A proporção de
trabalhadores com carteira assinada subiu mais de 12 pontos percentuais em dez
anos, indo de 44,6% em 2002 para 56,9% em 2012.
Mas ainda é
significativa a porcentagem de trabalhadores que não tem carteira: 43,1% em
2012.
A situação é pior para
jovens e idosos. A falta de carteira profissional atinge 70,8% dos
trabalhadores com 60 anos ou mais e 46,9% entre os que têm 16 e 24 anos. A
menor incidência de profissionais sem carteira está na faixa dos 25 a 29 anos
(36%).
Os dados, divulgados
nesta sexta-feira (29) são da "Síntese de Indicadores Sociais",
preparada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com base
na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad 2012..
Segundo
o IBGE, os idosos são mais atingidos porque seu retorno ou manutenção no
mercado de trabalho ocorre devido à necessidade de complementação da renda.
Como grande parte deste grupo já é composta por aposentados ou pensionistas, a
carteira de trabalho assinada não é o aspecto que mais atrai.
No caso dos jovens, a elevada taxa de informalidade pode ser explicada pela busca do primeiro emprego e, em alguns casos, pela necessidade de conciliar o trabalho com o estudo, fazendo com que a carteira não seja prioridade, de acordo com a análise do IBGE.
Considerando os números gerais, para todas as idades, o IBGE ressalta que a pior situação de falta de carteira assinada ocorre nas regiões Norte e Nordeste, onde Pará e Maranhão possuem, respectivamente, 67,5% e 74,5% de seus trabalhadores na informalidade, bem acima do índice médio do Brasil, de 43,1%.
No caso dos jovens, a elevada taxa de informalidade pode ser explicada pela busca do primeiro emprego e, em alguns casos, pela necessidade de conciliar o trabalho com o estudo, fazendo com que a carteira não seja prioridade, de acordo com a análise do IBGE.
Considerando os números gerais, para todas as idades, o IBGE ressalta que a pior situação de falta de carteira assinada ocorre nas regiões Norte e Nordeste, onde Pará e Maranhão possuem, respectivamente, 67,5% e 74,5% de seus trabalhadores na informalidade, bem acima do índice médio do Brasil, de 43,1%.
Fonte:
UOL Economia
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