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A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

No Brasil, 70,2 milhões de pessoas consomem produtos piratas



Nos últimos cinco anos, o Brasil registrou aumento de consumo de produtos piratas. Um estudo realizado pela Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), em parceria com a Ipsos, aponta que atualmente cerca de 70,2 milhões de brasileiros compram mercadorias falsificadas.


De acordo com os dados, em 2006, 42% dos entrevistados afirmaram que compraram alguma mercadoria falsificada. Em números absolutos, eram aproximadamente 56,4 milhões de pessoas.

Já em 2010, 48% declararam ter comprado algum produto pirata, o que representa um aumento de 13,8 milhões de pessoas consumidoras deste tipo de produto.

Produtos mais consumidos

Entre os produtos falsificados mais consumidos, estão os CDs e DVDs. Estes itens figuram no ranking de produtos piratas desde o início da pesquisa, em 2006.

Apesar disso, nos últimos cinco anos, o percentual de brasileiros consumidores de CD ilegal caiu de 86% para 79%. Em relação aos DVDs, foi apresentado aumento. No primeiro ano da pesquisa, o percentual de brasileiros que afirmaram ter comprado este produto no mercado ilegal era de 35%. Em 2010, eram 77%.

Este crescimento pode ser explicado pela facilidade em que os falsificadores podem reproduzir essas mídias, pelo avanço e disseminação da tecnologia e o aumento significativo na venda de aparelhos de DVD.

Segundo uma estimativa da Fecomércio-RJ, com base em dados da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, entre 2006 e 2010, foram vendidos anualmente, em média, 7,2 milhões destes equipamentos no Brasil.

Combate à pirataria

Para aumentar a conscientização dos brasileiros sobre os prejuízos causados pelo consumo de produtos ilegais, a Fecomércio-RJ, com apoio do Conselho Nacional de Combate à Pirataria – do Ministério da Justiça –, do Metrô-Rio e da DRCPIM (Delegacia de Repressão Contra o Crime de Propriedade Imaterial), lançou nesta terça-feira (30) o Movimento Brasil sem Pirataria.

As peças publicitárias da campanha serão colocadas no metrô da cidade. De acordo com a Fecomércio-RJ, todas as ações serão destinadas especificamente ao consumidor, mostrando que a decisão de comprar um produto falsificado pode ter consequências irreversíveis.

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mercado reduz projeção de avanço do PIB para 7,55% em 2010




Os analistas financeiros reduziram a projeção de crescimento da economia brasileira para 7,55% em 2010 - abaixo da expectativa de 7,60%, que vinha sendo mantida nas três semanas anteriores. A informação faz parte do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), referente à semana encerrada em 26 de novembro.


A previsão de superávit comercial foi elevada de US$ 16 bilhões, no levantamento anterior, para US$ 16,3 bilhões no Boletim Focus de 26 de novembro.

A previsão de déficit para o ano foi mantida em US$ 50 bilhões, assim como a expectativa de entrada de US$ 30 bilhões em investimento estrangeiro direto (IED).

Na produção industrial a expectativa de avanço para 2010 voltou a ser reajustada para baixo, ficando em 10,98% - inferior à projeção de 11,00% divulgada na prévia anterior.

Para 2011, a previsão de expansão de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) é mantida pelos analistas de mercado há 51 semanas.

O saldo comercial no próximo ano deve ser positivo em US$ 8,5 bilhões, acima dos US$ 8 bilhões previstos anteriormente. Em IED, a previsão de ingresso foi conservada em US$ 36 bilhões.

Ainda no próximo ano, a conta corrente deve registrar déficit de US$ 68 bilhões, ligeiramente abaixo do saldo negativo de US$ 68,06 bilhões estimado no levantamento anterior.

No caso da produção industrial, a previsão de crescimento foi ajustada para baixo em 5,25%, ante expectativa de avanço de 5,40% divulgada no boletim antecedente.

Fonte: UOL

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Empréstimos para clientes de altíssima renda crescem 50% no ano, diz Santander



A tomada de crédito por clientes de altíssima renda tiveram avanço expressivo neste ano. De acordo com o departamento de Private Banking do Santander, entre janeiro e setembro, os empréstimos para este tipo de cliente, com aplicações acima de R$ 3 milhões, aumentaram 50% quando comparado ao mesmo período do ano passado.


O movimento se explica, segundo Maria Eugência Lopez, diretora executiva desta área no Santander, pela busca dos clientes por maior liquidez em seus investimentos. Ou seja, os clientes tomam empréstimos de olho em outras aplicações com retornos mais altos.

Com isso, o banco encerrou o terceiro trimestre com R$ 30 bilhões em volume de ativos.

Outra mudança de comportamento dos clientes de altíssima renda, afirmou a executiva, é em relação à sucessão familiar das empresas. “Estamos realizando palestras com herdeiros com o objetivo de prepará-los para assumir os negócios”, disse.

Fonte: IG

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Internet movimenta cinco vezes mais dinheiro que caixas eletrônicos



O volume de dinheiro movimentado pelo internet banking foi mais de cinco vezes superior ao transacionado pelos caixas eletrônicos no primeiro semestre deste ano, revelaram dados divulgados pelo Banco Central.


No período analisado, os recursos movimentados pelo internet banking em todo o País somaram R$ 4,313 trilhões, 430% superiores aos R$ 814,26 bilhões transacionados nos ATMs (caixas de autoatendimento).

Quando analisada a quantidade de operações, as feitas pela web somaram 4,761 trilhões, 58% a mais do que as realizadas pelo caixa eletrônico, que somaram 3,017 trilhões.

Cada canal

Entre as transações mais realizadas pela internet, estão consultas a extratos e saldos, com 1,769 trilhão, seguidas de bloqueto de cobrança e convênios (437,23 bilhões).

Em relação às operações que mais movimentaram dinheiro na internet, estão a ordem de transferência de crédito, com R$ 2,236 trilhões, e bloqueto de cobrança e convênios, com R$ 694,29 bilhões.

No caso dos caixas eletrônicos, saques e consultas a extratos e saldos são as operações mais realizadas, com 1,358 trilhão e 795,39 bilhões, respectivamente, somente no primeiro semestre deste ano.

Quanto às operações que movimentaram mais dinheiro na primeira metade do ano, estão os depósitos, com 342,90 bilhões, e os saques, com R$ 331,15 bilhões.

Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Receita com exportação de café verde sobe 30% no ano até outubro




São Paulo, 17 - A receita cambial com exportação de café verde apresentou elevação de 30,37% nos primeiros dez meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado


A receita cambial com exportação de café verde apresentou elevação de 30,37% nos primeiros dez meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O faturamento alcançou US$ 3,962 bilhões, ante US$ 3,039 bilhões, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado no período teve alta de 6,09%, para 1,434 milhão de toneladas ante 1,351 milhão de t nos primeiros dez meses de 2009. O preço médio de exportação teve elevação de 22,88% no período, de US$ 2.248/t para US$ 2.763/t. A receita cambial cresceu entre todos os 15 principais destinos do café verde brasileiro no acumulado de janeiro a outubro de 2010. Os destaques, em termos porcentuais foram: Venezuela (62,87%), Finlândia (43,56%), Canadá (39,02%), EUA (38,69%) e Reino Unido (36,57%). O principal comprador de café verde brasileiro até outubro, em volume, foi a Alemanha, que apresentou aumento de 2,71% ante 2009. O segundo principal importador foram os Estados Unidos (alta de 9,17%). Entre os principais compradores, cresceu significativamente o volume embarcado para Venezuela (53,35%) e Canadá (16,46%). Em termos porcentuais, houve queda no volume vendido para apenas dois destinos: Suécia (5,91%) e (Espanha (2,18%).



Fonte: Agência Estado

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Juros ao consumidor caem em todos os estados, diz Anefac



Mesmo caindo em todos os estados no mês de outubro, as taxas médias de juros ao consumidor continuam acima de 80% ao ano, exceto em um deles. Segundo dados da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgados na quinta-feira (11), no Rio Grande do Sul, por exemplo, onde são registradas as maiores taxas de juros, a média ficou em 96,49% a.a. no mês passado.


Crediário x outros créditos

Na média nacional, os juros do crediário do comércio estão entre os menores, na comparação com as demais modalidades de crédito analisadas pela associação.



Enquanto a cobrança do crediário é de 91,20% ao ano (5,55% ao mês), o juro do cartão de crédito ficou em outubro em 238,30% ao ano (10,69% ao mês), sendo a maior taxa desde junho de 2000. O juro do cheque especial caiu para 136,59% anuais (7,44% mensais) e o do empréstimo pessoal em financeiras ficou em 196,50% ao ano (9,48% mensais).



No fim da lista estão empréstimo pessoal em bancos (72,93% anuais e 4,67% a.m.) e as taxas do CDC (Crédito Direto ao Consumidor) concedido por bancos (31,22% ao ano e 2,29% mensais).

Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Inflação da baixa renda avança e acumula alta de 5,02% no ano



IPC-C1 de outubro apresentou variação de 0,80%, superando a taxa de 0,42% registrada em setembro, segundo a FGV


O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) no mês de outubro apresentou variação de 0,80%, superando a taxa de 0,42% observada em setembro, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador, que mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos, registra alta de 5,02% no acumulado do ano e avanço de 5,43% nos últimos 12 meses.

Entre as sete classes de despesa que compõem o índice, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. Entre setembro e outubro houve avanço nos grupos Alimentação (de 0,56% para 1,72%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,00% para 0,54%), Despesas Diversas (de 0,10% para 0,21%) e Transportes (de 0,00% para 0,02%). A elevação nas quatro categorias do IPC-C1 foi motivada especialmente pelos itens hortaliças e legumes (de -7,15% para 1,88%), material escolar (de -0,54% para 1,39%), cerveja (de -0,57% para 2,12%) e gasolina (de 0,12% para 1,38%).

O IPC-C1 registrou decréscimo nas taxas de variação das categorias Habitação (de 0,21% para 0,12%), Vestuário (de 1,44% para 0,77%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,71% para 0,06%).

O ritmo de queda nestes grupos foi direcionado principalmente pelos itens taxa de água e esgoto residencial (de 0,96% para 0,47%), roupas (de 1,20% para 0,63%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,59% para -0,10%).

O IPC-BR registrou variação de 0,59% em outubro, acima da taxa de 0,46% verificada em setembro. Nos últimos 12 meses houve avanço de 4,96%.

Fonte: Valor Online

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Inadimplência cresce 1,24% em outubro, frente a setembro



O número de consumidores inadimplentes incluídos no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) aumentou 1,24% em outubro, após a queda 1,51% em setembro, aponta o indicador da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil, divulgado nesta quarta-feira (10).


A alta está associada à proximidade do Natal e injeção de recursos na economia via expansão de crédito, restituição do imposto de renda e pagamento de parte do décimo terceiro. Somados, esses fatores fizeram com que grande parte dos empresários aproveitasse para registrar seus débitos junto ao SPC, com a expectativa que grande parte destas pessoas inscritas honre seus compromissos, para poder voltar a consumir.

De janeiro a outubro, houve queda de 2,15% nos registros recebidos no SPC, frente ao mesmo período de 2009. Porém, quando comparado com outubro do ano passado, a queda é de 7,54%.

Perfil

Em outubro, os consumidores entre 30 e 39 anos lideraram os registros de inadimplentes no SPC, com 26,31% das inclusões. Em seguida, ficaram os clientes com idade de 40 a 49 anos (21,1%), de 50 a 64 anos (16,54%), de 18 a 24 anos (14,09%) e de 25 a 29 (13,49%). As pessoas com idade acima de 65 anos tiveram o menor percentual de registros, de 7,29%.

No confronto por gênero, as mulheres foram responsáveis por 53,77% das inclusões, enquanto os homens responderam por 46,23%.

Registros cancelados

Na análise dos registros cancelados no SPC Brasil, que ocorrem depois que a dívida é quitada, houve queda de 3,72% entre setembro e outubro, o que significa que menos pessoas regularizaram seus débitos. Na comparação com outubro de 2009, no entanto, houve alta de 3,71%. Já no acumulado de 2010, o crescimento chega a 5,84% em relação ao mesmo período do ano passado.

Nos cancelamentos as mulheres também são maioria, sendo responsáveis pelo maior número de registros cancelados, com 51,64%, contra 48,36% dos homens.

Por faixa etária, o maior volume de regularização dos débitos foi novamente dos consumidores com idade de 30 a 39 anos, com 26,71%. As outras faixas de idade, por sua vez, ficaram da seguinte forma: de 40 a 49 anos, com 23,22% dos cancelamentos, de 50 a 64 anos, com 19,77%, de 25 a 29 anos, com 12,31%, de 18 a 24 anos, com 9,36%, e acima de 65 anos, com 8,05%.

Fonte: InfoMoney

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ajuste fiscal não deveria vir por aumento de imposto, diz Gustavo Franco


O ex-presidente do Banco Central e sócio da Rio Bravo Investimentos, Gustavo Franco, defendeu um ajuste fiscal no Brasil, devido ao superaquecimento da economia, mas que não deve vir na forma de aumento da tributação, a exemplo da discussão sobre a volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira).


“A componente pública da demanda agregada está muito forte e a economia está superaquecida. A taxa de crescimento do PIB [Produto Interno Bruto], agora neste momento, é muito elevada e insustentável. O pé no freio é muito necessário”, afirmou durante o Brazil Summit 2010, conferência promovida nesta terça-feira (9) pelo The Economist.

“O natural é que este pé no freio venha pela política fiscal. O que eu gostaria que não ocorresse é via aumento de imposto. Seria uma pena, uma lástima que a próxima presidente eleita aproveitasse o período de graça do início do governo para trazer de volta a CPMF, o que não foi debatido durante a campanha eleitoral”, disse.

E completou: “O assunto CPMF é um 'balão de ensaio', que está trazendo todo o tipo de reação desfavorável”, afirmou, dizendo ainda que a discussão é muito mais para atiçar a sociedade do que uma solicitação dos governadores.

A CPMF

A volta da cobrança de um tributo nos moldes da CPMF faria com que a arrecadação per capita aumentasse 5%, para R$ 7.035, ante os R$ 6.700 previstos para este ano.

Os cálculos, feitos pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), tomam como base a contribuição que a CPMF trazia para a arrecadação total - com alíquota de 0,38% sobre a movimentação financeira - e a previsão para este ano da soma dos tributos pagos pelos brasileiros.

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CNI: intenção de comprar bens de maior valor cresce 0,5% em outubro



O índice que demonstra a disposição dos consumidores em comprar bens de maior valor cresceu 0,5% em outubro.


O indicador marcou 115,1 pontos no mês passado, ante os 114,5 pontos de setembro, de acordo com o Inec (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor), divulgado na última semana pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O aumento nos gastos com bens de maior valor, segundo o levantamento, se deve principalmente às perspectivas do consumidor com relação ao desemprego e à inflação.

Índice por idade e renda

Observando o índice que mede a perspectiva para comprar bens de maior valor, de acordo com a idade dos entrevistados, os mais novos apresentam uma intenção maior.

Isso porque 36% daqueles, que possuem de 16 a 24 anos, disseram que esse tipo de compra vai aumentar ou vai aumentar muito, ao passo que 26% dos consumidores que possuem mais de 50 anos responderam a mesma coisa.

Dados por regiões e gênero

Se levados em conta os números por região, o Nordeste é o mais otimista, com 41% das respostas apontando que o consumo de bens de maior valor vai aumentar ou aumentar muito.

Em segundo lugar ficou a região Norte/Centro-Oeste, com 38% de respostas para o aumento das compras e, em terceiro e quarto, aparecem as regiões Sudeste e Sul, com 25% e 20%, respectivamente.

Na segmentação por gênero, 31% dos homens e 30% das mulheres disseram que as compras vão aumentar ou aumentar muito.

Metodologia

O Inec é elaborado a partir de pesquisa de opinião pública de abrangência nacional, conduzida pelo Ibope com 2.002 pessoas. A pesquisa tem periodicidade mensal e foi realizada entre os dias 15 e 18 de outubro, para esta última edição.

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Vendas de smartphones crescem 89% e Apple assume o segundo lugar



As vendas mundiais de smartphones somaram 81,1 milhões de unidades no terceiro trimestre, um avanço de 89,5% na comparação com os 42,8 milhões de aparelhos comercializados em igual período do ano passado, informa a International Data Corporation (IDC).


No acumulado do ano foram vendidos 200,6 milhões de aparelhos, um acréscimo de 67,6% em relação às 119,6 milhões de unidades entregues entre janeiro e setembro de 2009.

"Cada vez mais os consumidores buscam os smartphones como seus próprios aparelhos, enquanto as operadoras têm ampliado a oferta e os subsídios", afirma o pesquisador sênior da IDC Ramon Llamas.

O especialista também destaca as recentes atualizações de sistemas móveis para BlackBerry, iPhone, celulares com Windows, da Microsoft, e Symbian como impulsionadores do crescimento nas vendas.

No final de 2010, a IDC estima que mais de 20% de todos os dispositivos vendidos mundialmente serão convergentes.

Em 2009, os celulares inteligentes representaram 15% do mercado. Entre os cinco principais fornecedores de celulares do mundo, a Nokia mantém a primeira posição com 32,7% de participação de mercado - abaixo da fatia de 38,3% registrada no terceiro trimestre de 2009 - e 26,5 milhões de unidades vendidas no terceiro trimestre - alta de 61,6% em relação ao terceiro trimestre de 2009.

A Apple saiu do terceiro para o segundo lugar no ranking global da IDC, no terceiro trimestre, com 17,4% do mercado e 14,1 milhões de unidades vendidas - salto de 90,5% nas vendas em um ano.

A empresa de Steve Jobs passou a fabricante dos aparelhos BlackBerry, Research In Motion (RIM), cuja participação de mercado caiu de 19,9% entre julho e setembro de 2009 para 15,2% no terceiro trimestre deste ano. No período, o volume de unidades vendidas da RIM cresceu 45,9% para 12,4 milhões.

A Samsung registrou a maior taxa de crescimento anual nas vendas de aparelhos. O resultado da empresa saltou 453,8%, de 1,3 milhão de unidades comercializadas no terceiro trimestre de 2009, para 7,2 milhões entre julho e setembro deste ano. Na quinta posição, a taiwanesa HTC apresentou avanço de 176,2% nas vendas em um ano reportando 5,8 milhões de celulares comercializados entre julho e setembro.



Fonte: Valor Online

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Custo de energia e gás afeta indústria brasileira



O avanço no preço da energia elétrica e do gás natural tem provocado uma queda gradual na competitividade da indústria brasileira


O avanço no preço da energia elétrica e do gás natural tem provocado uma queda gradual na competitividade da indústria brasileira. Ao lado do câmbio valorizado, os dois insumos se tornaram os principais vilões das empresas na hora de traçar suas estratégias. Algumas desistiram de ampliar suas fábricas, outras perderam mercado para os importados e há ainda aquelas que já estudam alternativas nos países vizinhos.

Em seis anos, o preço do gás nacional subiu 266%, segundo a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), e o da energia elétrica avançou 51%, enquanto a inflação somou 40%. No caso da eletricidade, o período avaliado não inclui o grande salto verificado entre 2002 e 2003, quando o governo iniciou o processo de realinhamento tarifário e elevou o preço médio para a indústria em 40%, numa única tacada. Se for considerado esse período, o aumento até agora soma 154%.

"O resultado desses números é a redução da competitividade do produto nacional, que tem perdido cada vez mais espaço para os importados", diz o presidente da Abrace, Paulo Pedrosa. Ele destaca que o preço do gás natural brasileiro custa quase o dobro do valor cobrado nos Estados Unidos, em torno de US$ 6,6 o milhão de BTU (Unidade Térmica Britânica).

Em 2007, com uma crise de abastecimento, a Petrobras renegociou os contratos com as distribuidoras e os preços subiram cerca de 30%, diz o presidente da consultoria Gas Energy, Marco Tavares. Embora o balanço entre oferta e demanda tenha se equilibrado, os preços continuaram elevados. A tarifa de energia não fica atrás. É a terceira maior do mundo, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Fonte: O Estado de S. Paulo.