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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Confiança do consumidor cai ao menor nível desde 2009, aponta CNI




 

Mais preocupado com desemprego e inflação, o brasileiro está menos confiante. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), apurado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), recuou 3,5% de maio a junho, para 110,1 pontos, o nível mais baixo desde junho de 2009.

Após uma alta de 1,8% entre abril e maio, o indicador, portanto, voltou a cair.

Em relação a junho do ano passado, o índice também teve retração. A baixa, nesse caso, foi de 2,2%. O Inec é composto pela expectativa de inflação, emprego, renda, consumo e endividamento.

A expectativa de compra de bens de alto valor caiu 3,6% entre maio e junho.

A piora do Inec "resultado, especialmente, do aumento da preocupação dos brasileiros com o desemprego e com a inflação", avalia a pesquisa.

A preocupação com a evolução dos preços aumentou no período. O índice de expectativa de inflação recuou 3,2% no período, refletindo maior pessimismo dos brasileiros em relação à evolução futura da inflação.

De acordo com a pesquisa, o endividamento também piorou. Essa parte do Inec teve queda de 1,8% entre maio e junho.

A expectativa para os próximos seis meses em relação à renda, segundo o indicador, diminuiu 1,1% no período.

Em relação ao mercado de trabalho, o brasileiro também ficou mais pessimista. O índice de expectativa de desemprego caiu 8,9% no período, o que representa menor quantidade de entrevistados que esperam queda no desemprego.

"Todas as variáveis utilizadas no cálculo do Inec se reduziram, tanto na comparação mensal quanto na comparação com junho de 2012", ressaltou a pesquisa.

Realizada em parceira com o Ibope Inteligência, essa edição do INEC ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 8 e 11 de junho.

Fonte: Valor ONLINE

 


Inadimplência das empresas é a menor em dez anos, aponta Serasa




O movimento de empresas com dívida em atraso, em maio deste ano, foi 2,2% menor do que em abril e 3,4% abaixo de igual mês do ano passado, revertendo a situação registrada em abril quando houve alta de 1,7% sobre março e de 8,1% na variação anual.

Os dados da pesquisa Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas mostra que, nesse período, a insolvência no país foi a mais baixa dos últimos dez anos para um mês de maio.

Esse desempenho melhor no endividamento das empresas, porém, está associado a um comportamento de cautela e conservadorismo, disse o economista da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida.

"As atividades na economia no Brasil crescem de forma mais lenta diante da maior incerteza [gerada] pelo cenário político em meio à elevação dos juros; desvalorização cambial; inflação, que pressiona custos; crédito mais seletivo e menor demanda das empresas por crédito", disse ele.

No acumulado de janeiro a maio, no entanto, a inadimplência aumentou 0,9%. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 802,36, com alta de 3,4% sobre igual período de 2012.

Já no caso das dívidas com bancos, cujo valor médio atingiu R$ 5.212,82, ocorreu recuo de 1,1%. Os títulos protestados com valor médio de R$ 1.999,46, cresceram 4,4%. E os cheques sem fundos com um valor médio de R$ 2.601,23 representaram aumento de 18,7%.

Na comparação com abril, as dívidas não bancárias caíram 1,8%; com os bancos aumentaram 4,3%; os protestos foram 8,7% menores e os cheques sem fundo tiveram recuo de 1,1%.

Fonte: Agência Brasil


Prazo para entrega da IR de empresa termina hoje




Termina hoje (28) o prazo para entrega da DIPJ (Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica). Até às 9h45, a Secretaria da Receita Federal do Brasil recebeu 1.242.096 documentos. A expectativa é de que 1,5 milhão contribuintes enviem o documento este ano.

Todas as pessoas jurídicas estão obrigadas à apresentação da declaração. São excluídas apenas as empresas optantes pelo Simples Nacional e seguem um regime especial de tributação.

O programa gerador da DIPJ 2013 está disponível no site Receita. As declarações deverão ser transmitidas pelo programa Receitanet, mas é necessário usar certificado digital válido, assinatura eletrônica vendida por empresas certificadas.

O contribuinte que entregar a declaração após o prazo pagará multa de  2% ao mês sobre o imposto devido, limitada a 20% do imposto total. Caso haja informações incorretas ou omitidas, a multa corresponde a R$ 500 ou R$ 20 para cada grupo de dez informações com problemas, prevalecendo o maior valor.

Fonte: UOL Notícias


quinta-feira, 27 de junho de 2013

O que analisar para não cair em uma "cilada" na hora de investir




Antes de se empolgar com o mercado de investimentos e sair aplicando em algum produto ou investimento que você não conhece muito bem, é preciso tomar alguns cuidados para não cair em uma cilada. Investir atraído apenas pela promessa  de que a aplicação oferece uma boa rentabilidade pode ser um erro: descobrir q ue o investimento era "uma furada" é mais comum do que parece.

Portanto, o investidor deve estar atento a alguns sinais muito simples antes de escolher qual instituição vai cuidar de seu dinheiro. Para o especialista financeiro Conrado Navarro, o primeiro detalhe que deve ser checado é o histórico da empresa e dos profissionais responsáveis. "O investidor precisa descobrir quem é a empresa e se ela tem autorização para exercer aquela atividade. Para isso, basta ir até o site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ou do Banco Central, dependendo do investimento, e ver se a instituição em questão está cadastrada", comenta.

O segundo ponto para se atentar é em relação à estrutura da instituição. "Em alguns casos, elas oferecem um investimento com um ótimo patrimônio, mas a estrutura da empresa não condiz com aquilo que é oferecido", ressalta Navarro. Segundo o especialista, o ideal é que o investidor visite a instituição escolhida para ver a estrutura na qual ela atua. 

E por último, o especialista sugere uma minuciosa investigação do profissional responsável pelo dinheiro do investidor. Para isso é imprescindível olhar suas credenciais e ver seu histórico no mercado financeiro. "As redes sociais profissionais (como o Linkedin) ajudam bastante nessa investigação", pontua. Também é interessante conversar com pessoas que já tenham utilizado o serviço para saber suas opiniões. Os profissionais que gerem carteiras também devem ter registro na CVM.

Ainda de acordo com Navarro, muitos desses profissionais possuem um bom discurso e o utilizam para convencer o investidor da maneira mais rápida possível a fechar um contrato, para que ele não tenha tempo de pesquisar sobre a instituição ou sobre o próprio profissional. "O investidor deve ter calma e paciência para analisar tudo isso e não ficar deslumbrado com números que os profissionais exibem", conclui o educador financeiro.

Fonte: UOL Economia

 

 


Brasileiros são os profissionais mais estressados do mundo; veja lista






Uma pesquisa feita pela empresa de recrutamento Robert Half revelou que os brasileiros são os profissionais mais estressados do mundo. Mais de 40% dos trabalhadores sofrem frequentemente de estresse e ansiedade em seu emprego, enquanto a média mundial ficou em 11%.

O estudo entrevistou 1.775 diretores de Recursos Humanos de 12 países, sendo 100 do Brasil. Se contabilizar os diretores de RH que trabalham com profissionais que sofrem estresse e ansiedade às vezes, o índice brasileiro sobe para 94%. Apenas 2% não se sentem estressados e 4% sente os sintomas poucas vezes.

O Chile aparece em segundo lugar, com 33% dos entrevistados que afirmaram trabalhar com funcionários estressados. Já na outra ponta da lista, está a França, onde apenas 2% dos diretores de RH disseram trabalhar com profissionais muito estressados.

Profissionais mais estressados
Países
Profissionais estressados
*Robert Half
Brasil
42%
Chile
33%
Austrália
20%
Itália
16%
Cingapura
13%
Hong Kong 
12% 
Emirados Árabes Unidos 
9%
Reino Unido
8%
Bélgica
5% 
Alemanha
4% 
Holanda 
3% 
França 
2% 

 

Causas do estresse
Quando questionados sobre os fatores que contribuem para o estresse e ansiedade dos colaboradores, o excesso de carga de trabalho foi a causa mais apontada pelos diretores brasileiros (52%), seguido pela falta de reconhecimento (44%) e pressões econômicas (38%).

Já em relação às iniciativas que podem ser implantadas pelas companhias para driblar esse problema nos funcionários, 60% responderam que apostam no trabalho em equipe e 51% acreditam na reestruturação das funções de trabalho e tarefas.

Fonte: InfoMoney


Carros: gastos mensais com manutenção giram em torno de 3% do valor do veículo




Os gastos com a compra de um carro vão além do preço do veículo, é preciso considerar também os gastos com manutenção.  De acordo com o educador financeiro e Presidente da DSOP, Reinaldo Domingos,  o consumidor pode calcular uma média de 3% sobre o preço do carro para manutenção por mês.

O educador lembra que um carro gera gastos com gasolina, seguro, estacionamento, lavagem, IPVA e eventuais multas, entre outros. "Se a pessoa compra um carro de R$ 20 mil, ela terá um custo aproximado de R$ 600 ao mês", afirma.

Ele lembra ainda que o custo do padrão de vida de quem compra um veículo também tende a subir de 10% a 20%, visto que começam a surgir gastos que não existiam antes, como mais viagens e passeios, estacionamento e combustível.

Hora certa
Para saber o momento certo de adquirir um veículo é preciso descobrir em que situação financeira o consumidor se encontra. Reinaldo divide os consumidores em três grupos: os endividados, os equilibrados financeiramente e os poupadores.


O endividado não deve nem pensar em comprar um veículo, pois a prioridade é  sair das dívidas e um custo a mais no orçamento é praticamente assinar o certificado de falência financeira. Assim, diz o educador, essa pessoa deve buscar reduzir os gastos desnecessários e, caso tenha o sonho de ter um veículo, este deve ser planejado em um prazo longo de tempo.

O equilibrado financeiramente precisa ficar atento para não agir por impulso. Isso porque o consumidor deixa de perceber que não possui dinheiro para comprar à vista e que para um financiamento longo é necessário planejamento.

Já o poupador deve refletir se é realmente necessário um novo veículo, se for e tiver dinheiro para compra à vista, essa é uma boa hora. Se faltar alguma quantia que terá que financiar, é preciso ter cuidado para que as parcelas caibam no orçamento mensal e que também tenha dinheiro para os gastos de manutenção.

Caso a pessoa já possua um veículo e queira outro, é preciso avaliar quais são as vantagens de um novo carro e se os gastos de dois veículos não são arriscados.  "Os carros semi-novos, em boa condição e dentro da garantia, podem ser mais vantajosos financeiramente do que um veículo zero", conclui Domingos.

Fonte: InfoMoney


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Brasil é quarto país mais atraente ao investimento estrangeiro direto




Entre os países que mais receberam fluxos de Investimento Estrangeiro (IED) em 2012, o Brasil subiu da quinta posição em 2011 para a quarta em 2012, com um volume total de US$ 65 bilhões, praticamente igual ao das Ilhas Virgens.

O país foi superado apenas por Estados Unidos, que receberam US$ 168 bilhões, China (US$ 121 bilhões) e Hong Kong (US$ 75 bilhões). No grupo das dez economias que mais receberam IED, figuram também Reino Unido, Austrália, Cingapura, Rússia e Canadá.

Apesar da melhora de posições do Brasil, o fluxo de IED para o Brasil caiu 2% no ano passado, após dois anos de crescimento. "Novas medidas foram adotadas no Brasil em 2012 no contexto de sua política para a indústria, a tecnologia e o comércio internacional inaugurada em 2011. A política inclui uma mistura de incentivos fiscais, empréstimos a taxas preferenciais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e alívio tributário. Em particular, um novo regime (Inovar-Auto) foi aprovado para encorajar investimentos na eficiência dos veículos, na produção nacional, em pesquisa e desenvolvimento e na tecnologia automotiva", cita o "Relatório de Investimento Mundial de 2013 - cadeias de valor global: investimento e comércio para o desenvolvimento", divulgado nesta quarta-feira pela Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

"Em parte por causa dessa política, o IED para a indústria automotiva (montagem e autopeças) saltou da média anual de US$ 116 milhões em 2007 a 2010 para uma média de US$ 1,6 bilhão em 2011/2012", acrescenta a Unctad.

Já no ranking das economias que mais remeteram IED, os Estados Unidos aparecem num distante primeiro lugar, com US$ 329 bilhões, seguidos por Japão, com US$ 123 bilhões, China, com US$ 84 bilhões. O Brasil não aparece nessa relação.

No documento, o órgão da ONU aponta que a queda de 17% do IED para a América Central e o Caribe em 2012 mascarou um aumento de 12% para a América do Sul.

"Os fatores que mantêm a América do Sul como um destino atraente para o IED são sua riqueza de petróleo, minerais e gás e sua classe média em rápida expansão", aponta a Unctad.

No cômputo geral, o IED que entrou na América Latina e o Caribe caiu 2%, para US$ 244 bilhões. O fluxo de saída de IED da região, por sua vez, diminuiu 2% no ano passado, para US$ 103 bilhões.

Fonte: Valor ONLINE

 


Fim do voto secreto nas cassações é aprovado por comissão da Câmara




 

Em mais uma resposta do Congresso às manifestações das ruas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta quarta-feira uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com o voto secreto na análise em plenário dos processos de cassação de mandato de deputados e senadores.

O texto prevê que o voto será aberto nos processo em que o parlamentar é acusado de quebra de decoro por conduta incompatível com o mandato ou quando tiver condenação criminal com sentença transitada em julgado (quando todos os recursos judiciais são esgotados).

A proposta não institui o fim do voto secreto nos outros casos previstos pela Constituição, como para a derrubada de vetos presidenciais ou de indicação de autoridades. "Uma das principais demandas da sociedade é por mais transparência. Esta PEC avança nesta direção. O voto do parlamentar não lhe pertence, mas sim ao seu eleitor, que tem o direito de saber como seu representante vota", defendeu o relator da PEC na CCJ, Alessandro Molon (PT-RJ).

A PEC 196/2012 será analisada agora por uma comissão especial e ainda precisa ser aprovada em dois turnos em plenário. Como é de autoria do Senado, se a proposta não for modificada pela Câmara, entra em vigor assim que aprovada pelos deputados.

Fonte: Valor ONLINE


Brasil se defende na OMC e diz que também tem sua lista de críticas aos demais países

O Brasil se defendeu das críticas feitas à sua política comercial durante reunião nesta quarta-feira (26) na sede da OMC (Organização Mundial do Comércio) na Suíça. E avisou que também possui sua "lista de pleitos" para cada um dos países-membros e não se furtará em apresentá-la nos próximos encontros.
As delegações estão reunidas desde anteontem em Genebra para o exame do novo relatório da OMC sobre o Brasil.
O documento, revisado a cada quatro anos, descreve, em quase 200 páginas, a situação econômica do país e sua política comercial.
A delegação brasileira, chefiada pelo embaixador Paulo Estivallet de Mesquita, foi dura ao rebater alguns questionamentos, especialmente os relacionados ao aumento de tarifas de importação, ponto levantado por diversos parceiros comerciais do país.
Segundo o Brasil, "teria sido justo louvar o país pelos diversos segmentos onde a tarifa foi reduzida" e "se a Rodada Doha tivesse sido concluída, as tarifas não teriam subido".
A Rodada Doha, que se arrasta desde 2001, tem como objetivo reduzir as barreiras comerciais nos 157 países-membros da OMC. Ela deveria ter sido finalizada ainda em 2006.
Em seu discurso, o Brasil reconheceu que são necessárias "profundas melhorias" na infraestrutura do país e nos sistemas de saúde e educacional. Mas afirmou que o país está trabalhando em todas essas frentes "ao mesmo tempo" e que nenhuma das tarefas é fácil.
IMPOSTOS E INVESTIMENTOS
O país argumentou que foram feitos avanços para diminuir a complexidade do sistema tributário e o alto peso dos impostos, alvo de duras críticas ao longo do encontro.
Segundo a delegação brasileira, o governo decidiu mudar sua "tática" ao enfrentar o problema e, em vez de insistir numa reforma ampla, passou a atuar com uma abordagem "gradual", o que resultou na redução dos custos de energia e na desoneração da folha de pagamentos.
O país afirmou que a legislação vem sendo aprimorada para facilitar investimentos estrangeiros em infraestrutura, em especial em aeroportos, portos, rodovias e ferrovias. E citou que, como consequência destes ajustes, o Brasil espera viabilizar cerca de US$ 30 bilhões em investimentos privados nos portos até 2017.
O Brasil destacou ainda que, nos últimos dois anos, o governo investiu R$ 557,4 bilhões em infraestrutura e logística e que um montante similar deve ser desembolsado até o final do ano que vem.
Uma crítica frequente feita ao país durante a revisão de sua política comercial foi a burocracia aduaneira que prejudica o comércio exterior.
A delegação brasileira afirmou que o país vem tomando medidas e culpou as greves ocorridas no ano passado pelo aumento no prazo médio de desembaraço de mercadorias na alfândega.
Fonte: Folha.com

terça-feira, 25 de junho de 2013

Mais de 70% dos brasileiros não sabem quanto pagam pelas taxas do cartão de crédito




A maioria dos brasileiros não sabe quanto paga de taxa de juros do cartão de crédito. Segundo uma pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), 72% dos consumidores não sabem disso, quando deixam de quitar o valor integral da fatura do cartão.

Em relação ao valor pago pela anuidade do cartão, 79% disseram que sabem quanto pagam, contra 21% que não sabem.

Para a economista do SPC Brasil Ana Paula Bastos, estes dados podem revelar um comportamento imediatista por parte do consumidor. "O estudo mostra que brasileiro demonstra interesse em saber o quanto que vai desembolsar para adquirir o cartão, mas ignora o valor de custos secundários como a multa paga por atrasar o pagamento da fatura ou o juro cobrado pelo uso do crédito rotativo."

Número de cartões
O cartão de crédito está definitivamente consolidado na carteira do brasileiro e já é utilizado por 77% dos consumidores entrevistados. Pelos dados, 31% disseram que têm menos um cartão de crédito (incluindo cartões de banco e de lojas), 24% têm dois cartões de crédito, 12% têm três cartões, enquanto 11% têm quatro cartões ou mais. Já 23% disseram que não têm nenhum cartão.


Ao serem questionados se utilizam todos os cartões, 69% disseram que sim, contra 31% que não.  Ao analisar as classes, os entrevistados da classe A/B são os que mais utilizam todos os cartões, com indicador chegando a 71%. Na classe C, o percentual é de 67%, enquanto na D/E é de 66%.

O estudo indicou ainda que 87% pagam 100% do valor das faturas na data de vencimento, 9% disseram que pagam o valor mínimo e 5% pagam 100% depois da data de vencimento.

Na avaliação do SPC Brasil, o cartão de crédito é um vantajoso instrumento de financiamento, já que oferece parcelamento praticamente a custo zero, com exceção do valor cobrado pela anuidade.

"Acontece que a lógica deste jogo é muito simples: aqueles que não quitam o valor integral da fatura pagam pela comodidade e praticidade daqueles que usam o cartão de maneira consciente. A taxa média gira em torno de 200% ao ano. É a maior do mundo", finaliza a econimista.

Sobre o estudo
O estudo foi encomendado para traçar os hábitos e os comportamentos mais comuns do brasileiro na hora de utilizar as várias opções de crédito disponíveis no mercado. Para isso foram ouvidas 604 pessoas de todas as capitais brasileiras. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.


Fonte: InfoMoney


Percentual de famílias endividadas recua em junho, aponta CNC




O número de consumidores endividados recuou em junho, segundo análise da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

De acordo com dados divulgados pela entidade na Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), nesta terça-feira (25), este mês, 63% dos brasileiros possuem algum tipo de dívida. No mês passado, o volume era de 64,3% de famílias endividadas.

No sexto mês do ano, 20,3% das famílias afirmaram estar inadimplentes, ante 21,6% do mês imediatamente anterior. Na comparação com junho de 2012, o indicador apresentou recuo de 2,9 pontos percentuais.

"Essa queda reflete uma moderação das famílias tanto em relação à contratação de novos empréstimos e financiamentos quanto em relação ao consumo", diz a economista da CNC Marianne Hanson.

Dívidas mais comuns
Ainda segundo o estudo, 7,2% das famílias afirmaram que não terão condições de pagar suas contas neste mês.


Dos tipos de dívidas, o cartão de crédito continua liderando, com 76,2% das indicações, seguido pelos carnês (17,1%), dívidas com financiamento de carros (11,4%), crédito pessoal (10%) e cheque especial (6,1%).

Em junho, em média, 27,1% da renda das famílias está sendo destinada às dívidas e 18,3% dos entrevistados disseram comprometer mais da metade dos rendimentos para pagamento de dívidas.

Entre os consumidores com contas em atraso, 26,3% têm contas vencidas por até 90 dias e 30,6% por mais de um ano. O tempo médio de comprometimento com dívidas em junho foi de 6,8 meses.

Fonte: InfoMoney

BC eleva estimativa de expansão do crédito para 15% em 2013




O Banco Central (BC) elevou sua projeção de expansão nominal do crédito total em 2013 de 14% para 15%, informou nesta terça-feira o chefe do departamento econômico da instituição, Tulio Maciel. A autoridade monetária diminuiu a expectativa de expansão do crédito livre de 13% para 11%, ante 13,9% de expansão no ano passado. Para o crédito direcionado, a projeção para 2013 subiu de 16% para 20%, ante 20,5% verificados em 2012.

Segundo o economista do BC, a revisão foi motivada pela "evolução recente desses segmentos até maio e alguns dados preliminares de junho".

Observa-se que a autoridade monetária readequou suas projeções ao comportamento que já vem sendo observado nos indicadores quando se faz a leitura em 12 meses findos em maio. O crédito total se expandiu 16,2% nesse período, enquanto o livre aumentou 10,4% e o direcionado, 24,7%. "Essa composição mostra vigor no ritmo de expansão do crédito direcionado, entre eles os financiamentos concedidos pelo BNDES e, principalmente, o crédito habitacional", afirmou Maciel.

Como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), o crédito deve atingir 56% no fim deste ano, ante 53,5% verificados em dezembro do ano passado. A projeção anterior era 55%.

Na divisão por tipo de instituição financeira, o crescimento do crédito esperado nos bancos públicos agora é de 22% (antes era de 18%), para os bancos privados nacionais a estimativa continuou em 10% e para os bancos privados de controle estrangeiro, caiu de 12% para 8%.

Fonte: Valor ONLINE


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Economistas brasileiros reduzem previsão de crescimento do PIB




Os economistas do mercado financeiro brasileiro reduziram para 2,46% a previsão de crescimento da economia e elevaram a previsão de inflação para 5,86%, em uma nova pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central.

As novas previsões figuram na edição divulgada hoje pelo boletim Focus, uma pequisa que o Banco Central realiza semanalmente entre economistas e analistas de 100 instituições financeiras.

Além de reduzir de 2,49% para 2,46% a previsão do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) pela sexta semana consecutiva, os analistas também rebaixaram a previsão de expansão em 2014 de 3,2% para 3,1%.

A previsão de crescimento vem caindo desde o mês passado, quando o Governo divulgou que a economia do país só cresceu 0,6% no primeiro trimestre do ano, abaixo das expectativas dos analistas tanto como do Governo.

O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que o Governo revisará para baixo sua previsão para o ano, que é de 3,5%. O Banco Central já reduziu sua própria projeção para 3%.

As novas previsões indicam que os economistas já não esperam o forte crescimento que previam para 2013, mas sim uma ligeira recuperação depois da desaceleração dos dois últimos anos.

Após ter registrado uma expansão de 7,5% em 2010, o crescimento da economia brasileira foi de apenas 2,7% em 2011 e 0,9% em 2012.

Com relação ao índice dos preços, os economistas elevaram a projeção para a inflação desde ano de 5,83% para 5,86%, e mantiveram a previsão para a inflação em 2014 em 5,8% pela sexta semana consecutiva.

Os novos cálculos mostram que os analistas esperam uma aceleração da inflação neste ano devido ao índice ter ficado em 5,84% no ano passado.

As projeções dos economistas indicam que a inflação tanto em 2013 como em 2014 estará acima do centro da meta do Governo, de 4,5% anual, embora dentro da margem de tolerância, que é de 2%, o que permite que o índice chegue a 6,5%.


Fonte: UOL Notícias


Prazo de entrega da declaração de IR para empresa termina dia 28




A quatro dias do fim do prazo de entrega, a Receita Federal recebeu menos da metade das DIPJ (declarações de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica) previstas para este ano. O Fisco informou que até agora havia recebido 698.818 declarações, o que equivale a 46,58% do 1,5 milhão de documentos esperados para este ano.

O prazo para a entrega de declaração termina às 23h59min59s do dia 28 de junho. A Receita aconselha as empresas a evitar a entrega da declaração nos últimos dias para não correrem o risco de dificuldades provocadas pelo acúmulo de acessos ao endereço do órgão na internet.

Pessoas jurídicas privadas estão obrigadas a apresentar a declaração. Só estão dispensadas da entrega da DIPJ as micros e pequenas empresas que fazem parte do Simples Nacional e seguem um regime especial de tributação.

O programa gerador da DIPJ 2013 está disponível no site da Receita. As declarações deverão ser transmitidas pelo programa Receitanet, mas é necessário usar certificado digital válido, assinatura eletrônica vendida por empresas certificadas.

Quem perder o prazo pagará multa de 2% ao mês sobre o imposto devido, limitada a 20% do imposto total. Para informações incorretas ou omitidas, a multa corresponde a R$ 500 ou R$ 20 para cada grupo de dez informações com problemas, prevalecendo o maior valor.

Fonte: UOL Notícias


Atividade econômica brasileira cresceu 1,2% em abril, informa Serasa




A atividade econômica entrou no segundo trimestre um pouco mais acelerada e teve alta de 1,2% em abril, na comparação com março, já feitos os ajustes sazonais, segundo indicador Serasa Experian. Em março, o aumento mensal havia sido de apenas 0,2%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 4,3% e, no acumulado do ano, 2,5% ante os mesmos meses em 2012.

No lado da oferta, o crescimento foi puxado pela indústria, que, nos cálculos da Serasa Experian, teve alta de 2,5% no mês, na série com ajuste sazonal, seguida por agropecuária, com 1%, e serviços, com 0,7%.

Do lado da demanda, foi a formação bruta de capital fixo, que mede os investimentos, que puxou a aceleração, com alta de 6,5%, depois de ter caído 1,1% na passagem mensal de fevereiro para março. As exportações tiveram aumento de 1,3%, já o consumo das famílias caiu 0,4% e o do governo cedeu 0,2%.

A Serasa Experian destaca, no entanto, que boa parte do resultado, principalmente na indústria, é consequência do número maior de dias úteis em abril, com a Páscoa tendo caído em março, por exemplo, e o feriado de Tiradentes, dia 21, em um domingo. "Este efeito-calendário será revertido em maio, mês em que será devolvida, ainda que parcialmente, a alta verificada em abril", disse Serasa, em nota.

 

Fonte: Valor ONLINE


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Turistas brasileiros mudam destinos de viagens por causa da alta do dólar




A notícia de que o dólar chegou a R$ 2,15 no final de maio, fez com que os brasileiros que pretendiam viajar para os Estados Unidos nos próximos meses mudassem de ideia e procurassem outros destinos.

Um levantamento realizado entre os dias 29 de maio e 4 de junho pelo comparador de viagens Mundi, mostra que houve queda de 25,15% na procura por passagens aéreas para cidades norte-americanas, em relação aos dados do dia 22 a 28 de maio.

Por outro lado, a procura por destinos da América do Sul subiu 42,2% entre os dias 3 e 5 de junho, em relação aos dias 27 e 29 de maio. No mesmo período, as buscas pelo Nordeste aumentaram 26,4%. 

Segundo o diretor de marketing do comparador, Rodrigo Waissman, os turistas estão explorando alternativas mais baratas. "Uma viagem ao exterior traz ainda alguns custos como hospedagem, alimentação e passeios, que também dependem do câmbio. Por isso os destinos sul-americanos cresceram muito, assim como o Nordeste, onde o viajante consegue prever seu gasto em reais", explica.

Fonte: InfoMoney

 

 


Acesso à internet alcança 40% das residências brasileiras, aponta pesquisa




O acesso à internet chegou a 40% das residências brasileiras em 2012, aponta a pesquisa Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) Domicílios, divulgada hoje (20), na capital paulista, pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br). Em 2011, o percentual era de 36%. O maior crescimento entre as regiões do país ocorreu no Nordeste, cujo acesso passou de 21% para 27% dos domicílios. O Sudeste, no entanto, continua sendo a região com proporção mais alta de acessos, com 48%, seguida pelo Sul (47%) e Centro-Oeste (39%). O Norte tem o menor percentual, com 21%.

O levantamento, feito em 17 mil residências do país, mostra ainda que permanece a larga diferença de acesso à rede mundial de computadores entre áreas urbanas (44%) e rurais (10%). Proporcionalmente, a maioria dos que nunca acessaram a internet vive na zona rural, representando 77% dos desconectados. Em números absolutos, no entanto, a maior parte está na zona urbana, um total de 56 milhões de pessoas. Por outro lado, pela primeira vez, desde que a pesquisa foi iniciada em 2005, o número de brasileiros com 10 anos ou mais que são usuários de internet (49%) supera os que nunca a utilizaram (45%).

O principal local de acesso continua sendo a própria residência dos usuários, representando 74% dos entrevistados. A busca de lan houses para utilização da internet caiu 8 pontos percentuais e ficou em 19% no último ano. No estudo anterior, esse percentual era de 27%. Entre as classes D e E, entretanto, elas continuam sendo o local de acesso mais citado na pesquisa.

O levantamento reforça ainda a tendência à mobilidade, com a crescente presença de tecnologias móveis no domicílios. Nas casas onde há computador, metade delas tem computador portátil. A proporção cresceu 9 pontos percentuais, passando de 41% para 50%. Também é maior o número de pessoas que acessam internet pelo celular. O percentual desses usuários passou de 18%, em 2011, para 24%. A frequência diária do uso da internet cresceu significativamente nos últimos cinco anos, passando de 53%, em 2008, para 69% nesta divulgação.

Fonte: Canal Executivo


Brasil quer criação de "livre mercado" ibero-americano para pequenas empresas




O Brasil sugerirá à região ibero-americana e aos países de língua portuguesa a criação de um "livre mercado" para as pequenas e médias empresas, com a meta de fomentar um setor que é chave para a geração de emprego e crescimento econômico.

"As pequenas empresas ficaram à margem dos processos de globalização, que é dominado pelas grandes corporações", disse em entrevista à Agência Efe o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos.

O ministro apresentará a proposta na próxima semana dentro do 12º Encontro Santander-América Latina, que será realizado na cidade espanhola de Santander e no qual participará do dia de encerramento, na próxima quarta-feira.

Segundo Domingos, as pequenas empresas são "motores" para a geração de emprego, dão uma grande contribuição ao crescimento econômico e merecem um "tratamento diferenciado" que lhes permita maior participação nos mercados externos.

Sua proposta quer minimizar a burocracia para promover a inserção desse setor nos mercados exportadores e fomentar o contato entre os pequenos empresários do espaço ibero-americano, ampliado aos empreendedores dos países de língua portuguesa.

Domingos considera que, para tornar realidade essa ideia, deveria se apontar para a promoção de tratados bilaterais, pois "é mais fácil" conseguir acordos nesse âmbito que no plano multilateral.

Como ponto de partida para a discussão, propõe criar primeiro um critério único para a definição da pequena empresa, que é diferente em cada país ibero-americano, e sugere que sejam as que têm um faturamento anual de até R$ 3,6 milhões.

"A grande diferença é que se criaria um mercado diferenciado a partir do tamanho das empresas, e não dos produtos", assinalou o ministro.

"A partir daí, teríamos o marco para definir quem pode entrar nesse jogo libertário para os pequenos empresários", disse.

Outro ponto importante, na opinião de Domingos, seria acertar mecanismos para simplificar a burocracia, estabelecer regimes tarifários diferenciados para o setor e definir mínimos de conteúdo nacional para os produtos.

"Deve-se dar liberdade ao processo. Se fala muito de livres mercados, mas estes sempre estão travados por certos interesses específicos e por uma burocracia que é como o colesterol: há um que é bom, mas há outro que é muito ruim", apontou.

Segundo Domingos, esse "livre mercado" de pequenas e médias empresas deveria contar com o apoio de uma vasta rede eletrônica e um portal na internet no qual cada pequeno empresário possa conhecer as oportunidades que cada país oferece e toda a informação relativa a seu âmbito de negócios.

"Seria uma grande praça de negócios virtual, exclusiva para as pequenas empresas de região ibero-americana e os países lusófonos", explicou Domingos.

Como exemplo da importância crescente que esse setor tem, o ministro citou o caso do Brasil, onde, segundo dados oficiais, há cerca de seis milhões de micro e pequenas empresas, que geraram cerca de 40% dos 15 milhões de novos empregos criados entre 2001 e 2011.

Fonte: UOL Notícias


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Chefes de empresas brasileiras desmotivam empregados, diz pesquisa




A maioria dos chefes do mundo desmotiva os funcionários no dia a dia e a situação não é diferente no Brasil. Um estudo feito pela consultoria de gestão de negócios Hay Group, mostrou que 63% dos dirigentes têm um caráter desmotivador de comandar as equipes - a média global é 55%. Apenas 12% dos executivos apostam em motivação.

A pesquisa também mostrou os diferentes estilos adotados por quem está no comando. Os três mais comuns nos brasileiros são os profissionais coercitivos (59%), que dizem o é preciso ser feito, mas têm a prática de criticar os erros e não elogiar os pontos positivos das tarefas.

Os democráticos (55%), os que chamam os funcionários para pedir opiniões antes de tomar decisões relevantes e os treinadores (50%), que atuam no desenvolvimento de habilidades dos empregados no longo prazo.

O levantamento também mostra que as organizações norte-americanas têm um terço (49%) dos superiores incentivando o alto desempenho com a motivação de pessoas.

Na Ásia, dois terços (66%) dos líderes são considerados desmotivadores - o pior índice do mundo, segundo a consultoria.

A análise foi feita do banco de dados da consultoria, que tem informações de 95 mil pessoas de mais de 2.200 companhias. A amostra do Brasil é composta por 3.089 profissionais.

Fonte: Folha.com

 

 


Empresas têm até o dia 28 para enviar declarações à Receita




As empresas tributadas pelo lucro real, presumido ou arbitrado, bem como as entidades sem fins lucrativos, têm até o dia 28 deste mês para entregar à Receita Federal a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) deste ano, relativa a 2012.

A entrega termina às 23h59min59s do dia 28 (uma sexta-feira, último dia útil do mês).

O programa para o preenchimento da declaração está disponível no site da Receita Federal.

Para a transmissão, é preciso usar o Receitanet, programa também disponível no mesmo site.

Até o dia 13 deste mês (último dado disponível), a Receita já havia recebido mais de 330 mil declarações. A expectativa é que 1,5 milhão de empresas entreguem o documento.

A DIPJ é usada pelas empresas para o pagamento dos seguintes tributos: Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Programa de Integração Social (PIS).

Por meio da declaração, a Receita tem acesso ao balanço das empresas e pode fazer o cruzamento com outras declarações, como a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).

Não precisam apresentar a DIPJ as empresas que fizeram a opção pelo Simples Nacional, os órgãos públicos, as autarquias, as fundações públicas e as empresas inativas.

Caso não apresente a declaração até o prazo, a empresa estará sujeita a multa de 2% ao mês sobre o IR informado na DIPJ, ainda que integralmente pago, limitada a 20%. A multa mínima é de R$ 500.

A Receita alerta para o risco de os contribuintes deixarem para enviar a declaração nos últimos dias, pois pode haver dificuldades devido ao acumulo de acessos ao site da Receita.

Fonte: Folha.com

 


Gasto com transporte público sobe mais de 30% entre pobres e cai 15% entre ricos




Uma pesquisa recente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) ajuda a entender por que parte dos manifestantes que se juntaram às passeatas dos últimos dias não faz questão de que o transporte público continue sendo ponto central dos protestos.

O estudo mostra que os gastos com transporte público subiram mais de 30% ao longo de seis anos entre as famílias com renda per capita de até meio salário mínimo. Já entre as famílias com renda superior a oito salários mínimos, houve queda de mais de 15%.

Quando se trata de despesas com transporte privado, a situação é oposta: o gasto dos mais ricos nesse item subiu mais de 20%, enquanto o dos mais pobres caiu 20%, como aponta o gráfico abaixo, reproduzido do estudo do Ipea.

Variação real dos gastos das famílias com transporte urbano, por faixa de rendimento medida em número de salários mínimos per capita

http://imguol.com/blogs/79/files/2013/06/gastos-com-transporte.jpg

Apesar de o estudo ser de setembro de 2012, os dados se referem ao período de 2003 a 2009 (último ano em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística realizou a Pesquisa dos Orçamentos Familiares).

É preciso deixar claro que a pesquisa se refere à variação de gastos, não de preços. Uma pessoa pode aumentar ou reduzir as despesas com um bem ou serviço sem que ele tenha ficado mais caro ou mais barato.

No caso dos mais pobres, a renda subiu mais que o preço do bilhete (o salário mínimo avançou 132,5% no período, e a tarifa de ônibus, 63,2%, na média das nove regiões metropolitanas analisadas pelo Ipea). Consequentemente, essa população que se locomovia pouco porque não tinha dinheiro nem para o ônibus, passou fazer mais viagens e também a gastar mais.

Outro detalhe: os números correspondem à renda per capita, não familiar. Uma família de quatro pessoas com renda total de dois salários mínimos (hoje R$ 1.356) tem uma renda per capita de meio salário mínimo; portanto, entra para o segmento mais baixo no recorte da pesquisa.

Saída individual

Os dados mostram que, para os mais ricos, pode parecer não haver sentido em brigar por um serviço que eles usam cada vez menos.

Para a classe média, também. Até as famílias com renda per capita de apenas dois salários mínimos aumentaram mais as despesas com transporte privado do que com o público no período, como aponta o gráfico acima.

“Está havendo um deslocamento de gastos do transporte público para o privado em todas as faixas de renda, com exceção dos mais pobres (renda per capita de até meio salário mínimo)”, resume Carlos Henrique de Carvalho, um dos autores do estudo.

Dito de outra forma, um movimento pela redução ou fim das tarifas só manterá adeptos no médio prazo se aqueles que hoje gastam mais com o transporte privado notarem que eles próprios serão beneficiados se o transporte público ficar mais atrativo.

Por enquanto, a saída individual gerou ao menos um problema coletivo, que são os congestionamentos, como apontou um outro estudo, também do Ipea. Em São Paulo, onde há 38 automóveis para cada 100 pessoas, o tempo médio de deslocamento entre a casa e o trabalho é de 43 minutos.

Fonte: UOL Notícias