Há vários tipos de empreendedores,
mas qual deles é o que mais se adequa a você? Para facilitar sua autoanálise, a
seguir são apresentados os mais comuns, mas como o tema empreendedorismo está
em franca expansão e disseminação, é provável que com o passar dos anos novas
denominações surjam.
Empreendedor
informal
Há vários exemplos que
se enquadram nesta categoria, tais como pessoas que vendem mercadorias nas
esquinas das ruas, em barracas improvisadas, nos semáforos etc.; vendedores
ambulantes; autônomos que prestam serviços diversos.
Empreendedor
cooperado
Artesãos que se unem em
uma cooperativa; catadores de lixo reciclável que criam uma associação para
poder ganhar escala e negociar a venda do que produzem/reciclam com empresas.
Aqui também está o
indivíduo que empreende seu pequeno negócio/propriedade rural e que se associa
a demais empreendedores do mesmo ramo para em conjunto suprir a demanda de um
laticínio.
Empreendedor
Individual
É o antigo empreendedor
informal que agora legalizado começa a ter uma empresa de fato, contrata
funcionário, pode crescer e quem sabe deixará de ser um empreendedor individual
para ser dono de um negócio maior.
Franquia
O franqueado é aquele
que inicia uma empresa a partir de uma marca já desenvolvida por um
franqueador; sua atuação é local/regional e alguns dos setores que mais se
destacam são alimentação, vestuário e educação/treinamento.
O franqueador é um
empreendedor visionário que vê no modelo de negócio de franquias uma maneira de
ganhar escala e tornar sua marca conhecida rapidamente.
Empreendedor
social
Pessoas que querem
ajudar o próximo e criam ou se envolvem com uma organização sem fins lucrativos
para cumprir um determinado objetivo social: educação a quem não tem acesso,
melhoria na qualidade de vida das pessoas, desenvolvimento de projetos
sustentáveis, arte, cultura etc.
O típico empreendedor
social não aufere lucro com a iniciativa, mas pode ser remunerado como um
funcionário ou associado.
Recentemente, surgiu um
modelo intermediário, conhecido como setor dois e meio, no qual o empreendedor
social busca cumprir seu objetivo de mudar e melhorar a sociedade onde vive e
ainda consegue auferir lucro com a iniciativa.
Empreendedor
corporativo
São funcionários
conscientes de seu papel na organização onde trabalham e que trazem ideias e
executam projetos que visem ao crescimento da empresa no longo prazo; pessoas
que inovam na empresa estabelecida, em todos os níveis hierárquicos.
Empreendedor
público
São pessoas
comprometidas com o coletivo, que não se deixam cair na monotonia por ter
estabilidade no emprego; pelo contrário, querem melhorar os serviços à
população e propõem maneiras de utilizar os recursos públicos com mais eficiência.
Apesar de ter o rótulo
totalmente oposto ao empreendedorismo que comumente é atribuído aos
funcionários públicos.
Na verdade, há muitos
empreendedores públicos que fazem a diferença e trabalham por um país mais
justo e igualitário; não se pode confundir este empreendedor com os políticos
que utilizam o conceito do empreendedorismo para a autopromoção.
Empreendedor
do conhecimento
Há inúmeros exemplos que
se enquadram nessa categoria, tais como um atleta que se prepara com dedicação,
planeja a melhor estratégia para otimizar seu desempenho e executa com
perfeição o que planejou realizando seu sonho em uma olimpíada.
Só para citar alguns, o
advogado, o dentista, o médico, enfim, o profissional liberal que quer fazer a
diferença.
Também podemos destacar
o maestro que rege a orquestra com perfeição e entusiasma a audiência com o
resultado obtido, o escritor que estimula as pessoas a sonhar e viver o papel
do protagonista da estória.
Negócio
próprio
O típico dono do próprio
negócio é o indivíduo que busca autonomia, quer ser patrão e cria uma empresa
estilo de vida, sem maiores pretensões de crescimento, para manter um padrão de
vida aceitável, que lhe atribua o status de pertencente à classe média.
O problema é que o
negócio estilo de vida é de alto risco, já que há muitos concorrentes fazendo o
mesmo que você e tentando conquistar os mesmos clientes. O empreendedor do
negócio próprio que pensa grande também arrisca, mas pode construir algo
duradouro e que eventualmente muda o mundo, ou pelo menos a sua região, cidade
ou comunidade.
O dono do próprio
negócio que cria uma empresa pensando em crescer pode inclusive ser um
franqueador, permitindo que outros empreendedores utilizem sua marca e modelo
de negócio em outras localidades e, com isso, todos ganham.
O empreendedor do
negócio próprio é o tipo mais comum e por isso durante muitos anos rotulou-se
designar o empresário, dono de uma empresa, como sinônimo de empreendedor e
vice-versa.
Porém, as várias
definições apresentadas anteriormente mostram que empreender vai além da
criação e gestão de um negócio próprio.
Fonte: UOL Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário