Lojas de todo o país
prometem vender roupas, móveis, eletrônicos, brinquedos, artigos de decoração e
até imóveis com descontos nesta sexta-feira (29). A campanha, conhecida como
Black Friday, é inspirada em ação semelhante realizada todos os anos nos
Estados Unidos, logo após o Dia de Ação de Graças.
As
lojas afirmam que darão descontos de até 80%. Em edições anteriores, porém,
houve denúncias de "maquiagem de descontos", e o Procon de
São Paulo chegou a autuar algumas empresas em 2012. Também em 2011 houve problemas. Por isso neste ano a
ação será acompanhada de perto não só pelo órgão, mas por empresas
organizadoras.
No Brasil, vão
participar da Black Friday tanto lojas virtuais como físicas. Algumas já
começaram a oferecer descontos durante a semana e outras devem prolongar as
ofertas até dezembro.
Casas Bahia, Colombo,
Dafiti, Fast Shop, Fnac, Hering, Lojas Americanas, Magazine Luiza, Marisa, Pão
de Açúcar, PBKids, Ponto Frio, Saraiva e Submarino estão entre as grandes
empresas que vão participar da ação.
Parte
das lojas terá suas ofertas concentradas no site Black Friday do portal Busca Descontos. A maioria das lojas também vai montar
páginas especiais em seus próprios sites. Muitas outras, que estão fora da
lista do Busca Descontos, também farão campanhas individuais.
Medidas para evitar 'maquiagem de preços'
Na campanha do ano passado, o Procon de São
Paulo chegou a notificar algumas empresas por suspeita de maquiagem de descontos. As lojas teriam
inflado os preços dias antes do evento para parecer que as ofertas da Black
Friday eram mais interessantes.
Nesta semana, o Procon-SP divulgou uma lista de sites de comércio eletrônico que não são indicados para compra porque
são suspeitos de prejudicar consumidores.
O portal Busca Descontos, que vai reunir em
um site ofertas de cerca de 100 participantes, diz que vai usar um
filtro "rigoroso" para que só produtos e serviços oferecidos com
descontos realmente vantajosos sejam oferecidos.
O site vai manter, ainda, um link direto
para o serviço Reclame Aqui, especializado no recebimento de
reclamações pela internet.
Além disso, a Câmara Brasileira de Comércio
Eletrônico criou um Código de Ética para a campanha. As lojas
virtuais que aderiram ao texto se comprometeram a anunciar ofertas reais e
serão identificadas com o "Selo Black Friday Legal". Caso a loja não
cumpra o acordo, poderá sofrer suspensões.
O
Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) também elaborou, em parceria com
o Procon-SP, algumas ações que as redes varejistas associadas deverão
seguir na data.
Elas vão
oferecer, por exemplo, serviço de atendimento ao consumidor 24 horas, da
meia-noite até as 23h59 de 29 de novembro, por chat ou telefone. Prometem,
ainda, infraestrutura reforçada para melhor estabilidade de seus sites durante
a campanha.
Fonte: Folha.com
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