Além de proporcionar forte aumento nas vendas, o Natal é uma
oportunidade para que empresas conquistem novos clientes.
Porém, para garantir um bom
atendimento, mesmo com o aumento da demanda nessa época do ano, é importante
que se invista em treinamento, contratação de profissionais temporários e
tecnologias.
Segundo o consultor do Sebrae-SP José Carmo de Oliveira, empresas
que ainda não começaram a se preparar já estão atrasadas. "Não adianta
chamar de última hora pessoas que não conhecem o linguajar da empresa, o
público que ela atende e nem os produtos que ela vende."
O mais importante é a agilidade
para encontrar produtos no estoque, fazer embalagens e fechar a compra, diz
Tonini Junior, sócio da consultoria Praxis Business.
Sidney Medeiros, 35, dono da
loja Coisas Criativas, já está preparando sua equipe e renovando o estoque.
Para sua loja, que fica em um
quiosque de shopping de São Paulo, contratou quatro vendedores temporários.
Outros dois funcionários foram chamados para cuidar das vendas do site e das
páginas nas redes sociais da marca.
"Não podemos deixar o
cliente esperar. Às vezes ele fica olhando os produtos e quer tirar uma dúvida.
Se vê que ninguém o atende, vai embora sem comprar nada."
Na internet, o importante é ser
claro nos prazos de entrega. Lodovico Brioschi, 28, diretor de operações da
loja virtual que vende roupas de marca própria Aremo, aproveitou o fim de ano
para lançar novo serviço.
A loja fará entregas na cidade
de São Paulo em até três horas, inclusive na tarde do dia 24 de dezembro. O
custo será de R$ 9. Brioschi diz esperar um aumento de 100% nas vendas da
empresa.
PESQUISA
Levantamento com 66 mil
brasileiros feito pela empresa Zendesk, de tecnologia para o atendimento,
indica que o consumidor está sentindo reflexos de investimentos do gênero, diz
Marcio Arnecke, diretor de marketing da companhia.
No terceiro trimestre do ano, o
índice de satisfação dos clientes subiu dez pontos percentuais em relação ao
trimestre anterior e alcançou 80% de respostas positivas.
O país ganhou cinco posições em
um ranking com 23 países e alcançou o 12º lugar, logo após os EUA.
Fonte: Folha.com
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