A desaceleração prolongada do PIB (Produto Interno Bruto) combinada com a política fiscal expansionista do governo brasileiro pode atrapalhar a redução do peso da dívida do país e atrasar a melhora de sua posição em relação a outras economias com a mesma nota, segundo relatório da agência de classificação de risco Fitch divulgado nesta quarta-feira.
O rating atual do país é BBB, com perspectiva estável, mas a relação entre a dívida e o PIB continua em nível pior que o de outros países com a mesma nota, segundo a agência.
O baixo crescimento econômico do Brasil nos últimos dois anos tem sido causado tanto por fatores cíclicos quanto estruturais, disse Shelly Shetty, chefe do grupo de crédito soberano da agência para a América Latina.
O componente cíclico da desaceleração foi causado por fatores como a apreciação do real em 2011 e as condições externas desfavoráveis --economia global mais fraca e preços de commodities pressionados para baixo.
Segundo a Fitch, mais reformas estruturais e uma melhora na dinâmica de crescimento podem ser fatores positivos para a avaliação do rating do país. Um enfraquecimento da estabilidade macroeconômica e uma deterioração nas medições fiscais, por outro lado, terão impacto negativo na nota brasileira.
Fonte: Folha.com
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