O aumento do imposto sobre financiamentos começa a valer
nesta quinta-feira (22). O reajuste foi anunciado na noite de segunda (19) e a decisão
foi publicada ontem no Diário Oficial da União.
Com
isso, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre as operações de crédito
ao consumidor de até 365 dias passa de 1,5% para 3% ao ano, alíquota que
estava em vigor em 2011.
Além disso, fica mantida a cobrança de 0,38% para cada operação,
que existe desde o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação
Financeira).
A intenção do governo é conter o consumo e, consequentemente,
tentar segurar a alta da inflação. Outro objetivo é melhorar a receita pública:
o governo estima que essas alterações gerem R$ 20 bilhões adicionais em
arrecadação.
Impacto será pequeno nas parcelas, diz associação
A alta
do IOF terá impacto pequeno sobre o valor das parcelas, segundosimulações apresentadas pela Associação Nacional
dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Exemplo 1: financiamento de geladeira
Veja uma simulação para a compra de uma geladeira no valor de R$
1.500, em 12 vezes, com juros de 4,85%.
A prestação sobe de R$ 170,96 para R$ 173,48, elevando o valor
total do financiamento de R$ 2.051 para R$ 2.081.
Exemplo 2: cheque especial
Outra simulação considera o uso de um limite de R$ 5.000 do
cheque especial por 20 dias no mês, considerando uma taxa de juros 8,92% por
mês.
A despesa sobe de R$ 350,58 para R$ 355,09.
Exemplo 3: empréstimo pessoal
Considere um empréstimo pessoal de R$ 4.000 por 12 meses, com
taxa de 3,61% ao mês.
O valor total do financiamento sobe de R$ 5.093 para R$ 5.168,
segundo a simulação feita pelo diretor da Anefac Miguel José Ribeiro de
Oliveira.
Se o caso for empréstimo de R$ 25 mil para compra de um
automóvel, com taxa mensal de 1,84%, em 12 meses, cada prestação sobe em R$
35,11, enquanto o custo total sobe em R$ 421,32.
Fonte: UOL Economia
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