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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Inadimplência das empresas brasileiras recua 12% em fevereiro




A inadimplência das empresas brasileiras registrou recuo de 12% em fevereiro, na comparação com janeiro, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, divulgado nesta quinta-feira (28).

Na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo mês do ano anterior, a queda na inadimplência dos negócios é de 0,7%.

Para os economistas da Serasa Experian, a diminuição verificada em fevereiro na inadimplência das empresas reflete a atual recuperação da economia, o recuo na inadimplência do consumidor e das encomendas crescentes tanto para reposição de estoques quanto para o Dia das Mães.

“Esse conjunto de fatores favorece a geração de receitas das empresas e melhora o seu fluxo de caixa", explica a entidade.

Valor médio das dívidas
Decompondo o indicador, na relação de fevereiro com janeiro deste ano, a inadimplência com dívidas não bancárias, como cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços de telefonia, energia e água, diminuiu 1,4%. Já a inadimplência com dívidas bancárias recuou 2,5%, enquanto os protestos tiveram queda de 26,9% e os cheques sem fundos, de 18,5%.

No primeiro bimestre do ano, o valor médio das dívidas não bancárias foi de R$ 776,39, enquanto nas dívidas com bancos, o valor médio verificado no período foi de R$ 5.118,53.

Já os títulos protestados registraram, no período, um valor médio de R$ 1.913,15. Por fim, os cheques sem fundos tiveram um valor médio de R$ 2.905,97.

Metodologia
O Indicador Serasa de Inadimplência de Pessoa Jurídica, por analisar eventos ocorridos em todo o Brasil, reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. O modelo estatístico de múltiplas variáveis considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados e dívidas vencidas com as instituições financeiras.

Fonte: InfoMoney


Brasil vai crecer 3,1% em 2013, prevê BC em relatório de inflação




O Banco Central calcula que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano crescerá 3,1 por cento, ao mesmo tempo em que piorou sua perspectiva para inflação em 2013 e em 2014.

Segundo o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira (28), o IPCA ficará em 5,7 por cento neste ano pelo cenário de referência, ante previsão anterior de 4,8 por cento; e em 5,3 por cento em 2014, acima da estimativa anterior, de 4,9 por cento.

Fonte: InfoMoney


O que as mulheres mais poderosas do mundo podem ensinar sobre liderança




O que as mulheres mais poderosas do mundo, presidentes e CEOs de multinacionais, podem ensinar sobre liderança? O site da revista norte-americana Forbes listou oito lições dessas mulheres para ser um bom líder, confira:

1. Seja determinado
Mulheres bem-sucedidas - que sabem o que querem - permanecem determinadas mesmo com obstáculos. Acima de qualquer habilidade, elas possuem o desejo de fazer algo grande.


A vice-presidente global da Ernst & Young, Beth Brooke, foi diagnosticada com uma doença degenerativa no quadril aos 13 anos e muitos médicos disseram que ela nunca poderia andar novamente. Antes de fazer a cirurgia, ela prometeu para si mesma que ia ficar em pé. Não só ficou em pé, como Beth andou e, depois de dar seus primeiros passos, participou de vários campeonatos esportivos do colégio e ganhou prêmios de melhor jogadora. Mais tarde, ganhou a Primeira Divisão de basquete na faculdade.


Beth trouxe a mesma determinação para sua carreira e não é por menos que foi considerada uma das 100 mulheres mais poderosas do mundo.

2. Seja corajoso
Mulheres poderosas não têm medo. Elas se movem na direção do medo para desafiá-lo. Isso requer coragem. Em 2011, a presidente da KeyCorp, Beth Mooney, tornou-se a primeira mulher a liderar um dos bancos mais importantes dos Estados Unidos. Beth começou sua carreira como secretária em um banco do Texas, ganhando apenas US$ 10 mil por ano, mas logo percebeu que queria algo mais.


Em 1979, ela bateu na porta de cada grande banco em Dallas até conseguir um emprego no Republic Bank of Dallas. Mais tarde, ela teve a coragem de mudar de empresa e funções nove vezes em 16 anos, trabalhando em diversos cargos no KeyCorp antes de chegar à presidência.

3. Pense grande
Para alcançar o sucesso, você tem que pensar grande. Michelle Gass, presidente da Starbucks EMEA (Europa, Oriente Médio, Rússia e África), começou na rede de cafés para arquitetar uma estratégia de crescimento para uma bebida recém-lançada chamada Frappuccino.


A partir de seu mantra “vamos pensar o quão grande isso pode chegar”, Gass lançou uma plataforma de US$ 2 bilhões com dezenas de milhares de combinações possíveis da bebida. Resultado: a bebida alcançou o sucesso e caiu no gosto de muitos países.

4. Assuma riscos calculáveis
Como CEO da Kraft Foods e atualmente líder da Mondelez Internacional, Irene Rosenfeld é bem familiarizada com esta lição. Alguns anos atrás, ela surpreendeu o mundo corporativo com o plano de dividir a Kraft em duas empresas distintas, uma norte-americana no segmento de alimentos e outra global no segmento de lanches. "Para essas decisões, você tem que fazer uma grande aposta, mas nunca pensar tão longe que não possa alcançar, estude com cuidado todos os resultados".


5. Permaneça disciplinado
É preciso disciplinar para alcançar e manter o sucesso. Quando decidiu liderar a empresa de cosméticos Avon, Sheri McCoy sabia dos desafios que viriam pela frente, mas ela permanece tentando implementar grandes mudanças para a empresa. Perguntada sobre seu principal desafio, Sheri disse que fazer as pessoas se manterem focadas é o mais importante para um projeto. É muito fácil se distrair com novas tendências, novos mercados e projetos, mas a persistência neles é que vai definir seu sucesso.


6. Contratação inteligente
As líderes afirmam que a melhor estratégia para o sucesso é contratar pessoas diferentes, apaixonadas pelo que fazem e inteligentes. É esse ensinamento que a presidente do Arby's Restaurant Group, Hala Moddelmog, segue à risca na empresa. A presidente é rodeada pela diversidade cultural, de gênero, de raça e até de classe social.


7. Gerencie sua carreira
Denise Morrison, o CEO da Campbell Soup, sabia desde muito jovem que ela queria liderar uma empresa, então ela se perguntou: “Quais são as qualidades que eu preciso ter para me preparar para isso?”. Isso pode significar experiência de gestão, exposição global ou responsabilidade dos lucros da empresa. Ela sempre estruturou sua carreira nas questões: onde eu estava? Onde eu estou agora? Para onde vou e quais são os caminhos certos para chegar lá?


Se a sua empresa atual daria a ela a chance de realizar seus sonhos, ela dava o máximo de si. Mas, se a empresa tinha outros interesses, ela sabia que precisava seguir em frente. "Nós aplicamos essas habilidades nos negócios, mas quando se trata de nós mesmos, raramente seguimos essa premissa", disse.

8. Delegue no trabalho e em casa
As mulheres mais bem-sucedidas aprenderam que elas precisam de ajuda, e que elas devem confiar nas pessoas ao seu redor - no trabalho e em casa. Não é tarefa fácil, mas é fundamental a longo prazo. A CEO da marca Hotel Four Seasons, Katie Taylor, admitiu que é um pouco controladora, mas para seu bem, ela tenta delegar funções a terceiros.


Fonte: InfoMoney

 


quarta-feira, 27 de março de 2013

Senado aprova PEC das Domésticas e amplia direitos das trabalhadoras




O Senado aprovou na última terça-feira (26), em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estende aos empregados domésticos todos os direitos dos demais trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Foram 66 votos favoráveis e nenhum contrário. 

A PEC das Domésticas, como ficou conhecida a proposta, garante a essa classe trabalhadora o direito, entre outras coisas, a ter recolhido o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a receber indenização em caso de demissão sem justa causa. A indenização, no entanto, deverá ser regulamentada posteriormente por projeto de lei complementar. 

Os empregados que trabalham em domicílios, caso de faxineiras, jardineiros, cozinheiras e babás, por exemplo, também passam a ter a jornada máxima de trabalho estabelecida em oito horas diárias e 44 horas semanais. Em caso de o serviço se prolongar para além desse período, eles também passam a ter direito ao recebimento de horas extras de 50% a mais que o valor da hora normal e adicional noturno de 20%, no caso de o trabalho ocorrer após as 22h. 

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) aponta que existem atualmente cerca de 6,6 milhões de trabalhadores domésticos no Brasil, sendo 92,6% deles mulheres. Apesar de mostrar o receio de que as empregadas domésticas caiam ainda mais na informalidade com o aumento dos custos da contratação para os patrões, os senadores oposicionistas também apoiaram a aprovação da PEC. 

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que a nova fase de transição vai “demandar cuidado e atenção”, mas que o Brasil está fazendo um avanço. “Hoje, de fato e não apenas na retórica, nós damos um passo para nos aproximarmos dos países desenvolvidos”, disse Aécio. 

A presidenta da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, Creuza Maria Oliveira, acompanhou a votação e disse não acreditar em aumento do desemprego ou da informalidade. “Não acredito no desemprego, ele ocorre quando o salário aumenta. Vai haver uma acomodação do mercado”, disse. Para ela, isso compensa porque se trata de “uma conquista de quase 80 anos”. 

A Secretaria Especial de Políticas para a Mulher (SPM) também acompanhou de perto a votação. A ministra Eleonora Menicucci compareceu ao Senado, mas deixou as declarações a cargo da secretária de Autonomia Econômica das Mulheres, Tatau Godinho. Para ela, a ampliação de direito não pode ser vista como um “problema” e a PEC não vai significar um aumento importante dos custos para quem já paga os direitos trabalhistas das domésticas. 

“O que aumenta efetivamente é a obrigatoriedade do FGTS. Aqueles empregadores que cumprem a legislação, esses já pagam décimo terceiro salário, férias, INSS, já cumprem com a jornada de 44 horas semanais. São direitos que já existiam. Então para esses, o aumento é muito pouco”, disse. 

O presidente do Congresso Nacional e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a promulgação da PEC será feita em uma sessão solene na próxima terça-feira (2).

Fonte: InfoMoney


 

 


Dilma diz ser contra políticas que reduzem crescimento para combater inflação




A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira não concordar com políticas que reduzem o crescimento para combater a inflação. A declaração foi feita em reunião dos Brics (grupo de países emergentes composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

A presidente afirmou também que é contra "esse receituário que quer matar o paciente para acabar com a doença". A declaração, feita na África do Sul, ocorre a um dia da divulgação do relatório de inflação --o mercado espera o documento para confirmar quando o Banco Central irá aumentar os juros.

As apostas de elevação da taxa básica de juros --a Selic-- refletidas na curva de juros foram reduzidas depois da declaração da presidente. As taxas futuras negociadas na BM&FBovespa, que já caíam desde a abertura, intensificaram o movimento de baixa.

Às 12h40 (horário de Brasília), o contrato futuro de DI (Depósito Interfinanceiro) com vencimento em julho de 2013 projetava taxa de 7,13%. O DI para janeiro de 2014 marcava 7,73%. O contrato com vencimento em janeiro de 2015 marcava 8,45% e o contrato para janeiro de 2017 registrava 9,28%.

Nesta manhã, a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) teve alta de 0,21% em março. O resultado, no entanto, mostra uma desaceleração frente a alta de 0,29% vista em fevereiro, o que contribuiu para a redução das taxas de juros futuros, assim como o pessimismo nas Bolsas externas.

TOMBINI

Na semana passada, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que a atividade econômica dá sinais de que cresce a um ritmo mais veloz do que o observado no fim do ano passado e reforçou a preocupação com o "nível e a resistência" da inflação.

Embora tenha repetido que o BC deverá agir com cautela na reação aos aumentos de preços, Tombini deixou no ar que pode endurecer na ação.

Desde fevereiro, autoridades do governo e o próprio presidente do BC têm demonstrado desconforto com a alta da inflação.

A ata da mais recente reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) alimentou a expectativa de que o BC pode elevar os juros para conter aumentos de preços, e as taxas no mercado futuro subiram.

A prévia da inflação oficial de março (0,49%) ficou abaixo da de fevereiro (0,68%), conforme divulgação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na semana passada. Contudo, o IPCA-15 acumulado em 12 meses chegou a 6,43%, perto do teto da meta do governo (6,5%), e pode superar barreira até o fim do mês.

O recuo foi proporcionado pela redução das tarifas de energia elétrica (que compensou a alta da gasolina), por uma leve desaceleração dos preços dos alimentos e pelo fim do impacto do aumento do grupo educação, concentrado em fevereiro.

Analistas projetam um aumento do IPCA fechado de março entre 0,40% e 0,50%. Se a inflação ficar neste intervalo, haverá o estouro da meta no índice de 12 meses.

As previsões, porém, indicam desaceleração a partir de maio, o que deve fazer o IPCA fechar o ano abaixo do limite de 6,5%.

SELIC

No começo do mês, o Copom manteve o juro básico da economia brasileira, a taxa Selic, em 7,25% ao ano, e disse que avaliaria os dados econômicos até a próxima reunião, em abril.

Foi a terceira reunião seguida do Copom (Comitê de Política Monetária) em que a taxa -que está no menor nível da história- foi mantida.

O último corte, de 7,5% para 7,25%, ocorreu em outubro de 2012. Desde agosto de 2011, a Selic caiu 5,25 pontos percentuais, em dez reduções consecutivas.

Fonte: Folha.com


PIB e política fiscal pesam sobre avaliação do Brasil, diz agência de risco




A desaceleração prolongada do PIB (Produto Interno Bruto) combinada com a política fiscal expansionista do governo brasileiro pode atrapalhar a redução do peso da dívida do país e atrasar a melhora de sua posição em relação a outras economias com a mesma nota, segundo relatório da agência de classificação de risco Fitch divulgado nesta quarta-feira.

O rating atual do país é BBB, com perspectiva estável, mas a relação entre a dívida e o PIB continua em nível pior que o de outros países com a mesma nota, segundo a agência.

O baixo crescimento econômico do Brasil nos últimos dois anos tem sido causado tanto por fatores cíclicos quanto estruturais, disse Shelly Shetty, chefe do grupo de crédito soberano da agência para a América Latina.

O componente cíclico da desaceleração foi causado por fatores como a apreciação do real em 2011 e as condições externas desfavoráveis --economia global mais fraca e preços de commodities pressionados para baixo.

Segundo a Fitch, mais reformas estruturais e uma melhora na dinâmica de crescimento podem ser fatores positivos para a avaliação do rating do país. Um enfraquecimento da estabilidade macroeconômica e uma deterioração nas medições fiscais, por outro lado, terão impacto negativo na nota brasileira.

Fonte: Folha.com


terça-feira, 26 de março de 2013

Preço do ovo de Páscoa sobe 6,42%, diz FGV




O coelhinho da Páscoa não será tão generoso este ano, pois o preço do ovo de chocolate ficou 6,42% mais caro em 2013, em comparação com o ano passado. O valor ficou acima da inflação acumulada pelo IPC (Índice de Preço ao Consumidor), medido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), entre março de 2012 e fevereiro de 2013, que foi de 6,04%.

Entre as sete capitais analisadas, o produto registrou maior alta em Porto Alegre, com um acréscimo de 8,35%, seguido por São Paulo, com 8,15%. Já a cidade de Belo Horizonte ficou com o menor índice de reajuste, 4,03%.

Saiba comprar
Para o economista responsável pelo levantamento, André Braz, mesmo com a alta nos preços, é praticamente impossível evitar comprar ovos de chocolate. Porém, orienta que os consumidores controlem o impulso de compra e pesquisem bastante os preços dos ovos.

Braz lembra que a maioria dos consumidores aguarda até a véspera da Páscoa com o objetivo de aproveitar as promoções de última hora, mas é preciso tomar cuidado, pois é maior a probabilidade de sobrar apenas àqueles produtos mais caros ou levemente danificados. “Vale pesquisar e comprar um pouco antes da Páscoa para ganhar na qualidade e no preço”, conclui.

Fonte: InfoMoney

 

 


Programa de fidelidade cresce na classe C




No ano passado, 100 mil milk-shakes do Bob's foram pagos com Dotz, moeda alternativa de um programa de fidelização de mesmo nome.

Antes restrita a clientes premium, como os viajantes frequentes das companhias aéreas, a estratégia de fidelização está se popularizando no país com o surgimento dos chamados programas de coalizão, que permitem acumular pontos e resgatar prêmios em diferentes parceiros, sem precisar gastar tanto no cartão de crédito.

Esses programas integram em um único cartão e em uma única moeda a fidelização de diversos varejistas, um de cada segmento: supermercado, farmácia, posto de combustível, livraria etc. Os pontos se transformam em "moeda" como desconto no pagamento da próxima compra.

Os clientes do Banco do Brasil, que adotou o Dotz como programa de fidelização em 2011, levavam 36 meses para trocar por uma passagem --considerando um gasto médio de R$ 500 no cartão de crédito do banco.

Hoje, em dez meses, é possível trocar por passagem aérea se o cliente concentrar as compras nos parceiros Dotz.

Popular nos EUA e no Canadá, esse tipo de programa surgiu no Brasil há cerca de quatro anos. "Os clientes desses novos programas são os shoppers [compradores] e não os flyers [viajantes], que são os clientes dos programas que nasceram nas companhias aéreas", diz o consultor Boanerges Ramos Freire, especialista em cartões.

As milhas dos viajantes viraram moeda para incentivar o brasileiro a utilizar o cartão de crédito. O modelo shopper leva a mesma lógica para o varejo de forma simplificada.

O modelo tem ainda muito potencial para crescer, avalia Ramos Freire. "Vão surgir muitos concorrentes para Dotz e Netpoints."

A Dotz contabiliza 7 milhões de usuários. Sediada em São Paulo, a empresa começou de forma piloto em Belo Horizonte em 2009.

Dois anos depois, iniciou um programa de expansão: chegou a Brasília, Fortaleza, Recife e interior de São Paulo. Com novas praças, o faturamento, que foi de R$ 20 milhões em 2010, saltou para R$ 230 milhões em 2012.

A empresa, que trabalha com balanço auditado e conselho de administração, planeja uma possível abertura de capital a partir de 2015.

"Queremos chegar a 30 milhões de clientes e R$ 1 bilhão de receita em 2015", diz o presidente e fundador, Roberto Chade.

A Dotz tem como sócio a canadense Loyalty One, uma das maiores do mundo em programas de coalizão, com 37% da brasileira. Para este ano, a previsão é abrir em mais cinco Estados.
A capital paulista entra no mapa no ano que vem.

Assim com Smiles e Multiplus, os programas de multifidelização também oferecem viagens como prêmios. Mas a maior parte das trocas é por produtos e também crédito para celular.

"Viagem ainda é aspiracional. A nova classe média, diferentemente da A, é mais imediatista e quer o prêmio logo", diz o presidente da Netpoints, Carlos Formigari.

A empresa, que tem o grupo Bozano como acionista, conta com 2,2 milhões de usuários nas cidades do entorno da capital paulista.

Fonte: Folha.com


Juros ao consumidor voltam a subir em fevereiro, diz BC




Os juros cobrados pelos empréstimos nos bancos mantiveram em fevereiro a trajetória de alta observada no início deste ano após um período de intensa redução em 2012.

Segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta terça-feira, a taxa média geral subiu 0,1 ponto percentual no mês, para 18,7% ao ano. Esta é a segunda alta seguida.

Em janeiro, a alta havia sido de 0,5 ponto percentual.

A variação em fevereiro foi causada por um aumento no juro cobrado da pessoa física, que subiu 0,5 ponto percentual nos empréstimos com recursos livres (como cheque especial, crédito pessoal, consignado, compra de veículos e cartão de crédito), atingindo 24,9% ao ano para todas as operações de crédito. A modalidade também havia registrado elevação (0,3 ponto percentual) no mês passado.

Já nas operações para empresas, a taxa média de juros permaneceu estável, em 14% ao ano.

A taxa de inadimplência, que contabiliza atrasos com mais de 90 dias, representou 3,7% das operações em fevereiro, estável em relação ao mês anterior e no menor nível em 15 meses.

No crédito para pessoa física, a inadimplência recuou um pouco, passando de 5,5%, em janeiro, para 5,4% em fevereiro. A inadimplência permaneceu estável nos empréstimos voltados às empresas, em de 2,3% em fevereiro.

JURO MAIS CARO

Segundo o Banco Central, o custo de captação dos bancos nas operações com recursos livres (que excluem habitação, BNDES e crédito rural) destinadas às pessoas físicas subiu 0,5 ponto percentual em fevereiro deste ano, para 8,9% ao ano.

"Isso [a alta no custo de captação] reflete a percepção dos agentes [das instituições financeiras] sobre a conjuntura internacional, sobre a inflação e sobre a expectativa para a taxa [básica] de juros", afirmou o chefe do Departamento Econômico da autoridade monetária, Tulio Maciel.

Para o chefe do departamento econômico, no entanto, a variação no custo de captação das instituições financeiras é "marginal" e ainda é cedo "para extrair um sinal significativo" desses dados.

A taxa de captação para operações com recursos livres para a pessoa jurídica também subiu. Com a alta, de 0,2 ponto percentual, os juros nessa modalidade foram para 7,5% ao ano.

Já a taxa de captação para todo o sistema financeiro ficou em 6,6% ao ano, alta de 0,2 ponto percentual em ante janeiro.

AVANÇO NO CRÉDITO

O estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 0,7% em fevereiro ante o primeiro mês deste ano, totalizando R$ 2,384 trilhões.

Segundo O BC, a alta foi causada por uma maior demanda por parte das empresas --os empréstimos para pessoas jurídicas cresceram 0,9% em relação a janeiro. Já as operações destinadas a pessoas físicas cresceram 0,5%.

Fonte: Folha.com


segunda-feira, 25 de março de 2013

Confiança do consumidor recua e atinge menor nível desde março de 2010




A confiança do consumidor apresentou recuo em março, atingindo 113,9 pontos, frente aos 116,2 pontos apurados em fevereiro, uma diminuição de 2%.

De acordo com os dados do ICC (Índice de Confiança do Consumidor), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e divulgado nesta segunda-feira (25), este é o menor resultado desde março de 2010.

Segundo o levantamento, o recuo da confiança dos consumidores reflete, sobretudo, a redução no nível de satisfação em relação ao momento atual.

Componentes
A satisfação do consumidor com a situação financeira das famílias foi o quesito que mais afetou o resultado do ICC em março. Entre fevereiro e o terceiro mês de 2013, a proporção de pessoas avaliando a situação como boa diminuiu de 25,1% para 23,1%, enquanto que as que consideram como ruim passou de 11,6% para 12,8%. Neste sentido, o ISA (Índice da Situação Atual) teve queda de 3,4%, saindo de 128,9 para 124,5 pontos.

Para os próximos meses, a expectativa também tornou-se um pouco mais pessimista, com o IE (Índice de Expectativas) passando de 109,6 para 108 pontos - recuo de 1,5%. Dentre os consumidores que projetam melhora na situação financeira futura houve, entre março e fevereiro, diminuição na parcela, de 42,3% para 39%; já a dos que preveem piora teve alta, de 4,4% para 5,1%.

Sobre a pesquisa
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada com base em uma amostra em mais de 2 mil domicílios, em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para este mês foi feita entre os dias 01 e 20 de março.

Fonte: InfoMoney


sexta-feira, 22 de março de 2013

Pequenas empresas criaram mais de 40 mil postos de trabalho em janeiro




As MPEs (Micro e Pequenas Empresas) foram responsáveis por criar mais de 40 mil postos de trabalho no mês de janeiro, segundo revelou um estudo realizada pelo Sebrae baseado em dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Entre os setores, os pequenos negócios da Indústria e de Serviços foram os que mais geraram emprego. No primeiro caso, as MPEs da indústria foram responsáveis por 26,7 mil novas vagas com carteira assinada, enquanto nos segundo foram contratados 28 mil novos funcionários.

O Comércio foi o único setor a registrar redução no quadro de funcionários. Em janeiro, os empreendimentos do setor chegaram a demitir mais de 45 mil empregados. Essa retração, já era esperada, pois em janeiro as empresas dispensam parte dos funcionários temporários contratados para reforçar as vendas de fim de ano.

Balanço de 2012
Os dados indicam ainda que em no ano passado, as micro e pequenas empresas geraram ao todo 891,7 mil novos empregos, enquanto as médias e grandes fecharam o ano com saldo negativo de 23,4 mil postos de trabalho. Nesse cenário, os postos abertos pelos pequenos negócios representaram mais de 100% do saldo líquido de empregos gerados no Brasil em 2012.

Fonte: InfoMoney


Veja dicas para manter sua mente sã mesmo com o desemprego




Ficar desempregado é muito difícil. O profissional se sente desmotivado e incapaz de conseguir um novo emprego. Mas, se você enxergar esse momento como uma oportunidade de desenvolver novas habilidades e melhorar o seu currículo, vagas melhores podem surgir para você.

A dica é não se desesperar e fazer de tudo para se manter focado. Confira a seguir 3 dicas que podem ajudá-lo a manter sua mente sã no momento do desemprego:

1. Fale com as suas conexões: twitter, e-mail e mensagens são ótimas ferramentas de comunicação. Mas, em alguns casos, o velho telefone é a melhor opção. Se você estiver desempregado, aproveite o seu tempo livre para entrar em contato com seus amigos e ex-colegas de trabalho. Eles podem ajudá-lo a conseguir entrevistas ou um emprego.

2. Faça atividades de relaxamento: ficar desempregado pode ser muito estressante. Por isso, você deve liberar o seu estresse realizando atividades físicas ou colocar tudo o que você está sentindo em um diário. Atividades físicas ou trabalhos manuais também podem ajudar. Aproveite o tempo livre para fazer tudo que você tinha vontade, mas não tinha tempo.

3. Seja voluntário: fazer coisas boas para outras pessoas também ajuda o seu interior. Aproveite o seu tempo para desenvolver ou ajudar projetos voluntários. Ajudando outras pessoas você pode aumentar a sua coragem e ambição.

Fonte: InfoMoney


quarta-feira, 20 de março de 2013

Está em dúvida? Veja dicas que podem lhe ajudar a escolher uma carreira




Escolher a carreira certa é muito complicado. Mesmo para que já decidiu que carreira vai seguir, outras pressões como encontrar um bom emprego ou ser o melhor na área escolhida continuam sendo um problema.

Se você está indeciso sobre a sua opção de escolha, confira a seguir alguns conselhos que podem ajudá-lo a esclarecer suas ideias e modificar essa situação:

Você não tem informação suficiente: atualmente, existe um leque variado de carreiras que podem ser exercidas. Mas a junção perfeita é escolher algo que você ame fazer e tenha vocação. Para acabar com suas dúvidas, procure dedicar algumas horas do seu dia para realizar uma pesquisa intensa sobre carreira, mercado de trabalho, faculdade e campos de atuação.

Sua missão? Anotar todo e qualquer trabalho que desperte o seu interesse . Esta rotina mínima vai gerar uma lista de ideias de carreira que você poderia seguir. Para facilitar, você pode até falar com profissionais do mercado por meio de e-mails ou blogs .

Você NÃO sabe o que você quer: há muitos empregos disponíveis no mundo. Mas, como descobrir qual deles é o certo para você? A ideia é refletir sobre seus valores, interesses, personalidade e encontrar uma carreira que se encaixe nas suas necessidades. Para algumas pessoas os testes vocacionais podem auxiliar. Se mesmo assim você não está certo da sua opção, os seguintes questionamentos podem ajudar com a sua indecisão:

Você não consegue tomar uma decisão: não se preocupe com a escolha da melhor opção de carreira, faça as suas escolhas e não tenha medo de mudar de opinião. Uma hora você encontrará algo que possibilite a sua realização profissional. Ser corajoso e saber tomar decisões vão deixá-lo muito mais perto de encontrar trabalho que você ama.

Fonte: InfoMoney

 


TV paga americana chegará ao mercado brasileiro, diz jornal




A operadora de TV por assinatura via satélite americana Dish TV se prepara para entrar no mercado brasileiro. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) já aguarda pedido de autorização da empresa.

A publicação também afirma que a Telefônica e o controlador da Dish TV, Charles Ergen, tentaram um acordo, como uma forma de reduzir os investimentos da chegada, porém a negociação não chegou a ser concluída. Com mais uma TV por assinatura no mercado, estima-se que o preço dos pacotes de outras operadoras possa reduzir em até 30%.

Fonte: InfoMoney


7 dúvidas sobre declaração de imóveis no IR 2013




Desde o dia 1 de março, a Receita Federal do Brasil está recebendo as declarações do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) 2013, ano-calendário 2012, sendo que, para este ano, são esperados 26 milhões de documentos.

Na hora de preparar a declaração, contudo, as questões envolvendo os imóveis costumam gerar muitas dúvidas nos contribuintes. Abaixo, sete delas esclarecidas pelo advogado e assessor jurídico da Amspa – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, João Bosco Brito.

Compra de imóvel em 2012
De acordo com Brito, quem comprou um imóvel no ano passado, deve declará-lo no Imposto de Renda, inclusive se a aquisição foi feita por meio do chamado contrato de gaveta (compra e venda não registrada em cartório).

Assim, no item “Declaração de Bens e Direitos”, o mutuário deve incluir todos os detalhes sobre a propriedade, informando endereço, metragem, número de matrícula, cartório de registro de imóveis, nome do vendedor com CPF ou CNPJ, entre outros.

Valor
No que diz respeito ao valor, o advogado lembra que, no caso de imóveis comprados em 2012, só deve ser informado o montante pago naquele ano. Devendo, em caso de financiamento, o contribuinte apontar o quanto pagou, no ano passado, de parcelas e prestações, quem são os credores, incluindo o CNPJ, e o saldo devedor. “São informações valiosas para demonstrar que o imóvel não foi comprado à vista o que geraria no aparecimento de renda bem maior”, diz.

Ele lembra ainda que para bens adquiridos em anos anteriores, o contribuinte deve importar os dados da declaração antiga, mantendo a orientação de declarar apenas as prestações pagas e não o valor total do imóvel.

Reformas
Aqueles que realizaram reformas nos imóveis em 2012 devem declarar os custos com a ampliação da casa ou benfeitorias dentro do imóvel na coluna “Discriminação”. A medida ajuda a diminuir a mordida do Leão sobre uma futura venda do imóvel, visto que ela diminui a base de cálculo sobre o ganho de capital.

Contudo, lembra o advogado, é preciso guardar todos os recibos e notas fiscais relacionados com a obra, para a comprovação dos custos.

FGTS
O contribuinte que utilizou o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para quitar ou comprar um imóvel em 2012 deve informar o valor utilizado em “Rendimentos Isentos e não Tributáveis”. Além disso, também é preciso informar o valor na ficha “Bens e Direitos”, visto ser necessário explicar o aumento do patrimônio do contribuinte.

Consórcios
Para fazer a declaração de imóveis adquiridos por meio de consórcio, o contribuinte deverá informar os dados do consórcio, seus dados pessoais e o bem recebido na ficha “Bens e Direitos”, se a propriedade foi contemplada em 2012.

Na hipótese da pessoa não ter sido contemplada, ela deve, ainda assim, informar o valor investido no consórcio à Receita.

Financiamento quitado por morte ou invalidez
Segundo o assessor jurídico da Amspa, quando o saldo devedor de um financiamento é quitado em decorrência da morte ou invalidez permanente do mutuário, o valor não deve ser tributado no Imposto de Renda, visto que no contrato de compra da propriedade estão garantidos tanto os seguros “Morte e Invalidez Permanente” e de “Danos Físicos ao Imóvel”.

Dessa forma, o contribuinte deve informar na ficha de “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” o valor pago da apólice pela seguradora e na ficha “Bens e Direitos” a soma do saldo anterior das parcelas quitadas ao saldo devedor pago pela seguradora.

Herança
A declaração de imóveis recebidos por meio de herança deve ser realizada em nome da pessoa falecida, utilizando os dados da última declaração realizada por ela, ou indicando o valor que consta na partilha. Segundo o advogado, essas informações devem estar na coluna “Discriminação”, sendo que também devem ser apontados os dados e a forma de aquisição da propriedade e a parte que cabe a cada um dos familiares.

Fonte: InfoMoney


terça-feira, 19 de março de 2013

Profissionais trabalham mais para compensar colegas improdutivos, diz pesquisa




A maioria dos profissionais trabalha até seis horas a mais por semana por causa do trabalho malfeito dos outros, de acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria de treinamento corporativo VitalSmarts. No entanto, são poucos os que tomam atitudes para mudar a situação.

O levantamento, com mais de 500 profissionais americanos, mostra que pelo menos um quarto dos entrevistados trabalha entre quatro e seis horas a mais por semana para cobrir as tarefas de colegas que não cumprem prazos.

A maioria, quase 60%, passa entre uma e três horas por semana recuperando o tempo perdido para os outros. Um número parecido acha que a própria produtividade é comprometida de alguma forma por causa do tempo gasto dessa forma.

Ainda assim, apenas cerca de 10% dizem ter conversado abertamente com os colegas menos eficientes sobre os efeitos da falta de produtividade. Normalmente, quem mais ouve as reclamações são membros da família (16%), amigos de fora do trabalho (10%) e outros colegas de departamento (14%).

Cerca de 20% também conversam com o chefe sobre a situação. No geral, os profissionais preferem não confrontar o problema porque acham que a conversa não faria diferença no desempenho dos colegas, poderia prejudicar a relação da equipe, causar retaliações ou ainda porque eles acham que gerenciar a equipe não é problema deles.

Fonte: Folha.com

 


Caixa reduz juros para empréstimo de antecipação de Imposto de Renda




A Caixa reduziu os juros para antecipação do Imposto de Renda de 1,88% para 1,57%. A nova taxa passa a valer a partir desta terça-feira (19) e fica disponível até novembro.

Para ter acesso à essa linha de crédito, é preciso ser correntista do banco.

Os valores dos empréstimos vão de R$ 610 a R$ 20 mil para os correntistas e até R$ 30 mil para clientes que possuem conta salário.

Esse tipo de crédito envolvendo o IR oferece, em geral, juros menores do que os convencionais, já que praticamente não há riscos para o banco.

"Como o banco poderá reter o dinheiro assim que for depositado na conta do cliente, o risco de inadimplência é praticamente zero", diz Valter Police Jr, planejador financeiro pessoal.

CUIDADOS

Além de trocar dívidas mais caras por outra de menor custo, fazer a antecipação também é um bom recurso para quem acaba de ter gastos com algum tipo de emergência. Mas é preciso ter cuidado.

"Muitas pessoas se complicam financeiramente por utilizar um recurso antecipadamente. Elas esquecem do que fizeram e acabam fazendo outros planos para os mesmos recursos que já foram comprometidos", diz Police.

Caso opte pelo pagamento parcelado do empréstimo, em vez do desconto integral no momento do depósito da restituição, o cliente também deve calcular se as prestações caberão no orçamento.

BANCOS

O Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC já estão oferecendo a antecipação do IR.

Em todos os casos, é preciso ser correntista da instituição para contratar o empréstimo.

Fonte: Folha.com


Qual seu estilo de trabalho? Veja alguns exemplos e escolha o seu




Cada pessoa tem um estilo exclusivo de trabalho. Para demandar responsabilidades e desenvolver seus funcionários você precisa identificar qual é o perfil desses profissionais para conseguir o melhor desempenho de cada um deles. Existem quatro estilos básicos de trabalho: execução, liderança, amantes e aprendizagem. Cada profissional tem a sua característica específica, e cabe ao chefe identificá-las e utilizá-las da melhor forma.

As melhores equipes têm um equilíbrio entre os quatro estilos. E as melhores organizações têm muitas equipes equilibradas que estão confiantes no seu estilo de trabalho e entendem a necessidade da diversidade no ambiente de trabalho. Então, qual é o seu estilo? Se você deseja descobrir o estilo de trabalho cada profissional da sua equipe, confira os conselhos a seguir:

1. Profissionais da execução: esse tipo de profissional só fica satisfeito quando todas as tarefas estão concluídas, as listas verificadas e os projetos finalizados. Geralmente, essas pessoas tem muito foco, são detalhistas e muito esforçadas. Porém, muitas vezes, elas podem se esquecer de comunicar aos chefes o que eles estão fazendo, e isso não é bom para nenhuma equipe.

2. Profissionais da liderança: essas pessoas são líderes natos e, geralmente, são os responsáveis por criar uma visão e inspirar outros colegas a acreditar nesse ideal. Como chefe, você não pode deixar de ouvir, admirar e seguir os líderes. Sem líderes, as grande corporações estariam vagando sem nenhuma visão real de mercado. Um problema desses profissionais é que eles não costumam esperar pelas outras pessoas, eles simplesmente desenvolvem uma ideia e são impulsionados por isso.

3. Profissionais amantes: os profissionais amantes são de responsáveis pelos relacionamentos duradouros. Eles acreditam que somos mais fortes juntos e prosperam em harmonia na hora de trabalhar duro para gerenciar relacionamentos e construir consensos. Geralmente essas pessoas são sensíveis e simpáticas, e não tem problema nenhum em trabalhar em equipe.

4. Profissionais da aprendizagem: esse tipo de profissional adora aprender e compreender as nuances de um problema. Eles são disciplinados, e tendem a pensar mais estrategicamente do que a maioria das pessoas. A fim de executar os seus melhores planos, eles precisam de uma equipe pronta para agir.

Fonte: InfoMoney


segunda-feira, 18 de março de 2013

Confira 4 cuidados que você deve tomar antes de pagar contas pelo celular




Com a correria do dia a dia, os meios de pagamentos por smartphones estão cada vez mais populares.

Com a popularização dessas formas de pagamentos, é comum surgirem dúvidas sobre  egurança. “Apesar do celular ser um dos meios de pagamentos mais seguros do mercado, alguns cuidados básicos devem ser tomados a fim de se evitar fraudes e vazamentos de informações sigilosas”, afirmou o especialista em mobile payment e sócio da empresa de pagamentos móveis Pagtel, Felipe Lessa.

O especialista ainda listou algumas dicas para quem quer aderir à essa nova tecnologia e quais cuidados devem ser tomados na hora de fazer compras ou pagar contas:

1. Procure por empresas com certificações de segurança
Certificações como o PCI DSS, selo internacional de segurança exigido pela Visa e Mastercard para empresas que trafegam dados de cartões de crédito, garantem credibilidade à prestadora do serviço. Pois, para obter tais selos, a empresa deve passar por uma série de verificações de normas de condutas e controles de qualidade e segurança.

2. Criptografia
Uma das formas mais seguras de transmissão de dados, a criptografia transforma os dados sigilosos de sua forma original para outra ilegível, para que possa ser conhecida apenas pelo destinatário. É a mesma tecnologia utilizada por bancos para internet banking, por exemplo.

3. Prefira empresas que tenham comprovantes instantâneos
Empresas e serviços que geram comprovantes imediatamente, como SMS s e e-mail, tendem a ter uma camada extra de segurança.

4. Consulte periodicamente seus extratos
Mesmo tomando as precauções acima, vale criar o hábito de checar periodicamente as faturas do seu cartão de crédito. Ao acompanhar os lançamentos em sua conta, dificilmente uma compra não autorizada irá passar despercebida.

Caso haja alguma irregularidade, entre em contato com seu banco e não pague a fatura até que a situação tenha sido regularizada.

Fonte: InfoMoney

 

 

 


Entenda o que é pirâmide financeira




A pirâmide financeira é um modelo comercial não sustentável, caracterizado como fraude e muitas vezes mascarado sob o sistema de “marketing multinível”. O esquema envolve a troca de dinheiro pelo recrutamento de outras pessoas ou, por exemplo, por postagens diárias de anúncios publicitários da empresa na internet, sem qualquer produto ou serviço ser entregue.

O caso mais recente registrado foi o da empresa de anúncios e tecnologia VOIP (telefonia via internet), TelexFree, que após mais de 10 anos em operação, foi acusada, na semana passada, pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.

De acordo com o Ministério da Fazenda, a pirâmide financeira é um crime contra a economia popular, afinal, propõe a oferta de ganhos altos e rápidos, o pagamento de comissões excessivas, acima das receitas advindas de vendas de bens reais e a não sustentabilidade do modelo de negócio desenvolvido pela organização.

“O motivo de tanto esquema de pirâmide financeira é a falta de fiscalização, da qual muitos aproveitam para tentar angariar dinheiro fácil”, afirmou o educador financeiro do Instituto Dsop, Reinaldo Domingos. Já para Álvaro Modernel, educador financeiro e sócio da Mais Ativos, essas práticas são alimentadas pela ganância e a ambição dos seres humanos.

O maior errado: a empresa ou o cliente? Os dois
Segundo Reinaldo, se a prática ilegal fosse fiscalizada pelos órgãos responsáveis, não iriam ter tantas empresas cometendo este crime. “Falta também uma ação preventiva. Não podem ficar permitindo a abertura de empresas deficitárias”, diz o educador.

A explicação de acordo com Álvaro abrange outra esfera. “Se não tivessem interessados, não teriam empresas fazendo. As pessoas com a ânsia de ganhar dinheiro fácil e rápido são atraídas pela promessa tentadora e mentirosa da praticante da pirâmide financeira. A empresa sempre deixa as primeiras pessoas ganharem alguma coisa, mas as outras com certeza irão perder”, explica.

“Um em cada 10 ganha dinheiro em um esquema como esse, e esse um que ganhou é o que vai ter problemas com a polícia. Em mercado nenhum do mundo uma pessoa ganha dinheiro fácil sem outra perder. E quem perde é normalmente  o mais ingênuo ou que está desesperado, perdeu o emprego... A pessoa se empolga, vende seus bens e acaba perdendo tudo, além de contrair dívidas”, concluiu o sócio da Mais Ativos.

Em uma pirâmide financeira, além da empresa que oferece o “serviço” estar cometendo um crime, todas as pessoas que viram “sócias” dela estão alimentando uma prática ilegal. “Antes de começar a participar de um marketing multinível, é importante correr atrás da missão e dos objetivos da organização, ver se ela oferece um produto que seja efetivamente necessário ou que agregue valor, porque se não você pode cair em um esquema de pirâmide”, explicou Reinaldo.

“Vá ao Reclame Aqui e no Procon e veja se a empresa não está sendo chancelada como um problema, porque o risco é alto e, se a empresa quebrar, a possibilidade das pessoas perderem todo o dinheiro é muito grande. Precisa de muito cuidado”, completou.

Pirâmide financeira X Marketing multinível
Ainda segundo Reinaldo, as pessoas não devem misturar a pirâmide financeira com o marketing multinível, ou de rede, que é uma prática legal. Se a empresa faz o marketing de rede, mas contém um patrimônio líquido de garantia real que sustenta a operação, ao invés de utilizar os clientes novos para pagar os antigos, a ação não é configurada como pirâmide financeira, pois não tem risco.

Para ele, um exemplo é a Herbalife, que realiza o marketing multinível, mas oferece produtos físicos em troca, além de ter uma filosofia de qualidade de vida. “O problema é quando o retorno não é em produto e sim em serviço. Fica mais complicado e difícil de apalpar. É um processo de altíssimo risco. Se tivesse um órgão regulador que obrigasse a companhia que quer realizar o marketing multinível a ter dinheiro suficiente na reserva, tudo seria melhor”, afirmou.

Fonte: InfoMoney

 


Veja 3 dicas para melhorar o seu currículo




Procurar um emprego é o momento perfeito para fazer um balanço de seus pontos fortes e fracos como candidato. Se ainda faltam algumas melhorias no seu currículo, aproveite essa fase para desenvolver novas habilidades, estudar coisas do seu interesse e manter-se competitivo na busca por um emprego.

Confira a seguir alguns problemas e soluções que turbinar o seu currículo:

1. Falta de experiência: a falta de experiência é encarada por muitos candidatos como uma fraqueza. Porém, essa impressão pode ser completamente modificada se você for um profissional competente e dedicado. Em muitos casos, o que vale é a essência da pessoa e não sua quantidade de experiência.

2. Falta de atividades extracurriculares no currículo: aproveite o seu tempo livre para desenvolver atividades que dão prazer. O fato de não estar trabalhando, não é motivo para desânimo. Use a falta de trabalho a seu favor, e desenvolva novos projetos.

3. Falta de liderança: a liderança é uma qualidade muito importante em qualquer currículo. Mas, se você não dispõe dessa habilidade, a ideia é encontrar formas criativas para mostrar o seu potencial de gestão. Explique que você ainda não teve oportunidade de gerenciar uma equipe, mas mostre que isso não interfere na sua capacidade.

Fonte: InfoMoney


sexta-feira, 15 de março de 2013

Dilma anuncia medidas de proteção ao consumidor; bancos deverão informar custos de tarifas




A presidente Dilma Roussef anunciou na manhã desta sexta-feira (15), Dia Mundial do Consumidor, um conjunto de medidas para proteger o consumidor brasileiro. O plano, segundo Dilma, transforma a proteção do consumidor em política de Estado.

Batizado de “Plano Nacional Consumo e Cidadania”, a medida prevê a criação de uma Câmara Nacional de Relações de Consumo composta pelos ministérios da Justiça, Fazenda, Desenvolvimento, Planejamento e Casa Civil.

A Câmara deverá formular, em 30 dias, uma relação de produtos essenciais ao consumidor, sendo que tais itens deverão ter problemas solucionados imediatamente. Além disso, serão criados três comitês que formarão um observatório nacional das relações de consumo e uma nova lei para fortalecer a atuação dos Procons, a fim de transformar acordos feitos em títulos executivos judiciais.

Na prática, os Procons passam a determinar medidas punitivas, podendo pedir a restituição de cobranças indevidas, substituição ou reparação de produtos e exigir prestação adequada de informações.

CMN
O Plano Nacional Consumo e Cidadania também traz resoluções do CMN (Conselho Monetário Nacional), que obrigam os bancos a serem mais transparentes, passando a informar os custos das tarifas bancárias individuais e nos pacotes.

Dessa forma, os bancos passam a observar algumas regras:

Nos serviços bancários:

  • Incluir, nos contratos de conta de depósitos, cláusula dispondo sobre a opção do cliente pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição;
  • Esclarecer ao cliente sobre a possibilidade de ele optar pela utilização de serviços e pagamento de tarifas individualizados, sem a necessidade de adesão ou contratação específica de pacote;
  • Criar e divulgar três novos pacotes padronizados de serviços associados a contas de depósito (serviços prioritários), além do pacote padronizado já existente (serviços de cadastro, cheque, saque, extrato e transferência de recursos);
  • Esclarecer ao cliente sobre o pacote contratado e sobre a existência de outros oferecidos pela instituição.

Nas operações de crédito:

  • Informar o Custo Efetivo Total (CET) previamente à contratação de operações de crédito e de arrendamento financeiro. O CET corresponde a todos os encargos e despesas incidentes nas operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro;
  • Incluir o cálculo do CET nos contratos de crédito e de arrendamento financeiro;
  • Informar, na apresentação do CET, os percentuais de cada componente do fluxo da operação em relação ao valor total, além do valor em reais;

Nas operações de câmbio:

  • Informar o Valor Efetivo Total (VET) previamente à contratação de operações de câmbio para liquidação pronta. O VET corresponde ao valor sintetizado em uma única taxa, expressa em reais por unidade de moeda estrangeira, das taxa de câmbio, tributos incidentes e tarifas eventualmente cobradas;
  • Enviar, ao Banco Central, o VET praticado nas operações de câmbio, nas formas e condições por ele definidas. Estas informações permitirão a divulgação no site do BC, ainda no primeiro semestre deste ano, de ranking mensal do VET praticado pelas instituições autorizadas.

Internet e Telefonia
As questões envolvendo o comércio eletrônico e a telefonia não ficaram de fora do pacote.

No primeiro caso, os lojistas passar a ser obrigados a criar um canal de atendimento ao consumidor, garantir informações claras sobre quem vende e o que está sendo vendido e criar procedimentos claros sobre o direito de arrependimento.

Já quando se trata de telecomunicações, um novo regulamento simplificará as regras para atendimento, cobrança e oferta de serviços, incluindo regulamentação para os combos, mecanismo de comparação de planos e serviços, padronização das regras de atendimento e combate à venda casada.

Fonte: InfoMoney

 


Profissão de comerciário é regulamentada por lei




Profissionais que trabalham em salões de beleza, agências de turismo, lojas, entre outros estabelecimentos comerciais, tiveram sua ocupação reconhecida. Nesta sexta-feira (15), a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que regulamenta a profissão de comerciário, integrantes da categoria profissional de empregados no comércio.

De acordo com a publicação no DOU (Diário Oficial da União), o texto aprovado pelo governo fixa a jornada normal de trabalho dos comerciários em oito horas diárias e 44 semanais, só podendo ser alterada em convenção ou acordo coletivo de trabalho.

Porém, a lei admite jornadas menores, de seis horas, para o trabalho realizado em turnos de revezamento, desde que não ocorram perdas na remuneração e que o mesmo emprego não seja utilizado em mais de um turno de trabalho.

Ainda segundo a publicação, o piso salarial será fixado em convenção ou acordo coletivo de trabalho. As entidades representativas da categoria também deverão negociar a inclusão de cláusulas que instituam programas e ações de educação, formação e qualificação profissional.

Veto
Dilma Rousseff vetou o artigo 5º do projeto que fixa uma taxa sindical a ser recolhida pelos trabalhadores. Em comunicado à imprensa, a assessoria do presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, afirmou que irá recorrer da decisão.

“Acabou prevalecendo a visão das forças que apostam no enfraquecimento do sindicalismo brasileiro como um todo. Nossa luta agora volta ao Congresso, para a derrubada do veto ou a definitiva regulamentação das contribuições sindicais obrigatórias”.

Com a lei, a data de 30 de outubro foi oficializada como o Dia do Comerciário.

Fonte: InfoMoney


Sebrae premiará mulheres empreendedoras




Mulheres à frente de negócios inovadores são o foco do prêmio Sebrae Mulher de Negócio, edição 2013. A ideia da instituição é identificar, selecionar e reconhecer histórias bem sucedidas e que inspirem outras mulheres a trilhar um caminho de sucesso nos negócios.

Realizada nas etapas estadual e nacional, as candidatas concorrem em três categorias: pequenos negócios, produtora rural e microempreendedora individual.

As candidatas devem ter faturamento anual de até R$ 3,6 milhões e ter empresa aberta com data anterior a março de 2012.

A inscrição pode ser feita até 31 de julho por meio de um questionário de avaliação. Ficha e outras informações, estão disponíveis no site do prêmio.

Fonte: Folha.com


quinta-feira, 14 de março de 2013

Chefe não é o culpado por você trabalhar demais, diz especialista




Você é daqueles que trabalham tanto que não tem tempo para a família e outras atividades, e ainda coloca a culpa no chefe? Se for, pare de culpar seu empregador e passe a assumir suas responsabilidades na gestão de seu trabalho e compromissos de vida – pelo menos é o que diz especialista.

Segundo a revista Fortuneo consultor de trabalho, Cali Williams Yost, acredita que a tecnologia e a economia global deram fim à divisão entre trabalho e casa, sendo que as empresas não estão mais em posição de dizer quando parar de trabalhar, quais tarefas priorizar ou como definir limites pessoais.

“Estamos chegando a um ponto natural, onde as empresas não podem fazer muito mais do que estão fazendo: oferecendo flexibilidade. Agora nós precisamos fazer uso disto”, explica.

Mudança de emprego?
Segundo Yost, cerca de 75% dos empregados acreditam que o patrão é quem deve fornecer uma vida profissional flexível. Para o diretor executivo do Boston College Center for Work and Family, Brad Harrington, independentemente de trabalhar em um local que apoia a flexibilidade ou não, a responsabilidade de fazer o trabalho é de cada um. 

Claro que nem todo chefe tem desenvolvido uma abordagem funcional para o trabalho flexível, sendo que há muitos trabalhadores lutando contra chefes desatualizados que se opõem a flexibilidade, mesmo com os registros de maior produtividade e maior satisfação do trabalho. Caso da CEO do Yahoo!, Marissa Mayer, que proibiu os funcionário da empresa de fazerem home office. 

Na hipótese de estar lidando com um chefe desatualizado, o trabalhador tem duas opções: trabalhar dentro das limitações que são impostas, ou mudar de emprego. 

Como restaurar a vida profissional
Para começar a restaurar a vida profissional e sanidade mental, é preciso avaliar as exigências sobre o seu tempo pessoal e profissional, no contexto de suas aspirações para a carreira e vida doméstica. Assim, certifique-se de capturar uma imagem completa, combinando seus dados pessoais e calendários de trabalho, recomenda Yost.

Além disso, diz ele, a cada semana, reserve um tempo para listar todas as tarefas pessoais e profissionais na agenda e conforme observar a data do compromisso, será possível alterar seu horário no trabalho ou então avisar a família e amigos de possíveis atrasos ou cancelamentos.

Fonte: InfoMoney

 


Saiba o que é um family office e onde as famílias milionárias estão aplicando




Quem tem mais dinheiro costuma ter acesso a serviços exclusivos, com assessoria para ajudar nas suas decisões. Com os investimentos, claro, não é diferente. O family office é uma dessas estruturas montadas para famílias com muitos recursos, normalmente donas de grandes empresas, e que precisam de uma assessoria completa, que inclua a parte jurídica, contábil, fiscal e de investimentos.

Enquanto a divisão de fortunas das gestoras de recursos, conhecidas como “wealth management”, se preocupam mais com o asset alocation (alocação dos recursos financeiros de clientes muito ricos) e a divisão de alta renda dos bancos (private banking) disponibiliza alguns produtos e serviços diferenciados, os family offices prestam uma consultoria muito mais completa para as famílias, explica Paulo Colaferro, sócio-diretor da Taler, um Multi Family Office com sede em São Paulo. “Este serviço vai muito além do investimento financeiro”, pontua.

Como normalmente estas pessoas possuem vários negócios e empresas, são analisados aspectos como a participação societária, a incorporação imobiliária - via produto financeiro ou não - fluxo de caixa e o planejamento sucessório e fiscal. “É uma consultoria completa. Observamos todo o contexto da gestão, não só da alocação de recursos, mas de operação, de governança familiar, de todos estes aspectos pertinentes a decisão do que fazer com o patrimônio. Existem family offices que nem têm a área de asset alocation. Eles terceirizam essa parte e fazem todo o resto do planejamento”, explica.

Onde essas famílias estão investindo
O executivo aponta que as famílias ricas estão tomando consciência de que é necessário mudar a maneira de investir para conseguir retornos maiores, em um cenário de juros baixos. “Temos dito para os clientes que, para você ter um retorno real daqui para frente é preciso tomar mais risco ou é preciso comprometer seu dinheiro por um prazo maior”, afirma. “Aquele negócio de ganhar 10% ou 15% de juro nominal e 4,5% de juro real em investimento com liquidez diária acabou, esse mundo não existe mais”, completa.


Neste contexto, ele aponta que um dos investimentos preferidos dos ricos são os fundos de private equity. “Antigamente você falava de investimento em private equity mas ninguém queria nem ouvir falar. Hoje em dia, quando tem um evento sobre o tema, precisamos fazer duas ou três sessões e mesmo assim a sala fica cheia em todas”, diz.

Os fundos de private equity investem em empresas de capital fechado, com objetivo de organizar a estrutura da empresa e melhorar os lucros para uma possível captação na bolsa posteriormente.

De acordo com Colaferro, os investidores mais ricos também começam a ficar de em investimentos no setor agropecuário. “Achamos que tem uma ‘perna’ de valorização importante, principalmente em projetos que vão comprar áreas de pastagem para transformá-las em áreas agrícolas. Existe um potencial muito grande de valorização quando você transforma uma área de pasto em uma produtora de grão”, acredita.

Ainda segundo o Colaferro, investimentos na área de logística, principalmente logística agrícola – armazenagem, seleção e secagem de grãos, também têm um bom potencial e estão sendo observados mais de perto pelo family office. “O que se perde hoje da produção no transporte é um absurdo. Então acho que muitos investimento serão canalizados para esta área”, afirma.

O executivo lembra que muitos projetos como esses que começam não conseguiam concorrer com investimentos mais conservadores, como os títulos públicos, há alguns anos. “O título público pagava 4% de juro real, então um projeto deste tipo precisava pagar muito mais do que isso para o investidor aceitar correr o risco. E hoje não acontece mais isso”, lembra.

Para fazer aplicações deste tipo, a Taler prefere utilizar uma estrutura financeira, devido ao arcabouço regulatório. “Você pode ter mercado secundário e normalmente tem uma gestão . Além disso, muitas vezes você tem os benefícios fiscais neste tipo de estrutura, como é o caso dos fundos imobiliários. Por isso vemos vantagem de entrar em um private equity via FIP (Fundo de Investimento em Participações), ou em um projeto de desenvolvimento imobiliário via fundo”, aponta.

Os fundos imobiliários também têm feito parte da carteira dos investidores. Para ele, esta é uma boa alternativa, mas é importante se atentar para os imóveis que fazem parte da carteira do fundo. “Você precisa avaliar muito bem o que está comprando. Todo mercado que sofre excesso de liquidez, que tem muito dinheiro fácil, acaba sofrendo distorções”, conclui. 

Fonte: InfoMoney