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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Empresas devem migrar para novo canal do FGTS até amanhã




As empresas têm até amanhã (30) para se registraram no Conectividade Social ICP. A obrigatoriedade são para as empresas que têm entre 11 e 500 empregados.

É por este canal que as empresas entregam a guia do recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a GFIP (Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social). Por meio da ferramenta, é possível eliminar o envio de disquetes ao banco com as informações do recolhimento do FGTS ou prestação de contas à Previdência.

A advogada trabalhista da IOB Folhamatic, Milena Sanches, lembra que a competência de 6 de junho, devida em 6 de julho de 2012, já deverá ser transmitida por meio do novo Conectividade Social pelas empresas que possuem mais de 10 empregados vinculados. “Os empregadores que ainda não providenciaram seu novo certificado ICP-Brasil devem procurar, o mais rápido possível, a Autoridade Certificadora de sua preferência, obter seu certificado e obter, em seguida, o seu registro no canal”.

Sanches ainda recomenda que as empresas não esperem o limite do prazo para se cadastrarem, pois, mais cedo for realizado o processo, maior a conveniência de locais e horários para a emissão do certificado.

“É importante lembrar que o Conectividade Social ICP pode ser utilizado por empresas ou escritórios de contabilidade. Entre os benefícios, destaque para a simplificação do processo de recolhimento do FGTS, redução de custos operacionais, aumento da comodidade, segurança e sigilo das informações, redução da ocorrência de inconsistências, aumento da proteção contra irregularidades, entre outros”, observa Sanches.

Certificado digital ICPO
Certificado tem validade de até três anos, sendo renovável por apenas uma vez, e o seu preço varia de acordo com a AC (Autoridade Certificadora) emissora, a mídia escolhida pelo usuário e oferecida pela AC, tipo de certificado (pessoa física ou jurídica), quantidade e validade, entre outros aspectos. O portal do Conectividade Social poder ser acessado pelos seguintes sites: https://conectividade.caixa.gov.br e www.caixa.gov.br.

Fonte: InfoMoney

Confiança do setor de serviços chega a menor patamar desde 2009




O índice de confiança do setor de serviços (ICS) recuou 1,8% em junho na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Após três quedas consecutivas na comparação mensal, o índice chegou ao menor patamar desde agosto de 2009, auge da crise internacional.

"O resultado geral sinaliza desaceleração do ritmo de atividade do setor ao longo do segundo trimestre de 2012", diz a FGV em nota.

De acordo com a pesquisa, a piora no ICS foi influenciada, sobretudo, pela diminuição do grau de satisfação dos empresários em relação ao momento presente.

O ISA-S (Índice da Situação Atual) registrou queda de 2,7% entre maio e junho, ante retração de 0,7% no período imediatamente anterior.

Já o otimismo em relação aos próximos meses continuou diminuindo, embora a queda de 1,1% do IE-S (Índice de Expectativas) na margem tenha sido inferior à de 3,3% do mês anterior.

Foram consultadas 2.545 empresas.

Fonte: Folha.com

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Crise mundial contamina economia brasileira por 'diversos canais', diz BC




Em seu relatório de inflação trimestral, publicado nesta quinta-feira (28), o Banco Central afirmou que o baixo crescimento da economia internacional deve durar "por um período de tempo prolongado". "Desde o último relatório [de inflação, publicado em março deste ano], acumularam-se evidências apontando ritmo de crescimento modesto", afirma o documento divulgado hoje.

O BC reviu sua projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro de 3,5% para 2,5%.

A turbulência externa, diz a autoridade monetária, com destaque para a crise na União Europeia, se transmite à economia brasileira por diversos canais. "Acumulam-se evidências que apoiam a visão de que os desenvolvimentos são de grande complexidade e se transmitem para a economia brasileira por diversos canais, entre outros, moderação da corrente de comércio, moderação do fluxo de investimentos e condições de crédito mais restritivas. Também constitui canal de transmissão de grande importância a repercussão sobre a confiança de empresários, com impactos desfavoráveis sobre decisões de investimento", afirma o BC.

No caso da inflação --a projeção oficial do BC foi elevada de 4,4% para 4,7% no final deste ano e reduzida de 5,2% para 5% no final de 2013-- a autoridade monetária lembra que a crise internacional faz com que os preços das commodities se retraiam, o que é favorável do ponto de vista da inflação.

Pondera, por outro lado, que um risco importante para a variação de preços vem do mercado de trabalho. "De um lado [o mercado de trabalho] mostra sinais de moderação; de outro, margem estreita de ociosidade. Um aspecto crucial nessas circunstâncias é a possibilidade de o aquecimento no mercado de trabalho [...] levar à concessão de aumentos reais de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade, com repercussões negativas sobre a dinâmica da inflação", afirma o texto do BC.

Fonte: Folha.com

Juro do cartão de crédito cairá pela metade em 2 anos, diz Santander




O presidente do banco Santander Brasil, Marcial Portela, disse nesta quinta-feira que os juros do cartão de crédito no país devem cair pela metade nos próximos dois anos.

Essa queda deve ser estimulada pela redução da taxa básica da economia, a Selic, e pela pressão do governo por juros mais amigáveis. Hoje, o consumidor pode pagar juros superiores a 10% ao mês no rotativo do cartão.

"Os bancos precisam dar um resposta à sociedade", afirmou Portela nesta quinta-feira em evento promovido pelo banco na cidade de Santander, na Espanha.

Ele avaliou que, além da queda na taxa básica de juros, a redução no preço do crédito depende ainda de medidas do governo --em especial a regulamentação do cadastro positivo (central de dados que permitirá aos bancos e instituições avaliarem a capacidade de pagamento dos clientes).

"Isso é muito relevante para colocar os preços do crédito no lugar adequado."

Outra medida que segundo ele deve deixar o custo do empréstimo mais barato deve ser tomada pelos bancos: a mudança no modelo de negócios da indústria bancária no país.

Hoje os bancos trabalham com um modelo chamado de crédito cruzado --quando um consumidor paga os juros de outro. Ocorre, por exemplo, nas compras parceladas sem juros. Na verdade, o custo dessa operação pode estar embutido no juros cobrados no rotativo do cartão de crédito.

"Isso deve mudar em uns dois ou três anos", afirmou. Segundo ele, para que mudanças nesse modelo de negócio realmente seja alterado será necessário pressão por parte da sociedade. "Muitas vezes é preciso ter estímulo de fora", afirmou.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Receita alerta sobre fraudes pelos Correios




A Receita Federal do Brasil, por meio de comunicado, alerta que não envia cartas pelos Correios solicitando dados aos contribuintes.

De acordo com a Receita, este ano, muitas pessoas denunciaram que receberam, via Correio, uma carta solicitando a regularização de dados cadastrais.

O órgão alerta que este tipo de fraude é comum, especialmente durante o período que antecede a entrega de declarações. Além das cartas, os falsários costumam se fazer passar por servidores da Receita Federal para tentar extrair dados fiscais, bancários, ou de outra natureza, que venham expor a vida privada dos cidadãos.

e-CAC
De acordo com a Receita, os contribuintes que precisarem fazer alterações, regularizações e consultas cadastrais, devem utilizar o site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br), por meio do portal e-CAC, o Centro Virtual de Atendimento da Receita.

No e-CAC, os serviços são utilizados apenas pelo contribuinte ou seus procuradores, sendo que para ter acesso aos dados é necessário gerar um código ou possuir um certificado digital. Na hipótese do contribuinte não conseguir utilizar os serviços virtuais, ele deve procurar uma central de atendimento nas unidades da Receita Federal.

Fonte: InfoMoney



Inadimplência das empresas tem maior alta de abril para maio em 6 anos




O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas cresceu 9,4% entre abril e maio. Considerando-se a variação entre o quinto e o quarto mês do ano, foi a maior elevação desde 2006.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a evolução reflete a sazonalidade para o mês, desta vez potencializada por uma série de entraves econômicos.

A baixa atividade econômica, o reduzido patamar do crédito externo para empresas, a forte inadimplência dos consumidores, as exportações afetadas com a crise global --mesmo com a valorização do dólar-- impactaram de forma negativa o fluxo de caixa das empresas e ampliaram as oportunidades de inadimplência, diz a Serasa.

A intensa expansão dos protestos (19,4%) no período abre espaço para que futuros requerimentos de falências continuem a ser utilizados como instrumento de cobrança.

O levantamento também apontou crescimento na inadimplência dos negócios nas comparações anual e acumulada.

Na comparação de maio deste ano com igual mês de 2011, a alta foi de 13,2%. Na variação entre os acumulados de janeiro a maio de 2012 e 2011, por sua vez, o avanço foi de 17,5%.

VALOR MÉDIO

Nos cinco primeiros meses do ano, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, como telefonia) tiveram um valor médio de R$ 775,74, o que representou um crescimento de 4% ante igual período de 2011.

No mesmo período, as dívidas com bancos tiveram um valor médio de R$ 5.269,13, resultando em 4,3% de alta em relação aos cinco primeiros meses de 2011.

Quanto aos títulos protestados, a média no período foi de R$ 1.914,33, com elevação de 11,1% sobre o mesmo acumulado do ano anterior.

Fonte: Folha.com

Percentual de famílias endividadas sobe em junho e chega a 57%




O percentual de famílias brasileiras com dívidas chegou a 57,3% em junho, 1,4 ponto percentual acima do registrado no mês anterior (55,9%), mostra pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

Os débitos podem ser de cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro ou de seguro.

Apesar da alta, o número de famílias endividadas continua em patamar inferior ao observado em junho de 2011, quando 64,1% haviam declarado ter dívidas.

A pesquisa mostra ainda que após quatro meses de altas consecutivas, o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso apresentou leve queda em junho. Ficou em 23,2% ante o resultado de 23,6% em maio.

O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso também recuou. Em junho de 2012, 7,5% das famílias declararam não ter condições de pagar seus débitos, ante 7,8% em maio de 2012 e 8,4% em junho de 2011.

O cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 74,8% das famílias endividadas, seguido por carnês, para 19,7%, e, em terceiro, por crédito pessoal, para 10,4% das famílias.

Os dados foram coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal com cerca de 18 mil consumidores.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 26 de junho de 2012

Usuário poderá bloquear propaganda enviada pelo celular, diz Anatel




As operadoras de telefonia celular terão que dar aos seus clientes a opção de não receber mensagens de texto (SMS) com propaganda, informou nesta terça-feira (26) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

De acordo com a agência, as operadoras que atuam no país (Vivo, TIM, Claro) terão que enviar a todos os clientes alvo de publicidade, uma mensagem de texto que eles devem responder caso não queiram mais receber esse tipo de informação.

A mensagem deve ter o seguinte conteúdo: "Por determinação da Anatel, caso não queira receber mensagem publicitária desta Prestadora, envie SMS gratuito com a palavra SAIR para (número)".

Todos os clientes que estão na base das operadoras devem receber a mensagem entre os dias 20 de julho e 20 de setembro.

Segundo a Anatel, ao responder a mensagem o usuário receberá na sequência um outro SMS confirmando a opção. A partir daí, ele não poderá mais ser alvo de publicidade da operadora.

A agência informou ainda que determinou às empresas de telefonia celular que incluam nos contratos cláusula em que o usuário possa optar por não receber mensagem publicitária.
 

Fonte: G1 Economia

Vagas temporárias: mais de 17 mil oportunidades paras férias de julho




O mercado de trabalho deve criar cerca de 17 mil vagas nas férias de julho nos segmentos de entretenimento, indústria e comércio. Um aumento de 3% em relação a 2011, devido as férias escolares em todo o País. É o que revela a pesquisa encomendada pela Asserttem em parceira com o sindicato paulista que representa a mesma categoria (Sindeprestem).

As vagas são para todas as regiões do País: com previsão de 8.818 contratações temporárias no Sudeste, 2.992 no Sul, 2.621 no Nordeste, mais de 1.400 no Centro-Oeste e 1.080no Norte.

“Os estudantes de áreas correlatas ao lazer e entretenimento têm no trabalho temporário oportunidade de conhecer melhor o mercado no qual desejam ingressar, podendo inclusive ser contemplados com a efetivação”, afirma a presidente da Asserttem, Jismália de Oliveira Alves.

Para o diretor de Comunicação da Asserttem, Evandro Freitas de Souza, mesmo sendo um trabalho temporário, o  profissional deve aproveitar a oportunidade para mostrar o seu potencial. “O mercado está disputado e as empresas precisam de mão de obra de qualidade. Educação, simpatia, responsabilidade e facilidade para trabalhar em equipe podem ser os diferenciais para uma efetivação”, explica Souza.

Lazer e entretenimento
Mais de 13 mil oportunidades de emprego nas vagas temporárias do segmento de lazer e entretenimento são em parques temáticos; clubes; hotéis; pousadas; acampamentos; bares e restaurantes. Entre todas as vagas, 10% têm chance de efetivação. O segmento também deve contratar cerca de 3 mil jovens, média de 25%, para o primeiro emprego.

Os candidatos com nível de escolaridade superior completo ou cursando o último ano dos cursos de Educação Física, Turismo, Hotelaria, Administração, Psicologia, Publicidade e Pedagogia terão prioridade no processo seletivo.

As principais funções são de atendimento, monitores, operadores de brinquedos, garçons, serviços de quarto e serviços de cozinha. A remuneração vai de R$ 40 a R$ 180 por dia de trabalho e algumas empresas não exigem necessariamente experiência profissional para os cargos.

Indústria e comércio
Segundo dados da pesquisa, os dois segmentos irão contratar 3,5 mil temporários para trabalhares na indústria de produtos de lazer; marketing promocional e eventos. Mais de 500 jovens, o que equivale a 15%, irão trabalhar pela primeira vez. A expectativa é que a média de efetivação seja de 5% após término dos contratos temporários.

Os candidatos deverão ter concluído o 2° grau, ter experiência na área, boa apresentação, fácil comunicação e simpatia para concorrer a vagas temporárias na indústria e comércio.

As principais funções envolvem linha de produção, degustação e promotores. A remuneração varia entre R$ 700 e R$ 1.800.

Fonte: InfoMoney

Inadimplência é recorde em maio, aponta BC




A inadimplência dos consumidores voltou a subir em maio. Dados divulgados nesta terça-feira (26) pelo Banco Central mostram que 8% dos empréstimos a pessoas físicas apresentam atraso no pagamento superior a 90 dias, acima dos 7,8% registrados em abril. No caso da inadimplência das empresas, o percentual se manteve em 4,1% no mês passado.

A inadimplência geral (pessoa física e pessoa jurídica) foi de 6% em maio --a maior da história (da série iniciada em junho de 2000). Já a inadimplência a pessoa física é a maior desde maio de 2009.

Os calotes cresceram na categoria financiamento de veículos (de 5,9% para 6,1%), cheque especial (de 10,1% para 11,3%), crédito pessoal (de 5,6% para 5,7%) e aquisição de bens (de 13,5% para 13,9%).

Apesar desse cenário de alta do calote, as taxas de juros cobradas do consumidor continuaram em queda. A taxa média para pessoas físicas no mês passado caiu de 41,8% ao ano para 38,8% ao ano. No caso dos financiamentos para pessoas jurídicas, a queda foi de 26,3% para 25%.

"[A inadimplência] manteve-se no patamar mais elevado da nossa série, influenciado pela inadimplência de pessoa física, em particular veículos. Isso acontece por conta do segundo semestre de 2010. Tivemos naquele período expansão bastante pronunciada, prazo médio dessas operações era de em média quatro anos, e isso ainda repercute na carteira de crédito", ressaltou Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do Banco Central.

O BC informou ainda que o spread bancário-- que é a diferença entre o custo de captação de recursos pelos bancos e a taxa cobrada dos consumidores-- atingiu 24,7 pontos percentuais em maio, ante 26,3 pontos no mês anterior.

Os bancos públicos tiveram sua participação elevada no total de crédito em 0,4 p.p. no mês, atingindo 44,6%. Já a participação das instituições privadas nacionais e estrangeiras recuou 0,2%, situando-se em 38,4% e 17%, respectivamente.

O volume de crédito (por meio de empréstimos e financiamentos) no mês de maio foi de R$ 767 bilhões, com avanço de 1,7%. Segundo relatório do BC, a relação do crédito com o PIB alcançou 50,1%, ante 49,6% em abril último e 45,7% em maio do ano anterior.

"O mercado de crédito em maio evoluiu de forma favorável, em ritmo mais acentuado do que no início do ano. Observamos uma retomada gradual do crédito depois de período de arrefecimento." Para Maciel, o custo do crédito tem influência nessa dinâmica. "Em maio essa queda foi pronunciada. Não víamos quedas mensais dessa ordem desde 2003. Atingimos neste mês o piso das nossas taxas históricas."

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Quer fechar sua empresa? Prepare-se para enfrentar a burocracia do governo




Ao abrir uma empresa, o futuro empreendedor nem imagina o trabalho que terá se um dia tiver a intenção de fechá-la, afinal, neste momento, os comentários de quem já vivenciou uma situação problemática parecem distantes demais da realidade otimista de quem acaba de abrir o próprio negócio.

Mas por mais promissora que possa ser a expectativa quanto à um novo empreendimento é preciso sempre lembrar: encerrar uma empresa pode ser realmente desgastante, especialmente se a companhia estiver localizada no Brasil, onde o sistema ainda é lento.

“Aquele que se encontra na difícil missão de pôr fim à sua atividade empresarial precisa adotar uma série de providencias de cunho fiscal, trabalhista e perante a Administração Pública, submetendo-se assim, a uma verdadeira via crúcis”, relata o professor e conselheiro do curso de LLM em Direito dos Contratos do Insper, Daniel M. Boulos.

No INSS
Hoje, uma das formalidades indispensáveis para conseguir tal feito é a baixa da empresa junto ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

“O empreendedor terá que apresentar documentos do dia-a-dia da empresa, tais como livros, folhas de pagamento, declarações de quitação de tributos, notas fiscais de serviços contratados, entre outros”, explica o professor, que lembra a influência da tributação escolhida pela empresa pode complicar ainda mais essa papelada.

A continuidade do processo dependerá ainda de outros documentos, como de um certificado de regularidade do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e de um Distrato Social, que ser assinado por todos os sócios da empresa.

“No cartório, para efetuar o registro ele deverá apresentar as certidões Negativa de Débito com o INSS, a de Regularidade do FGTS, a Negativa de Tributos Federais e ainda três vias do distrato social”, orienta Boulos.

Hora de acertar a conta
E a burocracia não pára por aí, afinal, a documentação deverá ser encaminhada ainda à Junta Comercial.

“As empresas do Simples Nacional até podem solicitar diretamente a baixa na Junta Comercial mesmo com débitos, mas as demais não. Elas precisam anexar certidões negativas de todos os entes públicos”, conta o conselheiro da CFC (Câmara Técnica do Conselho Federal de Contabilidade), Jádson Gonçalves Ricarte.

Desta forma, se a intenção do empresário for realmente a de fechar a companhia, além da papelada já descrita anteriormente ele precisa ainda regularizar seus débitos com a Prefeitura Municipal, com a Secretaria de Fazenda do Estado e com a Receita Federal do Brasil, quando houver algum.

“Ao protocolar a solicitação de baixa, o contribuinte depende de uma fiscalização prévia para que o governo tenha certeza que não há mais débito algum”, diz Ricarte.

Passo a passo
Feche sua empresa em três passos


1º - Resolva as pendências: caso possua alguma pendência nos órgãos Municipal, Federal e Estadual, regularize-as. A internet pode ajudá-lo a checar o que precisa ser feito ou resolvido.

2º - Pague seus tributos: se perceber que possui dívidas e tributos em aberto, pague seus débitos e solicite a baixa dos mesmos. Se a sua empresa estiver no Simples Nacional, solicite a baixa da companhia mesmo se ela ainda tiver débitos. Lembre-se, entretanto, que seu pedido não o isentará da responsabilidade de pagar os impostos.

3º - Peça baixa: após receber uma solicitação de baixa, o município e o estado enviará um auditor fiscal para fiscalizar a documentação da comapnhia e confirmar se a empresa pode realmente ser encerrada. Se tudo estiver correto, sem débitos pendente, um pedido de baixa será deferido.

Fonte: InfoMoney

Pesquisa: mais da metade das empresas do País já aderiram ao Cloud Computing




Uma recente pesquisa da ebusiness Brasil (Associação Brasileira de ebusiness) revelou que mais da metade das empresas brasileiras já aderiram ao Cloud Computing. Segundo o estudo, a resposta foi dada por 56% dos líderes entrevistados.

O levantamento, que englobou empresas de pequeno, médio e grande porte, sendo a maior parte da indústria, contou com a participação de gerentes e diretores de TI (Tecnologia da Informação) de todo o País.

A preferida
E no que diz respeito aos tipos de nuvem - híbrida, pública e privada - a constatação é que o tipo privado segue como o mais contratado pelas empresas. De acordo com a pesquisa, o mesmo foi citado por 38% dos profissionais consultados.

“As vantagens apontadas pelos profissionais que já possuem o serviço são muitas e vão desde o aumento na disponibilidade da infraestrutura de TI (46%) e o maior foco no negócio (20%)”, detalha o estudo.

Segurança problema
A pesquisa destacou ainda o fato de que poucas empresas costumam contratar serviços de cloud temporários. Ao que parece, as companhias temem pela segurança de suas informações e, por isso, evitam a contratação do serviço. “Apenas 16% dos entrevistados afirmaram trabalhar com a nuvem temporária”, informa o levantamento.

Motivos
Outro motivo para justificar o pouco interesse das companhias nos serviços de cloud computing é ainda o investimento da operaçãora: para 8% dos consultados, o custo dessa tecnologia ainda é alto, sendo visto como uma barreira para tal adoção.

Fonte: InfoMoney

Endividamento alto e expansão do crédito no Brasil preocupam o BIS




As condições monetárias globais mais frouxas, com forte crescimento do crédito e dos preços em economias emergentes, podem levar a uma nova crise financeira, alertou neste domingo o BIS (Banco de Compensações Internacionais, na sigla em inglês). A instituição é uma espécie de banco central mundial, e tem sede na Suíça.

O BIS disse que o Brasil está na zona de perigo devido ao descompasso entre o crescimento do crédito e a expansão da economia. Citou também preocupação com o nível de endividamento das famílias e das empresas brasileiras, e com o forte crescimento dos preços do mercado imobiliário.

O aumento do crédito muito acima do crescimento econômico é normalmente presságio de turbulência econômica.

Para o BIS, uma saída é adotar medidas para reduzir o crescimento do crédito.

Fonte: Folha.com

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Gasto do brasileiro é recorde para o mês de maio, informa BC




Os gastos dos brasileiros no exterior bateram recorde em maio ao chegar a US$ 1,82 bilhão, crescimento de 9,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados na Nota do Setor Externo do Banco Central nesta sexta-feira (22).

Mesmo com a valorização do dólar, os gastos dos brasileiros no exterior vêm subindo desde abril. Os próximos resultados também devem vir em alta devido às férias.

O Banco Central revisou hoje a expectativa para os gastos dos brasileiros lá fora, que neste ano devem superar as despesas dos estrangeiros dentro do Brasil em US$ 13 bilhões. O dólar valorizado ante o real afetou os números, já que a projeção anterior era de um resultado negativo de US$ 15,5 bilhões.

RESULTADO NEGATIVO

Segundo o BC, o Brasil registrou resultado negativo nas transações correntes de maio, com deficit de US$ 3,468 bilhões. No acumulado em 12 meses encerrados em maio, o deficit em conta corrente do país ficou em 2,11% do PIB (Produto Interno Bruto).

Esse balanço mostra o que entra e sai de recursos no Brasil, via investimentos, operações financeiras, contratação de serviços, aluguéis, remessas de lucros, exportação e importação de bens e serviços etc. Quando sai mais recursos do que entra, o saldo é negativo, portanto ocorre o deficit.

Com o dólar mais caro em relação ao real, o Banco Central reduziu o deficit projetado para transações do Brasil com o exterior, como compras e vendas de bens e serviços e transferências de rendas. A previsão é de um resultado negativo de US$ 56 bilhões (a estimativa anterior do BC, que foi revisada, era de US$ 68 bilhões), pouco acima dos US$ 52,4 bilhões registrados no ano passado.

INVESTIMENTOS

Os investimentos brasileiros diretos no exterior registraram aplicações líquidas de US$ 1,1 bilhão em maio. A aquisição ou ampliação em participação no capital de empresas no exterior somou liquidamente US$ 1,4 bilhão, enquanto as amortizações líquidas de empréstimos pagas por empresas no exterior às matrizes no Brasil atingiram US$ 332 milhões.

O ingresso líquido de IED (Investimento Estrangeiro Direto) atingiu US$ 3,7 bilhões no mês, composto por US$ 3,1 bilhões referentes à modalidade participação no capital e US$ 661 milhões em desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias.

Nos 12 meses encerrados em maio, os ingressos líquidos de IED somaram US$ 63 bilhões, equivalentes 2,61% do PIB.

Fonte: Folha.com



Empresários do comércio estão insatisfeitos com cenário atual




Os empresários do setor do comércio de São Paulo não estão satisfeitos com o cenário atual, mas se mostram confiantes ao pensar no futuro. É o que revela o Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio), divulgado nesta sexta-feira (22) pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens e Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).

De acordo com os dados, o Icec de maio registrou crescimento de 2,1%, ao atingir 123,1 pontos. O indicador varia de 0 a 200 pontos e valores acima de 100 pontos representam expectativa positiva dos empresários.

O único indicador que ficou abaixo dos 100 foi o Icaec (Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio), componente do Icec, que ficou em 98,3 pontos. Em contrapartida, o IEEC (Índice de Expectativa do Empresário do Comércio), chegou a 160,8 pontos. Trata-se do melhor resultado desde junho de 2011.

Para a Assessoria Técnica da FecomercioSP, o otimismo pode ser explicado pelas as ações pontuais do governo para expandir o consumo, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, e a pressão para baixar os juros ao consumidor final.

Melhora na economia
O ICEC revela, também, que 89,57% dos empresários paulistanos esperam melhoras na economia, 90,69% acreditam em um aquecimento do comércio e 93,49% que a própria empresa irá crescer.

Adicionalmente, 71,37% dos empresários esperam aumentar seu quadro de funcionários nos próximos meses e 63,53% afirmam que farão mais investimentos que o mês anterior. Os níveis de estoque são considerados adequados para o momento por 66,27% do empresariado, entretanto, 20,60% deles acredita que o estoque de sua empresa está acima do que deveria e 12,56%, abaixo.

Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 21 de junho de 2012

BC reduz tarifa cobrada dos bancos para manter informações de crédito




O BC (Banco Central) reduziu pela metade as tarifas cobradas dos bancos para manutenção do banco de dados sobre operações de crédito, denominado SCR (Sistema de Informações de Crédito).

Desde abril deste ano passaram a ser armazenadas no SCR as operações de crédito iguais ou superiores a R$ 1 mil. Antes disso, os bancos tinham a obrigação de informar somente os empréstimos iguais ou superiores a R$ 5 mil.

Com essa medida, aumentou o número de operações que os bancos passaram a ser obrigados a informar à autoridade supervisora.

Como é cobrado ressarcimento por utilização dos recursos computacionais do Banco Central, os custos dos bancos pelo tráfego de dados foram elevados.

A circular 3.600, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União, reduz praticamente pela metade o custo dessas tarifas para compensar o aumento das operações que passam a ser declaradas pelo sistema financeiro.

No SCR são registrados empréstimos e financiamentos, adiantamentos, operações de arrendamento mercantil, coobrigações e garantias prestadas, compromissos de crédito não canceláveis, operações baixadas como prejuízo e créditos contratados com recursos a liberar e demais operações que impliquem risco de crédito, de pessoas físicas e jurídicas.

Fonte: Folha.com





Geração de emprego no Brasil recua 35% em maio, revela Caged




No Brasil, foram geradas 139.679 vagas de trabalho em maio, de acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (21). Na comparação com abril, houve um recuo de 35% no estoque de emprego. Já frente a maio de 2011, houve queda de 44,54%. Trata-se do menor resultado deste maio de 2009.

No acumulado do ano, houve expansão de 2,32% no nível de emprego, ou seja acréscimo de 877.909 postos de trabalho. Na série com ajustes, nos últimos 12 meses foram criadas 1.607.209 postos de trabalho, alta de 4,32%.

Por setor
Na análise mensal, na série com ajustes, apenas um dos oito setores de atividades econômicas analisados apresentaram crescimento na geração de empregos formais, que foi Agricultura, passando de 23.595 para 46.261, entre abril e maio.

Em contrapartida, a queda mais acentuada foi em Serviços Industrias de Utilidade Pública, que além de não abrir nenhuma vaga, fechou outras 14. Em abril, era 2.062 postos de trabalho.

No setor da indústria extrativa mineral foram gerados 1.251 postos, contra 1.804 em abril, ou seja baixa de 30%. Na indústria da transformação, o recuo foi de 38%. Na construção civil, a queda foi de 67%, passando de 45.146 vagas para 14.886.

Na Administração Pública, o recuo de mais de 33%, passando de 4.014 e 2.660. Em Serviços e Comércio, as quedas foram de 51,56 e de 75%, ficando em 44.587 vagas e 9.749, respectivamente.

Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Metade dos brasileiros aceita ter o nome inserido no Cadastro Positivo




Neste ano, os brasileiros estão se mostrando mais propensos a aceitar a inclusão do nome no Cadastro Positivo, com 50% de aceitação com a população.

De acordo com um levantamento feito pela Boa Vista Serviços, entre os consumidores que já tiveram algum tipo de restrição de crédito, 52% afirmaram que autorizariam a inserção.

Entre os bancarizados, o percentual de consumidores que aceitariam ter o nome no Cadastro aumenta para 57%.

Já entre os entrevistados que têm receio de fazer parte do cadastro, houve diminuição de seis pontos percentuais, sendo 24% em comparação com os 30% observados em 2011.

Contrários ao cadastro
Segundo a pesquisa, 68% da população acredita que o maior motivo para o receio da autorização é a falta de conhecimento sobre o assunto. Além disso, 68% consideram que as pessoas não autorizam a inclusão de seus nomes porque não têm informações suficientes sobre seu funcionamento.

Destes respondentes, a percepção em relação ao principal fator de resistência ao Cadastro Positivo, os percentuais entre os segmentos bancarizados (85%) e não bancarizados (88%) ficam bem próximos.

Essa percepção também é elevada entre os que já tiveram alguma restrição a seu nome na tomada de crédito (86%).

Outro fator observado pela pesquisa, a proporção de entrevistados que considera o desconhecimento como um fator chave é semelhante nas várias classes sociais: 83% na classe A; 86% na B; 84% na C e 74% na DE.

Privacidade
O medo de perder a privacidade também é um fator que incomoda os consumidores. “O consumidor estará totalmente seguro e sairá fortalecido. Ele passa, com o Cadastro Positivo, a ser o condutor de sua vida creditícia. Não tenho a menor dúvida de que os maiores beneficiados serão as pessoas da nova classe C, assim como as da classe D e, ao longo do tempo, as da classe E.”, explica o presidente da Boa Vista Serviços, Dorival Dourado.

Segundo a pesquisa, também existe uma resistência a aderir ao Cadastro Positivo porque uma parte dos consumidores receiam que, uma vez feita a adesão, eles poderão ser discriminados caso atrasem qualquer conta. Esse temor é maior nas classes C e DE e entre os não bancarizados.

Na outra ponta, a proporção dos entrevistados que consideram a não adesão como uma possibilidade de pagar mais caro pelo crédito, mesmo estando com as contas em dia, foi de 55%.

Fonte: InfoMoney

Intenção de consumo das família cresce 3% em junho, diz CNC




A intenção de consumo das famílias teve alta de 3,4% em junho ante o mesmo mês do ano passado. Na comparação com maio, houve queda de 0,7%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela CNC (Confederação Nacional do Comércio).

De acordo com a pesquisa, o indicador ficou em 135,3 pontos --acima de 100 pontos há indicação de nível favorável de consumo.

A CNC aponta que a lenta recuperação da demanda doméstica e o alto nível de endividamento vêm impedindo uma escalada mais forte da disposição do consumo.

Mas, por outro lado, "a continuidade do aumento real da massa salarial e da baixa taxa de desemprego ainda sustentam a confiança das famílias num patamar superior em relação ao mesmo período do ano passado."

"O comprometimento da renda com gastos ainda impede maior comprometimento com gastos por parte das famílias, inibindo um crescimento mais forte da intenção de consumo", afirma o economista Bruno Fernandes.

Na comparação anual, a intenção de consumo das famílias mais uma vez apresentou variação positiva (3,4%), puxada tanto pelo otimismo em relação ao mercado de trabalho quanto ao consumo.

Para o levantamento, a CNC analisou 18 mil questionários.

Fonte: Folha.com

Confiança dos empresários cai ao menor nível do ano em junho




O índice de confiança industrial de junho atingiu o menor nível do ano, segundo dados do ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) divulgados nesta quarta-feira (20) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Em junho o indicador caiu 1,8 ponto em comparação com maio e ficou em 56,1 pontos. Entretanto, segundo nota da CNI, "apesar da queda, os empresários continuam confiantes, porque o ICEI varia de 0 a 100 pontos e valores acima de 50 pontos indicam otimismo".

A queda, segundo Marcelo de Ávila, economista da CNI, pode ser atribuída à crise externa e retração da demanda interna. "O cenário para a indústria é de estagnação. Há entre os empresários um sentimento de frustração, de que as coisas não estão melhorando", afirma Ávila.

O ICEI caiu em 21 dos 28 setores pesquisados. Na indústria da construção, a confiança recuou de 60,2 pontos em maio para 58,5 pontos neste mês. A confiança só aumentou na indústria extrativa, e passou de 59,3 pontos em maio para 60,8 pontos em junho.

Os dados reforçam desânimo já apontado pelo indicador de confiança da indústria que também foi divulgado hoje pela FGV (Fundação Getulio Vargas). De acordo com esta instituição, o índice de Confiança da Indústria recuou 0,5% em junho na comparação com o mês anterior interrompendo uma sequencia de seis pequenos avanços registrados desde dezembro do ano passado. O índice foi de 103,4 pontos para 102,9 pontos.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 19 de junho de 2012

Faltam 10 dias para entrega do DIPJ 2012 e para a transmissão do FCont




Faltam 10 dias para o término do prazo da entrega do DIPJ 2012 (Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica) e da transmissão da FCont (Controle Fiscal Contábil de Transição) ano-calendário 2011. No primeiro caso, a obrigatoriedade são para as empresas tributadas pelo Lucro Real, enquanto no segundo são para as empresas do Lucro presumido e Lucro Arbitrado.

Sobre o Fcont, o tributarista da IOB Folhamatic, Antonio Teixeira Bacalhau, explica que as pessoas jurídicas devem declarar contas com o Sped (Sistema Público de Escrituração Digital). “Mesmo no caso de não existir lançamento com base em métodos e critérios diferentes daqueles prescritos pela legislação tributária”.

Quem perder o prazo da entrega será multado em R$ 5 mil por mês calendário-fração. A entrega do FCont deverá ser feita através de um aplicativo disponibilizado no site da RFB (Secretaria da Receita Federal do Brasil), www.receita.fazenda.gov.br.

DIPJ
Para declarar, as empresas devem entrar no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br) e fazer o download do programa DIPJ 2012, que está disponível.

Com relação as declarações sobre extinção de empresas, cisão parcial ou total, fusão ou incorporação, elas devem ser apresentadas pelas empresas extintas, cindidas, fusionadas incorporadoras e incorporadas devem ser apresentadas até as 23h59min59s do último dia útil do mês subsequente ao do evento.

Vale ressaltar também que as microempresas optantes pelo Simples e as pessoas jurídicas inativas apresentarão declarações próprias para elas aprovadas pela Receita Federal.

A pessoa jurídica que não apresentar a declaração de imposto de renda no prazo estipulado ou apresentá-la com omissões de dados ou incorreções estarão sujeitas às seguintes multas:

  • de 2% ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante do IRPJ (Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica) informado na DIPJ 2012, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega dessa declaração ou entrega depois do prazo, limitada a 20%;
  • de R$ 20 para cada grupo de 10 informações incorretas ou omitidas.
  • A multa mínima a ser aplicada será de R$ 500. Para a transmitir a DIPJ, é obrigatório contar com a assinatura digital da declaração, desde que o certificado digital utilizado seja válido.

Fonte: InfoMoney



Juros do cheque especial e crédito pessoal recuam em junho




Diante da redução dos juros básicos e o aumento da competição dos bancos, as taxas do cheque especial e do empréstimo pessoal tiveram leve recuo em junho. As quedas foram de 0,03 e 0,02 pontos percentuais, respectivamente.

Os dados são da pesquisa feita pelo Procon-SP com seis bancos. A entidade ressalta, contudo, que apesar da melhora e de um cenário mais favorável para os consumidores, o custo das duas modalidades ainda é alto e o uso delas deve ser evitado.

A expectativa da Anefac (Associação dos Executivos de Finanças) é que os dois fatores queda nos juros e maior competição no setor devem se acentuar nos próximos meses e levar o custo do crédito ao consumidor para níveis ainda mais baixos.

A média dos juros das seis instituições ficou em 5,50% ao mês no crédito pessoal e 8,36% ao mês no cheque especial. O cálculo considera as taxas máximos pré-fixadas para clientes não preferenciais.

Como a pesquisa costuma considerar sete instituições financeiras, a comparação dos resultados deste mês com a série foi prejudicada, já que o banco Safra não participou do levantamento.

Bradesco e Itaú tiveram a maior redução (0,04 pontos percentuais) nos juros do cheque especial em junho. Ainda assim, as duas instituições permanecem com as maiores taxas da pesquisa.

No cheque especial, os quatro bancos que diminuíram os custos fizeram os cortes na mesma intensidade, de 0,04 pontos percentuais. A maior taxa encontrada para a modalidade foi no banco Santander.

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Nível de inadimplência do consumidor deve continuar caindo




Em abril de 2012, a perspectiva de inadimplência do consumidor, medida mensalmente pela Serasa Experian, mostrou queda, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (18).

O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor registrou, na passagem de março para abril deste ano, um recuo de 1,4%, atingindo o patamar de 95,8 pontos.

Para os economistas da Serasa, a sequência de quedas deste indicador, observada nos últimos nove meses, aponta para uma trajetória de declínio gradual da inadimplência dos consumidores no segundo semestre deste ano em relação ao níveis verificados ao longo de 2011 e também neste primeiro semestre de 2012.

De acordo com os economistas da Serasa, os ganhos salariais acima da inflação, o menor ritmo de crescimento do endividamento do consumidor, o maior rigor na concessão de crédito por parte dos agentes financeiros e a manutenção de patamares historicamente baixos das taxas de desemprego do consumidor deverão contribuir para melhorar o cenário para a inadimplência das pessoas físicas ao longo de 2012.

Empresas
No caso das empresas, o indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas cresceu 1% na passagem de março para abril de 2012, atingindo a cifra de 106,6 pontos.

Como o indicador tem a propriedade de antever os movimentos cíclicos da inadimplência com seis meses de antecedência, em média, o fato do indicador permanecer acima do nível 100 sinaliza que o cenário para a inadimplência das empresas ficará em patamar elevado nos próximos meses.

Os economistas da Serasa afirmam que “o lento processo de reativação do crescimento econômico, a alta da inadimplência dos consumidores e o agravamento da crise internacional tenderão a postergar a concretização de uma trajetória de queda mais consistente da inadimplência das empresas”.

Sobre o indicador
O indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência avalia, em um horizonte de seis meses, em que fase do ciclo estarão algumas variáveis econômicas, como concessões reais de crédito, inadimplência, crise e recuperação.

Fonte: InfoMoney

Orçamento: quais os erros que realmente levam as pessoas ao vermelho?




Boa parte das pessoas tem problemas com dinheiro e, da mesma forma, boa parte delas usam sempre as mesmas desculpas para justificar sua situação: seu salário não é suficiente, seus amigos as estimulam a gastar ou está tão endividado que simplesmente não consegue sair do vermelho.

1. Falta de poupança - Claro que é imprescindível ter uma conta corrente, mas quando colocamos todo o pagamento mensal nela, somos levados a gastar o dinheiro ao invés de poupá-lo. E é justamente a poupança que ajuda os consumidores a não entrar no vermelho em situações de emergência. A solução é simples: faça com que parte do seu salário caia automaticamente em alguma conta poupança. Desta forma fica mais fácil se controlar e reservar algum recurso mensalmente.

2. Gastos desnecessários - Outro bom motivo que leva ao vermelho é o gasto desnecessário. Gastar dinheiro não é problema, portanto que ele seja gasto com itens realmente necessários para a vida do consumidor. Desperdiçar dinheiro com a conta de eletricidade, é estupidez. Mas gastá-lo com férias revigorantes ou com roupas novas que podem te promover no trabalho, nada mais justo.

3. A infância - Muitas pessoas têm dificuldade em admitir que têm problemas com dinheiro. Principalmente odeiam admitir que possuem as mesmas falhas apresentadas por seus pais. No entanto, os consumidores são mais parecidos com seus pais e com seus familiares do que eles imaginam ou mesmo querem aceitar.

Ser um poupador compulsivo, ter problemas para lidar com as finanças, acreditar que todos seus problemas sumiriam se fosse rico, podem ser reflexo da sua criação e você só está carregando o erro ao invés de enfrentá-lo. A solução? Identifique seus problemas do passado e faça alguma coisa sobre eles.

4. Sem objetivos - Novamente, aprender a poupar é uma grande arma contra os problemas financeiros. Porém, se não houver nenhum motivo para poupar, dificilmente será possível construir uma reserva. Escolha um objetivo, uma casa, um carro, uma longa viagem e direcione seus esforços para poupar. Assim, possivelmente será bem sucedido.

5. Consumidor ingênuo - As lojas são um grande problema para os consumidores. Elas estão repletas de truques para nos estimular a gastar mais do que o previsto. Portanto, se você não estiver bem consciente disso e ter exatamente em mente o quanto quer gastar, corre um grande risco de gastar de forma desnecessária e entrar no vermelho. Os truques vão desde a música de fundo, escolhidas para atrapalhar nosso raciocínio, até truques com luzes e espelhos para vermos coisas que não são a realidade.

6. Pagando as dívidas de forma errada - outro fator que pode consumir todo seu dinheiro rapidamente é pagar as dívidas de forma errada. Mesmo que você seja um consumidor responsável e preocupado em quitar suas dívidas, é importante ter uma boa estratégia para lidar com os juros e os empréstimos.

A ideia é evitar simplesmente ir pagando as parcelas das dívidas e empréstimos. O correto é avaliar quais as dívidas mais caras, ou seja, que cobram os maiores juros, e ir liquidando-as em primeiro lugar.

Fonte: InfoMoney

Mais de 90% dos carros novos brasileiros possuem seguro





No Brasil, 94% dos veículos novos são segurados ainda no primeiro ano após saírem da concessionária, revela o Chairman da Sul América no Brasil, Patrick de Larragoiti Lucas.

Durante sua participação na 48a edição do ISS Seminar* (International Insurance Society), iniciado nesta segunda-feira (18) no Rio de Janeiro, o executivo explicou que após um ano de uso, apenas um terço da frota automotiva brasileira é segurada.

Segundo Lucas, o setor de seguros automotivos cresceu 11% nos últimos anos no Brasil. "Esse crescimento é reflexo do aumento expressivo da venda de veículos no Brasil", explica

Classes sociais
De acordo com o executivo, a classe C deve ser a nova grande consumidora de seguros no Brasil. "Atualmente, a classe C representa 54% dos consumidores brasileiros, ou seja, são cerca de 30 milhões de novos consumidores de seguros", afirma.

Lucas explica que esses consumidores estão conquistando pela primeira vez bens de maior valor, com isso, buscam segurança para estas conquistas, como o seguro residencial ou de autos.

Mercado
O executivo diz ainda que o Brasil é responsável por 50,1% do mercado de seguros da América Latina, seguido pelo México (15%) e pela Argentina (7,9%). 

*A reportagem do Portal InfoMoney viajou a convite da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização)

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Jovens querem líderes que tenham conhecimento




Há tempos respeitar um superior meramente para cumprir um protocolo hierárquico deixou de ser uma constante nas empresas. A geração Y que o diga: os jovens de hoje não querem mais saber da importância do cargo que um líder ocupa, mas sim do conhecimento que o executivo apresenta.

E acredite, tal exigência não se resume apenas a técnica. A garotada quer mesmo um líder que saiba um pouco de tudo e que tenha habilidades em gestão.

“No passado as pessoas respeitavam aqueles que detinham o conhecimento técnico, mas hoje não. A relação de respeito se dá por reconhecimento”, diz o diretor da Page Personnel, Roberto Picino.

Segundo ele, cobranças e controle de nada adiantam nos dias de hoje. O jovem precisa mesmo de contexto. “Ele tem que fazer parte dos objetivos da empresa e realizar o trabalho por uma causa maior. Se o ambiente não promover esta troca, o jovem buscará outra oportunidade e certamente a encontrará”, explica o diretor.

Outros atributos
E não é só disso que eles precisam: transparência e integridade também são fundamentais.

“Tanto os jovens quanto os mais maduros respeitam os líderes íntegros, que sejam coerentes em seu discurso e pratiquem aquilo que falem”, diz a consultora associada da Muttare, Roberta Yono Ebina, que acredita que nem sempre isso aconteça nas empresas.

Na opinião dela, por exemplo, o mundo corporativo não costuma ser muito transparente, especialmente por conta de alguns gestores que têm seus bônus ligados ao resultado da empresa.

É hora de mudar
E não se preocupe se você ainda não conseguiu entender ou se adequar tão bem à essa nova realidade. Ainda dá tempo de mudar.

De acordo com Picino, para correr atrás do prejuízo o líder deve se preocupar, primeiramente, em entender as pessoas, pois mesmo os mais jovens podem ter objetivos diferentes de vida. “Cada pessoa será e terá motivações diferentes”, diz.

Além disso, é importante lembrar que o gestor não pode se esquecer de construir uma equipe que se complemente, sendo honesto quanto aos próprios gaps. “Ele precisa entender, ouvir e desafiar essa geração visando sempre novos ensinamentos. É fundamental também que ele evite comparações como a clássica: não é assim que funciona, na minha época...”, explica o diretor.

Fonte: InfoMoney



Receita paga hoje maior lote de restituição do IR da história




A Receita Federal deposita hoje o primeiro lote de restituição do Imposto de Renda declarado neste ano. Ao todo, 1,844 milhão de contribuintes a maioria idosos receberão R$ 2,4 bilhões na restituição.

No mesmo lote, outros R$ 100 milhões serão pagos referentes a lotes residuais de 2008, 2009, 2010 e 2011. Somados a esses contribuintes, a Receita irá liberar 1.885.524 declarações e R$ 2,5 bilhões o maior valor da história.

A consulta ao lote já está disponível, no site da Receita Federal ou pelo Receitafone (146).

O dinheiro será depositado na conta informada na declaração. Caso não seja creditado, o contribuinte pode procurar qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a central de atendimento da Receita, nos telefones 4004-0001 (nas capitais) ou 0800-729-0001 (nas demais cidades). Deficientes auditivos devem ligar para 0800-729-0088.

O dinheiro ficará disponível para retirada durante um ano. Se a restituição não for resgatada nesse período, o contribuinte terá que fazer o pedido pela internet, ou diretamente no e-Cac (centro virtual de atendimento ao contribuinte).

CHECAGEM DA DECLARAÇÃO

O contribuinte que não estiver no lote, mas fizer a consulta pelo site da Receita, poderá checar a situação da sua declaração deste ano. Em caso de problemas, é possível saber o que precisará ser corrigido com uma declaração retificadora.

O acesso aos dados pode ser feito pelo sistema e-CAC. Todas as declarações entregues até o dia 30 de abril já estão disponíveis no sistema.

Para documentos que não apresentarem problemas, aparecerá a mensagem "em processamento" o que significa que ela já passou pela análise e não caiu na malha fina.

Se houver algum problema, aparecerá a expressão "com pendências". O próprio programa e-CAC apontará as divergências, que deverão ser corrigidas por meio de uma declaração retificadora.

Para acertar as falhas, é preciso enviar uma declaração retificadora com os dados corrigidos.

Fonte: Folha.com

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Nível de consumo e crédito do brasileiro é sustentável, diz Mantega




O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje (14) que o nível de consumo e de crédito no país é sustentável, pois a renda do brasileiro continua em crescimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira pesquisa mostrando que as vendas no varejo registraram em abril crescimento de 0,8% em relação a março.

Mantega disse que a inadimplência está caindo e atingiu patamares considerados bastante "toleráveis". Segundo ele, o endividamento das famílias está diminuindo: "temos pesquisas que mostram que as famílias andaram pagando as dívidas."

De acordo com o ministro, com a queda na inadimplência e o aumento da renda, também é normal que as famílias tenham mais crédito. Para ele, houve uma mudança no Brasil: mesmo com o aumento do endividamento, quem não tinha crédito, agora passou a ter. Mantega ressaltou, porém, que com a crise internacional, o consumidor brasileiro tornou-se mais prudente nos últimos meses e, com o aumento de renda, passou a quitar parte dos débitos assumidos.

“Este é o diferencial do Brasil, onde a renda continua subindo, com o mercado de trabalho aquecido, diferentemente do que acontece nos Estados Unidos e na Europa. A maior parte dos empréstimos no Brasil é de 12 meses, o que é fácil de pagar”, disse o ministro. Ele destacou que apenas os empréstimos habitacionais são de longo prazo e, mesmo assim, devem ser considerados como “bons débitos” porque o comprador tem uma ativo que se “só se valoriza” ao longo do tempo.

“Então, está havendo queda da inadimplência, e o crédito só aumenta. Vinha caindo, mas aumentou, permitindo um aumento do consumo que já pode ser visto na pesquisa do IBGE apresentada hoje. Estamos aumentando gradualmente o que é salutar: o nível de consumo e o de crédito.”

Fonte: InfoMoney

Redução do IPI já melhora desempenho de vendas do comércio, diz IBGE




A decisão do governo de prorrogar a partir de abril a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os eletrodomésticos de linha branca se traduziu em vendas maiores das lojas de varejo de bens duráveis. A alta de 1,5% em abril superou a de março (1,2%) e foi a maior desde dezembro (2,6%), mês no qual foi instituída a desoneração fiscal.

O setor foi o que mais contribuiu para a expansão das vendas do comércio varejista como um todo em abril.

Segundo Aleciana Gusmão, técnica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o corte do IPI foi o principal impulso às vendas, mas o setor respondeu positivamente também à estabilidade do emprego, à expansão da renda e ao crédito ainda em alta apesar de já mostrar desaceleração nos últimos meses.

Na comparação com abril de 2012, as vendas de móveis e eletrodomésticos subiram 12,1%, também com a maior contribuição para o conjunto do varejo.

As vendas de veículos e motos também tiveram um desempenho melhor em abril, quando as vendas cresceram 0,2% em março. Foi a primeira taxa positiva em três meses e inverteu a queda de 1,4% em março.

O avanço, porém, não tem relação ainda com a redução do IPI para automóveis, que só passou a valer na segunda quinzena de maio. "Não houve tempo ainda de o setor reagir."

A melhora, avalia, se deve a uma recuperação natural das vendas após um longo período de queda e também a promoções das concessionárias para desovar os estoques elevados um dos fatores que levou o governo a desonerar a produção de veículos.

Na comparação com abril de 2011, as vendas de veículos, porém, registraram queda de 4,4%.

O ramo de veículos integra o indicador do comércio varejista ampliado, pois seus produtos são vendidos também no atacado. O índice (que inclui ainda material de construção) cresceu 0,7% de março para abril, numa taxa próxima à do varejo tradicional (0,8%).

Também sob impacto do IPI reduzido (medida que vigora desde 2009), as vendas das lojas de construção avançaram 1,8% de abril para março.

SUPERMERCADOS

O fraco desempenho de supermercados reflete o fato de a Páscoa ter caído na primeira semana de abril.

Desse modo, as vendas de ovos de chocolate e de outros produtos típicos concentraram-se em março neste ano. Já em 2011, a principal data do calendário litúrgico cristão situou-se no final de abril, mês no qual houve o maior volume de vendas.

Desse modo, o setor registrou uma queda de 0,8% de março para abril.

Fonte: Folha.com

E-mail é melhor forma de contatar recrutador após entrevista




Recrutadores consideram importante que candidatos a uma vaga de emprego agradeçam pela oportunidade de concorrer ao cargo, mas é bom prestar atenção em como esse obrigado será dado.

Uma pesquisa da Accountemps com 500 profissionais de RH americanos apontou que 91% gostam de receber o agradecimento de um candidato após uma entrevista.

Entre eles, 59% dizem que a ação ajuda bastante na hora de concorrer à vaga. Mas algumas formas de receber o obrigado são mais bem-vistas que outras.

O e-mail foi considerado uma boa maneira de entrar em contato após uma entrevista por 87% dos respondentes e o telefone foi escolhido por um número parecido, 81%. Um recado escrito à mão foi considerado uma boa opção por 38% e mensagens em redes sociais, por 27%.

O meio que provavelmente deve ser evitado ao máximo é a mensagem SMS: apenas 10% consideram apropriado.

O presidente da Accountemps, Max Messmer, adiciona que é importante não passar dos limites ou exagerar nas tentativas para checar a possibilidade de ser escolhido para o emprego.

Mas ele também lembra que o mais importante é o conteúdo da mensagem. O contato com os recrutadores depois da entrevista mostra seu entusiasmo para a posição e permite que você reforce por que seria a melhor pessoa para o trabalho , diz.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Taxa de juros para empresas é a menor desde dezembro de 2009




A taxa média de juros nos financiamentos para empresas atingiu 3,54% ao mês em maio, índice 9 pontos-base menor do que o registrado em abril, quando a taxa era de 3,63% ao mês, segundo divulgou a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) nesta quarta-feira (13). A taxa atingiu a menor média desde dezembro de 2009.

Ao ano, a taxa de juros cobrada nos financiamentos para as empresas ficou em 51,81%, frente aos 53,40% registrados um mês antes.

Por modalidade
Considerando as modalidades de crédito oferecidas para as empresas, é possível constatar que houve queda nas três modalidades pesquisadas na comparação mensal. Frente a maio do ano passado, somente conta garantida-cheque especial teve crescimento, de 28 pontos-base. Já capital de giro registrou queda de 113 pontos-base, enquanto desconto de duplicatas teve baixa de 62 pontos-base.

Fonte: InfoMoney

Juros para pessoa física caem pela quarta vez no ano




A redução dos juros básicos do país somada a maior competição dos bancos no país provocaram a quarta queda do ano na taxa média nas linhas para a pessoa física.

Para a Anefac (associação dos executivos), que faz o levantamento mensal sobre os juros praticados no mercado, os dois fatores devem se acentuar nos próximos meses e levar as taxas para níveis ainda mais baixos.

Em maio, a média dos juros entre as seis modalidades de crédito para pessoa física pesquisadas pela associação caiu 1,12% em relação a abril, para 6,18% ao mês. O valor permanece no menor nível da série histórica do levantamento, iniciado em 1995.

O cartão de crédito foi a única modalidade em que os juros não caíram. A taxa ficou estável 10,69% ao mês. Os custo do crédito para aquisição de bens teve a maior variação, com queda de 4,64%. A modalidade é a que oferece o menor custo para os consumidores.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 12 de junho de 2012

Início de carreira: boa parte dos estagiários não passa por avaliação de desempenho




Boa parte dos estagiários não faz reuniões com seus gestores para avaliação de desempenho, segundo pesquisa realizada pela Page Talent. Dos cerca de 500 jovens entrevistados, 48% afirmaram que nunca tiveram uma reunião de avaliação e orientação de seus líderes.

“O estagiário é um jovem em início de carreira que, na maioria das vezes, entra no mercado com muita vontade de colocar em prática tudo o que está aprendendo na universidade. É natural que ele cometa erros e acertos. O papel do gestor, nesse caso, é o de confiar e dar a ele a liberdade de tentar. Dar espaço é sempre muito positivo, desde que o gestor consiga destacar os pontos positivos e negativos do resultado final do trabalho”, avalia a gerente da Page Talent, Manoela Costa.

Motivação extra
Por outro lado, 52% dos entrevistados realizam algum tipo de reunião para tratar do desempenho, sendo que 22% deles se reúnem com seus gestores a cada dois meses ou mais. Outros 14% conseguem agendar um encontro com periodicidade mensal e 16% faz a reunião quinzenalmente.

“Os jovens que hoje estão entrando no mercado de trabalho são movidos por estímulos e possuem como imagem de chefe aquele executivo ocupado, com a agenda sempre muito cheia de reuniões e compromissos externos”, diz Manoela. Entretanto, quando percebem que existe um espaço para falar sobre seu desenvolvimento, e assim o faz, eles se tornam muito mais motivados para realizar suas tarefas diárias.

A executiva ainda pontua que para os estagiários é muito importante que haja uma relação transparente com seu gestor. “Por meio dela o gestor terá a segurança de ter um jovem cada vez mais comprometido com o negócio e o jovem, por sua vez, sabe desde cedo quais pontos devem ser desenvolvidos”, conclui a executiva.

Fonte: InfoMoney

Comércio é setor com mais focos de trabalho infantil no país




O comércio é o setor que mais concentra focos de trabalho infantil no país. A Agência Brasil apurou que dos 20.105 focos no Brasil entre 2007 e 2012, cerca de 5,4 mil estão no comércio – o que corresponde a mais de 27% do total. O estado onde foi identificado o maior número de ocorrências nesse setor é o Rio de Janeiro, com 1,4 mil. Os dados são do Sistema de Informações sobre Focos de Trabalho Infantil (Siti), do Ministério do Trabalho e Emprego, resultado das ações fiscais sobre a atividade. A agência considerou apenas os dados dos focos nos quais houve identificação e discriminação da atividade exercida.

“Quando a concentração de focos de trabalho infantil está mais forte, revela-se ação mais efetiva e permanente da inspeção do trabalho. Isso tem um aspecto negativo, porque significa que ainda há índices elevados. Por outro lado, é positivo porque demonstra fiscalização mais atuante”, informou a secretária executiva do Fórum Nacional para a Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti), Isa Oliveira.

Segundo ela, o comércio tente a concentrar focos pela informalidade e pela flexibilidade, que permite que os menores de idade frequentem a escola e trabalhem.

Depois do comércio, os principais setores em que se identificam focos de trabalho infantil são o de manutenção, com 2,8 mil; o de serviços coletivos e domésticos, com 2,1 mil; e o da indústria, com 1,5 mil.

Na análise de todos os estados brasileiros e considerando todos os setores citados pelo ministério no sistema, a unidade federativa onde mais se encontram focos de trabalho infantil é o Sergipe, com 2,9 mil. Em seguida estão o Distrito Federal, com 2,5 mil, e São Paulo, com 2,1 mil.

Mais da metade dessas ocupações estão entre as citadas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil, oficializada por decreto em 2008. Dos mais de 20 mil focos no país, 10,2 mil fazem parte da lista. Em primeiro lugar estão os trabalhos de manutenção; em segundo, atividades na indústria; e em terceiro, na agricultura.

A lista menciona atividades prejudiciais à saúde (como a exposição ao sol, ao frio, a sangue, a dejetos humanos, lixo, poeira, produtos tóxicos) e à segurança (como o manejo de instrumentos perfurocortantes e o levantamento de peso) e atividades prejudiciais à moralidade (como a exposição a bebidas alcoólicas, drogas, conteúdos impróprios e abusos físicos e psicológicos).

“A maioria desses jovens trabalha na rua, e todo trabalho de rua é perigoso. Alguns danos não são visíveis. Entre os mais sérios está o aliciamento para uso e tráfico de drogas e pequenos furtos. Além disso, há os riscos da exposição ao sol, ao frio e a atropelamentos. Isso caracteriza piores formas de trabalho”, informou a secretária executiva do FNPeti.

De acordo com a legislação brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o trabalho infantil é proibido no Brasil. Dos 14 aos 15 anos, permite-se que o jovem trabalhe como aprendiz. A partir dos 16 anos, é possível trabalhar, desde que não se exerça atividade insalubre, perigosa, penosa ou em horário noturno (a partir das 22h).

Fonte: Folha.com