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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Estabilidade é o grande atrativo do serviço público



Carreira pública tem normas específicas e desperta o interesse de número crescente de profissionais


O servidor público, cujo dia é comemorado hoje, ocupa uma posição cada vez mais desejada e disputada. Dados de alguns concursos públicos, em que a competição é acirrada, deixam claro o interesse pela carreira pública. No concurso de auditor fiscal da Receita Federal, realizado no ano passado, por exemplo, a concorrência foi de 179 candidatos por vaga. Já para o Ministério Público da União (MPU) foram mais de 754 mil inscrições para 594 vagas, ou seja, cerca de 1270 candidatos por vaga este ano.

A estabilidade, característica de muitos cargos da área pública, ajuda a explicar o interesse crescente pela modalidade. "O que muitos buscam é a garantia de emprego. Além disso, na maioria das vezes, a carga horária no setor público é de 40 horas semanais", afirma Marcos Vinicius Poliszezuk, advogado especializado em relações do trabalho e sócio do Fortunado, Cunha, Zanão e Poliszezuk Advogados.

Na opinião de Dânia Fiorin Longhi, professora do Mackenzie e advogada do Mascaro & Nacimento Associados, a competição por uma vaga na área pública tem contribuido para melhorar a qualificação dos profissionais. "Hoje esses profissionais são altamente preparados, competentes e dedicados", diz.

A especialista explica que isso também é consequencia dos salários. "Na esfera federal a remuneração é boa, já nas estaduais e municipais nem tanto", afirma. Não é somente a esfera governamental que diferencia os servidores públicos. Para entender uma pouco mais desse mundo, a primeira coisa a saber é que os servidores se dividem em duas categorias: os funcionários públicos e os empregados públicos.



Fonte: iG São Paulo

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Juro do empréstimo fica estável em outubro; cheque especial tem ligeira alta



As taxas de juros médias do empréstimo pessoal e do cheque especial mantiveram-se constantes em relação em outubro, segundo revela pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22) pela Fundação Procon de São Paulo.


A taxa média do empréstimo pessoal repetiu a variação registrada em setembro, ficando em 5,35% a.m.

Já na taxa do cheque especial, a média mensal verificada foi 0,01 ponto percentual maior do que a de setembro, passando de 9,10% a.m. para 9,11% ao mês. Neste caso, a alteração ocorreu por conta do acréscimo de 0,04 ponto percentual na taxa do cheque especial do HSBC, que passou de 9,51% para 9,55% entre setembro e outubro.

O estudo verifica as cobranças dos nove maiores bancos do País, tomando para comparação o empréstimo para um período de 12 meses e o cheque especial para 30 dias.

Por banco

Dos bancos analisados, as menores taxas para empréstimo pessoal neste mês podem ser encontradas na Caixa Econômica Federal, de 4,78% ao mês. Já o Itaú apresentou a maior taxa para essa modalidade de crédito em outubro, de 6,02% ao mês.

No caso do cheque especial, a Caixa ainda mantém a menor taxa dentre os bancos analisados pelo Procon, de 7,15% ao mês. Já o Safra apresenta a maior taxa para essa modalidade de crédito, de 12,30% ao mês.

Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mercado absorveu todos que procuraram emprego em setembro, diz IBGE



A queda da taxa de desemprego de agosto para setembro foi provocada pela maior oferta de postos de trabalho, gerados em número suficiente para fazer frente à procura por uma nova colocação, segundo o IBGE.


De um mês para o outro, foram criadas 147 mil vagas, mais do que o crescimento do número de pessoas ocupadas (120 mil). Ou seja, todos que procuraram emprego (condição para ser classificado como desocupado) foram absorvidos pelo mercado de trabalho.

Em setembro, a taxa caiu para 6,2%, menor patamar da série histórica do IBGE iniciada em março de 2002. Em agosto, havia sido de 6,7%, menor marca até então.

"Houve, de fato, um aumento expressivo da ocupação, que permitiu a queda da taxa de desemprego. Isso é reflexo do cenário econômico favorável, que se traduz na geração de postos de trabalho", disse Cimar Azeredo Pereira, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE.

Percentualmente, a ocupação subiu 0,7% de agosto para setembro, enquanto o número de pessoas desocupadas caiu 7,5%.

No intervalo de um ano (setembro de 2009 a setembro de 2010), foram abertas 762 mil vagas --alta de 3,5%. Já a desocupação cedeu 17,7% --ou 319 mil pessoas a menos procurando trabalho.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Brasileiro gasta menos de um salário para comprar um netbook


Os brasileiros gastam o equivalente a 0,7 salário médio para comprar um netbook. O cálculo faz parte da 12ª edição da pesquisa “Índice Marco Gap Digital”, da Marco Consultora. Há seis meses, era necessário 0,9 salário.




A pesquisa mostrou ainda que o Brasil tem o netbook mais caro da América Latina: R$ 999, ultrapassando até mesmo o preço médio da Argentina, país que geralmente registra os valores mais altos nas três categorias de computadores - desktop, notebook e netbook.



A média salarial brasileira utilizada para o estudo foi R$ 1.423,00, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).



Ao comparar os dados com a pesquisa realizada em fevereiro, o poder de compra dos brasileiros aumentou. Na 11ª edição da pesquisa, eram necessários 1,37 salários para comprar um desktop e 1,81 para um notebook. Hoje, o consumidor desembolsa 1,32 salário para o computador de mesa e 1,79 para o portátil.



Maior poder de compra

"Enquanto o salário médio subiu 6%, o dólar caiu 5%. Isso favoreceu a compra destes equipamentos pelo brasileiro. Além disso, a queda de 20% no preço dos netbooks no último ano reflete o ganho de escala das empresas fabricantes e o sucesso desse produto entre os brasileiros como produto de entrada (inclusão digital) e segunda máquina", comenta o gerente de Market & Business Intelligence da Marco Consultora, Henrique de Campos Junior.



"Apesar de serem mais baratos, os netbooks transmitem aos brasileiros a sensação de produto caro e, conseqüentemente, oferecem certo status. Mas há de se tomar cuidado. Não é para todos as finalidades e necessidades dos consumidores que o netbook funciona. Seu uso é mais recomendado para navegações na internet e simples acesso a documentos", completou.



América Latina

O Chile é o país com o melhor poder de compra: os chilenos desembolsam 1,21 salário médio (US$ 745) para comprar um PC, 1,13 para um notebook e 0,55 para um netbook.



Na Argentina, que são necessários 2,71 salário para comprar um desktop, 2,76 para um notebook e 1,13 salário para um netbook. No México, os índices são 2,85 (desktop), 1,58 (notebook) e 0,73 (netbooks), enquanto na Colômbia, 2,22 salários médios compram um PC de mesa, 2,93 um notebook e 1,37 um netbook.

Metodologia

Para o estudo, a consultoria considerou os salários em dólares, cuja média é fornecida pelos institutos oficiais de cada país. Os preços dos computadores foram obtidos por meio das principais revendas de cada país. Foram analisadas pelo menos cinco cotações diferentes para cada produto e gerada uma média.

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Meirelles: ações do Fed geram distorções e chance de bolha no Brasil preocupa



O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira (18) que há preocupação com a possibilidade da formação de bolhas em preços de ativos no Brasil, em meio a distorções causadas pelas medidas de alívio quantitativo nos Estados Unidos.


Frente aos desafios da conjuntura internacional, o chefe da autoridade monetária manteve a postura serena. "A melhor postura nesse momento é aguardarmos", disse Meirelles, destacando a ausência de medidas para o controle de preços de ativos no momento, sem eliminar a hipótese de anúncios futuros.

Limitação

Segundo o presidente do BC, a dependência da política monetária para estimular a economia é um dos problemas dos EUA, em função das dificuldades de implantação de ações do ponto de vista fiscal.

"[O afrouxamento quantitativo] gera distorções graves, é um remédio com efeitos colaterais graves", disse, referindo-se ao fluxo intenso de capitais em direção a países como o Brasil e o Japão.



Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Site de compra coletiva é um novo modelo de negócio, dizem especialistas



O comércio varejista brasileiro está passando por um novo modelo de negócio. Os sites de descontos ou de compras coletivas podem ser uma oportunidade para os empresários venderem seus produtos ou serviços.


O diretor-executivo da Câmara-e.net (Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico), Gerson Rolim, afirma que esta ferramenta tem incentivado pequenos e médios empreendedores a comercializarem pela internet.

“Este modelo é uma integração do varejo offline com o on-line. Com esta ferramenta, empresários que nunca venderam pela internet estão tendo acesso a este canal, assim como tem trazido novos e-consumidores. Isto não pode ser considerado modismo”, explica.

A mesma opinião é compartilhada pelo sócio do site Pecados da Capital, Michel Cunha, que acrescenta que a tendência é que estes sites se aperfeiçoem cada vez mais.

Vantagens

Como vantagem em oferecer os produtos ou serviços com descontos que variam entre 50% e 90%, Cunha indica o baixo custo comparado com os investimentos em publicidade em veículos de comunicação.

"O anúncio é feito de maneira gratuita. Os empresários repassam ao site uma porcentagem das vendas. Esta porcentagem pode chegar a até 50%”, diz.

Outro beneficio indicado por ele é a possibilidade de apresentar seu negócio a novos consumidores e fidelizá-los. Rolim acrescenta ainda que o empreendedor pode ampliar seu atendimento e oferecer outros produtos que não estão nos cupons de descontos.

Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Projetos de lei podem afetar o mercado de trabalho



Conheça algumas propostas que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado e os efeitos que podem causar


Quando aprovam um projeto de lei, os deputados federais e os senadores têm o poder de mudar muitas coisas no mundo do trabalho. Um exemplo recente é o da lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em agosto. “Essa lei criou uma série de dispositivos que, uma vez implementados, vão gerar demanda por mão de obra especializada”, observa a advogada Fernanda Garofalo Meinster, especialista em direito trabalhista do escritório Cerqueira Leite Advogados Associados, de São Paulo.

Ela cita dois exemplos. Um deles é a figura das responsabilidades compartilhadas criada pela nova lei. Ou seja, a responsabilidade pela destinação final do lixo gerado por um determinado produto terá de ser compartilhada por todos os representantes da cadeia produtiva. No caso de um celular, por exemplo, isso inclui desde os fabricantes das peças e da bateria que o compõem até a loja onde o consumidor comprou o aparelho. Portanto, todas essas empresas precisarão se estruturar para fazer frente às novas responsabilidades, o que inclui abrir postos de trabalho.

O segundo exemplo é o chamado acordo setorial, que precisará ser firmado entre essas empresas, estabelecendo o que caberá a cada uma delas fazer com relação ao resíduo gerado pelo produto. “Como esse acordo tem natureza contratual, é um campo que se abre para a atuação de advogados”, aponta Fernanda.

Outros projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional, quando aprovados e virarem lei, também podem impactar o mercado de trabalho. A seguir, Fernanda e a advogada Crislaine Vanilza Simões Motta, especialista em direito do Trabalho do escritório Innocenti Advogados Associados, também de São Paulo, apontam uma seleção de projetos que apresentam potencial para influenciar algumas áreas.



Fonte: iG São Paulo

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Varejo prevê melhor Dia das Crianças em 6 anos



Data é termomêtro para o Natal. Segundo a Serasa, computadores e impressoras devem responder por 4% das vendas




O otimismo do varejo em relação às vendas para o próximo Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro, é o maior dos últimos seis anos, segundo pesquisa divulgada hoje pela Serasa Experian. O levantamento apurou que 57% dos entrevistados acreditam no aumento do faturamento em comparação a 2009 - quando 49% dos empresários previam crescimento sobre 2008. Os varejistas estimam que 65% das vendas serão de brinquedos, seguido por jogos eletrônicos (10%), celulares (7%), aparelhos eletrônicos (5%), computadores e impressoras (4%), roupas, sapatos e acessórios (3%), chocolates e doces (2%) e DVDs, CDs e livros (1%).

De acordo com a pesquisa, o otimismo é maior entre as grandes varejistas, com 76% dos empresários confiantes em vendas maiores, enquanto entre as médias e as pequenas os porcentuais são, respectivamente, de 66% e 54%. Na análise regional, os comerciantes da região Nordeste lideram, com 72% prevendo alta nas vendas em relação ao ano passado, seguido pelo Norte (61%), Centro-Oeste (56%), Sudeste (55%) e Sul (50%).



Como o Dia das Crianças é o termômetro para o Natal, pode-se prever que teremos um bom final de ano para o varejo, avalia a Serasa. A pesquisa constatou ainda uma maior intenção no parcelamento do pagamento dos presentes, que passou de 48% (em 2009) para 51%, este ano. Uma das razões é o crescimento de presentes relacionados ao setor de informática, altamente dependente de crédito, que em 2009 representava apenas 1% das estimativas de vendas.



A pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o Dia da Criança 2010 foi realizada entre 8 e 15 de setembro, com 1.007 executivos do setor do comércio de todo o País.



Fonte: Agência Estado

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Reforma tributária se divide em interesses distintos da sociedade



Reforma tributária para diminuir a incidência de impostos e estimular a atividade econômica ou para efetuar mudanças em prol da justiça social?


Certamente o próximo governo incluirá em sua agenda de ações o tema reforma tributária. É visível, no entanto, que motivos distintos ditam os setores da sociedade com relação a essa mudança: os financeiros e os sociais.

De acordo com a Agência Brasil, na avaliação dos empresários, por exemplo, a reforma é necessária para dar vazão aos investimentos, de modo que os preços sejam barateados e o consumo seja alavancado.

Por outro lado, economistas críticos do sistema tributário nacional apontam uma desnivelação do pagamento, ou seja, pobres que pagam proporcionalmente mais impostos que os mais ricos.

O economista do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Serguei Soares, entende que o sistema atual é "pró-rico” e que um processo em que a tributação direta seja mais forte que a tributação indireta é fundamental.

IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) e IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) são exemplos de tributação direta, enquanto ICMS ( Imposto sobre Circulação de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) e IPI ( Imposto sobre Produto Industrial) são exemplos de tributos indiretos.

Entraves

Realizar a reforma tributária no País é um trabalho que envolve "amansar" os interesses de arrecadação e de distribuição de recursos entre a União, estados e municípios.

O cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Cláudio Couto, entende que a reforma tributária está “encalacrada”, além de estar condicionada a “um feixe de interesses”.

Couto, conforme informações da Agência Brasil, acredita que seja possível que o próximo governo opte por fazer pequenas reformas como foram feitas nos períodos FHC e Lula.

“Podem ser feitas reformas pontuais, de simplificação, que resultem na redução de custo, como por exemplo, diminuir a burocracia necessária para pagar impostos, com a contratação contadores e advogados”, diz o professor.



Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Após quitar dívidas, 25% dos consumidores pretendem comprar automóvel



Depois de terem pagado as dívidas, 25% dos consumidores pretendem comprar um automóvel, apontou pesquisa da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), realizada durante o mês de setembro.


De acordo com o estudo, o índice é o mesmo registrado em setembro do ano passado.

Em seguida, vêm os consumidores que pretendem comprar eletrodomésticos, registrando também o mesmo percentual de setembro de 2009 (15%).

Já a alimentação registrou 11% das respostas, novamente repetindo o índice registrado um ano atrás. Acompanhe na tabela abaixo a pretensão de compra de cada produto:

Produtos Setembro/2010 Setembro/2009

Alimentação 11% 11%

Automóvel 25% 25%

Celular 5% 5%

Eletrodomésticos 15% 5%

Imóveis 8% 8%

Material de construção 6% 6%

Móveis 8% 8%

Roupas e calçados 8% 8%

Outros 14% 14%

Fonte: ACSP

Forma de pagamento

De acordo com a pesquisa, 61% dos consumidores pretendem comprar à vista nos próximos meses. Já aqueles que querem comprar a prazo representam 27%.



Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Endividados: 69% dos consumidores possuem dois ou mais carnês em atraso



É crescente o número de consumidores endividados por mais de um carnê em atraso. Em setembro de 2009, 55% das pessoas que recorreram ao Serviço Central de Proteção ao Crédito da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) tinham dois ou mais carnês atrasados. Este número subiu para 69% em setembro deste ano.




A pequisa semestral realizada pela entidade e divulgada nesta quarta-feira (6) mostrou ainda que 31% dos entrevistados têm apenas um carnê vencido, mesmo número registrado em setembro do ano passado.



Cheques

Os cheques pré-datados também têm aumentado a participação nas dívidas dos inadimplentes. Eles representavam, em 2009, 76% dos cheques em atraso, enquanto 24% eram à vista. Já em setembro deste ano, os cheques pré-datados chegaram a 88% do total de cheques em atraso, frente a 12% à vista.



Houve aumento na participação dos cheques como o meio de pagamento usado entre esses consumidores: eles representam hoje 24% dos endividamentos. Em 2009, eram 19%.



Ainda de acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP com 950 pessoas, 14% dos consumidores endividados tinham cartões de lojas em atraso em setembro deste ano, contra 16% no mesmo mês do ano passado.



Fonte: InfoMoney

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Desigualdade no Brasil diminuiu mais lentamente durante a crise, afirma Ipea


Com o desemprego resultante dos problemas enfrentados por muitas empresas no Brasil, devido à crise financeira internacional, o ano de 2009 registrou uma diminuição na queda da desigualdade, que vinha ocorrendo no País a um ritmo regular.




De acordo com o estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado nesta terça-feira (5) com base nos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2009, o Coeficiente de Gini (índice que mede a distribuição de renda) vinha caindo, em média, 0,72 ponto ao ano, entre 2005 e 2008. Já em 2009, o indicador caiu apenas 0,53 ponto. O Coeficiente de Gini varia entre 0 e 1, no qual zero é o país menos desigual e 1 significa o grau máximo de desigualdade.



“Essa redução não é preocupante nem indica o início de uma tendência de menor redução da desigualdade”, afirma o Ipea. “A redução do ritmo foi resultado apenas de um mercado de trabalho negativamente impactado pela crise financeira”, completou.

O Ipea ainda defende que as medidas de combate aos efeitos da crise, como o aumento do salário mínimo, “parecem ter mitigado os efeitos negativos do mercado de trabalho”.



Menos pobres

O estudo mostrou que o País enfrentou três períodos distintos na evolução da distribuição de renda. O primeiro, de 1995 a 2001, mostrou uma estabilidade, sem muitas mudanças na desigualdade e na renda média.



De 2001 a 2004, houve pouco crescimento geral – a renda cresceu apenas 3,6%. Porém, os 20% da população mais rica perderam renda, a população de renda intermediária teve ganhos também intermediários e o vigésimo da população mais pobre viu sua renda aumentar 64%.



“De 2005 a 2009, todos os vigésimos experimentaram fortes ganhos de renda. As pessoas na metade mais pobre foram as que tiveram maior crescimento na renda – entre 31% e 35%. Já a renda das pessoas na metade mais rica cresceu entre 13% e 30%, um bom aumento, mas bem menor que o dos mais pobres, o que caracteriza redistribuição de renda”, apontou o relatório.

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Mesmo com crédito e renda em alta, "boom" do consumo não deve se repetir



Mesmo diante da estabilidade econômica, os consumidores não devem embarcar em uma nova onda de consumo exagerado. Para o gerente de Indicadores de Mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi, não deve ocorrer um novo “boom” do consumo.


“A maioria dos estímulos fiscais já foi extinta”, lembra o especialista. Rabi refere-se às reduções de IPI (Imposto sobre Produto Industrializados) concedidas pelo Governo no ano passado para estimular o consumo e garantir a estabilidade econômica diante da crise financeira internacional.

O resultado dos subsídios foi a corrida dos consumidores às lojas em busca de veículos, eletrodomésticos e materiais de construção com preços menores aos que vinham sendo praticados. Excluindo todo o efeito psicológico das medidas, para Rabi, elas fizeram com que o comércio registrasse aumentos excessivos nas vendas.

“Agora devemos observar um crescimento mais sustentável das vendas do comércio”, observa o especialista. Ele prevê que nos próximos meses o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio não deve registrar aumentos acima dos 10%. “Claro que tem a questão do décimo terceiro salário, mas ele estimula as vendas de modo sazonal”, ressalta.

Crédito e renda

O especialista ainda lembra que de nada adiantariam as reduções de impostos não fossem também os aumentos da renda e da empregabilidade dos brasileiros. “O aumento da renda e do emprego também contribuíram para o aumento das vendas”, analisa. E devem ser fatores determinantes para manter o crescimento sustentável do comércio após o período de incentivos fiscais - que termina com o fim da redução de IPI para materiais de construção, em dezembro.

O orçamento familiar em dia também contribui para que os consumidores continuem comprando, mesmo sem o incentivo do IPI reduzido. Rabi explica que as taxas de inadimplência estão cada vez menores, o que também influencia o comércio a facilitar as condições para os consumidores. É um círculo virtuoso, no qual o aumento da renda e do emprego estimulam os brasileiros a pagarem suas dívidas. Com as contas em dia, os consumidores vão às compras.

O especialista acredita que o acesso ao crédito deve se manter em alta, mesmo diante de aumentos sucessivos na taxa de juros básica (Selic). “Como as taxas de inadimplência estão muito baixas e a concorrência entre os bancos privados e públicos para conceder crédito está cada vez maior, não deve haver repasse total dos aumentos da Selic para o consumidor”, explica.

Dessa forma, o consumidor continuará buscando crédito, fazendo o consumo continuar crescendo, em ritmo mais lento, mas sustentável.



Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

TI: mercado brasileiro de infraestrutura deve crescer 7% em 2010, diz pesquisa


O mercado brasileiro de infraestrutura em TI (Tecnologia da Informação) deve apresentar crescimento de 7% este ano, segundo um levantamento realizado pela IDC Consultoria.


O mercado mundial de infraestrutura deve atingir a marca de US$ 773 bilhões, montante 2,7% superior ao faturado no ano anterior. Em geral, o setor de TI em todo o mundo deve movimentar mais de US$ 1,5 trilhão em 2010. Esse número representa crescimento de 5,8%, na comparação com o ano passado.

“Países mais maduros em aquisição de tecnologia, como Estados Unidos e Japão, irão apresentar taxas de crescimento menores do que as apresentadas por países emergentes. Dentro deste cenário, o Brasil ainda deve ter números medianos, quando comparados aos da Rússia e Índia”, explica o analista do mercado de infraestrutura da IDC Brasil, Alexandre Vargas.

TI e telecomunicações

No Brasil, os gastos em TI e Telecomunicações serão de R$ 32 bilhões e R$ 64 bilhões, respectivamente. Segundo Vargas, estes números serão incentivados pelos dispositivos móveis, com a previsão de alta 24,7% nos próximos anos, e pelos PCs, com um aumento de 8,6%. Os mercados de servidores e storage, juntos, correspondem a apenas 1,5% deste total.

Mercado em 2011

Em relação ao mercado em 2011, os dados apontam que as prioridades da área de TI de médias e grandes empresas estão relacionadas à implantação e a melhorias na área de governança.

De acordo com a consultoria, nos últimos anos, as empresas estavam focadas em consolidação e virtualização. Atualmente, as questões de automação e provisionamento estarão na pauta dos gestores de infraestrutura.

Vargas declara que quem trabalha em infraestrutura e não tem conhecimento em virtualização precisa se preocupar. “A implementação de soluções baseadas em Cloud Computing é importante para todas as organizações e já é uma realidade. Chegou a hora de avaliar quais ambientes e aplicações já podem ser migradas para a nuvem e, para isso, é necessária a ajuda de um fornecedor especializado”, diz.

O gerente de pesquisa da IDC, Reinaldo Roveri, acrescenta ainda que 40,3% das 330 médias e grandes empresas entrevistadas pela consultoria para um estudo sobre Computação nas Nuvens estudam o assunto. “Poucas ainda têm plano de investimento, mas esse cenário deve mudar em breve. Recomendamos que elas fiquem atentas à explosão dos aplicativos e às políticas de segurança”, orienta.

Fonte: InfoMoney