O mercado brasileiro de infraestrutura em TI (Tecnologia da Informação) deve apresentar crescimento de 7% este ano, segundo um levantamento realizado pela IDC Consultoria.
O mercado mundial de infraestrutura deve atingir a marca de US$ 773 bilhões, montante 2,7% superior ao faturado no ano anterior. Em geral, o setor de TI em todo o mundo deve movimentar mais de US$ 1,5 trilhão em 2010. Esse número representa crescimento de 5,8%, na comparação com o ano passado.
“Países mais maduros em aquisição de tecnologia, como Estados Unidos e Japão, irão apresentar taxas de crescimento menores do que as apresentadas por países emergentes. Dentro deste cenário, o Brasil ainda deve ter números medianos, quando comparados aos da Rússia e Índia”, explica o analista do mercado de infraestrutura da IDC Brasil, Alexandre Vargas.
TI e telecomunicações
No Brasil, os gastos em TI e Telecomunicações serão de R$ 32 bilhões e R$ 64 bilhões, respectivamente. Segundo Vargas, estes números serão incentivados pelos dispositivos móveis, com a previsão de alta 24,7% nos próximos anos, e pelos PCs, com um aumento de 8,6%. Os mercados de servidores e storage, juntos, correspondem a apenas 1,5% deste total.
Mercado em 2011
Em relação ao mercado em 2011, os dados apontam que as prioridades da área de TI de médias e grandes empresas estão relacionadas à implantação e a melhorias na área de governança.
De acordo com a consultoria, nos últimos anos, as empresas estavam focadas em consolidação e virtualização. Atualmente, as questões de automação e provisionamento estarão na pauta dos gestores de infraestrutura.
Vargas declara que quem trabalha em infraestrutura e não tem conhecimento em virtualização precisa se preocupar. “A implementação de soluções baseadas em Cloud Computing é importante para todas as organizações e já é uma realidade. Chegou a hora de avaliar quais ambientes e aplicações já podem ser migradas para a nuvem e, para isso, é necessária a ajuda de um fornecedor especializado”, diz.
O gerente de pesquisa da IDC, Reinaldo Roveri, acrescenta ainda que 40,3% das 330 médias e grandes empresas entrevistadas pela consultoria para um estudo sobre Computação nas Nuvens estudam o assunto. “Poucas ainda têm plano de investimento, mas esse cenário deve mudar em breve. Recomendamos que elas fiquem atentas à explosão dos aplicativos e às políticas de segurança”, orienta.
Fonte: InfoMoney
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