Com a decisão de enterrar o reajuste automático da gasolina nos
moldes defendidos pela Petrobras, setores do governo passaram a defender um
aumento dos combustíveis já na próxima segunda, primeiro dia útil após a
reunião do conselho da companhia marcada para esta sexta-feira (29).
A estatal conta com um aumento
de cerca de 6% para gasolina e de 10% para o diesel e pressiona para que ele
seja concedido imediatamente.
A Fazenda, porém, preferiria
que o reajuste ocorresse após 6 de dezembro, quando será divulgado o IPCA
(índice oficial de inflação) de novembro.
Na avaliação de técnicos, de
posse do resultado oficial do IPCA, seria possível calcular o tamanho do
reajuste para evitar que a inflação, no final do ano, fique acima da registrada
em 2012 --de 5,84%.
A Petrobras defende que o
governo crie também um mecanismo para orientar os reajustes de preços dos
combustíveis durante o próximo ano. Para convencer o governo, diz que ele
poderia ser adotado contando com a palavra final do governo a cada decisão de
aumento.
Fonte: Folha.com
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