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terça-feira, 5 de abril de 2011

Subway aposta em comida saudável e classe C para ser a maior em fast food do País



Ultrapassar o número de lojas da mais famosa rede de fast food do mundo em território brasileiro. É com esse expressivo desafio que a rede de lanchonetes Subway avança o ano, esperando fechar 2011 com até 800 unidades no Brasil. Atualmente, a rede conta com pelo menos 584 lojas. A proposta do “monte você mesmo seu sanduíche”, ideia inovadora que diferenciou a rede das tradicionais marcas de hambúrgueres e pizzas existentes no mercado, já coloca a marca em 150 cidades de 23 estados brasileiros.


Atualmente, a Subway já é a terceira rede em unidades no País, tendo a sua frente o Bob's e o próprio McDonalds. “Mas isso é porque nessa contabilidade entram os quiosques, aqueles de sorvete”, lembra a gerente nacional da Subway no Brasil, Roberta Damasceno, acrescentando que, se o critério fosse aplicado estritamente às lojas, a rede de sanduíches já seria a segunda no ranking brasileiro. Trata-se de um grande resultado, ainda mais para uma rede que chegou em território brasileiro apenas em 1994.

No mundo, a Subway já ultrapassou o McDonald's em número de restaurantes. São quase 34 mil contra cerca de 33 mil do concorrente, de acordo com números de 2010. Para Roberta, esse crescimento está associado à cultura da alimentação saudável. “Tem dois fatores diretamente ligados a esse crescimento. Um é a crescente aceitação dos nossos sanduíches, mais leves, onde você pode personalizar o sabor e o fato de não termos fritura também. O outro é o sistema de pontos de venda, que alcançam pontos como postos de gasolina e até mercados”, destaca a executiva.

Saudável

Construir uma cultura de busca por alimentação saudável não é simples, e requer um trabalho bastante longo. “Investimos mais de R$ 7,5 milhões em campanhas publicitárias, para que as pessoas experimentem o produto. Como se trata de um ambiente limpo, um lanche rápido e com possibilidade de escolha do próprio consumidor, acreditamos que o índice de quem experimenta e volta outras vezes é altíssimo”, explica Roberta.

Além disso, o aquecimento econômico e a mudança de postura na gestão das lojas da Subway também foram determinantes para que a marca chegasse ao atual patamar. Até 2005, a política da empresa era de lojas grandes em pontos muito nobres, o que inviabilizava o investimento de muitos empreendedores. A partir deste ano, novos sistemas de logística foram instalados e os horários de funcionamento também foram flexibilizados.

Hoje, o investimento médio para instalar uma franquia da Subway é de aproximadamente R$ 350 mil, mas esse custo é variável, e pode ser ainda menor. “Com espaços de 35m2 já é possível instalar uma franquia. Além disso, percebemos que aumentaram significativamente, de uns tempos para cá, as linhas de crédito para franquias, sendo que com até 60% desse investimento já é possível iniciar um negócio”, opina Roberta.

Classe C

Com a expansão, a Subway, que no passado teve seu reconhecimento respaldado, sobretudo nas classes A e B, passou a estar acessível também para as classes C e D, novos protagonistas do consumo no Brasil. “Para facilitar o acesso e associar a marca também a um preço mais acessível, criamos o sanduíche do dia, com preços de R$ 4,95 justamente para fidelizar novos públicos”, relata a gerente nacional da Subway.

O preço inferior ao praticado por outras redes de fast food tem como objetivo justamente divulgar a marca. "E está dando certo, já há consumidores que pedem pelo 'sanduíche do dia'", exalta, orgulhosa, Roberta.

Inovação

Mesmo em fase de expansão, a marca não descuida da necessidade de se atualizar. Lançou recentemente um sabor novo de sanduíche, o frango defumado com cream cheese. Também está testando a aceitação dos Wraps (espécie de sanduíche mais leve que o habitual) em unidades do Rio de Janeiro.

De olho em outro campo, a rede estuda operacionalizar a venda de sucos, a combinação considerada perfeita para a venda com os sanduíches. “Estamos estudando essa possibilidade, mas é complexo viabilizar isso operacionalmente, além do espaço físico demandando, vender suco mudaria o formato da operação, talvez até obrigando a contratação de mais pessoas. Na Subway da Costa Rica já se faz isso (vende suco), então estamos analisando com critério as possibilidades existentes”, explica Roberta.

Gestão

Para simplificar os custos da empresa, um operador logístico faz todas as compras de todos os insumos, e posteriormente distribui para as lojas. “Como somos compradores de grande quantidade, conseguimos negociar um preço bem melhor”, analisa Roberta.

Há outro custo do qual a Subway não conseguiu se esquivar, no entanto. “Há um turn over muito grande de funcionários. Combatemos esse problema com um grande foco em treinamento, capacitação, e temos até uma universidade on-line, mas ainda temos dificuldade com essa situação”, relata a gerente nacional da marca.

Fonte: InfoMoney

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