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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Aumento de salários é risco para estabilidade da inflação, diz BC


O Banco Central (BC) alertou pela primeira vez que o forte desempenho do mercado de trabalho com baixo índice de desemprego, atualmente em 6,7%, tem elevado a pressão de diversas categoriais de trabalhadores por aumentos salariais com ganho real acima da inflação. Esse quadro, segundo o BC, representa um risco ao cenário econômico já que pode haver um aumento generalizado de preços nos próximos meses.


Segundo a autoridade monetária, o nível de emprego tem crescido de forma vigorosa, e atingiu a mais baixa taxa de desemprego desde o início da série histórica, em março de 2002. "O rendimento médio real, depois de oscilar ao longo de 2009, tem crescido desde o início do ano. O risco nessas situações é o de que o aquecimento no mercado de trabalho leve à concessão de aumentos nominais dos salários em níveis não compatíveis com o crescimento da produtividade, o que, em ambiente de demanda aquecida, tendem a ser repassados aos preços ao consumidor", cita o BC no Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira.

O presidente interino da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Benjamin Steinbruch, já havia manifestado essa semana a preocupação com o avanço dos ganhos salariais, que neste ano registram índices de reajuste acima de 10% para várias categorias profissionais. "Como a inflação está em 4,5%, isso representa um ganho real de 5%."

Para o economista Homero de Azevedo Guizzo, da consultoria LCA, o Banco Central tem como meta manter a inflação sob controle e o baixo desemprego tem contribuído para pressionar a alta dos salários para níveis acima da capacidade de produção em alguns setores. “Desemprego baixo é saudável para a economia, mas o atual nível tem ampliado as pressões por aumentos. Em alguns casos, essa apreciação da remuneração pode ser repassado para os preços, estimular a inflação e alimentar uma nova pressão por aumentos de salários, tendo um impacto direto no avanço da inflação”, disse.

Ontem os sindicatos dos bancários em todo o País decidiram entrar em greve nacional por tempo indeterminado. A categoria reúne 470 mil bancários em todo o Brasil ligados a 130 sindicatos e pleiteiam 11% de reajuste, além de aumento na participação sobre os lucros, entre outras reivindicações.

O presidente da Força Sindical, Miguel Eduardo Torres, discorda da visão apresentada pelo Banco Central. Segundo ele, a questão dos aumentos salariais não representa risco para a economia e vai ajudar a manter o ritmo de crescimento do País. “A visão do BC é muito conservadora. O Brasil conseguiu atravessar a crise com resultados positivos porque houve entre outros aspectos, aumento do salário mínimo e recuperação do poder de compra em diversos setores. Houve expansão do consumo e pressão por aumento da produção beneficiando também os empresários”, disse o sindicalista.

Fonte: iG São Paulo

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Brasil 'não deve pagar o preço' por disputa cambial global, diz Meirelles


O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira em Londres que o Brasil "não deve pagar" pela excessiva desvalorização de outras moedas, que acabam tornando o real mais forte no cenário internacional.


Nos últimos meses, vários países têm usado mecanismos de mercado para desvalorizar suas moedas. A moeda fraca torna os produtos mais baratos no mercado global, o que favorece as exportações e a balança comercial de cada país.

"O Brasil não deve pagar o preço por isso", disse Meirelles, que viajou à capital britânica para dar uma palestra sobre as perspectivas da economia brasileira, a convite da BB Securities. "Se nós não lidarmos com a excessiva desvalorização de moedas pelo mundo, o Brasil vai perder competitividade no mercado internacional."

Mantega

Na segunda-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia dito que o mundo passa por uma guerra cambial internacional, com vários países forçando a desvalorização das suas moedas para tornar seus produtos competitivos no mercado internacional. Mantega citou os Estados Unidos, a União Europeia e a China no seu discurso.

Em conversa com jornalistas, Meirelles disse que prefere não usar adjetivos como o empregado por Mantega para descrever a disputa cambial entre os países, embora reconheça que o problema da desvalorização de várias moedas é "muito sério".

Por outro lado, o presidente do BC teve que falar sobre as declarações de Mantega a respeito da "guerra cambial internacional", que tiveram grande repercussão na imprensa internacional. Sem citar nomes, Meirelles fez uma distinção entre dois tipos de países com moedas fracas.

De um lado, segundo o presidente do BC, estão os países cujas moedas estão desvalorizadas naturalmente como consequência de suas políticas econômicas. Na outra ponta estão os países que estão tentando forçar suas moedas a se desvalorizarem, para aumentar a competitividade dos seus produtos. É este segundo grupo que estaria provocando maiores problemas na economia global, segundo ele.

Meirelles sugeriu que há duas soluções para lidar com o problema. "Cada país pode adotar suas próprias medidas para lidar com o problema. Ou ele deverá ser debatido pelo G20", disse, em referência ao grupo que reúne as vinte maiores economias do mundo.

Fonte: G1

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mantega prevê que indústria crescerá 10% este ano


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que a economia brasileira deve crescer pelo menos 7% este ano, resultado que deve contar com a colaboração de uma expansão substancial na produção industrial. A indústria de transformação no Brasil hoje responde por 17% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o ministro, o setor manufatureiro deve registrar um incremento de 10% neste ano ante 2009.


Mantega afirmou que a expansão da indústria conta com grande participação da ampliação dos investimentos de longo prazo, seja na aquisição de máquinas e equipamentos ou na expansão das fábricas. Ele acredita que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) deve avançar 20% em 2010.

Uma contrapartida da forte expansão do nível de atividade do Brasil é o incremento da rentabilidade registrada pelas empresas em geral, inclusive as multinacionais. De acordo com Mantega, as remessas de lucros e dividendos de companhias para o exterior devem alcançar US$ 36 bilhões neste ano. Esse valor, segundo ele, é equivalente a 75% do déficit de transações correntes que o País deve apresentar este ano que, de acordo com o ministro, deve atingir US$ 48 bilhões. Segundo o Banco Central, esse saldo negativo das contas externas deve atingir US$ 49 bilhões neste ano.

O ministro não manifestou preocupação com o avanço do déficit em transações correntes. Para muitos economistas, o aumento desse saldo negativo das contas externas está diretamente relacionado com a maior velocidade de expansão da economia brasileira, o que acaba requerendo mais das importações. Por outro lado, a lenta recuperação mundial não permite um avanço tão rápido das exportações.



Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Taxa de desemprego no País é a menor da série histórica, diz IBGE


Nível de desocupação em agosto foi de 6,7%; menor resultado havia sido de 6,8% em dezembro de 2009




A taxa de desocupação no mês de agosto nas seis principais regiões metropolitanas do País foi de 6,7%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa da série histórica, iniciada em março de 2002, e o menor resultado para um mês de agosto. Até então, a menor taxa de desocupação havia sido registrada em dezembro de 2009, quando o desemprego atingiu 6,8%.

A média de janeiro a agosto da taxa de desocupação foi estimada em 7,2%, registrando decréscimo de 1,3 ponto percentual em comparação com idêntico período do ano passado (8,5%).

A população desocupada (1,6 milhão) ficou estável na comparação mensal, mas reduziu-se em 15,3% (ou menos 289 mil pessoas) em relação a agosto de 2009. A população ocupada (22,1 milhões) manteve-se estável na comparação mensal e cresceu 3,2% (ou mais 691 mil postos de trabalho) no ano.

O número de trabalhadores com carteira assinada (10,2 milhões) ficou estável no mês e cresceu 7,2% (ou 685 mil postos de trabalho) no ano. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.472,10) subiu 1,4% na comparação mensal e 5,5% frente a agosto do ano passado. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 32,9 bilhões) cresceu 1,8% em relação a julho e 8,8% em relação a agosto do ano passado.

A massa de redimento médio real efetivo dos ocupados (R$ 32, 5 bilhões em julho de 2010) cresceu 1,6% no mês (junho) e 9,2% em relação a julho de 2009.

Fonte: IG

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Crediário perde espaço e vira minoritário nas redes de varejo



O tradicional carnê vem perdendo espaço entre as formas de pagamento nas principais redes de varejo.


Nas Casas Bahia, o maior grupo do setor no país, a participação do carnê caiu da quase totalidade (80%), há cinco anos, para os atuais 15% a 20%.

Na Máquina de Vendas, formada por Ricardo Eletro e Insinuante, o uso do crediário também vem perdendo força entre os clientes.

"Nos últimos cinco anos, representava 35% das vendas, agora está em torno de 15%", diz Samuel Henrique Belo, diretor de serviços financeiros da holding.

CRESCIMENTO

Entre 2005 e este ano, o número de cartões de crédito no país cresceu 126%, enquanto os cartões de loja tiveram alta de 131%, segundo a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) com base em estimativa para 2010.

Na opinião de especialistas, a tendência é que o movimento se intensifique nos próximos anos com um maior acesso das classes C e D aos cartões. A previsão da entidade é que as transações com cartões de crédito cresçam 115% e as de cartões de loja subam 67% até 2015.

"O cartão de crédito tem um grande peso no nosso negócio e ao longo do tempo isso vem crescendo. Com mais renda e emprego, está ocorrendo uma 'cartonização' das classes C e D, o que impulsiona esse movimento", diz Orivaldo Padilha, diretor-financeiro da Globex, empresa formada por Casas Bahia, Ponto Frio e Extra Eletro.

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Criatividade é o atributo mais importante para lidar com novo ambiente econômico


Os CEOs (Chief Executive Officer) acreditam que a característica mais importante para lidar com o novo ambiente econômico é a criatividade, segundo um levantamento realizado pela IBM.


Os entrevistados afirmam que líderes criativos convidam à inovação e estimulam a equipe a assumirem riscos calculados, além de serem inventivos na expansão de seus estilos de administração e comunicação, em especial para envolver a nova geração de profissionais, parceiros e clientes.

Complexidade

Para se ter uma ideia, oito em cada dez presidentes consideram um desafio lidar com a complexidade do ambiente econômico mundial marcado pelo intenso processo de globalização, aumento do poder econômico dos países emergentes, maior preocupação com questões ambientais, além da carência de recursos humanos necessários para suportar o crescimento. Entre eles, apenas metade diz saber como se comportar nesse novo cenário.

"A análise da complexidade esperada e a dificuldade para enfrentá-la, de acordo com o novo estudo, apresentou a maior diferença nesses oito anos de pesquisa, o que revela um maior sentido de urgência por parte dos CEOs”, afirma o líder de serviços em consultoria da IBM para a América Latina, Ricardo Gomez.

Relacionamento

Para lidar com o cenário atual, os CEOs também acreditam que é necessário reinventar o relacionamento com os clientes. De acordo com o estudo, os entrevistados afirmaram que o envolvimento contínuo e a criação conjunta com os clientes são um diferencial. O aumento da informação é a maior oportunidade para o desenvolvimento de percepções minuciosas sobre os clientes.

Os CEOs afirmaram que estão renovando suas operações para estarem prontos para agir quando as oportunidades ou desafios aparecerem.

Sobre a pesquisa

O levantamento, que está em sua quarta edição, foi feito com 1.541 CEOs, gerentes-gerais e líderes seniores, representando empresas de diferentes portes em 60 países e 33 segmentos de mercado entre setembro de 2009 e janeiro de 2010.

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cartão de crédito é a principal pendência para 71,5% dos endividados


O cartão de crédito lidera a lista dos tipos de dívidas dos brasileiros em setembro. De acordo com a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), da CNC (Confederação Nacional do Comércio), neste mês, 71,5% dos consumidores endividados têm dívidas com o dinheiro de plástico para arcar.


Considerando as faixas de renda, a situação não muda muito, uma vez que, entre aqueles com ganhos de até 10 salários mínimos, 72% têm dívidas no cartão de crédito, ao passo que entre os que ganham acima desse patamar, 67,3% estão na mesma situação.

De maneira geral, a Peic revelou que, em setembro, 59,2% dos consumidores do País estão endividados – número pouco maior que o registrado em agosto, quando 59,1% estavam nessa situação.

Carnês, crédito pessoal e financiamento de carro

De acordo com a pesquisa, divulgada na quinta-feira (16), o pagamento dos carnês, do crédito pessoal e do financiamento do carro também estão na lista de dívidas dos brasileiros, atrás do cartão de crédito.

Na primeira modalidade, 24,6% dos consumidores têm dívidas. Entre os que ganham até 10 salários mínimos, 25,3% têm carnês a pagar, ao passo que 18,6% dos que recebem acima desse patamar estão na mesma situação.

Considerando as dívidas no crédito pessoal, 10,7% dos consumidores têm esse comprometimento em setembro. Na análise por faixa de renda, o nível de endividamento nessa modalidade é semelhante. Entre os que recebem até 10 mínimos, 10,5% têm dívidas desse tipo, ao passo que entre os de maior renda, 12,1% estão nessa situação.

No caso do financiamento de veículos, na média geral, 10,4% dos pesquisados têm dívidas desse tipo neste mês. Dentre os que recebem até 10 mínimos, 8,8% têm esse tipo de dívida para pagar, enquanto que, dentre os que ganham acima de 10 salários mínimos, o percentual é de 21,7%.

Cheque especial, pré-datado e consignado

A Peic ainda revelou que, em setembro, 8,4% dos brasileiros têm dívidas no cheque especial. Entre os pesquisados de menor renda, 7,9% têm dívidas nessa modalidade de crédito, ao passo que entre os que ganham acima de 10 salários mínimos, o percentual é de 11,6%.

No cheque pré-datado, o nível de endividamento é de 3,7% entre os que ganham até 10 mínimos e de 5,1% entre os que recebem mais. Ao todo, 3,9% dos entrevistados têm dívidas com pré-datados neste mês.

Segundo o estudo, 3,9% dos brasileiros têm empréstimo consignado para quitar em setembro. Considerando os que ganham até 10 salários, 3,7% têm dívidas com essa modalidade de crédito, ao passo que, entre os de maior renda, 5,2% têm débitos com consignado para quitar.

Financiamento de casa

As prestações da casa própria também estão presentes na lista dos tipos de dívidas dos consumidores em setembro, embora em proporção menor que os demais débitos. Neste mês, 3,3% possuem prestações para pagar.

Considerando as faixas de renda, os que recebem mais de 10 salários mínimos estão mais endividados nessa modalidade (6,6%) do que os que recebem menos do que esse patamar (2,8%).

Sobre a pesquisa

A Peic, da CNC, é uma pesquisa mensal, iniciada em janeiro deste ano. Para compilar os dados, a CNC ouviu 17.800 consumidores de todas as capitais do País.



Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Receita libera nesta quarta R$ 1 bilhão em restituições de megalote do IR


A Receita Federal libera nesta quarta-feira (15) o quarto lote multiexercício do Imposto de Renda Pessoa Física, que contém restituições do exercício de 2010 e a malha fina do IR 2008 e 2009. No total, serão liberados R$ 1 bilhão, para 1.125.217 contribuintes.


Para saber se está no lote, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone no número 146.

IR 2010

No caso do exercício 2010 (ano-base 2009), 1.092.555 contribuintes têm imposto a restituir, no total de R$ 940,692 milhões, a ser corrigido em 4,29%. Desse montante, 11.037 foram priorizados pelo Estatuto do Idoso e devem receber R$ 26,363 milhões.

Além dos idosos, para o pagamento da restituição, a Receita segue a ordem de entrega da declaração, priorizando os contribuintes que optaram pela internet, disquete e, por último, aqueles que entregaram em formulário de papel.

Contudo, vale lembrar que esses critérios valem para as declarações entregues dentro do prazo, ou seja, até 30 de abril. Quem não entregou dentro do prazo está fora dos critérios de prioridade, o que pode atrasar muito a devolução do seu dinheiro.

Lotes residuais

No lote residual do exercício 2009 (ano-base 2008), 24.427 contribuintes têm imposto a receber, no valor de R$ 41,155 milhões, com correção de 12,75%.

Já em relação ao lote residual do exercício 2008 (ano-base 2007), serão creditadas restituições para 8.235 contribuintes, totalizando um montante de R$ 18,152 milhões, com atualização de 24,82%.

Calendário

Vale lembrar que a Receita também libera, nesta quarta, a consulta ao lote residual do Imposto de Renda Pessoa Física 2005, que contém 404 contribuintes.

Deste total, 155 têm imposto a receber, somando R$ 281,5 mil. O dinheiro será depositado no próximo dia 22, com correção de 65,69%, referente à variação da taxa Selic.

Outros 160 contribuintes têm imposto a pagar, em um montante de R$ 668,698 mil. Neste lote, 89 contribuintes não têm imposto a pagar nem a restituir.

Restituição

No caso da restituição, caso o depósito não seja feito, o contribuinte poderá ir a uma agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento BB – 4004-0001 (capitais - clientes do Banco do Brasil), 0800-729-0001 (demais localidades - clientes do Banco do Brasil), 0800-729-0722 (capitais e demais localidades - clientes e não clientes do Banco do Brasil) e 0800-729-0088 (deficientes auditivos) – para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança em seu nome, em qualquer banco.

Além disso, caso o contribuinte não concorde com o valor da restituição, poderá receber a importância disponível no banco e reclamar a diferença na unidade local da Receita.



Fonte: UOL Notícias

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Remuneração de executivos cresce em 2010


Salário dos CEOs avançou 7% e dos demais executivos, 3,4%




O salário base dos CEOs das empresas brasileiras cresceu 7% este ano e o ganho total, que considera o salário e o bônus avançou 5,9%, de acordo com estudo da consultoria Hay Group. Os demais executivos tiveram um crescimento de 3,4% no salário base e 0,5% no total.

O levantamento – que analisou as informações de 3129 executivos, de 256 organizações em seis macro setores – mostra que o pagamento de incentivos de curto prazo teve leve queda em relação a 2009, representando 108% do salário base anual para os CEOS e 53% para os demais executivos. Isso coloca o Brasil entre os países que oferecem os maiores bônus do mundo, quando analisado o percentual da remuneração anual.

Já os incentivos de longo prazo são praticados por 60% das empresas entrevistadas, avanço de 12% em relação a 2009. Dentre as que adotam essa modalidade, 55% são companhias de capital estrangeiro. A amostra também revela que em 2010 o número de funcionários elegíveis para este tipo de remuneração aumentou 12% em relação ao ano anterior.

Diante da melhora do cenário este ano, a expectativa é que no próximo ano a remuneração dos executivos seja maior, alavancada pelos aumentos salariais acima da inflação e pelo crescimento da demanda por retenção.



Fonte: Último Segundo

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Serviços básicos são os mais reclamados pelos consumidores nos PROCONS


Os Procons brasileiros estão sendo bombardeados por reclamações que se referem principalmente a serviços básicos, como telefonia, fornecimento de energia elétrica e operações bancárias.


Para o presidente da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor, Rodrigo Terra, os órgãos de regulação precisam priorizar os direitos do consumidor. "O que está faltando é convencer esse grupo de reguladores que o consumidor é parte dessa estrutura. Eles não estão ali para regular o mercado com concorrência entre fornecedores, estão lá para regular o mercado onde há fornecedores, concorrentes e o consumidor", disse, segundo a Agência Brasil.

"São áreas que são reguladas e é onde está grande parte das reclamações do abuso ou do desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor", completa o assessor-chefe do PROCON de São Paulo, Carlos Coscarelli. Ele sustenta que a concorrência pequena nesses setores é uma das causas dos problemas.

Direitos

Da mesma opinião compartilha a advogada do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Mariana Ferraz, que também defende a participação efetiva do cidadão, por meio de consultas e audiências públicas.

Desse modo, Mariana acredita que é possível elaborar regulamentações mais efetivas, para evitar esses problemas. Para ela, essa mudança no modo de atuação das agências é o maior desafio atual em relação à consolidação dos direitos do consumidor.

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Classe média detém 46,24% do poder de compra dos brasileiros


A nova classe média concentra a maior parte do poder de compra dos brasileiros, revelou estudo divulgado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta sexta-feira (10).


De acordo com os dados, do ponto de vista econômico, a classe média detinha 46,24% do poder de compra dos brasileiros em 2009, um aumento frente aos 45,66% do ano anterior.

O poder de compra é superior ao das classes A e B, que detinham 44,12% no ano passado, e das demais classes sociais (D e E), que detinham 9,65%.

Na política

Os dados mostraram ainda que, do ponto de vista político, a classe média brasileira pode se mostrar poderosa. Isso porque os 94,9 milhões de brasileiros que compõem essa parcela correspondem a 50,5% da população, ante 49,22% no ano anterior.

“A classe média sozinha poderia decidir uma eleição, se ela fosse homogênea”, disse o responsável pelo estudo, Marcelo Neri.

A classe A, por sua vez, passou de uma representatividade de 5,09% para 5,1%, enquanto a B foi de 5,32% para 5,51%, a D foi de 24,35% para 23,62% e a E foi de 16,02% para 15,32%.

Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Indústria e varejo esperam natal gordo com alta de 10% nas vendas




Fabricantes e supermercados reforçam produção e importação de bens de consumo para atender às previsões de forte demanda para o fim do ano.


Depois de atravessar um período de desaceleração no segundo trimestre, a expansão do crédito, da renda e do emprego projeta um fim de ano bastante aquecido para o consumo, que deverá chegar perto da marca anual de R$ 1 trilhão em vendas no comércio. As boas perspectivas fazem com que a indústria e o comércio reforcem seus estoques para atender à demanda da população para o Natal. Alimentos, bebidas, celulares e computadores são alguns dos itens que prometem liderar as vendas. Para não correr o risco de perder clientes - e aproveitando o câmbio favorável -, as redes de supermercados começam desde já a reforçar as gôndolas com produtos importados.

Fonte: CNDL

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Receita libera consulta a quarto lote multiexercício do IRPF na quinta-feira




A Receita Federal libera na quinta-feira (9) a consulta ao quarto lote multiexercício do Imposto de Renda Pessoa Física, que contém restituições dos exercícios de 2010, 2009 e 2008. No total, serão liberados R$ 1 bilhão, para 1.125.217 contribuintes.


Para saber se está no lote, assim que a consulta for aberta, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o Receitafone no número 146.

IR 2010

No caso do exercício 2010 (ano-base 2009), 1.092.555 contribuintes têm imposto a restituir, no total de R$ 940,692 milhões a ser corrigido em 4,29%. Desse montante, 11.037 foram priorizados pelo Estatuto do Idoso e devem receber R$ 26,363 milhões.

Além dos idosos, para o pagamento da restituição, a Receita segue a ordem de entrega da declaração, priorizando os contribuintes que optaram pela internet, disquete e, por último, aqueles que entregaram em formulário de papel.

Contudo, vale lembrar que esses critérios valem para as declarações entregues dentro do prazo, ou seja, até 30 de abril. Quem não entregou dentro do prazo está fora dos critérios de prioridade, o que pode atrasar muito a devolução do seu dinheiro.


Lotes residuais

No lote residual do exercício 2009 (ano-base 2008), 24.427 contribuintes têm imposto a receber, no valor de R$ 41,155 milhões, com correção de 12,75%.

Já em relação ao lote residual do exercício 2008 (ano-base 2007), serão creditadas restituições para 8.235 contribuintes, totalizando um montante de R$ 18,152 milhões, com atualização de 24,82%.

Regras

O dinheiro, em todos os casos, será liberado no dia 15 de setembro.

Caso o depósito não seja feito, o contribuinte poderá ir a uma agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento BB – 4004-0001 (capitais - clientes do Banco do Brasil), 0800-729-0001 (demais localidades - clientes do Banco do Brasil), 0800-729-0722 (capitais e demais localidades - clientes e não clientes do Banco do Brasil) e 0800-729-0088 (deficientes auditivos) – para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança em seu nome, em qualquer banco.

Além disso, caso o contribuinte não concorde com o valor da restituição, poderá receber a importância disponível no banco e reclamar a diferença na unidade local da Receita.

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Redução da carga tributária provoca divergências entre economistas



A divulgação pela Receita Federal da carga tributária bruta do País em 2009 gerou opiniões divergentes sobre o assunto entre os especialistas brasileiros.


Para o economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria, por exemplo, a queda na carga do ano passado, de 0,83 ponto percentual em relação a 2008, para 33,58% do PIB (Produto Interno bruto), se deve ao desaquecimento da economia, por conta da crise financeira internacional. Salto ainda acredita na possibilidade de o indicador em 2010 chegar a 35% do PIB.

Segundo ele, em anos de crescimento, a arrecadação tributária costuma aumentar mais intensamente que a atividade econômica. “Para cada 1% de aumento na economia, a arrecadação aumenta de 1,3% a 1,5%”, explica, conforme publicado pela Agência Brasil.

Por isso, defende o economista, somente uma reforma tributária acompanhada da redução dos gastos públicos seria eficaz para diminuir o peso dos impostos na economia.

Contrapontos

Opinião diferente tem a economista Eliana Graça, do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), cuja defesa é apoiada na distribuição justa da cobrança de impostos e não na discussão sobre a carga tributária. O País, em sua avaliação, poderia avançar rumo a um sistema tributário mais justo, mesmo que o peso dos impostos sobre a economia fosse mantido.

“Muito mais preocupante que discutir a redução da carga é discutir a forma como ela é cobrada. Atualmente, o Estado é financiado pelos assalariados e pelos pobres”, disse.

De acordo com os números divulgados pela Receita Federal, 72,8% dos tributos pagos no Brasil são cobrados sobre bens, serviços e folha de salários e 23,8% têm origem na tributação sobre a renda e a propriedade. A média internacional, segundo a própria Receita, é de 56,3% para bens, serviços e folha salarial e de 42,8% para as demais categorias.

“A diferença é que um real pago em imposto pesa mais para quem ganha menos”, explica Graça. Já a tributação sobre a folha salarial pune, principalmente, os trabalhadores formais.

Segundo os dados do Inesc, uma família com renda de até dois salários mínimos compromete até 48% do que ganha com o pagamento de impostos.

“A cobrança não é feita de forma direta e está embutida nos preços dos produtos que o contribuinte compra”, destacou Eliana Graça. Para quem ganha acima de 30 salários mínimos, a carga tributária é de 26%.



Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Otimismo do consumidor brasileiro bate recorde em agosto, aponta CNI



O otimismo do consumidor brasileiro bateu recorde em agosto, atingindo 119,3 pontos, com alta de 2,1% sobre o apurado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em julho. A aferição é pelo Índice Nacional de Expectativa do Consumidor, criado em 2001, e que aponta a boa expectativa acima dos 100 pontos.




De acordo com a CNI, dados sobre o bom desempenho da economia deram suporte ao bom comportamento do INEC. A percepção positiva passada pela maior parte dos 2.002 entrevistados foi puxada pelo indicador sobre expectativa de desemprego nos próximos seis meses, que subiu de 132,5% em julho para 143,8% no mês passado, o maior já apurado, o que indica que a maior parcela dos consumidores acredita em queda do desemprego.



Também na expectativa sobre a inflação, foi o quarto mês consecutivo de alta no número de entrevistados que apostam na queda dos preços. O indicador deu um salto de 10 pontos, saindo de 118,9 para 128,4 pontos. Interessante é que em relação à própria situação financeira, houve ligeira oscilação mensal, para cima, no indicador, de 116,5 para 117,2 pontos. Embora em relação à evolução da própria renda houve certo pessimismo, com queda de 116,1 para 115 pontos. Também sobre a redução de dívidas, o indicador caiu de 113 em julho para 111,9 pontos em agosto.



Segundo a CNI, a INEC foi realizada entre os dias 18 e 21 de agosto.



Fonte: UOL

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Superavit comercial tem queda de 41,6% no acumulado do ano



A balança comercial brasileira registrou superavit de US$ 11,673 bilhões nos oito primeiros meses deste ano. O resultado é inferior ao saldo positivo de US$ 19,872 bilhões verificado em igual período de 2009. Os dados foram divulgado nesta quarta-feira (1º) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex).


O saldo médio diário da balança comercial referente aos 167 dias úteis do ano ficou em US$ 69,9 milhões, demonstrando um recuo de 41,6% ante a média de US$ 119,7 milhões por dia útil observada em mesmo período de 2009.

As exportações alcançaram US$ 126,096 bilhões no acumulado do ano. A média de US$ 755,1 milhões por dia útil superou em 28% a média de US$ 590 milhões ao dia registrada em igual intervalo de 2009.

As importações entre janeiro e agosto atingiram US$ 114,423 bilhões, com uma média de US$ 685,2 milhões ao dia, que ficou 45,7% acima da média diária de US$ 470,3 milhões entre janeiro e agosto do ano passado.



Agosto



O mês de agosto marcou um superavit de US$ 2,44 bilhões na balança comercial brasileira. O saldo resulta de exportações de US$ 19,236 bilhões e importações de US$ 16,796 bilhões, média diária respectiva de US$ 874,4 milhões e US$ 763,5 milhões.

Em agosto de 2009, com 21 dias úteis, um a menos do que no mesmo período deste exercício, as vendas externas ficaram em US$ 13,841 bilhões e as compras, em US$ 10,787 bilhões. Isso levou a um superavit comercial de US$ 3,054 bilhões.

No acumulado de 2010, por ora, o superavit comercial alcançou US$ 11,673 bilhões. Vale notar que somente em janeiro houve resultado negativo na balança comercial, de US$ 177 milhões.



Fonte: UOL