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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Gasto do brasileiro é recorde para o mês de maio, informa BC




Os gastos dos brasileiros no exterior bateram recorde em maio ao chegar a US$ 1,82 bilhão, crescimento de 9,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados na Nota do Setor Externo do Banco Central nesta sexta-feira (22).

Mesmo com a valorização do dólar, os gastos dos brasileiros no exterior vêm subindo desde abril. Os próximos resultados também devem vir em alta devido às férias.

O Banco Central revisou hoje a expectativa para os gastos dos brasileiros lá fora, que neste ano devem superar as despesas dos estrangeiros dentro do Brasil em US$ 13 bilhões. O dólar valorizado ante o real afetou os números, já que a projeção anterior era de um resultado negativo de US$ 15,5 bilhões.

RESULTADO NEGATIVO

Segundo o BC, o Brasil registrou resultado negativo nas transações correntes de maio, com deficit de US$ 3,468 bilhões. No acumulado em 12 meses encerrados em maio, o deficit em conta corrente do país ficou em 2,11% do PIB (Produto Interno Bruto).

Esse balanço mostra o que entra e sai de recursos no Brasil, via investimentos, operações financeiras, contratação de serviços, aluguéis, remessas de lucros, exportação e importação de bens e serviços etc. Quando sai mais recursos do que entra, o saldo é negativo, portanto ocorre o deficit.

Com o dólar mais caro em relação ao real, o Banco Central reduziu o deficit projetado para transações do Brasil com o exterior, como compras e vendas de bens e serviços e transferências de rendas. A previsão é de um resultado negativo de US$ 56 bilhões (a estimativa anterior do BC, que foi revisada, era de US$ 68 bilhões), pouco acima dos US$ 52,4 bilhões registrados no ano passado.

INVESTIMENTOS

Os investimentos brasileiros diretos no exterior registraram aplicações líquidas de US$ 1,1 bilhão em maio. A aquisição ou ampliação em participação no capital de empresas no exterior somou liquidamente US$ 1,4 bilhão, enquanto as amortizações líquidas de empréstimos pagas por empresas no exterior às matrizes no Brasil atingiram US$ 332 milhões.

O ingresso líquido de IED (Investimento Estrangeiro Direto) atingiu US$ 3,7 bilhões no mês, composto por US$ 3,1 bilhões referentes à modalidade participação no capital e US$ 661 milhões em desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias.

Nos 12 meses encerrados em maio, os ingressos líquidos de IED somaram US$ 63 bilhões, equivalentes 2,61% do PIB.

Fonte: Folha.com



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