 o percentual de famílias com dívidas nesse grupo de renda era de 51,1%.
O cartão de crédito continuou, em novembro, como a modalidade mais citada pelos endividados, sendo lembrado por 74,8% dos que se declararam com débitos, seguido por carnês (18,3% dos entrevistados) e financiamento de carro (12,6%).
Fonte: Valor ONLINE
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