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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Quase 90% ainda investem na poupança; especialista vê falta de conhecimento




O número de brasileiros que investe na poupança ainda é grande, mesmo após as mudanças nas regras da rentabilidade. De acordo com a pesquisa da Fecomércio-RJ/Ipsos, entre os 19% da população que possuem algum dinheiro guardado, 88% aplicam na caderneta de poupança.

A opção de guardar o dinheiro em casa aparece na segunda posição com 8%. Em seguida, vem a alternativa Fundo de investimento, com 3% de assinalações. No mesmo período do ano anterior, entre os 18% de poupadores, 77% optavam pela caderneta.

Segundo o economista da Fecomércio-RJ, Christian Travassos, as alterações nas regras da poupança abriram caminho para a redução geral dos juros, o que teria realçado o fato da caderneta ser isenta de Imposto de Renda e possuir alta liquidez.

“Num primeiro momento, a poupança mostrou-se mais vantajosa, pois a nova regra só passou a valer quando a taxa básica de juros, a Selic, chegou a 8,5%. Muita gente se antecipou à mudança, para garantir aos seus recursos as regras antigas”, explicou o economista.

Já para o educador financeiro da Planilhar Planejamento Financeiro, Erasmo Vieira, os brasileiros continuam aplicando na caderneta, mesmo com as alterações nas regras de rentabilidade, por falta de conhecimento. “A maioria não têm informações. E para não correr risco, eles acabam indo para boa e velha conhecida poupança”, afirma.

Evolução em 6 anos
Desde que a pesquisa foi criada, em 2006, o número de poupadores cresceu oito pontos percentuais, passando de 11% para 19%. No entanto, segundo dados do Banco Central, a maioria dos poupadores (55%) possui até R$ 100 aplicados, o que explica o baixo número de pessoas que declaram ter dinheiro guardado.

Travassos diz que o lento crescimento da poupança se deve ao fato de que o Brasil sempre viveu uma demanda reprimida por produtos de alto valor e de uma cultura de curto prazo. “Se hoje 77% da população não poupam dinheiro, em 2006, a proporção era de 86%. O crescimento do mercado de trabalho formal, do crédito e do poder aquisitivo explicam o movimento”, aponta.

Alternativa
Para aqueles que não querem se arriscar e ainda sim ter uma boa rentabilidade, a dica de Erasmo Vieira são os títulos públicos comercializados pelo programa Tesouro Direto.

“Para a pessoa que já tem um volume financeiro, o Tesouro Direto pode ser uma boa, justamente pela questão da segurança e da boa rentabilidade que ele apresenta. Porém, os títulos demandam um trabalho maior. Para obtê-los é necessário ter conta em uma corretora e algum conhecimento”, conclui Vieira.

Fonte: InfoMoney


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