Com a alta nos preços dos produtos da cesta básica verificada em 10 das 17 capitais analisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em agosto, subiu em 46 minutos o tempo de trabalho necessário para comprar o conjunto de alimentos, se comparado ao tempo usado em julho.
Enquanto em julho o trabalhador brasileiro precisava de 93 horas e 52 minutos, em média, para adquirir produtos essenciais, no mês passado, a jornada exigida subiu para 94 horas e 38 minutos.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta sexta-feira (2). Em agosto de 2010, a mesma cesta exigia 89 horas e 38 minutos de trabalho.
Mais tempo de trabalho em Porto Alegre
No mês passado, Porto Alegre foi a capital onde as pessoas mais precisaram trabalhar para comprar a cesta básica: 109 horas e 30 minutos, 4 horas e 41 minutos a mais do que no mês anterior. Em seguida, aparecem São Paulo (107 horas e 41 minutos) e Florianópolis (104 horas e 57 minutos).
As capitais onde as pessoas tiveram de trabalhar menos, na comparação com as demais cidades, no mês passado, foram Fortaleza (83 horas e 5 minutos), João Pessoa (81 horas e 44 minutos) e Aracaju (75 horas e 47 minutos).
Fonte: InfoMoney
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