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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Empreendedor deve verificar se sobra é "real" antes de fazer aplicação



Antes de decidir por eventuais aplicações, pequenos empreendedores precisam descobrir se os recursos disponíveis são, de fato, sobras que não farão falta ao negócio. Se não são, por exemplo, capital de giro.
"É preciso entender bem o que é essa sobra. Nas pequenas, é muito difícil ter sobra", afirma o professor de finanças do Ibmec, José Kobori.
Um segundo passo, segundo os consultores, é identificar se o montante destinado à aplicação não poderia ser reinvestido no negócio -tanto na estrutura como em capital de giro (que permitam elevar estoques para ganhar competitividade, por exemplo).
Investimentos financeiros surgiriam apenas após essas duas etapas, ou nos casos em que é preciso somar recursos para fazer eventuais reformas.
Para as sobras "reais", Kobori vê como alternativa fundos de investimento que apliquem a maior parte em títulos do governo, com baixo risco.
O educador financeiro Walter Police indica os CDBs (Certificado de Depósito Bancário), que têm a mesma garantia da poupança -até R$ 250 mil pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
"Falta conhecimento sobre o valor do dinheiro no tempo. Eles [os empreendedores] ficam na gestão do hoje", afirma a professora da Fundação Dom Cabral, Virginia Isabel Oliveira, que também é dona de uma loja.
No Sebrae, a procura por conselhos financeiros em geral acontece quando há aperto, não quando há sobras, como quando é preciso fazer um empréstimo. Dos poucos casos que atendeu, o consultor João Carlos Natal, lembra de dois empreendedores que aplicaram dinheiro da empresa em títulos de capitalização e em previdência privada.
"É um indício de que a gente precisa investir em educação financeira", diz Police.
Uma saída para evitar custos com consultoria, quando há sobras, é que os donos procurem qualificação em cursos de finanças. Outro caminho é propor a um consultor a remuneração pela eficiência que ele atingir

Fonte: UOL Economia

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