Os dados da nova Pnad contínua
confirmam, em nível nacional, a tendência de formalização crescente do mercado
de trabalho, já verificada para as maiores metrópoles do país.
O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no
país passou de 75,5% no segundo trimestre de 2012 para 76,4% no mesmo período
de 2013. Já os empregados sem carteira recuaram 24,5% para 23,6% em igual
intervalo, segundo o IBGE.
Embora em expansão, a formalização do mercado de trabalho revela
uma forte desigualdade regional.
Enquanto na região Sul 84% dos empregados tinham registro formal,
esse percentual era de 61,5% no Nordeste no segundo trimestre de 2013.
Ao lado do Sul, os maiores níveis de contratações formais foram
registradas no Sudeste (80,8%) e Centro-Oeste (77,4%). No Norte, o percentual
ficou em 65,3%.
Em todas as regiões, houve melhora na formalizacão relação ao
segundo trimestre de 2012. Os maiores avanços ficaram Sul e Nordeste, com alta
de 1,3 ponto percentual frente ao segundo trimestre de 2012. No Sudeste, a
expansão foi de apenas 0,2 ponto percentual.
Dentre os motivos do avanço do emprego com carteira estão a maior
fiscalização de órgãos do governo e a restrição de mão de obra em alguns
setores.
DESEMPREGO
O mesmo padrão de fortes diferenças regionais se repete na taxa de
desemprego.
As regiões Norte e Nordeste registraram taxas de 8,3% e 10%,
respectivamente, no segundo trimestre de 2013. Ambas se situaram acima da média
do país (7,4%) e registraram uma piora
frente ao segundo trimestre de 2012, quando as taxas haviam sido de 8,1% e 7,5%, respectivamente.
frente ao segundo trimestre de 2012, quando as taxas haviam sido de 8,1% e 7,5%, respectivamente.
Nas demais regiões, houve melhora e as taxas recuaram. As mais
baixas no segundo trimestre de 2013 foram registradas no Sul (4,3%),
Centro-Oeste (6%) e Sudeste (7,2%).
Fonte: Folha.com
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