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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Campanha eleitoral deve prejudicar economia do país, diz Barclays




O Barclays, um dos maiores bancos do mundo, está prevendo o corte de um ponto na nota do Brasil até o início de 2014 em meio a expectativas de que o cenário fiscal continuará a se deteriorar conforme o governo da presidente Dilma Rousseff entrar em campanha de olho na eleição presidencial em outubro do próximo ano.

"Será muito difícil controlar gastos neste ambiente, apesar do efeito negativo que um crescimento mais fraco terá sobre as receitas tributárias", afirmou o Barclays em relatório, segundo o IFR, serviço da Thomson Reuters.

O Barclays está reduzindo sua expectativa para superávit primário do Brasil para 1,4% do PIB neste ano e para 1,1% no próximo. Anteriormente, o banco previa 1,7% e 1,6%, respectivamente.

Isso vai elevar os índices de alavancagem, com a perspectiva de dívida líquida em relação ao PIB atingir 35,7% este ano e 36,3% em 2014. Enquanto isso, a dívida bruta ante o PIB deve subir para 59,2% em 2013 e 59,8% em 2014.

"(...) A menos que haja uma mudança crível e material no curso da política fiscal, nova deterioração fiscal será praticamente inevitável, o que, junto com a fraca performance econômica, deve ocasionar um movimento negativo de ratings", escreveram analistas do banco britânico.

"Nossa previsão não aponta para o Brasil perdendo o grau de investimento, mas isso cria um ambiente muito turbulento para os mercados financeiros, uma vez que deve ocorrer antes da Copa de 2014 e das eleições presidenciais."

A Standard & Poor's revisou no início deste mês para negativa sua perspectiva para o rating BBB do Brasil, citando crescimento fraco e política fiscal expansionista.

Fonte: UOL Economia


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